De acordo com o presidente da Engevix, Cristiano Kok, a saída P-55 do dique-seco do estaleiro Rio Grande estava programada para setembro do ano passado, mas por causa de um problema encontrado nos nós do equipamento essa data foi adiada para 15 de junho, um prazo que ele considera "apertado" para ser cumprido.
"Nosso desejo é que ela [P-55] fique pronta o mais depressa possível, ela está ocupando o dique-seco que nós queremos ocupar", disse Kok após participar de evento promovido pela Associação Brasileira de Consultores de Engenharia.
A P-55 está programada para ser instalada no campo de Roncador, na bacia de Campos, onde no início do mês a Petrobras encontrou a exsudação (vazamento natural) de fluído de perfuração, de origem ainda não explicada pela companhia.
Para driblar o atraso na construção dos cascos, a Engevix alterou o processo, adiantando o que for possível fazer fora do dique-seco. Para isso, porém, foi necessária a ajuda da Petrobras, que financiou um guindaste de maior porte que vai içar as peças de tamanhos maiores do que as previstas anteriormente.
A Engevix assinou contrato para a construção dos cascos com a Petrobras há um ano e meio e tinha prazo de cinco anos e meio para entregar os oito cascos. Segundo Kok, em quatro anos a entrega será feita, sem atrasos.
"A mudança na forma de fazer o projeto foi uma estratégia para garantir o prazo, o cronograma está rigorosamente em dia", afirmou o executivo.
Fonte: Folha.com (DENISE LUNA)
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