quarta-feira, 20 de julho de 2016

Catedral de São Pedro - RS

Localizada no Centro Histórico do Rio Grande, na rua General Bacelar, 440, entrada pelo Calçadão e fundos com o Museu da Cidade do Rio Grande – Coleção Arte Sacra. Tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN em 1938.

A Paróquia de São Pedro tem início, em 06 de agosto de 1736, com a Provisão que criava a Freguesia de São Pedro, pertencente à diocese do Rio de Janeiro. Em 1737, Brigadeiro José da Silva Paes a mando de D. João V, Rei de Portugal, construiu um presídio na foz do Rio Grande de São Pedro, considerado posto militar estratégico para dar apoio à Colônia do Sacramento. Erigiu uma Capela em honra à Sagrada Família – Jesus, Maria e José, considerada Matriz, depois a Capela de Sant’Ana e posterior mais duas Capelas de construção precárias, Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Lapa. Em 1740, a Capela Jesus, Maria e José precisava de reformas, foi então que a Matriz foi deslocada para a Capela Nossa Senhora do Rosário, de outubro de 1741 a julho de 1743. Em 1747, a Igreja de São Pedro foi elevada a Matriz.
Em 1750, um raio atingiu o armazém ao lado da Matriz, explodindo barris de pólvora, danificando a edificação que ficou em ruínas. Mesmo reedificada, a degradação física, a umidade e as constantes dunas de areia, que se formavam ao seu redor, impediam a realização dos ofícios religiosos. Em 1751, o Rio Grande de São Pedro foi elevado à Vila e, em 1752, chegaram à região colonos açorianos, trazidos para garantir a posse daquele território para Portugal, mediante sua ocupação efetiva. Também chegado aqui o General Gomes Freire de Andrade, representante da Coroa, para demarcar as fronteiras entre Portugal e Espanha, de acordo com o Tratado de Madrid, traçou o plano da nova povoação, quando o Padre Manoel Francisco da Silva relatou as dificuldades enfrentadas por seus misteres e, então, o General determinou a construção de um novo Templo, iniciando as obras, com projeto do Engenheiro Militar Tenente Manoel Vieira Leão e utilizando o material destinado à construção da residência do Governador.
Para sanar a reverência do Santíssimo Sacramento, ficou acordado que construiriam a Capela Mor e a frontaria, e o povo construiria o corpo do Templo. Sua planta é a única conhecida até hoje, entre todas as igrejas setecentistas do Rio Grande do Sul.
Em 25 de agosto de 1755 foi inaugurada a Matriz de São Pedro, igreja mais antiga desde Laguna/SC até Montevidéu/Uruguai, portanto, a primeira do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1756, a Matriz de São Pedro inicia sua vida paroquial, com a administração dos Sacramentos.
Reza a tradição que, em 1763, com a invasão espanhola, a Matriz foi saqueada, desrespeitada, depredada e transformada em hospital, porém outras linhas da história afirmam que não sofreu danos e foi resgatada intacta pelos portugueses. Em 1776, após operações terrestres e navais, os luso-brasileiros conseguiram a reconquista das terras rio-grandenses do sul e a Matriz de São Pedro exerceu papel preponderante no simbolismo da reconquista, realizando-se no seu adro, em 07 de abril de 1776, um Te Deum para comemoração do feito histórico e, em ação de graças, pela reconquista da vila.
De 1849 a 1937, a Matriz foi alvo de grandes manifestações por parte da Câmara Municipal e representantes da tendência Modernista que, por diversas vezes, cogitaram a demolição, reforma ou ampliação da Matriz. Ao longo do tempo, foram apresentados vários projetos e formadas várias comissões no intento de edificar a nova Matriz. Este fato desperta reações dos defensores da tradição histórica. O novo e o velho enfrentam-se no cotidiano rio-grandino. Em 1937, sua demolição chegou a ser autorizada e esteve na iminência de ocorrer, mas o processo burocrático atrasou, e a legislação sobre seu tombamento se consolida, tendo sua importância reconhecida, tombada em 1938.
Em 1971, foi inaugurada a Diocese do Rio Grande, sendo Dom Frederico Didonet designado como Primeiro Bispo. Em 1972, a Matriz foi elevada a Catedral, denominada Catedral de São Pedro, sede da Diocese do Rio Grande.
Após totalmente restaurada, em 17 de outubro de 1997, a Catedral reabre suas portas. Em 25 de julho de 1986, com a aposentadoria do Primeiro Bispo, assume a Diocese Dom José Mario Stroeher. Em 2007 e 2008, novamente, a Catedral foi restaurada, o telhado foi totalmente revisado, e os marcos mais danificados das portas e janelas, substituídos.
A Catedral de São Pedro enfrentou diversos obstáculos ao longo de sua história, ação do tempo, temporais, areias que invadiram, confrontos bélicos, ideias modernizantes, diversas intempéries naturais e variadas idiossincrasias e inconsequências dos interesses humanos, porém resistiu e, hoje, retrata muito da história da Cidade do Rio Grande.
Fonte: Jornal Agora  (Coord. Colab. THAÍS NUNES, Gestora de Marketing)

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Falta de empregos no setor naval gera protesto em Rio Grande, no RS

Desempregados se reuniram para pedir solução para impasse de projetos.Construção de plataformas da Petrobras foi paralisada após Lava Jato.


Trabalhadores que perderam empregos devido à paralisação de projetos no polo naval de Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul, realizaram um protesto nesta terça-feira (5) no município. Um grupo se reuniu na Câmara de Vereadores para pedir uma solução para o impasse envolvendo a construção de duas plataformas para a Petrobras: a P-75 e P-77.

Michele Domingues trabalhou como soldadora durante quatro anos. Ela está desempregada há sete meses. ”Como é que tu vai explicar para o teu filho que hoje ele tem leite, mas talvez amanhã não tenha?”, questiona.

Falta de oportunidades no setor naval gera protesto em Rio Grande, no Sul do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Michele está desempregada há sete meses
(Foto: Reprodução/RBS TV)


Em novembro de 2013, a Petrobras e o estaleiro QGI assinaram um contrato para construir as plataformas em Rio Grande. Com as investigações da operação Lava Jato, o projeto chegou a ser cancelado.

Em julho de 2015, uma comitiva de trabalhadores foi de Rio Grande até a sede da Petrobras no Rio de Janeiro e voltou com a garantia da obra, que geraria dois mil empregos diretos. Porém, um ano depois, a indefinição continua.

Em 2013, os três estaleiros do porto de Rio Grande chegaram a empregar mais de 20 mil pessoas. Atualmente, o número não chega a sete mil. A Petrobras e o estaleiro QGI não se manifestaram sobre a obra das plataformas.

Falta de oportunidades no setor naval gera protesto em Rio Grande, no Sul do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Construção de plataformas está emperrada (Foto: Reprodução/RBS TV)

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-grande/videos/t/edicoes/v/falta-de-oportunidades-no-setor-naval-gera-protesto-em-rio-grande-no-sul-do-rs/5144403/

FONTE: G1

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