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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Vagas p/ Insp. N1 Solda e Dimensional

Vagas para Macaé Recebendo Currículos para: *Inspetor de Solda* *Inspetor  Dimensional* CONTATO: cvitae@afglobalcorp.com Apenas Repassando ok.

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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Vagas para Inspetores de Cont. da Qualidade

Vagas para Inspetores de diversas modalidades:
Estamos com vagas para Macaé e região.
Inspetor de Solda / LP / PM; Insp. Equipamentos / ME / Irata; Inspetor de Equipamento; Inspetor de ME; Inspetor de US / S2.1 / S4 / AE1; Insp. Elétrica / Instrumentação;
Interessados favor enviar currículo para:
weliton.peres@applus.com

Recrutamento.br@woodplc.com

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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Megaleilão da cessão onerosa, no dia 6 de novembro.


Mais uma grande notícia e é um sinal de recuperação da economia brasileira 👏👏👏

A ANP informou nesta terça (15) que 17 empresas participarão da sexta rodada de licitações do pré-sal, no dia 7 de novembro. É o maior número de inscritos para um leilão do pré-sal realizado no país. A sexta rodada será a terceira de uma série de grandes leilões promovida pelo governo este ano. No primeiro deles, na semana passada, 12 das 36 áreas oferecidas foram concedidas, com arrecadação de R$ 8,9 bilhões, recorde para um leilão sem áreas do pré-sal.
O segundo grande leilão será o megaleilão da cessão onerosa, no dia 6 de novembro. Será o maior deles, com arrecadação de até R$ 106 bilhões.

#oleoegas #oportunidades #Brasil #prafrentebrasil

quinta-feira, 20 de junho de 2019

MODEC IRÁ CONSTRUIR A PLATAFORMA BÚZIOS 5



A expectativa se concretizou. A Petrobrás assinou nesta semana uma carta de intenção com o grupo japonês Modec para o afretamento do navio-plataforma Búzios V, que irá atuar na Cessão Onerosa. A embarcação será instalada a cerca de 180 km da costa brasileira, em lâmina d’água de 1.900 metros, na Bacia de Santos. Este será o sétimo FPSO fornecido pela Modec ao pré-sal brasileiro.
Conforme o Petronotícias já havia antecipado em março, já existiam comentários nos bastidores do mercado de que a Modec ganharia o contrato. A plataforma será operada pela japonesa e afretada por até 21 anos. O FPSO terá a interligação de até 15 poços e contará com capacidade de processar até 150 mil barris de petróleo por dia e 6 milhões de m³/dia de gás natural. O início da produção está previsto para 2022.
Recentemente, a Petrobrás também anunciou a contratação da holandesa SBM para a construção do FPSO Mero 2, na área de Libra. O navio-plataforma será interligado a até 16 poços e terá capacidade de processar até 180 mil barris de petróleo por dia e 12 milhões de m³/dia de gás. O início da produção também está previsto para 2022.
A Modec também é a responsável pela construção do FPSO Carioca MV 30, que será implantado no campo de Sépia, a cerca de 250 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de aproximadamente 2.200 metros.


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Petrobras busca meta de produção apesar de paradas e atrasos em plataformas

Reuters Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier



RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras continua a perseguir a meta de produção para este ano, de 2,1 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil, apesar de inúmeras paradas programadas para manutenção em plataformas terem reduzido as operações, afirmou nesta terça-feira a diretora de Exploração & Produção da companhia.
Nos primeiros nove meses do ano, a produção média de petróleo da Petrobras no Brasil foi de cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd), queda de 6 por cento ante o mesmo período de 2017.
Em setembro, a empresa produziu no Brasil 1,88 milhão de barris por dia em setembro, em média, redução de 13 por cento ante o mesmo período do ano passado.
Durante coletiva de imprensa, a diretora Solange Guedes explicou que paradas programadas, assim como desinvestimentos, atingiram a produção ao longo deste ano, mesmo diante da entrada de duas novas plataformas no primeiro semestre.
"O volume de paradas no terceiro trimestre foi o dobro do de paradas no segundo trimestre e tivemos poucas no primeiro trimestre, e (teremos) mais algumas no quarto trimestre, mas não serão da ordem de grandeza do terceiro trimestre", disse Solange, pontuando mesmo assim que a produção segue em linha com o planejado.
Ao ser questionada se a meta de 2,1 milhões de bpd seria atingida, Solange respondeu: "Estamos projetando esse valor".
A executiva também informou que a empresa está realizando obras em 28 plataformas em campos maduros, em busca de melhorias no descarte de água no mar. Em notícias passadas, o Ibama havia feito tais exigências à companhia.
"Estamos trabalhando em 28 plataformas em obras e na interligação de novos poços nessas unidades, afetando notadamente Marlim Sul, Roncador e Albacora Leste", afirmou.
Além disso, a executiva explicou que a produção no terceiro trimestre também foi impactada "notadamente" por desinvestimentos, como nas áreas de Lapa, Iara e Roncador.
Em meio à queda da produção, a Petrobras elevou as importações de petróleo em 28 por cento de janeiro a setembro, ante o mesmo período do ano passado, para 157 mil bpd. O movimento ocorreu ainda em um cenário de forte alta do dólar, com impacto de movimentos pré-eleições.
Nos nove primeiros meses do ano, o dólar médio de venda ficou 13 por cento mais alto ante o mesmo período do ano passado, enquanto o petróleo de referência Brent ficou 39 por cento mais alto na mesma comparação.
A Petrobras reportou nesta terça-feira lucro líquido de 6,64 bilhões de reais no terceiro trimestre, aumento de 25 vezes na comparação com mesmo período do ano passado (266 milhões de reais), mas abaixo da expectativa do consenso do mercado, diante de uma queda na produção de petróleo, com impacto na exportação, e maiores gastos com importações de derivados.
Em relatório a clientes, o Goldman afirmou ter uma "visão negativa dos resultados do terceiro trimestre", já que o Ebitda ficou abaixo das estimativas do banco e do consenso.
"Em nossa visão, a menor geração de fluxo de caixa livre no terceiro trimestre reflete principalmente a recuperação nos investimentos, a fim de reverter a tendência negativa na produção", disse o Goldman, no relatório.
Os investimentos totais da empresa cresceram 10 por cento nos primeiros nove meses do ano ante o mesmo período de 2017 para 36,7 bilhões de reais, com a área de E&P respondendo por 32,2 bilhões de reais.
ATRASOS EM PLATAFORMAS
Neste cenário, a Petrobras ainda poderá adiar para 2019 a entrada de três das sete plataformas previstas inicialmente para entrar em produção neste ano, segundo explicou o diretor executivo de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia, Hugo Repsold.
No primeiro semestre, a empresa iniciou a operação das plataformas Cidade de Campos dos Goytacazes, no campo de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos, e da P-74, no campo de Búzios, na Bacia de Santos. Já em outubro, a empresa iniciou a operação da P-69, em Lula Extremo Sul, em Santos.
Repsold informou que a P-75, também em Búzios, poderá entrar em operação a qualquer momento e que a P-67, em Lula Norte, deverá entrar em operação até o fim deste ano.
Já a P-76, em Búzios, provavelmente entrará em operação apenas em 2019. A P-68, em Berbigão e Sururu, já havia sido adiada para o próximo ano e deverá entrar em operação no primeiro semestre.

Fonte: Jornal Extra

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Petrobras vai interligar com fibra óptica 36 plataformas de petróleo

PLATAFORMA DE EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL ; PETRÓLEO ; (FOTO: PÉRCIO CAMPOS/AGÊNCIA PETROBRAS)

Uma licitação da Petrobras para conectar as plataformas do pré-sal com transmissão de dados em altíssima velocidade promete agitar o setor de telecomunicações. A estatal vai lançar no início de fevereiro uma concorrência para escolher o fornecedor que será responsável por construir, instalar e operar o sistema de fibra óptica que vai interligar até 36 unidades de produção de petróleo nas bacias de Santos e de Campos. De acordo com fontes do setor, o investimento pode oscilar entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões (entre R$ 963 milhões e R$ 1,2 bilhão).

A licitação é considerada a maior no setor de telecomunicações a ser realizada no país neste ano, de acordo com analistas da área. O projeto da Petrobras prevê construir uma rede com extensão de cerca de 1.700 quilômetros de fibra óptica, em um contrato de operação de 20 anos. A licitação permitirá a criação de consórcios formados por investidores, como fundos de pensão, fabricantes de equipamentos e operadores de telecomunicações.

Segundo uma fonte, pelo menos dez companhias já estão de olho no negócio, como fabricantes de equipamentos de Alemanha, Estados Unidos e China, além de operadoras brasileiras, como Embratel, do grupo mexicano América Móvil. Também são esperadas empresas japonesas.
Segundo Eberaldo de Almeida Neto, gerente-executivo de Suprimento de Bens e Serviços da Petrobras, para a licitação, foi desenvolvido um novo modelo de contratação que visa a redução de custos. Uma das mudanças é que, em vez de a estatal ser a dona da rede, ela vai alugar os serviços de conexão de dados.
"A ideia é ver o que faz sentido para o mercado. Esse modelo é diferente do formato anterior, quando a Petrobras era a dona da fibra óptica, como ocorreu na Bacia de Campos. A partir de agora, o vencedor da licitação vai fazer a construção da fibra, o lançamento no mar e a comunicação da rede. A Petrobras não será a dona da rede. Ela vai alugar o serviço", explicou Almeida Neto.
Aluguel de rede ociosa
Assim, para reduzir ainda mais os custos, o consórcio vencedor vai poder alugar espaço nessa rede de fibra óptica para outras empresas que precisem de dados de conexão, como sondas de exploração, navios em geral, como cruzeiros, e até para profissionais que trabalham embarcados.
"Antes, a Petrobras acabava pagando pela ociosidade dos cabos. Agora, o vencedor da licitação vai poder alugar o espaço livre para outras companhias. O contrato será de 20 anos", destacou Almeida Neto.
O edital vai prever a criação de consórcios, permitindo a parceria de fundos de investimento e de pensão, além de operadores de telefonia.
"É um investimento de longo prazo. Para formar os consórcios, as empresas terão que mostrar que têm capacidade para operar e investir no projeto", informou Almeida Neto.
Edmar Almeida, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista em óleo e gás, explicou que as tecnologias cada vez mais avançadas usadas pela indústria do petróleo exigem que as empresas processem um número gigantesco de informações em tempo real. Uma plataforma de petróleo, por exemplo, produz milhares de dados a cada segundo e, por isso, é fundamental o uso de fibra óptica. Esta permite coletar informações sobre todas as atividades nas plataformas em tempo real.
"Uma plataforma é uma grande fábrica de química, gerando um volume tal de informações a cada segundo, que isso não consegue ser tratado apenas por computadores. Somente com um sistema de fibras ópticas", explicou Almeida.
E a tendência, disse ele, é que a tecnologia ganhe cada vez mais atenção: "A quantidade de dados que é gerada em um poço que está operando é monstruosa, e tudo em tempo real. Aumentar a capacidade de processar rapidamente esse volume de informações reduz os custos das companhias".
Impulso ao segmento
O último grande negócio envolvendo cabos submarinos no Brasil ocorreu quando a Oi vendeu sua rede, a GlobeNet, com extensão de 22,5 mil quilômetros, para o BTG por R$ 1,7 bilhão em 2013. Além disso, no ano passado, a Angola Cables iniciou a instalação do cabo submarino de fibra óptica que vai ligar Ceará e Angola. Com 6.200 quilômetros de extensão, o projeto foi orçado em cerca de US$ 300 milhões.
Segundo um consultor em infraestrutura de telecomunicações, o projeto da Petrobras é de maior complexidade por envolver a conexão de diversas plataformas de petróleo. Além disso, o mercado acredita que a licitação pode dar impulso extra ao segmento, que foi bastante afetado pela crise econômica, com a redução de projetos.

Plataforma P-74 deve deixar o Rio Grande do Sul antes de abril

Sindicato estima que cerca de 2 mil trabalhadores sejam demitidos com o fim da montagem da estrutura 

Jefferson Klein A plataforma de petróleo P-74 que está sendo montada no estaleiro EBR, em São José do Norte, está prestes a deixar o Rio Grande do Sul. De acordo com a Petrobras, empresa que fez a encomenda da estrutura, o prazo contratual para saída do estaleiro é abril de 2018, contudo há a expectativa da antecipação dessa data. A P-74 terá como destino o campo de Búzios I, no pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras já recebeu licença do Ibama para a instalação da plataforma na área, que fica a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a uma profundidade de água de 1,6 mil a 2,1 mil metros. A licença é válida até 18 de outubro de 2021 e permite a instalação também do sistema de coleta e escoamento da produção. O casco da P-74 tem um comprimento de 326,2 metros e uma largura de 56,6 metros e o pontal (distância entre o convés e o fundo do casco) é de 28,6 metros. A plataforma terá capacidade para produzir até 150 mil barris diários de petróleo e comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia, com uma capacidade de armazenamento da 1,4 milhão de barris. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte, Sadi Machado, é pessimista quanto às implicações da saída da P-74 para os trabalhadores que atuam nas obras da plataforma: serão todos demitidos. No momento, aponta o dirigente, são cerca de 2 mil pessoas empregadas no EBR. Machado diz que o sindicato trabalha com a data de 6 de abril para o deslocamento da P-74. Além do pessoal em atividade em São José do Norte, o polo naval gaúcho conta com mais cerca de 500 funcionários no estaleiro da QGI, ocupados em serviços nos módulos das plataformas P-75 e P-77, e apenas em torno de 70 colaboradores na Ecovix, que se encontra ociosa. Ambos os complexos estão situados em Rio Grande. O vice-presidente do sindicato dos metalúrgicos lembra que a Ecovix chegou a contratar em torno de 10 mil pessoas, em 2013. Machado lamenta que não se tenha perspectiva de pedidos de mais plataformas para serem feitos no polo naval gaúcho. Conforme o sindicalista, a expectativa é a pior possível para os trabalhadores desse segmento no Estado, embora em outras regiões, como no Rio de Janeiro e Pernambuco, já estão surgindo novas encomendas da Petrobras para estaleiros desses locais. O dirigente adverte que a mão de obra formada no polo naval gaúcho acabará procurando outro ofício ou deixando as cidades de Rio Grande e São José do Norte.

Fonte: Jornal do Comércio

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Atingido por Lava Jato e competição no exterior, setor naval afunda


Afetada diretamente pela Operação Lava Jato, a indústria naval brasileira demitiu mais de 50 mil pessoas desde 2014, quando a área de petróleo atingiu seu pico de encomendas.
Agonizando, o setor recebeu novo golpe neste ano: a flexibilização das regras de conteúdo local, uma obrigação contratual dos leilões que garantiam protecionismo à indústria nacional.
O cenário atual é de obras inacabadas, canteiros vazios e estaleiros sem receber pagamentos há 3 anos, com algumas das plataformas e navios-sonda quase prontos, mas abandonados. São encomendas de milhões de dólares.
O número de trabalhadores caiu de cerca quase 83 mil em 2014 para 33 mil atualmente, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). E novos postos de trabalho são encerrados mês a mês.
O governo pretende realizar 4 leilões de exploração de petróleo neste ano, sendo 2 no pré-sal. A notícia, no entanto, não agradou ao setor.
Para tornar os blocos  mais atrativos às petroleiras no leilão (estrangeiras, inclusive), houve a flexibilização da exigência de contratação no país. As empresas de petróleo, lideradas pela Petrobras, dizem que os custos no Brasil são até 40% mais caros. Os que defendem o protecionismo alegam que é justamente necessário fortalecer e tornar competitiva a indústria nacional do setor.
LAVA JATO
A agonia do setor teve início com a deflagração da Lava-Jato. Construtoras denunciadas na operação como Odebrecht, Camargo Correa, OAS e UTC, dentre outras, são sócias de muitos dos estaleiros nacionais. Além disso,  os parques de construção naval dependiam quase exclusivamente das encomendas da Petrobras, que, com prejuízos sucessivos diante da operação, foi obrigada a reduzir drasticamente seus investimentos e a vender ativos, ficando muito menor do que era.
O Rio de Janeiro é um dos Estados mais atingidos pela crise do setor naval, devido à dependência econômica da cadeia de petróleo. O número de estaleiros paralisados, total ou parcialmente, são pelo menos 5 (Eisa, Enseada, Vard, Promar e Aliança)
SETE BRASIL
Na Bahia, o estaleiro Enseada Paraguaçu, que possui dentre os sócios a Odebrecht, paralisou suas obras. O estaleiro era bastante dependente dos pedidos da Sete Brasil.
A Sete foi criada em 2010 para fornecer 29 sondas para a Petrobras explorar o petróleo do pré-sal. Também é alvo da Lava Jato.
A Petrobras é sócia e também credora da Sete. Fundos de pensão como Petros, Previ e Funcef, além de instituições financeiras como Bradesco, Santander e BTG Pactual constituíram a empresa.
O contrato da empresa junto à Petrobras era de aproximadamente R$ 162 bilhões, por 15 anos. O diretor de operações da Sete era Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras.
Fonte: Poder 360 / Portos e Navios

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Consórcio anuncia início de obra das plataformas P-75 e P-77 no Sul do RS


Construção será realizada no Estaleiro QGI, em Rio Grande.QGI estima a geração de 4,2 mil vagas, 1,2 mil diretas e 3 mil indiretas.


Está confirmado o início da obra das plataformas P-75 e P-77 no Estaleiro QGI, em Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul. Em comunicado divulgado na tarde desta terça-feira (4), o consórcio anunciou o início do projeto para fabricar módulos e realizar a integração das estruturas.
O estaleiro conta com 300 trabalhadores, e a QGI estima a geração de outras 4,2 mil vagas de emprego, 1,2 mil diretas e 3 mil indiretas, mas reforça que as contratações serão graduais, conforme as etapas do projeto, e que a mão de obra local será priorizada. Em setembro de 2013, o estaleiro e a Petrobras assinaram o contrato de US$ 1,68 bilhão, mas a liberação de valores adicionais provocou o impasse que completou três anos.
Algumas etapas dos projetos - como a construção de módulos e dos cascos - estão sendo feitas na China. A empresa não está realizando a seleção presencial, mas disponibilizou o email rh@qgibrasil.com.br para o recebimento de currículos e o esclarecimento de dúvidas dos candidatos.
Em novembro de 2013, a Petrobras e o estaleiro QGI assinaram um contrato para construir as plataformas em Rio Grande. O projeto, no entanto, chegou a ser cancelado devido às investigações da operação Lava Jato. No mesmo ano, as construções de três estaleiros na cidade gaúcha gerou mais de 20 mil empregos.
Em julho de 2015, uma comitiva de trabalhadores foi de Rio Grande até a sede da Petrobras no Rio de Janeiro e voltou com a garantia da obra, que geraria 2 mil empregos diretos. Porém, um ano depois, a indefinição continua.
No mês seguinte, entretanto, o Estaleiro QGI e um escritório da empreiteira na cidade foram alvo de buscas da Polícia Federal. A ação foi parte da na 33ª fase da Operação Lava Jato, batizada de "Resta Um".

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Falta de empregos no setor naval gera protesto em Rio Grande, no RS

Desempregados se reuniram para pedir solução para impasse de projetos.Construção de plataformas da Petrobras foi paralisada após Lava Jato.


Trabalhadores que perderam empregos devido à paralisação de projetos no polo naval de Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul, realizaram um protesto nesta terça-feira (5) no município. Um grupo se reuniu na Câmara de Vereadores para pedir uma solução para o impasse envolvendo a construção de duas plataformas para a Petrobras: a P-75 e P-77.

Michele Domingues trabalhou como soldadora durante quatro anos. Ela está desempregada há sete meses. ”Como é que tu vai explicar para o teu filho que hoje ele tem leite, mas talvez amanhã não tenha?”, questiona.

Falta de oportunidades no setor naval gera protesto em Rio Grande, no Sul do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Michele está desempregada há sete meses
(Foto: Reprodução/RBS TV)


Em novembro de 2013, a Petrobras e o estaleiro QGI assinaram um contrato para construir as plataformas em Rio Grande. Com as investigações da operação Lava Jato, o projeto chegou a ser cancelado.

Em julho de 2015, uma comitiva de trabalhadores foi de Rio Grande até a sede da Petrobras no Rio de Janeiro e voltou com a garantia da obra, que geraria dois mil empregos diretos. Porém, um ano depois, a indefinição continua.

Em 2013, os três estaleiros do porto de Rio Grande chegaram a empregar mais de 20 mil pessoas. Atualmente, o número não chega a sete mil. A Petrobras e o estaleiro QGI não se manifestaram sobre a obra das plataformas.

Falta de oportunidades no setor naval gera protesto em Rio Grande, no Sul do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Construção de plataformas está emperrada (Foto: Reprodução/RBS TV)

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-grande/videos/t/edicoes/v/falta-de-oportunidades-no-setor-naval-gera-protesto-em-rio-grande-no-sul-do-rs/5144403/

FONTE: G1

terça-feira, 3 de maio de 2016

SETOR NAVAL AFUNDA

Incertezas: No Rio, o estaleiro Brasa sente os efeitos da falta de novas encomendas. No resto do Brasil, especialistas lembram que um fracasso no processo de recuperação judicial da Sete Brasil pode piorar de vez números do setor - Márcia Foletto / Agência O Globo

POR 


RIO - A euforia da indústria naval no Brasil durou pouco. O setor, que há cinco anos comemorava encomendas bilionárias, hoje sofre com a falta de novos projetos. Nos 36 estaleiros em funcionamento no Brasil, não há construções novas no horizonte, o que está levando muitas empresas a fecharem as portas. Entre as que se mantêm em operação, o trabalho se restringe à conclusão de projetos antigos, e a saída tem sido buscar outras opções de negócios, como o segmento de reparo de embarcações. O marasmo no setor é resultado da combinação entre a crise na Petrobras, decorrente dos escândalos de corrupção e da queda nos preços do petróleo, e da derrocada da Sete Brasil, empresa criada para intermediar a construção de sondas do pré-sal.

Quase 45 mil demitidos em pouco mais de um ano

O cenário de crise se reflete em demissões. Do fim de 2014 até fevereiro deste ano, quase 45 mil trabalhadores perderam seus empregos. O número, de acordo com o Sinaval, associação que reúne as companhias do setor, passou de 82.472 para 37.747, uma redução de 54%. Nem no auge o setor alcançou as previsões de 2011 — de cem mil vagas —, quando a política de conteúdo nacional ganhava força e prometia dar novo impulso a uma indústria que foi à bancarrota nos anos 1980.
Mas o fundo do poço pode não ter chegado, dizem empresários e especialistas. O temor é que um fracasso no processo de recuperação judicial da Sete Brasil — um projeto de US$ 27 bilhões entre encomendas e investimento do setor — possa dar fim aos 20 mil empregos existentes ao longo da cadeia de fornecedores. E enterrar de vez os novos estaleiros, voltados para a fabricação de sondas, como o Enseada Paraguaçu, em Maragogipe, na Bahia, que já demitiu 7.275 trabalhadores. Situação semelhante ocorre com o Jurong Aracruz, no Espírito Santo, que está em construção, além do Brasfels, em Angra dos Reis, que cortou cinco mil, e do estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Sem receber recursos desde 2014, estes empreendimentos vivem hoje em compasso de espera.
Edson Rocha, coordenador da Confederação Nacional dos Metalúrgicos e membro do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante, diz que o cenário é reflexo da paralisação do setor de óleo e gás e de problemas de gestão:

— Muitos estaleiros tiveram problemas comerciais e não conseguiram dar continuidade às obras. Mas a paralisia no setor afetou a todos. A Transpetro (subsidiária da Petrobras) reduziu suas encomendas de 49 embarcações para 24, afetando estaleiros médios. A Sete Brasil não paga aos estaleiros, de grande porte, porque não consegue assinar os contratos com a Petrobras, que pisou no freio, reduzindo as encomendas de barcos de apoio. O ambiente político atrapalha tudo, e quem paga é o trabalhador.
O Sinaval critica a falta de continuidade dos projetos no Brasil. “A redução dos investimentos da Petrobras representa um menor número de campos de produtores a serem desenvolvidos, o que reduz a demanda por plataformas de produção, navios de apoio marítimo e navios petroleiros aliviadores", conclui o Sinaval.
A crise se reflete em todos os polos navais do país. Além do Rio de Janeiro, onde o quadro é de fechamentos em série de estaleiros e de falta de perspectivas no Brasa e no Inhaúma, Pernambuco é um dos epicentros da turbulência. Henrique Gomes, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do estado, destaca a redução das encomendas do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que cancelou seu contrato com a Sete Brasil para construir sete sondas e teve uma drástica redução nas encomendas feitas pela Transpetro. Segundo Gomes, o número de trabalhadores do EAS passou de 11 mil em 2009 para 3.800:
— Desde 2015, três mil foram demitidos. Não está sendo dada continuidade aos projetos por causa de Lava-Jato e da crise do petróleo. Muitas empresas que prestavam serviços ao setor naval foram fechando. Já são seis fechadas e duas em recuperação judicial.

CORTES GERAM PERDAS DE R$ 100 MILHÕES

Na Bahia, onde as obras do estaleiro Enseada do Paraguaçu foram paralisadas, o reflexo já foi contabilizado. Entre novembro de 2014 e fevereiro de 2016, o corte de vagas na região gerou perdas de R$ 100 milhões, fruto da redução da massa salarial, de acordo com dados do governo local. É o oposto do que se viu entre 2013 e 2015, quando foram gerados R$ 360 milhões em serviços executados para o estaleiro, com a contratação de 678 empresas. O PIB (Produto Interno Bruto) da cidade de Maragogipe, que cresceu de R$ 194 milhões, em 2010, para R$ 753 milhões em 2013, deve recuar em 2015 e 2016. E, segundo o Ministério do Trabalho, 3.588 vagas foram fechadas na cidade no ano passado.
— Hotéis, restaurantes e empresas fecharam suas portas — avaliou Vera Lúcia dos Santos, prefeita de Maragogipe, do PR.
Diferentemente do que ocorreu na Bahia, as obras de construção do estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo, ainda não foram paralisadas, já que estão 90% concluídas. A empresa, contratada para construir quatro sondas, está quase terminando a primeira delas com recursos próprios. Hoje, o Jurong tem 1.800 colaboradores. Mas, diz uma fonte, a continuidade vai depender do processo de recuperação judicial da Sete Brasil, que reduziu seu projeto de 28 para dez sondas.

Em Rio Grande, o impacto na economia foi grande com a redução das atividades dos estaleiros QGI (Queiroz Galvão/Iesa), Rio Grande e EBR. Além da retração das encomendas da Petrobras, vários controladores de alguns desses estaleiros foram envolvidos nas investigações da Operação Lava-Jato. Nos últimos dois anos, houve redução de 13 mil postos de trabalho na região. Hoje, são apenas 7 mil empregados. O EBR está concluindo a construção de módulos de uma plataforma, e não tem novos projetos na mesa. O Rio Grande não tem projetos, segundo fontes, já que a construção de oito cascos para os navios-plataforma foram redirecionados para o exterior. Já o QGI, após a paralisação das atividades por meses, assinou aditivo ao contrato com a Petrobras em meados de 2015 para a construção e montagem de duas plataformas. Assim, espera gerar dois mil empregos até 2017, dando pouco alívio à região.
Para especialistas, vários fatores explicam a crise do setor. Um deles é o fato de a Petrobras estar direcionando parte das encomendas para a China. "A Petrobras anunciou que as encomendas de plataformas serão direcionadas para a licitação internacional de grandes integradores", disse o Sinaval. A estatal destacou que “avalia junto com parceiros a execução no exterior de parte do escopo das obras de plataformas com o objetivo de mitigar atrasos".

CRÍTICAS AO PROGRAMA DE CONTEÚDO LOCAL

Maurício Almeida, presidente da Associação Brasileira dos Engenheiros e Técnicos da Construção Onshore, Offshore e Naval, que conta com 2.800 associados, critica a condução da política de conteúdo nacional:
— Foram criados polos navais pelo país por interesses políticos e não por razões técnicas. Foi uma desgraça anunciada. Pensou-se na criação de um setor somente num momento de pico e não na continuidade de demanda a longo prazo.
Miro Arantes, presidente do estaleiro Vard Promar, também critica a política de conteúdo nacional, que exige patamares a partir de 50%, em alguns casos. Atualmente, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) estuda a flexibilização das regras. Ao mesmo tempo, o órgão regulador pretende convocar audiências públicas sempre que uma petroleira alegar que não conseguiu atingir os índices exigidos, que são definidos em contrato no momento do leilão de blocos de petróleo.
— É preciso ter bom senso. De um lado, é uma temeridade não ter. Do outro, ter índices de 70% a 80% em alguns caso é exagero — disse Miro.
Marcelo Gomes, diretor executivo da Alvarez & Marsal, que conduz o processo de recuperação da Sete Brasil, destaca que as empresas do setor precisam passar por uma reestruturação. Um exemplo é o Estaleiro São Miguel, no Rio, que voltou a operar após uma reestruturação.
— O setor naval passa por forte momento de reestruturação por causa da crise da Petrobras e do novo patamar do preço do petróleo. As empresas precisam se reestruturar operacional e financeiramente para se adaptar à realidade. Ainda existem oportunidades no setor naval — disse.





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