Qual a primeira refinaria de petróleo construída no Brasil?
A Destilaria Rio-grandense de Petróleo,
Quantas refinarias tem a PETROBRÁS?
Onze, com capacidade para destilar até 1,4 milhão de barris de petróleo por dia.
REFINARIAS DA PETROBRÁS
01. RLAM – Refinaria Landulpho Alves (Mataripe, Bahia) |
02. RPBC – Refinaria Presidente Bernardes (Cubatão, São Paulo) |
03. REDUC – Refinaria Duque de Caxias (Campos Elíseos, Rio de Janeiro) |
04. REGAP – Refinaria Gabriel Passos (Betim, Minas Gerais) |
05. REFAP – Refinaria Alberto Pasqualini (Canoas, Rio Grande do Sul |
06. REPLAN – Refinaria de Paulínia (Paulínia, São Paulo) |
07. REMAN – Refinaria de Manaus (Manaus, Amazonas) |
08. RECAP – Refinaria de Capuava – (Mauá, São Paulo) |
09. REPAR – Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Araucária, Paraná) |
10. REVAP – Refinaria Henrique Lage (São José dos Campos, São Paulo) |
11. ASFOR – Fábrica de Asfalto de Fortaleza (Fortaleza, Ceará) |
Existem refinarias particulares?
Sim. Embora a PETROBRÁS, com a Lei 2.004, recebesse o monopólio do refino, o Governo manteve as autorizações concedidas, antes daquela lei, a grupos privados. Esta é a razão da existência das refinarias particulares Ipiranga, no Rio Grande do Sul, e Manguinhos, no Rio de Janeiro, ambas de pequeno porte.
O que se entende por refino de petróleo?
O refino é constituído por uma série de operações de beneficiamento, às quais o petróleo bruto é submetido para a obtenção de produtos específicos. Refinar petróleo, portanto, é separar do mesmo as frações desejadas, processá-las e industrializá-las em produtos vendáveis.
Qual a seqüência do processo de refino?
A primeira etapa do processo de refino de petróleo é a destilação primária, através da qual são extraídas do petróleo as principais frações que dão origem à gasolina e ao óleo diesel, toda a nafta, os solventes e querosenes (de iluminação e aviação), além de parte do GLP (gás de cozinha). Em seguida, o resíduo da destilação primária é processado na destilação a vácuo, onde é extraída do petróleo mais uma parcela de diesel, além de frações de um produto pesado chamado de gasóleo, que pode ser destinado à produção de lubrificantes ou a processo mais sofisticados, como o craqueamento catalítico, onde é transformado em GLP, gasolina e óleo diesel; o resíduo da destilação a vácuo pode ser usado como asfalto ou destinado à produção de óleo combustível. Uma série de outras unidades de processo destina-se a transformar frações pesadas do petróleo em produtos mais leves e ao tratamento de todas as frações destiladas, de forma a colocar os produtos nas especificações para o consumo.
A qualidade do petróleo é importante?
Todo petróleo, em estado natural, é uma mistura de hidrocarbonetos, que são compostos formados por átomos de carbono e de hidrogênio. Além de tais hidrocarbonetos, o petróleo contém, em proporções bem menores, compostos oxigenados, nitrogenados, sulfurados e metais pesados, conhecidos como contaminantes. Conhecer a qualidade do petróleo a destilar, portanto, é fundamental para as operações de refinação, pois a sua composição e o seu aspecto variam em larga faixa, segundo a formação geológica do terreno de onde foi extraído e a natureza da matéria orgânica que lhe deu origem. Assim, há petróleos leves, que dão elevado rendimento em nafta e óleo diesel; petróleos pesados, que têm alto rendimento em óleo combustível; petróleos com alto ou baixo teor de enxofre e outros contaminantes, etc., sendo que o conhecimento prévio destas características facilita a operação do refino.
Qual a relação entre o tipo do petróleo e os rendimentos dos derivados obtidos?
A relação entre o tipo do petróleo e os rendimentos dos derivados obtidos é direta, pois um petróleo leve tem maior rendimento de produtos leves (GLP, nafta, óleo diesel) e menos rendimento de produtos pesados (óleos combustíveis e asfalto) do que um petróleo pesado, onde ocorre o inverso. A instalação de unidades de conversão, que transformam frações pesadas em frações mais leves, pode atenuar essa diferença em rendimentos, mas não consegue eliminá-la. Ao longo do tempo, a PETROBRÁS tem sempre procurado instalar unidades de conversão (craqueamento catalítico, coqueamento retardado, hidrocraqueamento, etc.) em suas refinarias, com a finalidade de diminuir a influência da natureza do petróleo nos rendimentos dos produtos obtidos.
Qual o principal objetivo da refinação de petróleo?
Na indústria de refino como um todo o principal objetivo é obter do petróleo processado o máximo possível de derivados de maior valor de mercado, o que equivale a reduzir ao mínimo a produção de óleo combustível. A PETROBRÁS, por deter o monopólio do refino no País, tem, adicionalmente, o objetivo de atender o mercado nacional de derivados em qualquer circunstância.
O que a PETROBRÁS tem feito para reduzir a produção de óleo combustível?
A existência de instalações já direcionadas para a conversão de resíduos (20 unidades de destilação a vácuo, 11 unidades de craqueamento catalítico, 4 unidades de desasfaltação a solvente e 2 unidades de coqueamento retardado), conjugadas à adoção de um programa de trabalho conhecido como "Programa de Fundo de Barril", que orientou a operação de tais instalações sob condições mais severas, permitiu à PETROBRÁS reduzir o rendimento de óleo combustível, em relação ao petróleo processado, do nível de 30%, em 1980, para menos de 17%, em 1988, o que significa, atualmente, a transformação adicional de 45.000 barris diários de óleo combustível em GLP, gasolina e óleo diesel. Para a obtenção de tal resultado, técnicos da PETROBRÁS adaptaram procedimentos já consagrados no exterior e desenvolveram tecnologias pioneiras em todo o mundo. Hoje, já podemos prever que o rendimento de óleo combustível nas nossas refinarias poderá ser reduzido para 15% do petróleo processado, em face das novas instalações de craqueamento catalítico, coqueamento retardado e desasfaltação a solvente que se encontram em fase de construção ou de projeto.
Quais os principais produtos obtidos do petróleo?
A PETROBRÁS produz, em suas refinarias, mais de 80 produtos diferentes. Abaixo, uma listagem básica de tais produtos, com a sua utilização principal.
Produto | Utilização | | Produto | Utilização |
Gás ácido | Produção de enxofre | | Querosene de iluminação | Iluminação e combustível doméstico |
Eteno | Petroquímica | | Querosene de aviação | Combustível para aviões |
Dióxido de carbono | Fluído refrigerante | | Óleo diesel | Combustível para ônibus, caminhões, etc. |
Propanos especiais | Fluído refrigerante | | Lubrificantes básicos | Lubrificantes de máquinas e motores em geral |
Propeno | Petroquímica | | Parafinas | Fabricação de velas, indústria de alimentos |
Butanos especiais | Propelentes | | Óleos combustíveis | Combustíveis industriais |
Gás liquefeito de petróleo | Combustível doméstico | | Resíduo aromático | Produção de negro de fumo |
Gasolinas | Combustível automotivo | | Extrato aromático | Óleo extensor de borracha e plastificante |
Naftas | Solventes | | Óleos especiais | Usos variados |
Naftas para petroquímica | Petroquímica | | Asfaltos | Pavimentação |
Aguarrás mineral | Solventes | | Coque | Indústria de produção de alumínio |
Solventes de borracha | Solventes | | Enxofre | Produção de ácido sulfúrico |
Hexano comercial | Petroquímica, extração de óleos | | N-Parafinas | Produção de detergentes biodegradáveis |
Solventes diversos | Solventes | | Benzeno | Petroquímica |
Tolueno | Petroquímica, solventes | | Xilenos | Petroquímica, solventes |
olá amigo, pelo que vejo já fez e faz parte de grandes trabalho pela quip, vcê não teria algum contato interno para que posso enviar apresentação da minha empresa ASM SOLDAS, pois atuamos na área de soldas industriais pela qual sua empresa trabalha, poderia nos ajudar e, relação a serviço ou fornecer algumas informações de como posso participar desse trabalhos
ResponderExcluirobrigado amigo......
email: sjunior@asmsoldas.com.br