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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PBH não apresenta auditoria obrigatória em obra de viaduto

Certificação da Qualidade do Projeto, exigida pela ABNT, revisa cálculos do projeto de estrutura.


SADASDSADDAS
Desabamento. Na imagem, pilar afundado entre o bloco que se rompeu, supostamente por falta de aço

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) exige que os projetos de estruturas de concreto sejam revisados. Para isso, deve ser contratado um profissional habilitado, de uma empresa diferente da projetista da obra, que faça a avaliação conhecida como Certificação da Qualidade do Projeto (CQP), segundo a NBR 6118. A suspeita é que a obra do viaduto Batalha dos Guararapes, na avenida Pedro I, em Venda Nova, não passou por essa verificação. Se ela tivesse sido feita, afirmam especialistas, o erro de cálculo que aparentemente derrubou o elevado, em 3 de julho, matando duas pessoas, poderia ter sido detectado, evitando a tragédia.
Fontes ouvidas pela reportagem confirmam que a perícia deve mesmo apontar o erro de cálculo no projeto, como aventado pela Cowan, construtora responsável pela obra, como a causa do desabamento. O Instituto de Criminalística da Polícia Civil, no entanto, afirmou que ainda está finalizando o laudo. As investigações devem ser concluídas na próxima semana.

O diretor da Consol, Maurício de Lana, informou que não houve a verificação. A empresa fez o projeto executivo do Batalha dos Guararapes e de outros dez elevados na avenida Pedro I. Conforme fontes ligadas ao caso, apesar de a prefeitura ter dito que a certificação foi feita, não apresentou o documento nem o engenheiro responsável.

Outra informação obtida por O TEMPO é que a construtora Cowan possui um certificado de qualidade ISO (International Organization for Standardization) ou Padronização que a obrigaria a realizar obras apenas com CQP. A Prefeitura de Belo Horizonte e a Cowan foram procuradas, desde a noite da última quarta-feira, mas não deram nenhum retorno.

“Toda obra tem que ser verificada na fase de projeto. É obrigatório desde 2003 pela ABNT. Isso é feito para saber se há conformidade, se a estrutura é segura, confiável e durável. Se der algum problema na obra, a primeira pergunta é: o projeto foi verificado?”, explicou o engenheiro de estruturas, consultor e verificador de projetos José Celso da Cunha, membro da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece).

“O controle de qualidade, que reduziria os riscos praticamente a zero, é algo, muitas vezes, ignorado no Brasil, permitindo desastres como o do viaduto. Uma verificação teria apontado o erro antes de a obra começar. A falta de 90% de aço no bloco (como sugere a Cowan) estava muito fácil de perceber”, avaliou o engenheiro Nelson Araújo Lima, especialista em acidentes estruturais e ex-diretor da Divisão de Estruturas da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro.

Como é. Ao fazer a avaliação de conformidade do projeto, o engenheiro responsável verifica a qualidade da estrutura e do projeto. “Você vê se as cargas estão previstas, se as plantas estão corretas, se as estrutura foi bem projetada, de acordo com as condições de segurança e qualidade. A verificação se atenta a algumas vertentes, entre elas, a de que a estrutura jamais vai atingir status de ruptura”, destacou José Cunha.

A certificação é um dos custos mais baixos de uma obra. Segundo Cunha, o preço do CQP chega a 10% do orçamento total. No caso do Guararapes, que custou R$ 15 milhões, ela ficaria em cerca de R$ 1,5 milhão.
Citado
Norma. A Cowan contratou um perito particular para avaliar a queda e convocou uma coletiva de imprensa para anunciar o resultado. Mesmo com perguntas sobre a revisão do projeto, o CQP não foi citado. 
O que diz a Norma Técnica Brasileira (NBR) 6118
Estabelece os requisitos para o projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido (com ferros que agem sob tensão).

O capítulo 5 trata da avaliação de conformidade do projeto, conhecida na engenharia por certificação de qualidade (CQP). Ela deve ser feita antes da fase de construção e, de preferência, simultaneamente com a fase de projeto. Deve ser realizada por profissional habilitado, independente e diferente do projetista. A avaliação deve ser requerida pelo contratante e registrada em documento específico, que acompanhará a documentação do projeto.

Conforme o engenheiro José Celso Cunha, em linhas gerais, a norma estabelece que a verificação tem que checar três vertentes: segurança em serviço (como o peso ao qual a estrutura é submetida), segurança na ruptura (se não vai atingir condições de ruptura) e durabilidade da estrutura (sobrevida de 50 anos).




domingo, 23 de fevereiro de 2014

Petrobras abre concurso para 1.232 vagasCargos são de nível médio e superior

Os salários vão de R$ 3.400,47 a R$ 8.081,98.

A Petrobras abriu processo seletivo para o total de 1.232 vagas em cargos de nível médio e superior, sendo 100 imediatas e 1.132 para cadastro de reserva, incluindo as vagas reservadas para portadores de deficiência. O salário para cargos de nível médio é de R$ 3.400,47. Para engenheiro a remuneração mínima é de R$ 8.081,98. Para médico, é de R$ 7.501,06.No site da Cesgranrio, é possível ver o edital(acesse o edital). Os cargos de nível médio são de técnico(a) de exploração de petróleo júnior - geodésia (Rio de Janeiro), técnico(a) de inspeção de equipamentos e instalações júnior (estado de Pernambuco e Rio de janeiro), técnico(a) de logística  de transporte júnior - controle (Macaé, Rio de Janeiro, Salvador e Santos), técnico(a) de manutenção júnior - mecânica (Santos), técnico(a) de operação júnior (Belo Horizonte, Curitiba, estado de Pernambuco, estado do Amazonas, estado do Ceará, estado do Rio Grande do Norte, estado do Rio Grande do Sul, Mauá, Paulínia, Rio de janeiro, Salvador, Santos, São José Dos Campos e São Mateus Do Sul), técnico(a) de projetos, construção e montagem júnior – edificações (Salvador), técnico(a) de projetos, construção e montagem júnior – mecânica (Rio de janeiro), técnico(a) de segurança júnior (Macaé, Rio de Janeiro, Salvador e Santos), técnico(a) de suprimento de bens e serviços júnior – administração (Macaé e São Paulo).Os cargos de nível superior são de engenheiro(a) de meio ambiente júnior (Macaé e Rio de Janeiro), engenheiro(a) de produção júnior (Macaé e Rio de janeiro) e médico(a) do trabalho júnior (Estado de Pernambuco, Macaé e Rio de Janeiro).As inscrições devem ser feitas de 24 de fevereiro a 17 de março pelo sitewww.cesgranrio.org.br  . As taxas são de R$ 40 para nível médio e de R$ 58 para nível superior. O concurso terá provas objetivas, avaliação psicológica, exames médicos e levantamento sociofuncional.As provas objetivas serão realizadas em 18 de maio nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Manaus, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Macaé ou Rio de Janeiro, Mauá/SP, Campinas/SP, Rio de Janeiro, Salvador, Santos/SP, São José dos Campos/SP, São Mateus do Sul/PR e São Paulo.O processo seletivo tem validade de seis meses, contada a partir da data de homologação do resultado final, podendo ser prorrogada por igual período. O resultado final está previsto para 26 de junho.

Fonte: G1.com

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Explosão em Bombas Centrífugas

As bombas centrífugas que serão demonstradas aqui, todas são bombas d’água que explodiram. As explosões não ocorreram por causa de qualquer contaminação ou reação química com algo que não deveria estar na bomba. Na verdade, explosões como estas têm acontecido com águas muito puras – bombas d’água de alimentação de caldeiras, bombas de condensado e bombas de água deionizada. Como essas explosões ocorreram?


As bombas operaram por algum período de tempo, com a sucção da bomba e as válvulas de descarga fechadas (operar a bomba em “shut off”). Como a água não pode fluir através da bomba, toda a energia que normalmente iria para o bombeamento é convertida, em vez disso, em calor. Quando a água é aquecida, ela se expande gerando uma pressão hidrostática no interior da bomba. Isso pode ser pressão suficiente para causar a quebra da bomba – talvez o selo mecânico falhe, ou a carcaça da bomba possa se romper. Essas explosões podem causar danos significativos ou lesões em pessoas por causa da energia acumulada. No entanto, se a água no interior da bomba for aquecida acima do seu ponto de ebulição, antes da bomba falhar, uma explosão ainda maior poderá ocorrer porque a água superaquecida liberada ferverá e se expandirá rapidamente (uma explosão por expansão de vapor resultante de líquido em ebulição - BLEVE). A explosão será semelhante a uma explosão de uma caldeira de vapor, em severidade e danos. Este tipo de explosão pode acontecer com qualquer fluido se uma bomba for operada com válvulas de sucção e descarga fechadas. Se com um fluido não-perigoso, como a água, pode resultar nos danos mostrados nas imagens, pense quão mais grave poderia ser se o líquido fosse inflamável - o material liberado poderia incendiar-se. Se o fluido for tóxico ou corrosivo, pessoas perto da bomba poderão ser gravemente feridas em decorrência do material liberado.





RECOMENDAÇÕES

  • Antes de por qualquer bomba em operação, verifique se todas as válvulas estão na posição correta. Certifique-se se as válvulas do alinhamento destinado para o escoamento estão abertas e, se outras válvulas, tais como drenos e vents, estão fechadas;
  • Se você está partindo uma bomba a partir de um local remoto, como uma sala de controle, certifique-se se a bomba está pronta para operar. Se você não tiver certeza, vá até a bomba e verifique, ou peça a alguém para verificar;
  • Certifique-se de que as etapas-chave importantes para a operação segura de bombas, incluindo todas as posições de válvulas, foram incluídas nos procedimentos de operação e em listas de verificação;
  • Algumas bombas possuem partida automática - por exemplo, a partir de um computador de controle de processo, ou de um instrumento de nível, com a finalidade de esvaziar automaticamente um tanque após atingido determinado nível. Certifique-se se todas as válvulas estão nas posições corretas ao colocar essas bombas em operação automática, por exemplo, após uma manutenção;
  • Algumas bombas possuem instrumentação para bloquear determinadas operações – por exemplo, por baixa vazão, alta temperatura, ou alta pressão. Certifique-se de que esses sistemas de segurança sejam adequadamente testados;
  • Se você se deparar com uma bomba em operação “isolada”, aja com extrema precaução. Interrompa a operação da bomba à distância; mantenha as pessoas AFASTADAS, até que ela esfrie;
  • Seja prudente na partida de bombas. A comunicação para saber qual bomba está preparada para operar tem de ser muito clara;
  • Algumas unidades procuram ter uma pessoa próxima à bomba no momento da partida. Isso pode não ser possível em todas as situações, mas poderá eliminar muitos problemas;
  • Se possível, abra a válvula de drenagem da carcaça de uma bomba que ficará fora de serviço por um longo período de tempo. Mas, verifique para se certificar de que não estará criando um outro problema (ambiental, financeiro, etc.);
  • E, uma ronda de rotina na área industrial poderá revelar muitas coisas – uma bomba isolada (bloqueada) em operação é apenas um dos exemplos.


O incidente da imagem abaixo acorreu com uma bomba centrífuga de 75 HP que estava operando com as válvulas de sucção e descarga fechadas por cerca de 45 minutos. Acredita-se que estivesse completamente cheia de líquido. Como a energia mecânica fornecida pelo motor estava se transformando em calor, o líquido no seu interior teve sua temperatura e pressão aumentadas gradualmente até que finalmente – a bomba acabou destruída de maneira catastrófica.



Um fragmento pesando 2,3 kg foi encontrado a mais de 120 metros de distância.
Felizmente, como não havia ninguém nas imediações, ninguém se feriu.
No passado, esse evento terminaria com uma falha de junta – o vazamento através de uma junta seria suficiente para aliviar a pressão. As novas concepções de juntas mecânicas melhoraram significativamente. Não se pode mais depender desse velho tipo de “sistema de alívio”.
Como os processos se tornaram mais automatizados, hoje é muito mais fácil de se acionar uma bomba acidentalmente ou operar a válvula errada.
 As instalações de bombas reservas paralelas também podem se tornar um problema caso a bomba “incorreta” seja acionada. Por exemplo, a “bomba norte” está com as válvulas alinhadas mas a “bomba sul” é acionada.
Essa condição demonstrada acima  é diferente de se operar uma bomba com somente a descarga bloqueada - quando a válvula de sução está aberta. Quando isso ocorre,  não há fluxo através da bomba. Neste caso, o alívio de pressão ocorre para trás, através da tubulação de sucção da bomba.

Fonte:
Instituto Americano de Engenheiros Químicos
Center for Chemical Process Safety - CCPS

terça-feira, 12 de março de 2013

Faltam 4,5 mil profissionais no setor naval gaúcho


Desafio do setor é qualificar no país em torno de 40 mil pessoas entre soldadores, chapeadores, montadores e encanadores


Faltam 4,5 mil profissionais no setor naval gaúcho Márcio Gandra/Especial
Foto: Márcio Gandra / Especial Thiago Copetti thiago.copetti@zerohora.com.br

O empresário Jefferson Puccinelli deixou de fechar um contrato de R$ 30 milhões, no ano passado, porque não conseguiria reunir 800 profissionais para construir um sistema de tubulação para uma empresa do polo naval de Rio Grande. Mesmo com chance de triplicar o faturamento, Puccinelli teve de abrir mão do negócio, caso que ilustra como a falta de mão de obra qualificada afeta o segmento no Estado.
Formar trabalhadores, mais precisamente 4,5 mil profissionais, é o desafio do setor naval para 2013. Qualificar esse grande grupo é uma urgência: ainda neste ano o Rio Grande do Sul precisará de 2 mil pessoas para concluir três plataformas no Sul do Estado, e o novo polo de Jacuí tem previsão de abrir 2,5 mil vagas. A estimativa nacional para o setor é de que 40 mil pessoas precisam ser treinadas em funções como soldador, chapeador, montador e encanador.
Tema do congresso que ocorre em paralelo à Feira do Polo Naval, que se inicia nesta terça-feira, em Rio Grande, a carência de profissionais para a indústria naval é uma realidade nacional.
A revitalização da área no Estado soma mais de sete anos, mas a qualificação dos trabalhadores não acompanhou o ritmo das obras. Para formar profissionais de nível técnico – cerca de 70% dos trabalhadores navais – não é necessário muito mais do que dois anos, em alguns casos bem menos. Ainda assim, as empresas precisam trazer profissionais de fora e arcar com os custos dessas contratações ou ainda formar os profissionais dentro da própria empresa.
– Comecei com seis funcionários, há sete anos, focado na indústria de fertilizantes e alimentos. Agora, tenho 98% dos negócios voltados ao polo naval. São 470 empregados, mas estou formando novos profissionais. Tenho 200 vagas abertas – relata Puccinelli.
Apesar da falta de trabalhadores e de ter perdido o contrato de R$ 30 milhões, Puccinelli ainda pretende investir R$ 5,2 milhões na empresa. Mas o engenheiro mecânico de 48 anos e especialista em gestão espera por mais nitidez no futuro do segmento antes de assumir esse risco:
– Uma das questões que quero ter mais claro é se haverá ou não redução no volume de aquisições da Petrobras no mercado nacional com os contratos com a China.
A Petrobras, em comunicado, confirmou a transferência de parte dsa operações de Rio Grande para a China, mas afirmou que isso não significa "descumprimento das regras ou dos percentuais de conteúdo local estabelecidas nos contratos". Uma pequena desaceleração no setor seria até positiva, avalia Márcio Freitas, diretor da área industrial da empresa suíça SGS no Brasil. Para Freitas, seria uma solução temporária até que se equilibrasse a oferta e a demanda de trabalhadores.
– A falta de profissionais não é exclusividade de Rio Grande. Deixamos de assumir uma obra em que precisaríamos de mais 140 empregados durante quatro meses, em Suape (PE). Se houver retração na atividade com as compras da Petrobras na China, não será de todo ruim. O setor precisa equacionar essa questão – pondera Freitas.

Cursos previstos não atendem a toda demanda

A carência de mão de obra do setor naval no país tende a ser menor no Rio Grande do Sul, mas não deixa de ser preocupante, asseguram especialistas como Floriano Pires, doutor do programa de engenharia oceânica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Segundo o especialista, a formação de trabalhadores para equilibrar projetos e recursos humanos não foi feita ao longo dos anos. No Rio Grande do Sul, onde há bom nível educacional, polo metalmecânico e indústria forte, o desafio deve ser menor.
A prova da formação deficitária está em alguns números da atividade. Apenas 20% das captações feitas pelo setor de recursos humanos são via currículos enviados, escolas técnicas ou pelo Prominp – programa do governo federal voltado a formar mão de obra para o setor. O maior número de contratações vem de indicações dos próprios funcionários, amigos ou familiares, que são treinados pelas empresas, conforme estudo feito pelo Sindicato da Indústria Nacional da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).
Ivan de Pellegrini, presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), afirma que já há um acordo de treinar 800 pessoas para trabalhar no novo polo de Jacuí, em empresas como Metasa e Iesa. Em Pelotas e Rio Grande, serão formados, pelo Prominp, mais 1,3 mil trabalhadores entre o primeiro e o segundo semestres do ano, somando 2,1 mil profissionais. Ou seja, ainda faltarão ao mercado gaúcho 2,4 mil trabalhadores capacitados para suprir as 4,5 mil vagas a serem abertas.
Apesar de afirmar que o setor é uma das prioridades para o governo do Estado, Pellegrini admite que não há verba estadual para a formação de mão de obra específica para o setor:
– O governo não tem caixa suficiente, mas temos articulado parcerias e buscado recursos federais via Prominp.
Pellegrini avalia que parte da falta de profissionais se deve a falhas nos primeiros cursos do Prominp implantados no Estado, que eram pouco afinados com as necessidades da indústria. No caso de soldadores, não basta um curso técnico, avisa Aloíso da Nóbrega, diretor de promoção comercial e atração de investimento da AGDI:
– É quase como artesão, tem de ter vocação. Em fase inicial, esse trabalhador ganha cerca de R$ 3 mil. E o salário de um especialista chega a R$ 15 mil.

Como são feitas as contratações

40% são indicação dos próprios funcionários, familiares e amigos
20% são seleção de currículos enviados por trabalhadores, escolas técnicas e pelo Prominp
20% são encaminhados por meio do sistema público (estadual ou municipal) de informações sobre oportunidades de trabalho
20% são convocação de pessoal por meio de publicações nas seções de empregos de jornais e sindicatos dos trabalhadores

A distribuição das categorias profissionais atuantes nos estaleiros

5% são engenheiros
8% são técnicos
70% são operários especializados
7% são administrativos
10% são de apoio

A feira do polo naval

Onde: Rio Grande
Quando: de terça a sexta-feira
Informações: por meio do site www.polonavalrs.com.br ou pelo telefone (53) 3025-3595

Eventos paralelos

Congresso Internacional Navegar
Navtec 2013 (conferência em tecnologia naval e offshore)
Rodada de negócios
Seminário de Direito

Fonte: ZERO HORA

sábado, 8 de dezembro de 2012

Acidente com Plataforma em Cingapura


Plataforma de petróleo se inclina no estaleiro de Cingapura, ferindo 89 trabalhadores.

Jurong Shipyard, CINGAPURA (BNO NEWS) - Perto de 90 trabalhadores ficaram feridas segunda-feira (3) quando parte de uma plataforma de petróleo cedeu em um estaleiro em Cingapura, tornando-se um dos acidentes de trabalho mais graves da história da cidade-estado asiática, autoridades locais, disseram na terça-feira.

O acidente aconteceu em cerca de 10:30 hora local na segunda-feira (3) durante um teste de elevação a bordo de uma das plataformas jack-up em construção no estaleiro Jurong, que é uma subsidiária do grupo de engenharia offshore e do mundo a segunda maior plataforma construtor Sembcorp Marine Ltd.

Um total de 89 pessoas ficaram feridas no acidente, um trabalhador ficou em estado crítico e tem 22 anos, ficando gravemente ferido. Mas apenas três trabalhadores permaneceram hospitalizados na terça-feira, incluindo duas pessoas no National University Hospital (NUH) e Hospital de West Point.


O Ministério da Manpower (MOM) disse que uma investigação preliminar mostrou que um dos mecanismos de elevação fracassadas para a plataforma Noble Regina Allen, que está atracado no estaleiro, fazendo com que o casco da plataforma principal para a lista para um lado, levando ao acidente. Ele disse que uma investigação está em andamento.

"MOM tem uma visão muito grave do acidente - este é um dos piores acidentes industriais que temos visto nos últimos tempos", disse Hawazi Daipi, Secretário Sênior (SPS) da Manpower. "A prioridade agora é cuidar dos feridos e garantir que eles recebam o melhor cuidado possível. Também é importante estabilizar a situação no local de trabalho e investigar o acidente cuidadosamente para descobrir o que deu errado."
2012.12.03 - Jurong Shipyard Jackup Rig Accident Figure 2
Após acidente de segunda-feira, o Ministério do Trabalho instruído todo o trabalho de parar na plataforma afetada. "Resta agora, e eu acho que vai levar algum tempo", disse o ministro interino Manpower Tan-Jin Chuan na terça-feira depois de visitar o local do acidente. "A empresa ainda está avaliando o que devem ser os próximos passos em termos de reverter a situação, por isso vamos trabalhar em estreita colaboração com a empresa. Por enquanto, a ordem de paragem de trabalho mantém-se até que está certo de que podemos levantá-lo."

A noticia foi vinculada em vários meios de comunicações do mundo inteiro.


 

 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

EQUIPE P-63/P-55 é campeã da fase regional do torneio de vôlei em Bagé.

A EQUIPE P-63/P-55 formada por colaboradores dos projetos das plataformas P-55 e P-63 aceitou o convite do SESI e está disputando o campeonato de vôlei.

O time fez bonito e conquistou mais um título.
A equipe foi campeã da fase regional do campeonato do SESI, realizado na cidade de Bagé no último dia 14/09/12.
A equipe repetiu o mesmo desempenho da fase municipal, obtendo resultado invicto, ganhando todos os ‘sets’.

Alexandre C.G. Zanotti (P-63), Ayrson Teixeira da silva Junior (P-63), Givago Pardim (P-63), Gabriel Luchi Guimarães (P-63),
Carlos R. Oliveira (Carlinhos) (P-55), Luis Felipe Schrir (P-55) e Seimei Funakishi Junior (P-55).

O próximo desafio será em Porto Alegre no dia 06 de outubro.

E desta fase os três melhores colocados disputarão a fase final das Olimpíadas Estadual, que será em Caxias do Sul nos dias 02, 03 e 04 de novembro.



                                                 J O G O S   D O   S E S I    -    2 0 1 2

                                     F A S E   S E M I F I N A L  -  M Ó D U L O S   2   E  3

M Ó D U L O  2  -  E Q U I P E S   P A R T I C I P A N T E S


VOLEIBOL MASCULINO
1
Stemac
Porto alegre
2
Calçados Ramarim
Sapiranga
3
Bertolini
Bento Gonçalves
4
Brasilata
Estrêla
5
Equipe P63 / P55
Rio Grande
6
John Deere
Horizontina

  
V O L E I B O L   M A S C U L I N O
C H A V E   A
C H A V E   B
1. CALÇADOS RAMARIM
1. BERTOLINI
2. STEMAC
2. BRASILATA
3.  Equipe P63 / P55
3. JOHN DEERE

Cursos e treinamentos para qualificações - IWC


Olá nobres amigos que por ventura estejam pensando em entrar para o mundo da Inspeção, segue abaixo um informativo de cursos de uma das melhores escolas do Brasil na área de cursos e treinamentos para qualificações e até mesmo só para adquirir conhecimentos e se um tornar um profissional melhor e mais capacitado para enfrentar o mercado de trabalho que a cada dia esta mais competitivo.
Tenho a honra de ter tido a chance de fazer um curso com professores altamente treinados e capacitados e acima disto atenciosos e amigos.

>> FICA AI A DICA GALERA << I W C >>

Com a experiência de formação de mais de 4.000 alunos desde o ano de 2002, o IWC possui o privilégio de ter se tornado a maior referência nacional em formação de Inspetores.

O sucesso de nossos alunos nas provas de qualificação atesta a eficácia de nossa metodologia. Reunimos o melhor corpo técnico, contando com profissionais altamente qualificados para realizar treinamentos e serviços.

Possuindo ainda um portfólio de cursos e soluções voltados para empresas e serviços de consultoria em Soldagem, Controle da Qualidade e Segurança Industrial, o IWC se consolida como a melhor opção para você e sua empresa.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Equipe de colaboradores da P-55 e P-63 vence torneio de vôlei

EQUIPE P-63/P-55, campeã invicta do torneio de vôlei, disputará fase regional em Bagé.
Após convite do SESI para participar de etapa municipal do torneio de vôlei, os colaboradores dos projetos P-63 e P-55 montaram uma equipe para disputar o campeonato.
A equipe especialmente formada para a competição conquistou o titulo de campeã invicta, sem perder nenhum set da disputa.
E garantiu assim, a vaga para fase regional, que será  realizada em Bagé, em data previamente marcada para 15/09/12.

Os oito colaboradores que participaram da competição foram:

Alexandre C.G. Zanotti (P-63), Ayrson Teixeira da silva Junior (P-63), Givago Pardim (P-63), Gabriel Luchi Guimarães (P-63),
Juliano Marin Londero (P-55), Carlos Roberto de Oliveira (P-55), Luis Felipe Schrir (P-55) e Seimei Funakishi Junior (P-55).

O torneio aconteceu no dia 15, no ginásio do SESI e contou com a participação de colaboradores de diversas empresas da cidade.

Comunicação Institucional QUIP

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cadastro de Currículos




Galera obras e bocas pintando ai...vamos mandar currículo é pra inicio imediato atenção somente profissionais qualificados.
Atenção Galera...
Estou Precisando Urgente dos seguintes profissionais.
Enviar currículo com pretensão salarial.

-EVS, LP, PM
-US
-Correntes Parasitarias
-Teste por pontos e estanqueidade
-Inspetor de solda N2/N1
-Insp de fabricação
-Insp Pintura N1
-Técnico controle tecnológico de concreto
-Insp Dimensional
-Insp Instrumentação
-Insp Eletricidade
-Insp Dutos
-Superv de CQ
-Técnico Documentação
-Cord inspeção
-Insp de construção civil
-Insp Equipamentos
-Insp de Refratários
-Insp de Isolamentos
-instrumentista de calibração

Favor enviar e-mail com função e pretensão salarial no assunto.

endinspetores@gmail.com

Boa sorte aos interessados e estou apenas repassando ok.

Um grande abraço galera!!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Graça Foster: 'Vamos exportar 1,5 milhão de barris por dia em 2020'

Rio -  Primeira mulher na presidência da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, 58 anos, recebeu as equipes de O DIA e do jornal Brasil Econômico em seu gabinete, no prédio da Avenida Chile, no Rio, para entrevista exclusiva. Com uma foto da presidenta Dilma Rousseff na parede, a flâmula do Botafogo sobre a mesa e protegida por duas imagens de Orixás africanos (Iansã e Ogum), colocadas ao lado da mesa de reunião, Graça Foster, como é conhecida, lembrou da infância pobre no Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, do início da carreira como estagiária, dos desafios da empresa para o desenvolvimento industrial do País e o controle de preços de combustíveis. Firme, defendeu a necessidade de a empresa evitar vazamentos de óleo no meio ambiente e acidentes de trabalho com funcionários, efetivos e terceirizados. Descontraída, falou da paixão alvinegra e disse que seria campeã carioca de 2012. “Acertei na bucha o 3x1 sobre o Vasco”, contou.
Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia

O DIA: A presidenta Dilma disse que o Grupo EBX e a Petrobras não são concorrentes e que podiam ter parcerias. Existe entendimento com Eike Batista?

Nós somos concorrentes, sim. Nós fomos concorrentes no último leilão de térmicas que a Petrobras entrou. Nós ganhamos uma térmica e eles perderam. Então, nós somos concorrentes. Um dia desses, quando tiver outro leilão para blocos, pode ser também, e sai de perto. Agora, existem situações e situações. Um assunto que chega a ser óbvio é a questão de infraestrutura. Temos o mesmo foco. E se eu trabalho com empresas inglesas, americanas, por que não vou trabalhar com uma brasileira? Não estamos aqui para viabilizar empresa nenhuma. Agora, quando esse concorrente existe, como a BG, BP, Shell e Grupo X, eles existem porque eles investem, porque são bons, porque colocaram conhecimento. E se nós podemos compartilhar determinados custos, não tenha dúvida de que seremos sócios com grande potencial.

Mas Petrobras e EBX discutem algum projeto?

Na questão da infraestrutura. Nós temos carteira de possibilidades de trabalharmos juntos e isso será feito. Se isso se inviabiliza por questões econômicas, aí cada um vai cuidar do seu pedaço.

Como está a discussão do uso de peças em equipamentos nacionais?

Em 2007 eram cinco as sondas de perfuração e, no fim de 2012, serão 40. São produzidas no exterior, o conteúdo local delas é zero. Agora estamos em nova fase. Outras 33 sondas serão contratadas (7 pela Sete Brasil junto ao Estaleiro Atlântico Sul, outras 21 com a Sete Brasil, e 5 com a Ocean Riguy) com o conteúdo local, que varia de 55% a 65%.

Onde mais terá conteúdo local?

Além das sondas de perfuração, temos Unidades Estacionárias de Produção, que fazem ligação entre sondas e poços. O conteúdo local era zero.

Há informações de que a DTA quer que a Petrobras invista no projeto dos Terminais de Ponta Negra, projeto de US$ 5 bilhões.

Eu, presidente da companhia, não conheço. A diretoria da Petrobras não conhece esses detalhes todos que foram apresentados. Esse assunto não faz parte do Plano de Negócios da Petrobras. Nem da revisão do plano.

Há conversas com a Vale?

Sim, nós assinamos termo de compromisso de confidencialidade com a Vale. Há série de possibilidades. Uma delas é a logística, a infraestrutura. Para a Vale, como para a Petrobras, nosso meio do caminho é a logística, a infraestrutura. A gente ganha dinheiro sabendo movimentar nossos fluidos e sólidos. A BR não ganha dinheiro comprando combustível da Petrobras e vendendo. A BR ganha dinheiro no movimento que ela faz de todo o volume de produtos. A Vale, assim como o Grupo X, é uma empresa que a gente tem na mira para compartilhar nossos custos. Aquele tempo em que você dizia ‘eu quero fazer só porque eu vou fazer só’ passou. Hoje em dia temos que fazer de tudo para baixar nosso custo de movimentação. Trabalhar com parceiros é uma solução.

A senhora citou a revisão do Plano de Negócios. Há prazo para concluir?

O plano é uma rotina. Quando ele termina, a gente já começa a revisão. Normalmente o plano é concluído no primeiro semestre, e lá para julho ou agosto ele está pronto. Estamos perseguindo a data de julho para conclusão.

Havia previsão de desinvestimento por parte da Petrobras de R$ 13 bilhões.

Há previsão no Plano de Negócios até 2015. Ele é revisto ou reduzido, ou novos ativos entram no plano. A empresa não pode ficar congelada em si mesma. Você olha os ativos e vê se eles trazem o mesmo valor que traziam há cinco, 10, 15 anos. Se mantém a sinergia com outros ativos do portfólio. Quando vê algum corpo que não se liga, ele é um candidato forte a sair da sua carteira de projetos.

O que será desinvestido? Que tipo de ativos? Blocos em outros países? Ações de empresas?

Não divulgamos isso. É divulgado quando apresentamos os resultados do primeiro trimestre, as empresas que incorporamos, as empresas que não nos interessam mais e que saímos daquela empresa. Saberão do fato consumado.

Sobre investimentos, as usinas de álcool ainda estão previstas?

Está programado. O álcool tem nos surpreendido. Nós somos uma empresa de petróleo e de gás natural. É a prioridade da Petrobras. A questão do álcool para nós é muito importante. Hoje, por exemplo, se nós tivéssemos álcool para voltar com a participação de 25%, nós teríamos um excelente resultado econômico. Porque álcool é combustível. Para nós, não é açúcar. Todo o nosso refino novo não tem perfil para gasolina. A vocação é para QAV (combustível de aviação), diesel, GLP, nafta. O álcool é combustível. Mas não a qualquer preço.

Com relação ao QAV, as aéreas reclamam do preço, mas que a Petrobras não vai discutir. Um levantamento informa que a Petrobras perde R$ 3,7 bilhões com a diferença.

A Petrobras discute sempre. Não me nego a discutir de forma alguma. Mas não há abertura para redução de preço de QAV. A Petrobras é uma empresa que está investindo R$ 83 bilhões este ano e investiu R$ 72,5 bilhões no ano passado. E não tem como. Nós existimos para produzir o petróleo, para refinar, para atender a questões ambientais, para ter resultados positivos, para poder continuar existindo.

Há uma pergunta inevitável. O preço da gasolina? Falam que a Petrobras perdeu R$ 7,9 bilhões pela manutenção do preço como está.

Os números de R$ 7,9 bilhões, R$ 13,5 bilhões, R$ 4,2 bilhões, R$ 8,5 bilhões, são a conta que os outros fazem. Nesse cálculo se considerou o preço do petróleo brent a quanto? É uma média anual? Mensal? O que é? Não tem conta que é trazida para nós, que eu concorde com ela. Conta que é feita aqui dentro. Eu nunca confirmo esses números em hipótese alguma. Nossa política é de longo prazo. De 2006 a 2010 ganhamos uma barbaridade. Hoje, tenho mercado que cresce muito mais. A demanda de gasolina no Brasil cresceu 49% nos últimos dez anos e no mundo, 15%. O diesel, no Brasil, 43% e no mundo, 29%. O QAV cresceu 53% no Brasil e no mundo teve 2% de redução. O óleo combustível reduziu 56% no Brasil e 18% no mundo, o que é um bom resultado para o País porque aqui entramos com gás natural na matriz energética e deslocou muito óleo. Nós ganhamos muito dinheiro no período passado e esse período 2010/2011 está apertado. Esse mercado novo que cresce, esses 49% aqui, é claro que não quero perder.

E como retomar os ganhos do passado?

Eu não quero perder esse mercado novo que cresce. Porque nós estamos investindo muito na produção de petróleo, a gente não quer ser um exportador de petróleo. Esse não é o objeto. Nós vamos exportar petróleo, em torno de 1,5 milhão de barris por dia, em 2020. Agora, o que queremos aqui é, com as refinarias que estão sendo construídas, refinar e vender esse petróleo aqui no Brasil.

Quando então será o tempo certo para aumentar a gasolina no Brasil?

Lógico que não estamos sendo bonzinhos aqui. Tudo tem um tempo, tudo tem um prazo. O que eu quero lá na frente é voltar para a minha fase de ‘ganha-ganha’. O volume está muito alto, a gente consegue fazer níveis de paridade de preço e você consegue ir para a fase de ‘ganha-ganha’ na gasolina e no diesel. Esses são ajustes que só uma empresa verticalizada, uma grande produtora de petróleo consegue manter suas refinarias e sua produção.

A senhora tem dito que há meta de zerar ocorrências de vazamento de óleo. Dizem que isso não existe, mas a senhora quer.

Tem várias coisas que dizem para mim que não vão dar certo, que não podem, mas eu quero. Se eu fosse desistir de tudo na vida, porque disseram que era difícil e que não podia, estava ‘lascada’. Tenho absurdo respeito e carinho pelas questões ambientais, imensa sensibilidade. Se vazou pouco é inaceitável. É vazamento zero. Ninguém faz válvula para vazar. Ninguém define procedimento para não cumprir. Então, a gente faz esse trabalho. Sempre tivemos meta para vazamento na Petrobras.

Como estão as estatísticas sobre vazamentos nesse momento?

O que fizemos neste ano de 2012 foi acompanhar os vazamentos. Vemos que 99% das vezes era completamente possível não ter acontecido. Agora em abril o número de ocorrências foi muito menor. Em janeiro foram 29; em fevereiro, 23; em março, 16; e em abril 12. São ocorrências e aí cabe tudo, desde uma gota a exsudação do Campo Frade, que está na mesma tabela de 81 ocorrências em todas as empresas, em caminhões, tudo. A gente persegue isso. Não pode vazar, não é para vazar, não foi feito para vazar.

O acidente de trabalho é acompanhado nesse nível?

A gente tem todo um trabalho belíssimo que foi feito pelo sindicato no ano passado. Muitas vezes o empregado não registra a ocorrência. Esse trabalho para registro da ocorrência aconteceu. Quando estávamos na campanha sindical, eles colocaram isso com muito mais força do que os ganhos de salário. Isso não mudou nossa sistemática. Aqui não é o mundo da fantasia. Não quero ficar aqui em cima sem saber de nada. Sei como é lá embaixo porque eu vim de lá. Sei como é o mundo real. Não quero ficar longe da companhia aqui em cima. Acompanho tudo da companhia e quero saber também da vida das pessoas. Toda vez que tem ocorrência com fatalidade, e isso era feito e a gente continua, o gerente da área que perdeu o colega tem que explicar, a empresa que trabalhou, se é terceirizada, ela tem que vir se explicar. É aberta sindicância para apurar tudo que aconteceu. A gente sempre deu muito valor à vida na Petrobras. E quanto ao meio ambiente, a gente tem que ter respeito grande porque a gente quer continuar operando e operando bem.

Tem uma batalha na Petrobras que pode beneficiar os jovens, como os moradores do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, que é a falta de mão de obra, que não há gente preparada para o pré-sal.

As pessoas colocam a questão da demanda da mão de obra como um problema. É um bom problema. Porque você tem demanda muito grande e tem que procurar para ofertar essas pessoas. A gente trabalha com o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo). A gente começou a discutir duas vertentes, que foram o conteúdo local por si e a questão do treinamento. Não posso negar a vocês que me encantei quando cheguei a uma área como a da Bahia, há dois meses, no estaleiro São Roque, que tem uma área do Prominp para fazer os cursos de formação para pessoas mais simples. Eu entrei numa sala de aula e aquilo mexeu comigo porque tem a ver com a minha vida. Que barato ver uma menina lá sentada, bem humilde, e aparece a Petrobras com um curso de capacitação.

A senhora não teme que em 2020 tenha um problema de mão de obra para a Petrobras, para o pré-sal e tudo que move a cadeia?

A gente teme e planeja. Quando desenvolvemos o plano de negócios, olhamos o conteúdo local e também a questão do suprimento, da demanda. Olhamos nossos processos seletivos de incorporação de pessoas dentro da companhia. Você acelera ou mantém uma velocidade planejada desde que você esteja crescendo também as suas obras, que elas estejam andando. Tudo é administrado. O trabalho não é muito fácil.

A Petrobras tem contratos com a Delta Construções (envolvida em escândalos relacionados a desvios feitos pelo contraventor Carlinhos Cachoeira) para obra na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. A senhora disse que ia analisar estes contratos. Há novidades?

O Comperj é um projeto que não só o nome é complexo, como ele é complexo. Estou estudando o Comperj, estou olhando todos os contratos, e a Delta é um contrato. As empresas com as quais a gente trabalha e que não performam, a gente tira fora. O contrato da Delta está sendo analisado, como estão sendo analisadas outras empreiteiras que também não performaram bem no Comperj. A gente precisa dar um salto no Comperj, dar uma acelerada, e aí muitas vezes passa por tirar empresas e incluir outras. E a Delta é uma delas.

A ideia é recuperar os atrasos no Comperj, devido à greve dos trabalhadores?

Recuperar, não recupera. Já perdeu. Tem um problema de tempo. São 60 dias de greve se somarmos todas as interrupções, de novembro para cá. Não tem como você fazer quatro turnos, de uma forma que não seja segura do ponto de vista operacional. Esperamos que os empreiteiros resolvam seus problemas com a força de trabalho. Para nós, é muito importante o bem-estar da comunidade que trabalha na Petrobras, empregados diretos ou não. Há insatisfação dos empregados. Mas o que se perdeu não se recupera. O que a gente está é pressionando para dar um ritmo ao Comperj.

Com relação a assuntos internacionais, foram divulgadas informações sobre a Bolívia com mais problemas de estatização, o Equador parece que resolveu acertar uma conta com a Petrobras e, por trás, há também a questão da Argentina. Nesses lugares onde a Petrobras atua, a senhora vê alguma questão difícil para seguir atuando?

Difícil, é. Aqui na Petrobras eu não tenho o direito de qualificar o que fez a Bolívia, de qualificar o que fez a Argentina. A leitura que tenho é que é feito com a intenção de aumentar a produção de petróleo, aumentar a produção de gás, prover mais energia a seus países. Eu vejo assim. O que a Argentina quer? Fazer com que as reservas aumentem. Mas eu não qualifico. Agora, nós que operamos nesses países, queremos saber qual é a regra. Qual é a regra no Brasil? A regra é essa: pré-sal é partilha e não foi posta pela Petrobras. É uma regra. Você vem se você entender que aquilo vai te trazer algum benefício financeiro. A nossa existência, o Brasil e países da América Latina, do ponto de vista da integração energética é uma segurança muito grande que você tem de, além do pré-sal, considerar as boas oportunidades na Argentina, como na bacia de Neuquén, esse óleo não convencional, esse gás não convencional. Então, nos interessa muitíssimo estar na Argentina. Nos interessa muitíssimo nos sentirmos confortáveis do ponto de vista da segurança regulatória e do ponto de vista econômico de que aquilo que a gente investe lá vai prover a Petrobras dos benefícios que ela planeja. Então, objetivamente, é saber qual é a regra. Para nós é importante que essa regra seja definida para que a Petrobras continue na Argentina e dentro daquilo que está previsto no plano. Nem tudo que quero de energia vem só do pré-sal. Tem o pós-sal do Brasil e tem a Argentina.

E em relação à Bolívia?

Quanto à Bolívia, dependemos do gás da Bolívia. E depois de 2020 não há nenhum sinal, nesta república aqui, que mostre que eu possa não considerar o gás boliviano. Então, novamente, que as regras sejam cumpridas para que a gente continue investindo na Bolívia e cada vez mais. Sobre do Equador, não fomos comunicados oficialmente de nenhum valor com relação a proposta do Equador.

Quanto vai ser Botafogo e Fluminense?

No primeiro jogo (ontem) 2x1 para o Botafogo; e no segundo jogo, 3x2 para o Botafogo. Acertei na bucha o 3x1 com o Vasco (na final da Taça Rio). Quando eu vou ao jogo, o Botafogo ganha. (Ela errou o palpite: deu 4x1 para o Tricolor).

PREPARAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA OS JOVENS

Da infância pobre no Morro do Adeus, Graça Foster lembra do aconchego da família. Apesar das dificuldades da época, ela afirma não ter razões para esquecer aquele tempo. “Tenho fotos da minha casa onde eu morei. É uma boa lembrança. Eu brincava na rua. O importante é ter a família, uma casa, por mais simples que seja, é um lar”, diz.

Para ela, as crianças e os jovens do Morro do Adeus devem ter o apoio da família,um acolhimento, e a força de vontade ao lado, não se deixando abater por críticas não construtivas. “Não se limite, não deixe que digam para você que é pretinho, que é branquinho; que é uma menina, pobre, mora aqui e não na Zona Sul. Isso é que não se pode aceitar de jeito nenhum. Não aceite o menos. Você tem direito ao mais, ao muito melhor”, recomenda Graça Foster à jovem Isis de Freitas, 13 anos, aluna do 7º do Ensino Fundamental e moradora do Morro do Adeus.

Graça Foster iniciou a carreira na Petrobras como estagiária do Centro de Pesquisas (Cenpes). Ela lembra que a atual diretoria é composta por funcionários que estagiaram na companhia, o que serve de estímulo para os novos empregados.

“Eles olham para cá e pensam: ‘Eu também posso ser presidente da companhia, posso ser diretor’. Eu não estou aqui?”, afirma a presidenta, confirmando as expectativas de Flávia Villela Fialho, 22 anos, que estagia na Gerência de Patrocínios. “Para um estudante é um sonho trabalhar em uma empresa deste tamanho”, comemora Flávia.

Porém, segundo Graça Foster, o jovem não deve só ficar pensando na presidência. Ele deve se preparar, estudar e interagir. “Se ficar isolado querendo ser presidente, será um ser isolado e ninguém vai compartilhar nada contigo e você está ‘lascado’”, ensina.

Reportagem de Aurélio Gimenez, Érica Ribeiro e Ramiro Alves - Jornal "O Dia"

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