Greenpeace realiza ação em praias para chamar a atenção sobre a exploração de petróleo
O protesto serviu ainda para lembrar o vazamento ocorrido em um poço da empresa BP, no Golfo do México (EUA), que em abril deflagrou o maior desastre ambiental da história daquele país. Foram liberados o equivalente a cinco milhões de barris de petróleo no mar, paralisando a pesca e o turismo no litoral de quatro Estados americanos. Nem precisar dizer o estrago feito na fauna local.
Por essas e outras razões, o Greenpeace vê como retrocesso o investimento feito pelo governo brasileiro no pré-sal. "Há desafios técnicos de extrema complexidade que dificultam a segurança da exploração do pré-sal, como a grande distância da costa e a profundidade de mais de 5 mil metros. Além do mais, se forem totalmente exploradas, as reservas podem emitir até 56 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera, consolidando a presença do País entre os maiores responsáveis pelo aquecimento global”, afirma Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Energia da entidade.
“A melhor maneira de evitar os riscos é pensar desde já na transição da matriz energética, de uma fonte de energia cada vez mais arriscada, finita e suja, para as renováveis como solar e eólica e biomassa, amplamente disponíveis na natureza e que não dependem de extração”, complementa.
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