quinta-feira, 31 de julho de 2014

Andrade Gutierrez assumirá estaleiro do Jacuí, no sul.

Mauro Knijnik acredita que a Petrobras irá avalizar o acordo
Mauro Knijnik acredita que a Petrobras
irá avalizar o acordo
Construtora deve ser majoritária na parceria em planta de Charqueadas.

A Andrade Gutierrez e a Iesa devem confirmar nos próximos dias a parceria na unidade de construção naval que essa última empresa possui no município de Charqueadas. Políticos e trabalhadores envolvidos com a questão desejam e projetam que a Andrade Gutierrez será predominante nesta sociedade. As companhias somente irão se pronunciar após o acordo ser oficialmente assinado.
A Iesa vinha tendo problemas para operar sua planta no Rio Grande do Sul devido a uma série de dificuldades econômicas enfrentadas pelo grupo em âmbito nacional. A estrutura é considerada o pilar do chamado polo naval do Jacuí. Para reivindicar melhores condições de trabalho, os empregados do complexo realizaram neste ano duas paralisações das atividades. Os empecilhos financeiros sofridos pela Iesa e as interrupções já atrasaram os trabalhos da unidade de Charqueadas. As primeiras encomendas deveriam ser entregues no dia 19 de julho de 2014, conforme estava no contrato, e as últimas finalizadas até 2017.
A planta gaúcha está produzindo módulos de compressão para plataformas de petróleo replicantes (idênticas) que serão instaladas na área do pré-sal. Segundo o setor de comunicação da Iesa e nota ao mercado da Inepar (controladora da companhia), o contrato envolve 32 módulos, o que implicaria o montante de 
US$ 911,3 milhões. Já de acordo com a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), o negócio abrange 24 módulos e o valor de US$ 720,4 milhões. Esses seriam os números originais do acerto, mas, conforme a Iesa, posteriormente foram acrescidos oito módulos. Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio para esclarecer o assunto, a Petrobras preferiu não se manifestar. A estatal também não se pronunciou ainda sobre as consequências do retardamento das encomendas dos módulos.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas, Jorge Luiz de Carvalho, argumenta que a entrada da Andrade Gutierrez no polo naval será um fato positivo, desde que a Iesa não mantenha a coordenação dos trabalhos. “Se ficar, o drama irá continuar, a Iesa tem que ser minoritária, quase sem expressão alguma”, defende o dirigente. O prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar de Abreu Souza, ressalta que o polo naval do Jacuí gera em torno de 1,4 mil postos de emprego e era fundamental a sua manutenção. “Para nós é um alívio (a entrada da Andrade Gutierrez)”, comemora. Entretanto, o dirigente admite que, por causa dos percalços que a Iesa sofreu, não se tem a certeza de quantos módulos serão realizados na região. Provavelmente, para recuperar o tempo perdido, algumas das encomendas deverão ser feitas em outros complexos. 
O secretário estadual de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, concorda que a tendência é de que a Andrade Gutierrez assuma o controle da iniciativa. No entanto, Knijnik enfatiza que o acordo entre a empresa e a Iesa foi encaminhado, mas a Petrobras precisa avalizar, o que ele acredita que acontecerá. Knijnik também tem a expectativa de que a unidade de Charqueadas, com essa medida, poderá participar de novas concorrências na área de óleo e gás. 

Empresas que atuam no pré-sal agem com cautela no atual cenário

Sem um calendário de leilões de áreas de concessão e ainda surpresa com a recente contratação direta da Petrobras para exploração de quatro grandes áreas do pré-sal, a indústria petroleira vê o cenário atual com cautela para o setor. A avaliação é que, apesar das grandes reservas existentes e dos megaprojetos em curso, como a área de Libra, leiloada no último ano, para a indústria há pouca previsibilidade para os investimentos no setor. “O País enfrenta uma crise de confiança”, afirmou o gerente de negócios da Halliburton no Brasil, Daniel Torres, durante seminário realizado pela Câmara Americana de Comércio do Rio de Janeiro (Amcham). Para Torres, o atual cenário não é bom e corresponde a um “vale” sem oportunidades, relativo ao período sem leilões de novas áreas para concessão.

“Quem encontrou alguma coisa está finalizando investimento. Quem não encontrou, sobrevive por instrumento, com pequena estrutura no País, esperando para ver o que vai acontecer no mercado”, opinou o executivo. “Há uma crise de confiança no País, com dificuldade de crédito grande”. As rodadas da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) foram interrompidas em 2008, quando se iniciou a discussão de um novo modelo regulatório que contemplasse as áreas do pré-sal. Os leilões só foram retomados no último ano, com a concessão da área de Libra, em Campos, já sob modelo de partilha.

A avaliação é compartilhada pelo presidente da Wartsila no País, Robson Campos. Segundo ele, o cenário atual exige mais cautela no planejamento dos negócios. “Antes, o conselho não pensaria duas vezes. Hoje existem outros mercados interessantes, como o Golfo do México e Costa da África, que demandam muitos recursos. Então eles estudam mais”, ponderou. Na avaliação dos empresários, a magnitude das reservas garante o otimismo nos próximos anos. “A indústria de óleo começa a estabelecer uma estratégia futura de investimentos maiores.

Números são significativos, colocando esse desafio não só para as empresas de petróleo mas também toda a cadeia da indústria”, resume Eloi Fernandez, presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip).
Para os executivos, apesar das variações no mercado de ações em função do calendário eleitoral, o pleito não apresenta riscos para os investimentos futuros nos projetos ligados ao pré-sal. “Não vai ser agora que iremos desistir, vamos surfar essa onda independentemente do governo que for assumir. Estamos falando de um projeto de país e não de governo”, avalia Robson Campos, da Wartsila.

Para ele, a companhia mantém o “otimismo” nas potencialidades do País, e também as expectativas de investimento. “Em nossas estimativas, avaliamos que Libra irá consumir US$ 30 bilhões no seu desenvolvimento, e esperamos obter 10% desse mercado. São entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões nos próximos anos, com plataformas e embarcações de apoio, fora serviços. É difícil encontrar um mercado tão forte, tão pujante”, completou Ramos. 

Fonte: Jornal de Comércio

terça-feira, 29 de julho de 2014

Sem novos pedidos, crédito a estaleiros pode ficar restrito

Empresários da construção naval estão preocupados com a possibilidade de uma eventual mudança na política de conteúdo nacional do setor uma vez que a Petrobras tem pressa no desenvolvimento de novos campos de petróleo no pré-sal. A companhia, segundo pessoas do setor, tem dado sinais seguidos de que pode colocar mais encomendas no exterior. "Já era, desde 2013, para ter mais encomendas da Petrobras para o setor, o que não tem se confirmado e preocupa, sobretudo em relação ao futuro, à continuidade da indústria", disse um executivo.
Em nota, a estatal negou que haja esse risco: "A Petrobras destaca que possui uma carteira de empreendimentos que irá garantir a demanda dos estaleiros nacionais para os próximos anos. A Petrobras entende como diferencial possuir uma indústria fornecedora capacitada e competitiva próxima às suas operações." A empresa também informou que vai continuar a demandar a indústria naval nacional com "exigência de conteúdo local".
O receio do estaleiros é que a falta de perspectivas de novas encomendas leve o sistema financeiro a restringir o crédito. Uma das principais fontes de financiamento para o setor é o Fundo da Marinha Mercante (FMM). Mas os estaleiros dependem também de capital de giro: "Já está havendo perda de capital de giro no nosso segmento", disse uma fonte.
O Estaleiro Rio Grande (ERG, controlado pela Engevix Construções Oceânicas (Ecovix), passa por momento de desafios. A Ecovix tem 30% de seu capital em mãos de consórcio japonês com participação da Mitsubishi Heavy Industries (MHI). No total, o ERG tem contrato de US$ 3,5 bilhões para construir para a Petrobras oito cascos de plataformas. Essas plataformas (P-66 até P-73) serão instaladas nas áreas de Lula e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos.
O atraso de mais de um ano na construção da P-55, feita no ERG por outra empresa, levou a Ecovix a ter que recuperar prazos. E uma maneira de fazer isso foi "importar" mais serviços do exterior. 
A P-66 está em fase final de montagem em Rio Grande. Mas parte do casco da P-67, que está no ERG sendo montada, foi feita no estaleiro da Cosco, na China. A P-68 também terá parte do casco feita pelos chineses. Os módulos de acomodação e os de geração de energia para as oito plataformas também foram encomendados na China. A previsão é que a última das plataformas seja entregue no fim de 2016, com atraso sobre o cronograma original.
A Petrobras afirmou: "Em alguns dos projetos, a fim de garantir o cumprimento dos prazos acordados com a Petrobras, as empresas fornecedoras podem alterar a estratégia de condução das obras, inclusive com a subcontratação de produtos ou serviços no exterior, desde que devidamente acordado e autorizado pela Petrobras. Porém, essas alterações não implicam no descumprimento dos índices de conteúdo local acordados com a ANP [Agência Nacional do Petróleo], uma vez que grande parte dos serviços será executada nos estaleiros nacionais." A estatal não foi clara sobre a possibilidade de colocar novos serviços na China, a partir de 2014: "Eventuais transferências adicionais de escopo são analisadas, caso a caso, pela Petrobras, considerando os índices de conteúdo local e as datas de primeiro óleo estabelecidas no plano de negócios da companhia."
O ERG tem também contratos de US$ 2,4 bilhões para construir três sondas de perfuração encomendadas pela empresa Sete Brasil e que vão operar para a Petrobras. Uma parte do casco de uma das sondas está sendo feito na China. Já o Estaleiro Enseada Indústria Naval, em construção em Maragojipe (BA), está fazendo o primeiro casco das seis sondas que vai construir para a Sete Brasil no estaleiro da Kawasaki, no Japão.
O Enseada, controlado por Odebrecht, OAS e UTC, além da própria Kawasaki, que tem 30% do negócio, arrendou canteiro de obras existente ao lado do estaleiro onde está construindo módulos para a primeira sonda, batizada de Ondina. O contrato do Enseada para a construção das seis sondas soma US$ 4,8 bilhões. Parte do casco da segunda sonda também será feita no Japão, mas a partir da terceira unidade a expectativa é que os serviços sejam executados no Brasil. Para compensar a "importação" do Japão, o Enseada encomendou no Brasil itens que pretendia fazer no exterior, como o módulo de acomodação da primeira sonda.
A Petrobras afirmou: "A estratégia original [do Enseada] já contemplava que as frentes de obras de construção do estaleiro iriam conviver em paralelo com as obras de construção das sondas. Atualmente as obras de construção do estaleiro encontram-se com avanço superior a 75%."
Outro contrato do Enseada, a conversão de quatro cascos da cessão onerosa (P-74, P-75, P-76 e P-77) para a Petrobras, enfrentou desafio semelhante. Para três deles, há serviços sendo feitos no estaleiro da Cosco, na China. A Petrobras reconheceu que foi preciso mudar os trabalhos: "A alteração no planejamento inicial se deu por força dos serviços de revitalização do estaleiro Inhaúma [no Rio], em função da recuperação dos dois cais e da ocupação do dique seco [do estaleiro] pela P-74. Os prazos dos projetos estão mantidos."
A estatal afirmou que as fases de engenharia e suprimento das três sondas do ERG estão em estágio avançado e já existem contratos com os fornecedores "críticos". As atividades de construção das sondas do ERG estão em fase inicial. A companhia acrescentou: "É responsabilidade da Ecovix a definição da estratégia de condução e subcontratação do escopo, respeitando os conteúdos locais contratuais estabelecidos que, no caso das três sondas, situa-se na faixa de 55% a 60%." A Petrobras disse acreditar que os investimentos nos estaleiros ainda precisam de tempo para mostrar resultados.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 15 de julho de 2014

Rio Grande do Sul tenta manter contrato de US$ 800 milhões com Petrobras

Autoridades do Rio Grande do Sul e representantes do setor industrial estão intensificando as conversas com a diretoria da Petrobras para salvar um contrato no valor de US$ 800 milhões da estatal para que a Iesa Óleo e Gás produza 24 módulos para plataformas no Polo Naval do Jacuí, na cidade gaúcha de Charqueadas. O negócio ficou em risco por causa da crise financeira enfrentada pela Iesa, que chegou a suspender temporariamente as atividades e atrasou a entrega dos equipamentos.
O Polo Naval do Jacuí foi lançado no ano passado. O governo ofereceu incentivos para as empresas se instalarem no local, e, sem o contrato da Petrobras, a iniciativa dificilmente sairá do papel. Ontem (quinta-feira, 10), o diretor de Engenharia da Petrobras, José Antônio Figueiredo, recebeu uma comitiva gaúcha formada, entre outras pessoas, pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gilmar Sossella (PDT), e pelo diretor da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) Marcus Coester.
Nesta sexta-feira, o governador gaúcho, Tarso Genro (PT), que está no Rio, pretendia se encontrar com a presidente da estatal, Graça Foster. Os planos mudaram porque Graça teria decidido vir ao Rio Grande do Sul na próxima segunda-feira. "Fomos avisados que ela vem (ao Estado) visitar plataformas no Polo Naval de Rio Grande e que, então, era melhor falar com o governador em Porto Alegre", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o chefe de gabinete de Tarso, Ricardo Zamora. A reunião está marcada para 15 horas, no Palácio Piratini. Procurada pelo Broadcast, a assessoria da Petrobras ainda não confirmou o encontro.
Há meses a Iesa tem encontrado dificuldade em tocar a construção dos 24 "pancakes" (estruturas metálicas que formam uma espécie de lastro nas plataformas) encomendados pela Petrobras. A empresa do grupo Inepar estaria deixando de pagar fornecedores e funcionários e adiando a entrega dos oito primeiros módulos.
A Petrobras, na tentativa de evitar efeito cascata no atraso na entrega das plataformas, passou a buscar um sócio para a Iesa, capaz de reequilibrar as contas da companhia e garantir a continuidade dos trabalhos. Mas, nas últimas semanas, começou a circular a informação de que a estatal poderia desistir da encomenda ao Polo Naval do Jacuí para conseguir os módulos de forma mais rápida em outro lugar, talvez no exterior.
Para o governo e para o setor industrial gaúcho, a desistência da Petrobras seria um desastre não só porque inviabilizaria o Polo Naval do Jacuí, mas porque os módulos da estatal seriam usados para equipar cascos replicantes que estão sendo construídos, em grande parte, no Polo Naval de Rio Grande, também no Rio Grande do Sul.
"No momento, a obra em Charqueadas está andando, mas no regime de conta vinculada. Significa que a Petrobras está participando de toda a administração do projeto com a Iesa, o que é trabalhoso. Tudo o que é pago pela estatal à Iesa já sai com destino. Está lento, mas andando", disse Marcus Coester, da Fiergs.
Segundo ele, que esteve no encontro de ontem, o "plano A" de todas as partes é dar seguimento ao projeto original. "Ouvimos da própria Petrobras que a linha preferencial deles é incorporar um sócio para aportar capital à Iesa e manter o contrato. É preciso acertar as variáveis como prazo, etc. O cancelamento é só o plano C", explicou Coester.
As negociações com esta outra empresa já estariam inclusive encaminhadas. Ele não revelou, no entanto, que empresa entraria no projeto para socorrer a Iesa.
Fonte:Jornal do Commercio(POA)
Abs,

Carlinhos Mineiro
"Deus não escolhe pessoas capacitadas, ele capacita seus escolhidos"

sábado, 12 de julho de 2014

COISAS DA ROÇA

Olá Galerinha!!!

Quero mandar um grande abraço para todos vocês meus nobres amigos e lhes desejar um ótimo final de semana!!!

E aproveitar para lembrar das coisas boas da “Roça” aôôôô!!! Saudade!!!!
>> Meia hora de roça resolve qualquer tristeza. (Thimer) <<
Com contribuição do meu grande amigo Luizão Carioca (Xará).

Abs,

Carlinhos Mineiro
http://carlinhosmg.blogspot.com;
No Skype, Twitter e Facebook:
Carlinhosmg
"Alegria e alto astral é a combinação ideal para viver uma vida perfeita.
A soma dessas energias positivas nos revigoram e tonificam nossa alma, nos elevando cada vez mais."Jader Amadi


É de dar água na boca!

Adoráveis maravilhas brasileiras...


C O I S A S   D A   R O Ç A
























  






  


  

 
  









E PRA ENCERRAR!!!! SÓ DESPRESSURIZANDO AO ESTILO DA ROÇA!!!



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