Petrobras plataforma P-66 estaleiro |
Segundo a estatal, as atividades começaram em 28 de março com o alagamento parcial do dique seco e inspeção do casco. O enchimento do dique foi retomado em 4 de abril, quando as condições climáticas se apresentaram adequadas, até atingir os cerca de 14 metros de profundidade necessários à abertura da porta-batel (comporta). "Com essas etapas concluídas, a porta-batel foi retirada e a unidade de produção seguiu, com o apoio de quatro rebocadores, para o cais Sul do ERG-1, onde ficará atracada para a conclusão dos trabalhos", informa a empresa em nota.
A Petrobras explica que, com a saída da P-66, serão deslocados para o dique seco os megablocos (parte do casco formada por vários blocos) 1 e 2 da P-67, outra plataforma da série replicante, atracados temporariamente no Estaleiro Honório Bicalho, também em Rio Grande. "No dique, as estruturas serão integradas ao megabloco 3 e receberão outros equipamentos e módulos, até que o casco seja completamente montado", afirma a companhia.
De acordo com a estatal, cada um dos cascos, da P-66 e da P-67, possui 288 metros de comprimento, 54 metros de largura (boca) e 31,5 metros de altura. As plataformas são do tipo FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo e Gás) e terão capacidade de processamento de 150 mil barris de óleo dia e de 6 milhões de metros cúbicos de gás dia.
As duas plataformas se destinam ao campo de Lula, operado pela Petrobras (65%) em parceria com a BG E&P Brasil (25%) e a Petrogal Brasil (10%).
Plataforma deixou dique seco no sábado (foto: Agência Petrobras) |
Fonte: Estadão
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