Em meio a mudanças na composição societária, com a saída da Samsung do consórcio, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) ganha um novo presidente. Trata-se do engenheiro Otoniel Silva Reis. Ele, que é executivo da holding Queiroz Galvão, onde ocupava o cargo de diretor-executivo de mercado privado e óleo e gás, assumiu o cargo nesta segunda-feira (7).
No Estaleiro Atlântico Sul, Silva Reis substitui o engenheiro Agostinho Serafim Júnior, que retorna à holding para assumir novos desafios. O novo presidente contabiliza uma carreira de mais de três décadas, com expertise no setor de óleo e gás.
Engenheiro elétrico por formação, o mineiro Otoniel Silva Reis esteve à frente, em várias empresas, de projetos desenvolvidos para a Petrobras, inclusive no exterior. No Brasil, atuou também como diretor de projetos do estaleiro Keppel Fels e integra o Conselho de Administração da Quip.
Na presidência do EAS, Otoniel Silva Reis comandará o maior e mais moderno empreendimento do setor de construção naval e offshore em operação no Brasil, que hoje tem em carteira encomendas que somam em torno de R$ 8 bilhões.
Agostinho Serafim Júnior conclui o seu ciclo à frente do EAS após uma gestão marcada pelo início das entregas do estaleiro e das obras de expansão das instalações da empresa.
Será Silva Reis quem vai entregar o primeiro navio construído pelo estaleiro. Está marcado para o próximo dia 25 a entrega do petroleiro João Cândido. A data foi divulgada semana passada pelo governo de Pernambuco e confirmada pela Transpetro.
Construído desde 2008, o João Cândido é um dos navios do Programa de Modernização da Frota da Transpetro (Promef). O petroleiro tem 274 metros de comprimento (o equivalente a mais de dois campos de futebol) e capacidade de transportar um milhão de barris de petróleo.
Lançado ao mar em maio de 2010, com previsão de entrega para agosto do mesmo ano, o navio passou por correção de inúmeros problemas e foi submetida a provas de mar entre 31 de março e 8 de abril passados, quando percorreu cerca de 500 quilômetros, entre Natal (RN) e Maceió (AL). Os testes foram acompanhados por 120 técnicos, entre funcionários do EAS, tripulantes, representantes da Transpetro e dos fabricantes dos equipamentos e também de fiscais da sociedade classificadora American Bureau of Shipping (ABS).
Fonte: Diário de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela participação e volte sempre :-)