O sujeito devolveu o refrigerante, pois não tinha pedido Diet.
O amigo gentil ficou com o dele e resolveu o caso. Pode trazer outro? E a garçonete: Diet?
Se o cara não tivesse de camisinha seria um estrago...
Creio que está em fase de testes. Talvez seja lançada mês que vem no programa do Serginho.
É um conceito recente, wireless e não precisa de lubrificante.
As pessoas que já conhecem vêm dando depoimentos incríveis:
"quando uso, nada me aborrece, fico flutuando numa lagoa azul..."
Pois é, a camisinha mental deve ser tecida pelo próprio usuário, é mais ou menos como se fosse uma teia de aranha invisível de tão fina...
Mas, como tudo que é inovação, já nasce com polêmica - vai contra a liberdade de imprensa? Só pode ser vendida em farmácia?
O fato é que resolve dilemas e abobrinhas que vão da baixa auto-estima ao trato com chatos vernaculares - bota a camisinha!
De repente temos algo para reagir à contaminação mental que é a condição mais freqüente dos nossos dias - a mãe de todas as doenças:
Catástrofes, desastres, novas bactérias, mortes, sequestros...
·... a menina de dois anos deu tiro de revólver na progenitora...
dietas e astrologia de quinta categoria, rancores que a TV quer que você sinta...
E o que dizer dessas meninas coitadas que se apaixonam por alguma boneca loura e padronizada e passam a vida comprando alisante de cabelo?
Nada disso precisaria acontecer se estivessem com a santa camisinha
Tudo indica que o Dalai Lama usa e recomenda políticas públicas de não contaminação mental...
Por falar nisso, prevê-se um pico de vendas durante as campanhas eleitorais por que ninguém aguenta mais lidar ouvir tanta baboseira justamente na hora de construir esperança em outro futuro...
E tem mais: a camisinha é programada para não funcionar em pessoas cínicas e desabusadas
Há casos de sujeitos que atenderam quatro ligações de telemarketing seguidas, na hora do almoço, e nem tchum...
Nas reuniões de condomínio vem transformando a convivência em arte condominial, quem antes mordia e descabelava agora de mãos dadas no salão de festas...
"ao ouvir o pagode 'rala, rala na catraca' pensei que era um poema de Drummond, e quando ouvi o bolero de Ravel pensei que era a bateria da Mangueira..."
Parece que é multicultural também...
Tal qual sua antecessora, aquela de borracha, é pra usar na cabeça, e pode romper sim, tudo depende da qualidade do processo...
É melhor ir tecendo aos poucos, desde a infância.
Já existem planos concretos para lançar o Bolsa-Camisinha.
E esses fios invisíveis dependem daquilo que foi sendo digerido ao longo da vida...
E só assim seremos um país sem descamisados...
Fonte:
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Leia esta notícia no original em:
Terra - Brasil
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