* 3ª Convenção Regional Lojista:
O Futuro Vem do Mar. Essa perspectiva ficou bastante clara para quem compareceu na 3ª Convenção Regional Lojista, realizada ontem, no Centro de Convivência Meninos do Mar (CCMar) e promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio Grande (CDL). Cerca de 250 lojistas, empresários e autoridades da cidade e dos municípios vizinhos participaram do seminário, que tratou do desenvolvimento do Rio Grande e da região.
A solenidade de abertura contou com a presença da Marinha do Brasil. Pela manhã, foi realizado o painel “A Influência do Polo Naval e outros investimentos no Comércio Regional”, que teve como mediador o jornalista Lasier Martins. O superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco, falou sobre a “Revitalização da área portuária”.
Em sua apresentação, Branco abordou o momento do porto, os investimentos e projetos executados e por executar, e salientou ainda o apoio dos governos estadual e federal principalmente no que diz respeito à consolidação do Polo Naval. Ele citou a revitalização do Porto Velho e a possibilidade do Rio Grande se tornar porto concentrador de cargas.
Investimentos e Perspectivas
O prefeito Fábio Branco fechou o painel pela manhã com o tema “Investimentos e perspectivas para Rio Grande”. Ele tratou dos diversos empreendimentos previstos para o Município, como o Polo Naval, GNL, fábrica de celulose, indústria de MDF da Fibraplac, estaleiro Wilson Sons e outros.
O prefeito disse que o PIB do Rio Grande, que atualmente está na 7ª colocação no Estado, poderá se tornar terceiro ou até segundo colocado caso se confirmem todos os investimentos previstos. O número de veículos na cidade, que era de 42.300 em 2004, saltou para 75.150 e poderá chegar a 160 mil até 2020. A arrecadação do Município, que era de R$ 83 milhões em 2001, vai fechar 2009 em cerca de R$ 210 milhões, sendo que o ISSQN já empata com o ICMS, como maior fonte de receita.
Fábio Branco disse ainda que os reflexos dos investimentos da Petrobras em Rio Grande poderão proporcionar um total de 12 mil empregos diretos e 35 mil indiretos, nos casos da P-55 e P-63. No cenário até 2020, o orçamento municipal poderá passar para R$ 600 milhões e a população atingir 450 mil habitantes.
Usina e Terminal de GNL
O gerente da UTE Rio Grande, Osvaldo Deiro, falou sobre os investimentos para a construção da usina termelétrica e do terminal de Regaseificação de GNL, cujos investimentos atingirão US$ 1 bilhão e 400 milhões. Segundo ele, a expectativa é com relação ao leilão de energia, que deverá acontecer em dezembro. Deiro disse que o gás natural, além ser atraente economicamente, é energia limpa, de baixo impacto ambiental e constante evolução técnica. Rio Grande foi escolhida porque o porto é chave no processo. Os navios que transportam GLP são de grande porte.
Deiro explicou que o Estado é abastecido do gás da Bolívia, que já está saturado. Esse gás é limitado à Região Metropolitana e não há expectativa de duplicação do gasoduto. Com a usina e o terminal, Deiro adianta que inicialmente servirá para abastecer Rio Grande, Pelotas e municípios vizinhos, mas num segundo momento poderá alimentar a Região Metropolitana e alimentar até mesmo o Uruguai e a Argentina com o gás produzido aqui. Numa primeira etapa, o GNL será importado, mas depois poderá ser utilizada a produção natural do Pré-Sal. “A possibilidade de crescimento é enorme com a geração de emprego, impostos, alavancagem de novos negócios e já tem acordo assinado com a Sulgás para distribuição de gás em todo o Rio Grande do Sul”, disse ele.
Fonte: Jornal Agora
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