Projeto estrutural, reconhecido e divulgado durante a 7ª edição do evento Destaques, da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), que optou pelo emprego de peças pré-fabricadas, em vez de componentes metálicos, na construção da principal estrutura do estaleiro, ajudou na programação para cumprimento do prazo e na possibilidade de se obter outras vantagens, sobretudo quanto à durabilidade.
A Enseada Indústria Naval, empresa formada pela Odebrecht, OAS, UTC e KHI (Kawasaki Heavy Industries Ltd), com sede no município baiano de Maragogipe, informa que os investimentos no Estaleiro da Bahia são da ordem de R$ 2,6 bilhões. Segundo ela, trata-se do maior aporte de capital privado realizado na Bahia, na última década. A área ocupada pela unidade é de 1,6 milhão de m².
A empresa tem como cliente em Maragogipe e a Sete Brasil, uma companhia de investimentos especializada em gestão de portfólio de ativos voltados para o segmento de petróleo e gás na área off hore no Brasil. Um dos seus objetivos é construir seis sondas de perfuração do pré-sal para a Petrobras. O estaleiro, quando em plena atividade, deverá processar 36 mil t de aço/ano trabalhando em regime de turno único. Isso lhe permitirá, segundo a empresa, “ampla margem de produção, para fabricação, até simultânea, de diferentes tipos de embarcações, como sondas e os chamados FPSOs - unidades flutuantes de armazenamento e transferência de petróleo”.
Atualmente, no estaleiro, é a seguinte a situação das obras, iniciadas há um ano e nove meses: encontra-se concluída a construção do primeiro cais, que tem capacidade para atracação de embarcações com até 210 m de comprimento e área total de 5,2 mil m² e as diversas equipes estão terminando a obra da oficina de corte e tratamento de chapas de aço. No conjunto, 60% das obras são consideradas prontas.
O projeto estrutural
O engenheiro George Maranhão, que tem escritório em Natal (RN), homenageado por conta do projeto estrutural do estaleiro no evento da Abece, por indicação da empresa T&A, diz que as empresas Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki já dispunham de um projeto que previa o emprego de componentes metálicos para a construção da estrutura principal. “Contudo”, afirma ele, “decidimos apresentar projeto com uma solução pré-fabricada. Vimos que esta tecnologia revelava algumas vantagens em relação àquelas do projeto inicialmente apresentado. Além de durabilidade maior, entendíamos que a nossa opção se mostrava também altamente competitiva do ponto de vista financeiro. E esta competitividade, se dava na escolha do sistema estrutural em treliça (pilares e vigas de cobertura)”.
A empresa tem como cliente em Maragogipe e a Sete Brasil, uma companhia de investimentos especializada em gestão de portfólio de ativos voltados para o segmento de petróleo e gás na área off hore no Brasil. Um dos seus objetivos é construir seis sondas de perfuração do pré-sal para a Petrobras. O estaleiro, quando em plena atividade, deverá processar 36 mil t de aço/ano trabalhando em regime de turno único. Isso lhe permitirá, segundo a empresa, “ampla margem de produção, para fabricação, até simultânea, de diferentes tipos de embarcações, como sondas e os chamados FPSOs - unidades flutuantes de armazenamento e transferência de petróleo”.
Atualmente, no estaleiro, é a seguinte a situação das obras, iniciadas há um ano e nove meses: encontra-se concluída a construção do primeiro cais, que tem capacidade para atracação de embarcações com até 210 m de comprimento e área total de 5,2 mil m² e as diversas equipes estão terminando a obra da oficina de corte e tratamento de chapas de aço. No conjunto, 60% das obras são consideradas prontas.
O projeto estrutural
O engenheiro George Maranhão, que tem escritório em Natal (RN), homenageado por conta do projeto estrutural do estaleiro no evento da Abece, por indicação da empresa T&A, diz que as empresas Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki já dispunham de um projeto que previa o emprego de componentes metálicos para a construção da estrutura principal. “Contudo”, afirma ele, “decidimos apresentar projeto com uma solução pré-fabricada. Vimos que esta tecnologia revelava algumas vantagens em relação àquelas do projeto inicialmente apresentado. Além de durabilidade maior, entendíamos que a nossa opção se mostrava também altamente competitiva do ponto de vista financeiro. E esta competitividade, se dava na escolha do sistema estrutural em treliça (pilares e vigas de cobertura)”.
Fase da instalação dos pilares e vigas pré-fabricados e da montagem, com a utilização de guindastes
Outras vantagens que ele relaciona, para justificar a escolha da pré-fabricação, são as seguintes: elevada relação rigidez/peso das peças; as peças poderiam ser fabricadas em partes, de modo a se obter redução do peso próprio para facilitar o transporte e, posteriormente, a montagem. Além disso, os espaços entre os banzos e diagonais poderiam ser usados para a passagem das instalações diversas.
No conjunto, tudo seria facilitado. Os pilares treliçados, com mais de 35 m, seriam divididos em três partes para posterior ligação. E treliças com vãos superiores a 40 m também poderiam ser divididas em três partes. A conexão se faria, depois, por meio de protensão aderente superior — uma solução que, caso não seja inédita, seguramente é apontada como incomum no Brasil, nas palavras do engenheiro. Ele informa que realizou pesquisas e encontrou citações de obras realizadas de modo semelhante na Europa, depois da Guerra Mundial.
Quanto à durabilidade, George Maranhão dá uma explicação adicional. Diz que a pré-fabricação leva a uma estrutura mais durável, porque torna possível a adoção de maior critério ao longo de todo o processo de execução das peças e permite todos os cuidados inerentes ao sistema, recorrendo-se ao emprego de concretos da ordem de 80 MPa de resistência, embora o projeto previsse resistência de 50 MPa.
Pré-fabricação e montagem
A empresa T&A, que vem operando em diversas obras, sobretudo no Nordeste, foi a empresa contratada para a pré-fabricação e montagem da estrutura principal, que tem 67.465 m² de área construída. O projeto estrutural previu a pré-fabricação de pilares treliçados de concreto armado e treliças de cobertura com pós-tensão, além das vigas de seção “l” protendidas para apoio das pontes rolantes.
No processo de construção da estrutura, os pilares são montados sequenciadamente no canteiro. A decisão, para a confecção das peças maiores em partes, a serem montadas in loco, facilitou o planejamento da logística. O transporte foi feito utilizando-se carretas especiais. Guindastes com capacidade para até 220 t e plataformas elevatórias de até 40 m foram utilizados nas operações para descarregar, carregar e posicionar as peças na montagem da estrutura.
Ficha Técnica - Estaleiro do Paraguaçu
Local: Foz do rio Paraguaçu no município de Maragogipe (BA)
Empresa contratante: Enseada Indústria Naval
Cliente: Sete Brasil
Área total do empreendimento: 1,6 milhão de m²
Pré-fabricação e montagem: T&A
Cálculo estrutural: Escritório George Maranhão Engenharia Estrutural
Obs. No evento da Abece foram homenageados, por conta do projeto estrutural, George Maranhão, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Francisco Haroldo Gadelha Júnior, formado pela Universidade Federal do Ceará, que em 1997 assumiu a direção comercial da T&A Pré-Fabricados.
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