A Itaipu Binacional atingiu na noite de quarta-feira (8) geração de 2 bilhões de megawatts-hora (MWh), um marco em sua produção de energia elétrica.
Toda essa megageração seria suficiente para suprir o consumo de energia elétrica do mundo inteiro por 39 dias. A marca de 1 bilhão de MWh foi alcançada em 7 de junho de 2001. Um novo marco da produção acumulada, o de 3 bilhões de MWh, só deve ser atingido em 2023, quando a binacional quitará sua dívida de construção.
O volume de energia produzido por Itaipu nesses 28 anos seria suficiente para atender o consumo de eletricidade do Brasil - indústrias, residências, comércio e setor público - por quatro anos e oito meses; do Paraguai, sócio no empreendimento, por 183 anos; e da vizinha Argentina, por 17 anos e nove meses.
País europeu grande consumidor de eletricidade, a França poderia ser suprida por quatro anos, menos tempo que o Reino Unido - cinco anos e seis meses. A Alemanha, país mais rico da zona do euro, teria três anos e seis meses de eletricidade.
Mesmo nos maiores consumidores do mundo, Estados Unidos e China, a produção de Itaipu seria expressiva. Nos Estados Unidos, supriria todo o consumo de eletricidade por seis meses, enquanto na China por seis meses e doze dias.
Outros comparativos mostram o que representa esse volume de energia. Ela supriria o consumo do Paraná por 76 anos e atenderia com energia elétrica 430 cidades do porte da Grande Curitiba (2 milhões de habitantes). Ou, ainda, atenderia o consumo de energia elétrica anual de 4.149 cidades do porte de Foz do Iguaçu.
Toda a América Latina, excluindo o Brasil, poderia ser suprida por essa produção acumulada de Itaipu por quatro anos e sete meses.
Fonte: Redação
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