terça-feira, 29 de maio de 2012

Metasa planeja fábrica para município de Charqueadas e outra unidade junto ao polo naval




A indústria metalúrgica Metasa, com sede em Marau, anunciou um novo investimento no Estado, desta vez na cidade de Charqueadas. Já a unidade prevista para Rio Grande vai demorar mais 16 meses para entrar em operação. A empresa assinou com o governo do Estado um protocolo que amplia o prazo para que a companhia instale uma fábrica junto ao polo naval. O projeto de instalação foi firmado há dois anos e deveria começar a operar no início de 2012, mas as obras sequer foram iniciadas. Por isso, o projeto passou por uma reavaliação da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), que determinou a renovação.

Segundo Oscar de Azevedo, diretor de novos negócios da empresa, a demora foi ocasionada pela dificuldade de definir exatamente que produtos deveriam ser feitos em Rio Grande. “Nossa ideia inicial era uma, mas os itens que pensávamos produzir ali acabaram sendo importados por nossos clientes, com preços com os quais não conseguiríamos competir. Por isso o projeto acabou atrasando e abriu espaço para essa renegociação, onde definimos também a instalação de uma terceira unidade produtiva no Estado, em Charqueadas”, disse o executivo. A Metasa ficará, então, com quatro unidades de produção no País, somando-se a operação de Santo André (SP).

Ele afirmou que o investimento em Charqueadas, que teve protocolo assinado no dia 5 de abril, não concorre com o que já havia sido anunciado para Rio Grande. Isso porque a empresa pretende produzir estruturas pesadas primárias e secundárias na região carbonífera (módulos de sustentação de plataformas de petróleo), enquanto em Rio Grande – onde o terreno destinado à Metasa não tem acesso por via aquática – a proposta é construir estruturas leves.

Segundo Azevedo, agora a empresa volta à etapa de ouvir clientes e a Petrobras, para detalhar como será a produção. Um dos fatores que determinarão o tamanho dos investimentos (tanto em valores, quanto em capacidade produtiva a ser instalada) é a distribuição a ser feita pela Petrobras para a produção de módulos de exploração de petróleo. A empresa irá se preparar para atender aquelas que disputam tais contratos e vai dimensionar as duas unidades produtivas de acordo com o que será produzido no Estado.

O acordo inicial da Metasa para Rio Grande previa a construção de uma fábrica com cerca de 135 mil metros quadrados de área e capacidade instalada para o processamento de até 60 mil toneladas de aço por ano. O complexo deveria absorver, pela previsão inicial, cerca de R$ 370 milhões em investimentos. Já em Charqueadas, segundo a prefeitura, o documento firmado em abril é referente à aquisição do terreno para a instalação da indústria. A expectativa local é que sejam gerados 600 empregos, entre diretos e indiretos, e a avaliação do investimento chega a R$ 120 milhões – os valores não foram confirmados pela empresa ou pelo Estado. “Tudo depende de quantos módulos serão feitos no Rio Grande do Sul. Qualquer número agora seria especulação”, ponderou o secretário adjunto da SDPI, José Antônio Antunes Júnior.

Para Antunes, o importante é que a renovação do acordo entre o Estado e a Metasa está alinhada com o plano de desenvolvimento industrial para a indústria naval. “Estamos, com a Metasa e com as outras empresas que já demonstraram interesse de se instalar tanto em Rio Grande quanto ao longo da hidrovia, sobretudo em Charqueadas, criando um cluster.”

Antunes observou que a criação de um outro ponto dedicado à indústria naval em Charqueadas (além daquele já existente em Rio Grande) está em consonância com a estratégia de descentralizar os investimentos.


Fonte: Portos e Navios

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cadastro de Currículos




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Boa sorte aos interessados e estou apenas repassando ok.

Um grande abraço galera!!!

Petrobras rescinde contratos com construtora Delta


Delta é acusada no esquema de corrupção de Carlinhos Cachoeira. Petrobras diz que a rescisão foi por conta do baixo desempenho da empresa.

A Petrobras rescindiu os contratos com os consórcios Itaboraí-URE e Itaboarí-HDT, ambos com participação da construtora Delta, na última sexta-feira (11). Segundo nota da empresa, a rescisão foi motivada por baixo desempenho por parte do consórcio.
O consórcio é formado pelas empresas Delta, TKK Engenharia Ltda e a Projectus Consultoria Ltda, e atuava no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Ao todo, os contratos rescindindo somam R$ 846 milhões, e foram firmados para a construção e montagem de uma unidade de tratamento e armazernamento de enxofre e para construção de uma unidade de hidrotratamento de nafta. "A Petrobras está estudando a melhor solução para evitar impactos no cronograma do Comperj", diz a empresa, em nota.
A empresa também explica que foi mantido um contrato com a Delta, no valor de R$ 129 milhões, para reforma de uma unidade de tratamento de águas ácidas, que deve ser entregue em julho deste ano. A J&F Holding, empresa que assumiu o controle da Delta Construções, demitiu 800 funcionários após o anúncio da Petrobras. Segundo o jornal O Globo, foram demitidos 500 operários e 300 técnicos.
A construtora Delta enfrenta problemas desde que foram divulgadas denúncias de envolvimento dos diretores da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A Delta era considerada uma das maiores construtoras do Brasil, mas como mostra reportagem de ÉPOCA, a empresa é suspeita de fraudar licitações com o apoio do lobby da turma de Cachoeira.



Fonte: Revista Época

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Petrobras assina contrato para conversão dos cascos das plataformas da cessão onerosa


 
A Petrobras assinou um contrato para conversão de quatro navios do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier) nos cascos das futuras plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77, destinadas às áreas da cessão onerosa, no pré-sal da Bacia da Santos. O valor global do documento é de US$ 1,7 bilhão, e as obras serão realizadas no Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro (RJ) que foi arrendado pela Petrobras e está sendo reformado para atender às demandas da companhia.

O contrato foi assinado com o consórcio formado pelas construtoras Norberto Odebrecht S/A, OAS Ltda e UTC Engenharia S/A. As obras devem atingir conteúdo nacional de 70%, com geração de cerca de 4 mil empregos diretos no pico das atividades.

As obras de conversão deverão começar em junho. A primeira unidade dessa série é a plataforma P-74, cujo navio já está ancorado no Porto do Rio de Janeiro. A conversão de seu casco deverá ser concluída em março de 2014. A previsão é que o casco da P-75 tenha a obra concluída em outubro de 2014 e os cascos das plataformas P-76 e P-77, ao longo de 2015.

As obras mais importantes para a conversão serão o reforço estrutural do casco; a ampliação, a reforma e a adaptação das acomodações, que terão capacidade para 110 pessoas; as instalações de equipamentos e utilidades, além da adaptação do sistema de ancoragem, entre outras. Essas obras representam um marco para a indústria naval brasileira: o último empreendimento desse gênero foi a conversão da P-48, em 2003.

Após a conclusão da conversão, cada casco será encaminhado a outro canteiro. A partir daí, será iniciada a etapa de instalação de módulos da planta de produção e de processamento de petróleo e gás, além da integração das unidades (instalação dos módulos nos cascos). Estes contratos devem ser assinados até abril de 2013.

Cada plataforma terá capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e de comprimir 7 milhões m³ de gás natural por dia. Elas deverão operar nos prospectos de Franco e Nordeste de Tupi, localizados no pré-sal da Bacia de Santos.

Dados das obras de conversão:

Valor: US$ 1,7 bilhão
Empregos diretos no pico da obra: 4.000
Conteúdo nacional: 70%
Local da obra: Estaleiro Inhaúma (Rio de Janeiro - RJ)
Contratada: Consórcio formado pela Construtora Norberto Odebrecht S/A, Construtora OAS Ltda e UTC Engenharia S/A.

Fonte: Redação Tn Petroleo

Ex-secretário é preso por desviar dinheiro da prefeitura de Rio Grande


O ex-secretário de Rio Grande, Ademir Valente, foi preso nesta quarta-feira. Ele é suspeito de participar de um esquema de desvio de dinheiro da secretaria de Fazenda da cidade. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça após investigação do Ministério Público de rio grande. Ele é acusado de desviar mais de R$ 900 mil dos cofres públicos entre os anos de 2005 e 2010.

Descoberto em maio do ano passado, o esquema de desvio envolvia servidores da secretaria da Fazenda. Eles repassavam quantias em dinheiro para contas particulares. Três pessoas foram presas e todas respondem ao processo em liberdade. Pelo menos R$ 2,5 milhões foram desviados.

O homem foi ouvido pelo Ministério Público. Não foi informado quem será o advogado do acusado. Durante a prisão, mais R$ 8 mil foram apreendidos com ele, em sua casa. Nesta quinta-feira, haverá esclarecimentos da Promotoria a respeito da investigação e também dos envolvidos.

Fonte: ZERO HORA

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Marvel disponibiliza 268 HQs para ler online, de graça.



A editora americana Marvel disponibilizou nesta semana 268 títulos de sua gigantesca coleção de histórias em quadrinhos. Os usuários que quiserem ler o conteúdo podem acessar o site da Marvel, pois as revistas estão digitalizadas e disponíveis de graça.

Entre a lista de edições recentes estão clássicos como Capitão América e Os Vingadores, e raridades como Amazing Fantasy #15, de 1962. Além disso, há também a HQ de estreia do Homem-Aranha, cuja revista original custa, em média, US$ 200 mil.

Outros dos mais de 5 mil personagens que fizeram parte da infância de muita gente, como Hulk, Thor e Homem de Ferro, também podem ser encontrados gratuitamente no site da editora, além do grupo de mutantes X-Men e do Quarteto Fantástico.

No mundo "real", o trabalho mais recente envolvendo a Marvel é o filme Os Vingadores, que estreou no Brasil no último dia 27 de abril. Na história, os heróis Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Gavião Arqueiro e Viúva Negra se reúnem em uma assembleia para acabar com os planos do vilão Loki.

O filme já arrecadou mais de US$ 58 milhões nos cinemas brasieliros. Nas salas do continente norte-americano, bateu Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 e se tornou a maior estreia da história nos EUA e Canadá, quando arrecadou mais de US$ 200 milhões no fim de semana em que foi lançado.


Petrobras sofre com paradas em plataformas e incidentes


* Analistas veem queda na produção em março; aguardam número

* Petrobras teve bons volumes em janeiro e fevereiro no país

* Especialista não vê recuperação no curto prazo

Por Leila Coimbra

A Petrobras deverá registrar queda na produção de petróleo no Brasil em março, por conta de incidentes ocorridos em Frade, onde a estatal é sócia da Chevron, e também com paradas não-programadas de plataformas ao longo do mês, segundo analistas e integrantes da indústria.

A Petrobras, que tem participação de 30 por cento do campo operado pela norte-americana, onde a produção foi suspensa em meados de março, ainda não divulgou o total produzido no mês passado.


A estatal apresentou uma performance relativamente boa em janeiro e fevereiro, com o bombeamento de petróleo em volumes próximos da meta de 2,1 milhões de barris diários de 2011 - no primeiro mês de 2012, a estatal produziu o segundo maior volume de sua história no país (2,110 milhões b/d), enquanto no mês seguinte bombeou 2,098 milhões de barris.

Mas a suspensão da produção em Frade em março por conta de um novo vazamento teve impacto no resultado mensal da estatal.

O campo de Frade chegou a atingir 73 mil barris por dia, o que tornou a Chevron a segunda maior operadora do país, atrás apenas da própria Petrobras.

Além de Frade, ocorreram paradas não-programadas em plataformas da estatal para a manutenção, o que irá agravar o cenário, segundo especialistas ouvidos pela Reuters.

Contatada, a Petrobras não comentou o assunto.

Em relatório enviado a clientes, o banco Itaú afirma que "a produção em março deverá cair sequencialmente devido às paradas para manutenção e com o derramamento de óleo em Frade".

O analista da Ativa Corretora, Ricardo Corrêa, concorda que haverá queda em março e não acredita em recuperação da produção no curto prazo.



"Não esperamos um aumento de produção no primeiro semestre. Um pequeno acréscimo deverá ocorrer apenas no próximo ano e volumes relevantes somente em 2014 e 2015", disse o analista.

PLATAFORMAS

Não só vazamentos e paradas deverão complicar a produção de petróleo pela Petrobras. Atrasos na entrega de equipamentos por parte de estaleiros também são um problema para a empresa, segundo analistas.

O Credit Suisse disse em relatório que "vê a cadeia de abastecimento do setor de petróleo no Brasil como um gargalo importante para a Petrobras para cumprir suas metas de produção."

Segundo o banco, "há um aperto em sondas de perfuração, estaleiros, e no mercado de mão-de-obra". O documento completa: "O crescimento da produção de petróleo pela estatal está cada vez mais difícil este ano."

Houve atraso na entrega da plataforma P-55, cuja previsão inicial era de inicio das operações neste ano, mas agora a expectativa é que comece a produzir no início de 2013.

A P-55 tem capacidade de extração de 180 mil barris por dia quando atingir sua operação plena, no campo de Roncador (bacia de Campos).

O Credit Suisse afirma que, além do atraso da P-55, há problemas de prazo com a plataforma P-62 (adiada para 2014), com outros três outros projetos de menor dimensão (Baleia Azul, Siri e Marimba, reprogramados para 2015), e também há problemas com a FPSO (espécie de plataforma flutuante) Cidade de São Paulo, anteriormente programada para começar no final de 2012, cujo início da produção só deverá ocorrer apenas em janeiro de 2013.

"Embora a Petrobras não confirme as razões da demora da entrega da FPSO Cidade de São Paulo, a mídia afirma que o estaleiro Brasfels está atrasando a entrega. Pensando de forma mais ampla, isso mostra que mesmo os estaleiros com bom histórico estão sujeitos a atrasos", completou o banco em seu relatório.(Reportagem de Leila Coimbra; edição de Roberto Samora)


Fonte: Veja

Estaleiro tem novo presidente (EAS)




Em meio a mudanças na composição societária, com a saída da Samsung do consórcio, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) ganha um novo presidente. Trata-se do engenheiro Otoniel Silva Reis. Ele, que é executivo da holding Queiroz Galvão, onde ocupava o cargo de diretor-executivo de mercado privado e óleo e gás, assumiu o cargo nesta segunda-feira (7).

No Estaleiro Atlântico Sul, Silva Reis substitui o engenheiro Agostinho Serafim Júnior, que retorna à holding para assumir novos desafios. O novo presidente contabiliza uma carreira de mais de três décadas, com expertise no setor de óleo e gás.
Engenheiro elétrico por formação, o mineiro Otoniel Silva Reis esteve à frente, em várias empresas, de projetos desenvolvidos para a Petrobras, inclusive no exterior. No Brasil, atuou também como diretor de projetos do estaleiro Keppel Fels e integra o Conselho de Administração da Quip.

Na presidência do EAS, Otoniel Silva Reis comandará o maior e mais moderno empreendimento do setor de construção naval e offshore em operação no Brasil, que hoje tem em carteira encomendas que somam em torno de R$ 8 bilhões.

Agostinho Serafim Júnior conclui o seu ciclo à frente do EAS após uma gestão marcada pelo início das entregas do estaleiro e das obras de expansão das instalações da empresa.

Será Silva Reis quem vai entregar o primeiro navio construído pelo estaleiro. Está marcado para o próximo dia 25 a entrega do petroleiro João Cândido. A data foi divulgada semana passada pelo governo de Pernambuco e confirmada pela Transpetro.
Construído desde 2008, o João Cândido é um dos navios do Programa de Modernização da Frota da Transpetro (Promef). O petroleiro tem 274 metros de comprimento (o equivalente a mais de dois campos de futebol) e capacidade de transportar um milhão de barris de petróleo.

Lançado ao mar em maio de 2010, com previsão de entrega para agosto do mesmo ano, o navio passou por correção de inúmeros problemas e foi submetida a provas de mar entre 31 de março e 8 de abril passados, quando percorreu cerca de 500 quilômetros, entre Natal (RN) e Maceió (AL). Os testes foram acompanhados por 120 técnicos, entre funcionários do EAS, tripulantes, representantes da Transpetro e dos fabricantes dos equipamentos e também de fiscais da sociedade classificadora American Bureau of Shipping (ABS).

Fonte: Diário de Pernambuco

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Saiu o gabarito do concurso da Petrobras para 1.521 vagas


São 647 vagas para nível superior e 873 para nível médio/técnico.


 
A Fundação Cesgranrio divulgou os gabaritos das provas objetivas do concurso da Petrobras para 1.521 vagas, que foi aplicada neste domingo (6). O número de candidatos ainda não foi informado nem pela Petrobras nem pela Cesgranrio.

As provas objetivas foram realizadas nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas/SP, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macaé/RJ, Maceió, Manaus, Mauá/SP, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santos/SP, São José dos Campos/SP, São Luís, São Mateus do Sul/PR, São Paulo, Três Lagoas/MS e Vitória.

O processo seletivo público será constituído de provas objetivas (para todos os cargos), sendo as provas de conhecimentos básicos de caráter eliminatório e as provas de conhecimentos específicos de eliminatório e classificatório; de prova discursiva exclusivamente para o cargo de advogado júnior, de caráter eliminatório e classificatório; e de exame de capacitação física somente para os cargos de inspetor de segurança interna júnior e técnico de perfuração e poços júnior, de caráter eliminatório.

No dia 8 de junho, será divulgado o resultado final do concurso para todos os cargos, com exceção dos cargos de advogado(a) júnior, inspetor(a) de segurança interna júnior e técnico(a) de perfuração e poços júnior.

Nos dias 9 e 10 de junho, será realizado o exame de capacitação física apenas para os cargos de inspetor(a) de segurança interna júnior e técnico(a) de perfuração e poços júnior. No dia 25 de junho será divulgado o resultado final para os cargos de advogado(a) júnior, inspetor(a) de segurança interna júnior e técnico(a) de perfuração e poços júnior.

O concurso

São 647 vagas de nível superior (29 cargos, com possibilidade de trabalho em qualquer unidade da Federação) e 874 de nível médio/técnico (31 cargos em 24 localidades diferentes). Os salários vão de R$ 1.994,30 a R$ 6.883,05. As vagas são para todo o país.

Entre os cargos com maior número de vagas disponíveis estão técnico de operação júnior e técnico de administração e controle júnior, para o nível médio, e engenheiro de equipamentos júnior - mecânica e administrador júnior para o nível superior. A remuneração mínima inicial varia de R$ 1.994,30 a R$ 2.896,02 para cargos de nível médio e R$ 6.388,31 a R$ 6.883,05 para cargos de nível superior.

A Petrobras também oferece uma série de benefícios, como previdência complementar, plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia) e benefícios educacionais para dependentes, entre outros.

Também há vale-refeição, de R$ 636,46 por mês, nas unidades que não possuem restaurantes e pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR). No ano passado, o valor de R$ 1.691 bilhão foi distribuído entre os 72.599 empregados da Petrobras.

Nos locais indicados na coluna "Localidades" do quadro do Anexo I do edital, existem unidades da Petrobras abrangidas pelo polo de trabalho correspondente. O candidato que vier a ser admitido ou readmitido poderá ser inicialmente alocado em uma daquelas unidades. Os candidatos que concorrem a cargos cujo polo de trabalho é nacional poderão ser alocados em qualquer localidade da Federação onde a Petrobras tenha unidade, independentemente do domicílio do candidato e/ou da cidade escolhida para realização das provas.

O prazo de validade do concurso será de 6 meses, a contar da data de publicação do Edital de homologação dos resultados finais, podendo vir a ser prorrogado, uma única vez, por igual período, a critério da Petrobras. Os candidatos que constam em cadastro do processo seletivo público anteriormente realizado terão prioridade na convocação na hipótese de surgirem vagas para o mesmo cargo/polo, durante o prazo de validade do processo seletivo público.

Previsão de contratação

Até o final de 2015, a Petrobras pretende atingir um efetivo de 76 mil empregados - um aumento de aproximadamente 30% em relação ao efetivo atual, que é de cerca de 58.500 empregados. Deverão ser admitidos nos próximos quatro anos mais de 22 mil pessoas para dar suporte aos projetos previstos no Plano de Negócios da companhia.

Graça Foster: 'Vamos exportar 1,5 milhão de barris por dia em 2020'

Rio -  Primeira mulher na presidência da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, 58 anos, recebeu as equipes de O DIA e do jornal Brasil Econômico em seu gabinete, no prédio da Avenida Chile, no Rio, para entrevista exclusiva. Com uma foto da presidenta Dilma Rousseff na parede, a flâmula do Botafogo sobre a mesa e protegida por duas imagens de Orixás africanos (Iansã e Ogum), colocadas ao lado da mesa de reunião, Graça Foster, como é conhecida, lembrou da infância pobre no Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, do início da carreira como estagiária, dos desafios da empresa para o desenvolvimento industrial do País e o controle de preços de combustíveis. Firme, defendeu a necessidade de a empresa evitar vazamentos de óleo no meio ambiente e acidentes de trabalho com funcionários, efetivos e terceirizados. Descontraída, falou da paixão alvinegra e disse que seria campeã carioca de 2012. “Acertei na bucha o 3x1 sobre o Vasco”, contou.
Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia

O DIA: A presidenta Dilma disse que o Grupo EBX e a Petrobras não são concorrentes e que podiam ter parcerias. Existe entendimento com Eike Batista?

Nós somos concorrentes, sim. Nós fomos concorrentes no último leilão de térmicas que a Petrobras entrou. Nós ganhamos uma térmica e eles perderam. Então, nós somos concorrentes. Um dia desses, quando tiver outro leilão para blocos, pode ser também, e sai de perto. Agora, existem situações e situações. Um assunto que chega a ser óbvio é a questão de infraestrutura. Temos o mesmo foco. E se eu trabalho com empresas inglesas, americanas, por que não vou trabalhar com uma brasileira? Não estamos aqui para viabilizar empresa nenhuma. Agora, quando esse concorrente existe, como a BG, BP, Shell e Grupo X, eles existem porque eles investem, porque são bons, porque colocaram conhecimento. E se nós podemos compartilhar determinados custos, não tenha dúvida de que seremos sócios com grande potencial.

Mas Petrobras e EBX discutem algum projeto?

Na questão da infraestrutura. Nós temos carteira de possibilidades de trabalharmos juntos e isso será feito. Se isso se inviabiliza por questões econômicas, aí cada um vai cuidar do seu pedaço.

Como está a discussão do uso de peças em equipamentos nacionais?

Em 2007 eram cinco as sondas de perfuração e, no fim de 2012, serão 40. São produzidas no exterior, o conteúdo local delas é zero. Agora estamos em nova fase. Outras 33 sondas serão contratadas (7 pela Sete Brasil junto ao Estaleiro Atlântico Sul, outras 21 com a Sete Brasil, e 5 com a Ocean Riguy) com o conteúdo local, que varia de 55% a 65%.

Onde mais terá conteúdo local?

Além das sondas de perfuração, temos Unidades Estacionárias de Produção, que fazem ligação entre sondas e poços. O conteúdo local era zero.

Há informações de que a DTA quer que a Petrobras invista no projeto dos Terminais de Ponta Negra, projeto de US$ 5 bilhões.

Eu, presidente da companhia, não conheço. A diretoria da Petrobras não conhece esses detalhes todos que foram apresentados. Esse assunto não faz parte do Plano de Negócios da Petrobras. Nem da revisão do plano.

Há conversas com a Vale?

Sim, nós assinamos termo de compromisso de confidencialidade com a Vale. Há série de possibilidades. Uma delas é a logística, a infraestrutura. Para a Vale, como para a Petrobras, nosso meio do caminho é a logística, a infraestrutura. A gente ganha dinheiro sabendo movimentar nossos fluidos e sólidos. A BR não ganha dinheiro comprando combustível da Petrobras e vendendo. A BR ganha dinheiro no movimento que ela faz de todo o volume de produtos. A Vale, assim como o Grupo X, é uma empresa que a gente tem na mira para compartilhar nossos custos. Aquele tempo em que você dizia ‘eu quero fazer só porque eu vou fazer só’ passou. Hoje em dia temos que fazer de tudo para baixar nosso custo de movimentação. Trabalhar com parceiros é uma solução.

A senhora citou a revisão do Plano de Negócios. Há prazo para concluir?

O plano é uma rotina. Quando ele termina, a gente já começa a revisão. Normalmente o plano é concluído no primeiro semestre, e lá para julho ou agosto ele está pronto. Estamos perseguindo a data de julho para conclusão.

Havia previsão de desinvestimento por parte da Petrobras de R$ 13 bilhões.

Há previsão no Plano de Negócios até 2015. Ele é revisto ou reduzido, ou novos ativos entram no plano. A empresa não pode ficar congelada em si mesma. Você olha os ativos e vê se eles trazem o mesmo valor que traziam há cinco, 10, 15 anos. Se mantém a sinergia com outros ativos do portfólio. Quando vê algum corpo que não se liga, ele é um candidato forte a sair da sua carteira de projetos.

O que será desinvestido? Que tipo de ativos? Blocos em outros países? Ações de empresas?

Não divulgamos isso. É divulgado quando apresentamos os resultados do primeiro trimestre, as empresas que incorporamos, as empresas que não nos interessam mais e que saímos daquela empresa. Saberão do fato consumado.

Sobre investimentos, as usinas de álcool ainda estão previstas?

Está programado. O álcool tem nos surpreendido. Nós somos uma empresa de petróleo e de gás natural. É a prioridade da Petrobras. A questão do álcool para nós é muito importante. Hoje, por exemplo, se nós tivéssemos álcool para voltar com a participação de 25%, nós teríamos um excelente resultado econômico. Porque álcool é combustível. Para nós, não é açúcar. Todo o nosso refino novo não tem perfil para gasolina. A vocação é para QAV (combustível de aviação), diesel, GLP, nafta. O álcool é combustível. Mas não a qualquer preço.

Com relação ao QAV, as aéreas reclamam do preço, mas que a Petrobras não vai discutir. Um levantamento informa que a Petrobras perde R$ 3,7 bilhões com a diferença.

A Petrobras discute sempre. Não me nego a discutir de forma alguma. Mas não há abertura para redução de preço de QAV. A Petrobras é uma empresa que está investindo R$ 83 bilhões este ano e investiu R$ 72,5 bilhões no ano passado. E não tem como. Nós existimos para produzir o petróleo, para refinar, para atender a questões ambientais, para ter resultados positivos, para poder continuar existindo.

Há uma pergunta inevitável. O preço da gasolina? Falam que a Petrobras perdeu R$ 7,9 bilhões pela manutenção do preço como está.

Os números de R$ 7,9 bilhões, R$ 13,5 bilhões, R$ 4,2 bilhões, R$ 8,5 bilhões, são a conta que os outros fazem. Nesse cálculo se considerou o preço do petróleo brent a quanto? É uma média anual? Mensal? O que é? Não tem conta que é trazida para nós, que eu concorde com ela. Conta que é feita aqui dentro. Eu nunca confirmo esses números em hipótese alguma. Nossa política é de longo prazo. De 2006 a 2010 ganhamos uma barbaridade. Hoje, tenho mercado que cresce muito mais. A demanda de gasolina no Brasil cresceu 49% nos últimos dez anos e no mundo, 15%. O diesel, no Brasil, 43% e no mundo, 29%. O QAV cresceu 53% no Brasil e no mundo teve 2% de redução. O óleo combustível reduziu 56% no Brasil e 18% no mundo, o que é um bom resultado para o País porque aqui entramos com gás natural na matriz energética e deslocou muito óleo. Nós ganhamos muito dinheiro no período passado e esse período 2010/2011 está apertado. Esse mercado novo que cresce, esses 49% aqui, é claro que não quero perder.

E como retomar os ganhos do passado?

Eu não quero perder esse mercado novo que cresce. Porque nós estamos investindo muito na produção de petróleo, a gente não quer ser um exportador de petróleo. Esse não é o objeto. Nós vamos exportar petróleo, em torno de 1,5 milhão de barris por dia, em 2020. Agora, o que queremos aqui é, com as refinarias que estão sendo construídas, refinar e vender esse petróleo aqui no Brasil.

Quando então será o tempo certo para aumentar a gasolina no Brasil?

Lógico que não estamos sendo bonzinhos aqui. Tudo tem um tempo, tudo tem um prazo. O que eu quero lá na frente é voltar para a minha fase de ‘ganha-ganha’. O volume está muito alto, a gente consegue fazer níveis de paridade de preço e você consegue ir para a fase de ‘ganha-ganha’ na gasolina e no diesel. Esses são ajustes que só uma empresa verticalizada, uma grande produtora de petróleo consegue manter suas refinarias e sua produção.

A senhora tem dito que há meta de zerar ocorrências de vazamento de óleo. Dizem que isso não existe, mas a senhora quer.

Tem várias coisas que dizem para mim que não vão dar certo, que não podem, mas eu quero. Se eu fosse desistir de tudo na vida, porque disseram que era difícil e que não podia, estava ‘lascada’. Tenho absurdo respeito e carinho pelas questões ambientais, imensa sensibilidade. Se vazou pouco é inaceitável. É vazamento zero. Ninguém faz válvula para vazar. Ninguém define procedimento para não cumprir. Então, a gente faz esse trabalho. Sempre tivemos meta para vazamento na Petrobras.

Como estão as estatísticas sobre vazamentos nesse momento?

O que fizemos neste ano de 2012 foi acompanhar os vazamentos. Vemos que 99% das vezes era completamente possível não ter acontecido. Agora em abril o número de ocorrências foi muito menor. Em janeiro foram 29; em fevereiro, 23; em março, 16; e em abril 12. São ocorrências e aí cabe tudo, desde uma gota a exsudação do Campo Frade, que está na mesma tabela de 81 ocorrências em todas as empresas, em caminhões, tudo. A gente persegue isso. Não pode vazar, não é para vazar, não foi feito para vazar.

O acidente de trabalho é acompanhado nesse nível?

A gente tem todo um trabalho belíssimo que foi feito pelo sindicato no ano passado. Muitas vezes o empregado não registra a ocorrência. Esse trabalho para registro da ocorrência aconteceu. Quando estávamos na campanha sindical, eles colocaram isso com muito mais força do que os ganhos de salário. Isso não mudou nossa sistemática. Aqui não é o mundo da fantasia. Não quero ficar aqui em cima sem saber de nada. Sei como é lá embaixo porque eu vim de lá. Sei como é o mundo real. Não quero ficar longe da companhia aqui em cima. Acompanho tudo da companhia e quero saber também da vida das pessoas. Toda vez que tem ocorrência com fatalidade, e isso era feito e a gente continua, o gerente da área que perdeu o colega tem que explicar, a empresa que trabalhou, se é terceirizada, ela tem que vir se explicar. É aberta sindicância para apurar tudo que aconteceu. A gente sempre deu muito valor à vida na Petrobras. E quanto ao meio ambiente, a gente tem que ter respeito grande porque a gente quer continuar operando e operando bem.

Tem uma batalha na Petrobras que pode beneficiar os jovens, como os moradores do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, que é a falta de mão de obra, que não há gente preparada para o pré-sal.

As pessoas colocam a questão da demanda da mão de obra como um problema. É um bom problema. Porque você tem demanda muito grande e tem que procurar para ofertar essas pessoas. A gente trabalha com o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo). A gente começou a discutir duas vertentes, que foram o conteúdo local por si e a questão do treinamento. Não posso negar a vocês que me encantei quando cheguei a uma área como a da Bahia, há dois meses, no estaleiro São Roque, que tem uma área do Prominp para fazer os cursos de formação para pessoas mais simples. Eu entrei numa sala de aula e aquilo mexeu comigo porque tem a ver com a minha vida. Que barato ver uma menina lá sentada, bem humilde, e aparece a Petrobras com um curso de capacitação.

A senhora não teme que em 2020 tenha um problema de mão de obra para a Petrobras, para o pré-sal e tudo que move a cadeia?

A gente teme e planeja. Quando desenvolvemos o plano de negócios, olhamos o conteúdo local e também a questão do suprimento, da demanda. Olhamos nossos processos seletivos de incorporação de pessoas dentro da companhia. Você acelera ou mantém uma velocidade planejada desde que você esteja crescendo também as suas obras, que elas estejam andando. Tudo é administrado. O trabalho não é muito fácil.

A Petrobras tem contratos com a Delta Construções (envolvida em escândalos relacionados a desvios feitos pelo contraventor Carlinhos Cachoeira) para obra na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. A senhora disse que ia analisar estes contratos. Há novidades?

O Comperj é um projeto que não só o nome é complexo, como ele é complexo. Estou estudando o Comperj, estou olhando todos os contratos, e a Delta é um contrato. As empresas com as quais a gente trabalha e que não performam, a gente tira fora. O contrato da Delta está sendo analisado, como estão sendo analisadas outras empreiteiras que também não performaram bem no Comperj. A gente precisa dar um salto no Comperj, dar uma acelerada, e aí muitas vezes passa por tirar empresas e incluir outras. E a Delta é uma delas.

A ideia é recuperar os atrasos no Comperj, devido à greve dos trabalhadores?

Recuperar, não recupera. Já perdeu. Tem um problema de tempo. São 60 dias de greve se somarmos todas as interrupções, de novembro para cá. Não tem como você fazer quatro turnos, de uma forma que não seja segura do ponto de vista operacional. Esperamos que os empreiteiros resolvam seus problemas com a força de trabalho. Para nós, é muito importante o bem-estar da comunidade que trabalha na Petrobras, empregados diretos ou não. Há insatisfação dos empregados. Mas o que se perdeu não se recupera. O que a gente está é pressionando para dar um ritmo ao Comperj.

Com relação a assuntos internacionais, foram divulgadas informações sobre a Bolívia com mais problemas de estatização, o Equador parece que resolveu acertar uma conta com a Petrobras e, por trás, há também a questão da Argentina. Nesses lugares onde a Petrobras atua, a senhora vê alguma questão difícil para seguir atuando?

Difícil, é. Aqui na Petrobras eu não tenho o direito de qualificar o que fez a Bolívia, de qualificar o que fez a Argentina. A leitura que tenho é que é feito com a intenção de aumentar a produção de petróleo, aumentar a produção de gás, prover mais energia a seus países. Eu vejo assim. O que a Argentina quer? Fazer com que as reservas aumentem. Mas eu não qualifico. Agora, nós que operamos nesses países, queremos saber qual é a regra. Qual é a regra no Brasil? A regra é essa: pré-sal é partilha e não foi posta pela Petrobras. É uma regra. Você vem se você entender que aquilo vai te trazer algum benefício financeiro. A nossa existência, o Brasil e países da América Latina, do ponto de vista da integração energética é uma segurança muito grande que você tem de, além do pré-sal, considerar as boas oportunidades na Argentina, como na bacia de Neuquén, esse óleo não convencional, esse gás não convencional. Então, nos interessa muitíssimo estar na Argentina. Nos interessa muitíssimo nos sentirmos confortáveis do ponto de vista da segurança regulatória e do ponto de vista econômico de que aquilo que a gente investe lá vai prover a Petrobras dos benefícios que ela planeja. Então, objetivamente, é saber qual é a regra. Para nós é importante que essa regra seja definida para que a Petrobras continue na Argentina e dentro daquilo que está previsto no plano. Nem tudo que quero de energia vem só do pré-sal. Tem o pós-sal do Brasil e tem a Argentina.

E em relação à Bolívia?

Quanto à Bolívia, dependemos do gás da Bolívia. E depois de 2020 não há nenhum sinal, nesta república aqui, que mostre que eu possa não considerar o gás boliviano. Então, novamente, que as regras sejam cumpridas para que a gente continue investindo na Bolívia e cada vez mais. Sobre do Equador, não fomos comunicados oficialmente de nenhum valor com relação a proposta do Equador.

Quanto vai ser Botafogo e Fluminense?

No primeiro jogo (ontem) 2x1 para o Botafogo; e no segundo jogo, 3x2 para o Botafogo. Acertei na bucha o 3x1 com o Vasco (na final da Taça Rio). Quando eu vou ao jogo, o Botafogo ganha. (Ela errou o palpite: deu 4x1 para o Tricolor).

PREPARAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA OS JOVENS

Da infância pobre no Morro do Adeus, Graça Foster lembra do aconchego da família. Apesar das dificuldades da época, ela afirma não ter razões para esquecer aquele tempo. “Tenho fotos da minha casa onde eu morei. É uma boa lembrança. Eu brincava na rua. O importante é ter a família, uma casa, por mais simples que seja, é um lar”, diz.

Para ela, as crianças e os jovens do Morro do Adeus devem ter o apoio da família,um acolhimento, e a força de vontade ao lado, não se deixando abater por críticas não construtivas. “Não se limite, não deixe que digam para você que é pretinho, que é branquinho; que é uma menina, pobre, mora aqui e não na Zona Sul. Isso é que não se pode aceitar de jeito nenhum. Não aceite o menos. Você tem direito ao mais, ao muito melhor”, recomenda Graça Foster à jovem Isis de Freitas, 13 anos, aluna do 7º do Ensino Fundamental e moradora do Morro do Adeus.

Graça Foster iniciou a carreira na Petrobras como estagiária do Centro de Pesquisas (Cenpes). Ela lembra que a atual diretoria é composta por funcionários que estagiaram na companhia, o que serve de estímulo para os novos empregados.

“Eles olham para cá e pensam: ‘Eu também posso ser presidente da companhia, posso ser diretor’. Eu não estou aqui?”, afirma a presidenta, confirmando as expectativas de Flávia Villela Fialho, 22 anos, que estagia na Gerência de Patrocínios. “Para um estudante é um sonho trabalhar em uma empresa deste tamanho”, comemora Flávia.

Porém, segundo Graça Foster, o jovem não deve só ficar pensando na presidência. Ele deve se preparar, estudar e interagir. “Se ficar isolado querendo ser presidente, será um ser isolado e ninguém vai compartilhar nada contigo e você está ‘lascado’”, ensina.

Reportagem de Aurélio Gimenez, Érica Ribeiro e Ramiro Alves - Jornal "O Dia"

CIESP realiza rodada de Petróleo&Gás em Paulínia


fabiano
FABIANO GRESPI PREVÊ GERAÇÃO DE R$20 MILHÕES EM NEGÓCIOS NUM PERÍODO DE SEIS MESES


O Theatro Municipal de Paulínia receberá no dia 22 de maio, das 8h às 18h, o "Paulínia Petróleo & Gás - Congresso e Rodada de Negócios", realizado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). O evento contará com palestras e um encontro com mais de 140 empresas em uma rodada de negócios, que, segundo previsão do Ciesp, deve gerar mais de R$20 mihões em negócios.

No período matutito, a partir das 8 horas, será realizado o Congresso com sete palestras que abordarão diversos temas ligados a petróleo e gás, pré-sal e financiamentos para o setor. A abertura do Congresso, às 8h30 será feita por representantes da Fiesp/Ciesp, Ciesp-Campinas, Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, Prefeitura de Paulínia, Petrobras, Sebrae Campinas e Caixa Econômica Federal.

Os participantes, às 12h30, terão oportunidade para perguntas. Às 12h40 será servido um brunch. A participação no Congresso e nas palestras é gratuita. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (19) 3743-2200.

Já a Rodada de Negócios será realizada das 13 às 18 horas, com a participação de 150 empresas. O evento é visto como uma grande oportunidade para a ampliação da rede de contatos das empresas e aumentar seus negócios no mercado. Essa modalidade de geração de negócios é a oportunidade mais barata e eficiente, uma vez que em uma única tarde, o representante da empresa participante pode ter contato com dezenas de outros futuros parceiros.

Para empresas associadas ao Ciesp e para as de Paulínia, a inscrição na Rodada de Negócios é de R$ 150,00. Para as empresas não associadas e de outros municípios, a inscrição é de R$ 300,00. As inscrições são através do telefone (11) 3549-3288.

Segundo o diretor do departamento de Negócios do Ciesp-Campinas, Fabiano Grespi, a Rodada deve gerar para os participantes negócios em torno de R$ 20 milhões, em um período de seis meses. "O alto nível das empresas âncoras, os representantes da cadeia de petróleo e gás e a organização da indústria de petróleo, com a presença da Petrobras, fazem com que esse evento seja o maior da categoria no interior paulista", ressalta.

O Paulínia Petróleo & Gás tem apoio da Prefeitura Municipal, do Sebrae e da Fiesp. O patrocínio é da Petrobras e Caixa Econômica Federal.

Serviço

Paulínia Petróleo & Gás - Congresso com Palestras e Rodada de Negócios
Data: 22 de maio
Horário: das 8 às 18 horas
Local: Theatro Municipal de Paulínia
Realização - Ciesp. Patrocínio - Petrobras e Caixa Econômica Federal. Apoio - Fiesp, Prefeitura Municipal de Paulínia e Sebrae.

Fonte: Portal de Paulinia

Perdas do Estaleiro poderiam construir outro navio do tipo Suezmax (EAS)


A demora de quase 4 anos para construir o petroleiro João Cândido vai custar caro ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS). O primeiro navio do empreendimento vai sair de Suape com preço 53% acima do valor estabelecido no contrato com a Transpetro. Atraso no cronograma, retrabalho e necessidade de reforçar a contratação de mão de obra fez o valor saltar de R$ 323,4 milhões para quase meio bilhão de reais (R$ 495 milhões), no acumulado de 2008 a 2011.

O atraso também provocou efeito dominó na construção dos outros 22 navios encomendados pela Transpetro, dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). No balanço divulgado esta semana pelo EAS, a empresa reconhece uma perda de R$ 333,4 milhões na construção das três primeiras embarcações. O valor do rombo é suficiente para construir outro petroleiro Suezmax.

No que depender do cliente, o Atlântico Sul terá que arcar com o prejuízo. Pelo menos é o que diz a Transpetro. Procurada pela reportagem do JC, a empresa informou que "pagará pelos navios encomendados ao EAS o preço estipulado em contrato. Não houve aditivos de valor". Especialistas em indústria naval afirmam que, por conta da curva de aprendizagem, a média histórica é que o primeiro navio de um estaleiro custe entre 15% e 20% mais caro.

"No caso do Atlântico Sul já era esperada essa explosão nos custos, provocada pela demora na entrega do João Cândido. Um navio que fica 2 anos a mais dentro de um estaleiro significa aumento dos custos fixos. Isso sem falar no superdimensionamento da mão de obra para entregar as encomendas e no retrabalho, porque soldas e tubulações precisaram ser refeitas", observa Floriano Pires Júnior, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O petroleiro começou a ser construído em setembro de 2008, com o corte da primeira chapa de aço. Em maio de 2010, o então presidente Lula esteve em Suape para a cerimônia de batismo e lançamento ao mar da embarcação. Na solenidade, a expectativa era que o navio fosse entregue em setembro do mesmo ano, mas ele continuou encalhado no estaleiro e a previsão é que seja entregue até 5 de maio (quando completará aniversário de 2 anos dentro do empreendimento).

A plataforma P55 – única encomenda entregue pelo estaleiro – também sofreu aumento de custo. O valor passou de R$ 823,6 milhões para R$ 1 bilhão. A situação não é diferente com o Zumbi dos Palmares (2º navio), que no contrato custa R$ 317 milhões, mas já está saindo por R$ 424,6 milhões (um ágio de 24%). A assessoria de comunicação do EAS disse que não tinha porta-voz para comentar o aumento de custos, porque a diretoria está imersa na entrega do João Cândido. O EAS já recebeu adiantamentos de pagamento da Transpetro para até o 22º navio. A estatal explica que adianta 5% do preço de cada navio, garantidos por fianças bancárias.

Fonte: Portos e Navios

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Lixo nada extraordinário


Foto: Arquivo/JA (Rio Grande-RS)


Uma cena que se tornou comum em nossa cidade é a superlotação dos contêineres de coleta de lixo e a sujeira acumulada nas proximidades dos mesmos.

Essa situação se agrava aos finais de semana e feriados, quando a coleta deixa de ser diária. Exemplo disso foi o último feriado de Páscoa, quando ao final da sexta-feira as lixeiras já se encontravam atulhadas e exalando o péssimo cheiro dos resíduos decorrentes da tradição de comer frutos do mar neste dia. Em plena Festa do Mar, imagino o impacto negativo deste cenário para os turistas que afluíram até nossa cidade.

Como é amplamente divulgado na mídia, Rio Grande tem tido um acréscimo populacional considerável. Além disso, o poder aquisitivo da população também aumentou e em consequência disso as pessoas consomem mais e produzem mais lixo. Sendo assim, a coleta de lixo deveria ser readaptada a esta nova realidade, tornando-se diária. Mais contêineres também deveriam ser acrescidos nos pontos críticos.      Mas a responsabilização pelos problemas advindos do lixo urbano não pode ser atribuída na sua totalidade aos nossos gestores públicos. Grande parte do problema é de responsabilidade dos usuários.

É comum ver contêineres sendo usados para despejar entulho de obras e móveis velhos. Muitos catadores reviram o lixo e não recolocam de volta os resíduos descartados. Comerciantes depositam caixas de papelão sem desarmá-las, fazendo com que esse tipo de lixo (que é 100% reciclável) ocupe todo o contêiner, e por sua vez o lixo excedente seja depositado à volta do contêiner. Os cães famintos que vivem pelas ruas se encarregam de rasgar as sacolas e espalhar os resíduos. Nas primeiras horas do dia podemos ver cenas deploráveis do lixo invadindo o passeio público e espalhando-se ao meio fio.  Quando chove esse lixo é transportado pelas águas para dentro dos bueiros, causando uma série de alagamentos e transtornos diversos.

 A situação é complexa. Creio que as soluções passam por políticas públicas de coleta mais efetivas, pelo consumo consciente e a necessidade de reciclar o lixo. A educação e civilidade de um povo podem ser medidas pelo modo como seus cidadãos lidam com esse tipo de problema.


Fonte: Jerry da Costa Rodrigues (Jornal Agora)

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