Empacadas até janeiro deste ano, as obras das refinarias da Petrobras Abreu e Lima (PE) e Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), e até mesmo a recém iniciada Premium 1, no Maranhão mostraram que o jeito "olho do dono" de administrar da presidente da empresa, Graça Foster, está fazendo efeito. A única que ainda não saiu do papel foi a Premium 2, a ser instalada no Ceará, que poderá utilizar o Regime Diferenciado de Contratação e por este motivo não teve seu valor divulgado no 5º Balanço do PAC 2, justificou o governo. Com hábito de visitar as obras, ou enviar diretores para fiscalizar seu andamento, Graça fez com o que o Comperj saltasse de 30% da obra concluída no quarto balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), feito em abril, para 41% na quinta versão do balanço até setembro, divulgado ontem pelo governo. Pelas contas do PAC 2, o Comperj ainda receberá investimentos de R$ 17,5 bilhões até 2014 e mais R$ 3,2 bilhões após essa data. Refinarias A polêmica refinaria Abreu e Lima, que teve seu preço multiplicado por nove desde o início do projeto, em 2005, passou de 55% da obra, atingido em abril, para 64% até setembro. Graça informou no início do ano que a venezuelana PDVSA tem prazo até este mês para decidir se vai se tornar sócia da brasileira no projeto. O investimento na obra, segundo balanço do PAC, será de R$ 25,5 bilhões de 2011 até 2014, e depois dessa data serão investidos mais R$ 320,3 milhões. No total, a previsão é que a refinaria custe US$ 20,1 bilhões, segundo o Plano de Negócios da Petrobras para o período 2012-2016. A refinaria Premium 1, no Maranhão, também evoluiu de um balanço para outro, mas ainda está em fase de terraplanagem, tendo atingido 7,6% do total da obra contra 1,2% no início do ano. A previsão é de que entre 2011 e 2014 sejam investidos apenas R$ 2,8 bilhões, e, após 2014, R$ 37,2 bilhões. Tanto a Premium 1 quanto a Premium 2 foram colocadas em avaliação pela presidente da Petrobras no novo Plano de Negócios 2012-2016, que prevê investimentos de US$ 236,5 bilhões, sendo que US$ 27,8 bilhões, referentes a 147 projetos ainda dependem de análise para serem liberados.
Fonte: Tn online
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