Pescadores e armadores interromperam tráfego na BR 392, no Sul do Estado
Desde as 5h desta quinta-feira, centenas de pescadores e armadores impedem o acesso ao polo naval de Rio Grande, no Sul do Estado, em protesto contra a restrição na pesca de anchova. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes bloquearam a BR 392, entre o Km 2,4 e o Km 8,9, em ambos os sentidos da rodovia.
Duas barricadas foram montadas com pneus, redes e sacos – em cima da ponte dos Franceses e no trevo de acesso aos moles da barra. Os manifestantes carregam faixas com os dizeres: "Anchova já" e “Ditadura do Ibama e da polícia ambiental". Em razão do protesto, filas de veículos se formaram ao longo da rodovia. Alguns trabalhadores decidiram ir a pé até o polo naval devido ao congestionamento.
Os pescadores e armadores protestam contra a decisão do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) que impede a pesca de mais de 5% de anchovas junto com outros peixes por meio das redes e contra as multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).
Os manifestantes alegam que a anchova não está em período reprodutivo e, além disso, eles dizem que é um peixe bastante rentável. Segundo o armador Antônio Lourenço, em três meses de pesca com anchova, um pescador consegue faturar cerca de R$ 3 mil. Sem a espécie, o rendimento cai para R$ 700 por mês. Os pescadores reivindicam que a anchova seja considerada espécie alvo para poder ser pescada com malhe de fundo.
A anchova é uma espécie em extinção, segundo instrução normativa de 21 de maio de 2004, expedida pelo Ministério do Meio Ambiente. A restrição da pesca foi instituída por normativa conjunta dos ministérios da Pesca e Meio Ambiente em 27 de novembro de 2009. Representantes do Ibama afirmaram que o órgão é responsável apenas pela fiscalização.
A safra de anchova vai de junho a agosto. O peixe deixa as águas frias da Argentina e do Chile, em grandes cardumes, em direção ao Rio Grande do Sul.
Duas barricadas foram montadas com pneus, redes e sacos – em cima da ponte dos Franceses e no trevo de acesso aos moles da barra. Os manifestantes carregam faixas com os dizeres: "Anchova já" e “Ditadura do Ibama e da polícia ambiental". Em razão do protesto, filas de veículos se formaram ao longo da rodovia. Alguns trabalhadores decidiram ir a pé até o polo naval devido ao congestionamento.
Os pescadores e armadores protestam contra a decisão do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) que impede a pesca de mais de 5% de anchovas junto com outros peixes por meio das redes e contra as multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).
Os manifestantes alegam que a anchova não está em período reprodutivo e, além disso, eles dizem que é um peixe bastante rentável. Segundo o armador Antônio Lourenço, em três meses de pesca com anchova, um pescador consegue faturar cerca de R$ 3 mil. Sem a espécie, o rendimento cai para R$ 700 por mês. Os pescadores reivindicam que a anchova seja considerada espécie alvo para poder ser pescada com malhe de fundo.
A anchova é uma espécie em extinção, segundo instrução normativa de 21 de maio de 2004, expedida pelo Ministério do Meio Ambiente. A restrição da pesca foi instituída por normativa conjunta dos ministérios da Pesca e Meio Ambiente em 27 de novembro de 2009. Representantes do Ibama afirmaram que o órgão é responsável apenas pela fiscalização.
A safra de anchova vai de junho a agosto. O peixe deixa as águas frias da Argentina e do Chile, em grandes cardumes, em direção ao Rio Grande do Sul.
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela participação e volte sempre :-)