Medida, se aprovada pelo CNPE, travaria a pressão das multinacionais petroleiras.
Novo leilão do pré-sal somente no final de 2016. Esta é a recomendação que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) fará ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que decidirá sobre o assunto.
A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, em entrevista à agência de notícias Reuters, disse que é necessário dar ao mercado um tempo, após três leilões no ano passado, que incluíram o campo de Libra, no pré-sal.
Magda afirmou que a indústria de equipamentos precisa desse intervalo para conseguir atender às demandas da exploração de áreas que estão em desenvolvimento. O prazo beneficiaria também a Petrobras, que poderá fazer caixa para novas explorações, e retoma para o governo brasileiro a agenda para o pré-sal, resistindo à pressão das multinacionais, que desejam explorar o petróleo de acordo com seus interesses.
Se depender da ANP, também não haverá este ano leilão para áreas do pós-sal, somente em 2015. Ainda que mantendo o sistema de leilões, as propostas foram bem recebidas pelos setores nacionalistas.
Nesta sexta-feira, a Petrobras divulgou que a produção no Brasil e no exterior somou 2,55 milhões de barris/dia de óleo equivalente em março, alta de 0,63% ante o mês anterior e de 2,6% na comparação com o volume extraído um ano antes.
A entrada de novos poços no pré-sal, cuja extração teve novo recorde, compensou paradas para manutenção registradas em unidades no Brasil, conforme indicou a estatal, que reafirmou a previsão de elevar a produção em 7,5 em 2014.
Fonte: Monitor Digital
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