Graça Foster: prioridade para produção nacional (Foto: AE)
Em recente encontro com dirigentes da Camargo Corrêa e da Queiroz Galvão, controladoras do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, deu prazo de dez dias para ser apresentada uma solução que garanta as encomendas de 22 navios feita pela Transpetro.
Graça fez uma reunião curta. Constatou erros técnicos nos quatro navios em produção. Ficou insatisfeita por ouvir as mesmas desculpas do EAS.
Mesmo assim, a comandante da estatal ainda insiste em manter a nacionalidade na produção.
Até porque a transferência do EAS para a Samsung (sócio minoritário do estaleiro) é vista com reserva mesmo por integrantes antigos da diretoria da Petrobras, como Renato Duque.
O risco é um atraso ainda maior na entrega das encomendas da Petrobras, estimadas em R$ 7 bilhões, pois haveria necessidade de treinamento ou transferência de pessoal especializado da Samsung para o Brasil.
Seja qual for a solução, a expectativa no mercado é de que alguém nessa história toda vai amargar um belo prejuízo.
Fonte: Poder Econômico - ig
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