sábado, 21 de setembro de 2013

OPORTUNIDADE PARA OPERADOR DE GUINDASTES ONSHORE - RJ

A Aldelia, consultoria multinacional da área de recrutamento e gerenciamento de projetos, busca para cliente, empresa da área de logística, Operador de Guindastes Onshore - RJ com o seguinte perfil:


Sólida experiência com guindaste com capacidade de 30 ton ou de 550 ton.


Candidatos interessados, por favor, enviar cv para o endereço mandelrh@yahoo.com.br, colocando no assunto "Operador de Guindastes Onshore"  e também informando a pretensão salarial.

Estou apenas repassando!!! E desejo a todos os interessados uma boa sorte!!!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Em Rio Grande, foto de acidente com ônibus e hélice de parque eólico vira febre em redes sociais

Acidente ocorreu na Rua Almirante Barroso, próximo à entrada ao acesso à balsa para São José do Norte

Foto fez sucesso no Facebook nesta terça-feiraFoto: Tiago Soares / Especial

Rafael Diverio

rafael.diverio@zerohora.com.br

 

Uma imagem divulgada no Facebook na tarde desta terça-feira virou febre na rede social. A foto de uma hélice de um parque eólico atingida por um ônibus no centro de Rio Grande, no sul do Estado, impressionou.

Em pouco mais de uma hora, a imagem chegou a mais de 350 compartilhamentos e milhares de comentários. 

Segundo testemunhas, o coletivo teria feito a curva na Rua Silva Paes para ingressar na Rua Almirante Barroso e se chocou contra a estrutura metálica, que estava estacionada, a bordo de um caminhão especial para este tipo de transportes. 

Apesar do choque, ninguém ficou ferido gravemente. Procurada por Zero Hora, a empresa de ônibus Noiva do Mar ainda não se manifestou sobre o acidente.

A rua Almirante Barroso é um tradicional ponto de fila para aguardar a balsa que faz a ligação de veículos entre Rio Grande e São José do Norte.

 

 

Fonte: ZERO HORA

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Operários lamentam ausência de Dilma em Rio Grande (Frustração)!!!

Trabalhadores do Polo Naval ansiavam por medidas para deter o enxugamento de vagas

Em Rio Grande, operários retiram faixa de boas-vindas depois de serem informados do cancelamento da visita da presidente Foto: Diego Vara / Agencia RBS

Nilson Mariano

nilson.mariano@zerohora.com.br

Um dos construtores da P-55 e que está aflito sobre o corte de vagas no Polo Naval, o mecânico Luciano Quintana, 41 anos, ficou decepcionado com a ausência de Dilma Rousseff. Esperava que a presidente pudesse desfazer o clima de desalento, causado pela média diária de 90 demissões — o cálculo é do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José do Norte.

Ao contrário de outros trabalhadores, que ignoravam a desistência de última hora, Quintana estava atento às notícias desde cedo. Segurando o capacete à mão, com o uniforme azul-marinho da empresa, lamentava-se, cabisbaixo:

— Fiquei chateado. Foi criada toda uma expectativa, prepararam tudo para receber a Dilma.

Quintana e os colegas queriam entregar a P-55 diretamente para a presidente. Parte deles será remanejada para a construção da P-58, mas já sabe que não haverá vaga para todos.

— Sou ciente de que uma obra termina, não é para a vida toda, mas há muita indefinição — disse Quintana, pai de uma filha e morador de Rio Grande.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José do Norte, Benito Gonçalves, destacou que a situação é preocupante. Calculou que, dos 24 mil operários do auge do Polo Naval, sobraram em torno de 19 mil com a conclusão gradual das obras.

— Está havendo uma média de 90 desligamentos por dia, desde o início do mês — disse.

Sindicatos entregariam lista de reivindicações

Benito assegurou que Dilma seria bem recebida, como aconteceu na visita de setembro do ano passado, até porque trouxe a promessa de mais duas plataformas, o que pode reverter, ao menos parcialmente, as demissões. No entanto, oito sindicatos — metalúrgicos, caminhoneiros, operários da construção civil e outros — pretendiam entregar um documento à presidente, com reivindicações específicas para cada categoria.

— Para os metalúrgicos, é mais atenção aos empregos no Polo Naval — disse Benito.

No Estaleiro Rio Grande, onde Dilma seria recepcionada, o cenário era de frustração. Às 9h30min, os operários Jefferson Fonseca (23 anos, de São Paulo) e Diego Eleto da Silva (20 anos, de Minas Gerais), não sabiam do cancelamento da cerimônia.

— Ela não vem? Mas todos nós estamos na expectativa — surpreendeu-se Jefferson.

Comerciantes que se estabeleceram com tendas em frente ao estaleiro, às margens da rodovia, também lastimaram a ausência. Vera Lúcia Pavelak, 40 anos, que vende café e sanduíches aos operários, desejava, pelo menos, abanar de longe para Dilma.

— Na última visita, consegui ver ela — contou.

Funcionários da Petrobras realizaram uma cerimônia informal, de entrega da P-55, mas sem permitir o acesso a jornalistas. Afixada à entrada do estaleiro, a faixa "Bem-vinda, presidenta Dilma" — do jeito que ela gosta, com a flexão feminina do cargo — não teve a quem saudar.

Fonte: Zero Hora

 

PREFEITO ENTREGA DOCUMENTO À PRESIDENTA DILMA

Prefeito entrega documento à Dilma

 

Na manhã de segunda-feira (16), na visita ao Palácio Piratini para testemunhar o ato de assinatura dos contratos da P 75 e da P 77, o prefeito Alexandre Lindenmeyer entregou à presidenta Dilma Roussef um documento que agradecia ao governo federal pelos investimentos feitos no município, e que também solicitava apoio decisivo para melhorar a qualidade de vida dos rio-grandinos. Confira o teor do documento:

 

                       “Em nome dos cidadãos de Rio Grande, queremos agradecer pela decisão do Governo Federal de investir em nossa cidade, tornando-a um dos polos de desenvolvimento econômico do Brasil. O Polo Naval significou o fim da estagnação econômica e do desemprego crônico.

                        O desenvolvimento econômico, contudo, ampliou os desafios estruturais e sociais em nossa cidade. São desafios, em especial, na habitação, mobilidade urbana, saneamento básico e saúde pública. Necessitamos do apoio decisivo do Governo Federal para melhorar a qualidade de vida dos rio-grandinos.

                      Temos a necessidade de aprovar no Programa Multi-setorial Integrado (PMI), do BNDES, o empréstimo de R$ 300 milhões para investimentos prioritários, que poderão melhorar as condições de vida de milhares de rio-grandinos.

            Solicitamos que Rio Grande, pela sua importância estratégica, tenha um tratamento diferenciado nas modalidades de investimentos do Plano de Aceleramento do Crescimento (PAC). Também solicitamos alterações no valor por unidade habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, considerando a saturação do mercado imobiliário rio-grandino.

              Necessitamos igualmente seu apoio à implantação do Parque Tecnológico em parceria com a Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Desejamos que nossa cidade seja um polo para atração de empregos com acréscimo de tecnologia e conhecimento.

              Excelência, a cidade do Rio Grande conta com seu apoio para transformar o progresso em desenvolvimento socioambiental e econômico, capaz de modificar as vidas das pessoas que aqui vivem. Nossa cidade, a mais antiga do RS e conhecida pelo seu pioneirismo, também quer ser vanguarda na promoção da qualidade de vida”.

 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dilma celebra contratos e projeta até 18 mil empregos no Polo Naval do RS

P-75 e a P-77 podem produzir até 150 mil barris de petróleo por dia.
P-55 foi lançada e presidente exaltou outros pontos de atuação no estado.

 

Presidente Dilma Rousseff discursa no Palácio Piratini (Foto: Vinícius Rebello/G1)

A presidente Dilma participou na manhã desta segunda-feira (16), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, da assinatura dos contratos para a construção de duas novas plataformas de petróleo no Polo Naval de Rio Grande. A cerimônia foi transferida para o Palácio Piratini, em Porto Alegre, em razão do mau tempo na Região Sul do estado. O governador Tarso Genro  recebeu a presidente pouco depois das 10h. Na ocasião, também foi lançada a P-55, recém-construída.

Dilma Rousseff participa da assinatura dos
contratos (Foto: Vinícius Rebello/G1)

"Queria muito estar em Rio Grande. Mas por segurança, às 6h, me disseram que a probabilidade de eu não chegar a Rio Grande era muito alta. Acho muito importante dizer que conheço bem a P-55, estive lá ano passado, conheço praticamente uns 80% da plataforma. E ela é fantástica", declarou a presidente no começo do seu discurso.

A presidente ainda salientou a importância de o país contar com um polo que seja referência para a construção de plataformas.

"O Rio Grande do Sul hoje tem um Polo Naval, e não é só a visão dessas plataformas, é uma visão integrada. As possibilidades em curto prazo, daqui a 18 meses, são de 18 mil trabalhadores empregados na indústria naval. Vamos montar a P-75 e a P-77, a P-74 em São José do Norte, oito cascos dos replicantes, vamos fazer três sondas e 24 módulos separados, de vários tipos. Isso vai equivaler a 18 mil trabalhadores e a US$ 6 bilhões", completou.

Juntas, as plataformas P-75 e a P-77 terão capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo e sete milhões metros cúbicos de gás natural por dia. Elas serão instaladas no pré-sal da Bacia de Santos, onde a primeira deve entrar em funcionamento em dezembro de 2016 e a segunda, em dezembro de 2017.

"A P-55 é uma das plataformas mais importantes. O Rio Grande do Sul tem tido um papel fundamental. Das oito plataformas, três delas, talvez as três mais importantes dessas oito são daqui, que é P-55, a P-58, que daqui a 15 dias está pronta para sair, e a P-63. É um trabalho intenso, um aprendizado espetacular. Temos contratações em vários países como China, Coreia, Japão. Estamos muito próximos de voltar a ser uma das maiores centros de excelência da indústria naval no mundo", destacou a presidente da Petrobras, Graça Foster.

Também participaram da cerimônia o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, a ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o representante da Câmara dos Deputados, deputado federal Ronaldo Zulke, o representante da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Odacir Oliboni, além de outras autoridades.

"É um momento de muita emoção. Sempre se costumou dizer que a metade sul do nosso estado era um problema, que não se desenvolvia, não tinha impulso. Agora, a metade sul está integrada no ritmo do desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do país. Fazemos isso em nome de uma visão de desenvolvimento que privilegia emprego, renda e crescimento", salientou o governador Tarso Genro.

Royalties para educação e saúde
Para concluir seu discurso, Dilma falou sobre o destino dos royalties do petróleo. A presidente reiterou a importância do investimento na saúde e, sobretudo, na educação. O governo federal aprovou 100% dos recursos divididos entre as duas áreas, sendo 75% para a educação e 25% para a saúde. Além disso, ela destacou que os 50% do Fundo Social também vão para a educação.

"Todos os recursos do petróleo são finitos, porque a riqueza é finita. Temos de colocar em um pagamento melhor para os professores, porque sem isso o Brasil não será uma nação desenvolvida", salientou a presidente.

A manifestação de Dilma foi feita justamente no dia em que professores do Rio Grande do Sul voltaram ao trabalho após paralisação iniciada em 23 de agosto. O governo gaúcho, no entanto, disse que a adesão à greve foi baixa. A parcial realizada pela Secretaria da Educação apontou que 3.541 professores aderiram ao movimento, o que equivale a 4,46%. Das 2.574 escolas, 16 estavam com as atividades totalmente paralisadas, o que significa 0,62%.

"Precisamos de creches, porque é sabido que a desigualdade social começa quando a criança tem até 3 anos e se prolonga. Não é só a creche, não é para garantir um local para as mães que trabalham deixarem seus filhos, é para fazer com que nossos brasileirinhos e brasileirinhas tenham oportunidades iguais", acrescentou Dilma.

A presidente chegou a Porto Alegre no fim da tarde deste sábado (14), após comparecer ao velório do ex-ministro Luiz Gushiken. No domingo (15), ela almoçou na casa do ex-marido, o ex-deputado Carlos Araújo. Após os compromissos no estado, ela retorna a Brasília ainda hoje.

 

Fonte: G1 (Globo)

 

Petrobras terminará 8 plataformas em 2013, informa Graça

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta segunda-feira, 16, em Porto Alegre (RS), na cerimônia de assinatura do contrato para construção da P-75 e da P-77 do Polo Naval do Rio Grande, que a companhia terminará, ainda em 2013, oito plataformas de petróleo que ajudarão no cumprimento da meta de dobrar a produção no País até 2020.

"Temos 90% contratado para que em 2010 tenhamos o dobro do que produzimos hoje, ou seja, 4,2 milhões de barris", disse Graça. De acordo com ela, após a P-63, já entregue, a P-55 fará o teste de mar amanhã "e seguirá para trabalhar, pois precisa se pagar".

Graça elogiou o trabalho conjunto da Petrobras com empresas brasileiras e estrangeiras e ainda o estaleiro de Rio Grande, de onde três das oito plataformas saíram: além P-63 e da P-55, a P-58 será entregue em 15 dias. "A curva de aprendizagem é espetacular. Estamos muito próximos de voltar a ser um dos maiores centros de excelência no mundo", disse. "Não é mais difícil fazer aqui, do que fora", completou Graça, numa referência à complexidade da produção dos equipamentos.

Graça elogiou ainda os trabalhadores, os quais, segundo ela, "têm feito acontecer a Petrobras e viabilizado a companhia". A cerimônia, com a presença da presidente Dilma Rousseff, além da visita às obras da plataforma P-55, estavam previstas para Rio Grande, mas a assinatura do contrato foi transferida para Porto Alegre, devido ao mau tempo.

 

Fonte: Yahoo Noticias

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dilma anuncia apenas P-75 em Rio Grande

Presidente chega ao município gaúcho para a cerimônia de conclusão da nova plataforma

Jefferson Klein

MARCO QUINTANA/JC
 
Presidente chega ao município gaúcho para a cerimônia de conclusão da nova plataforma.

Está confirmada para a próxima segunda-feira a visita de Dilma Rousseff à cidade de Rio Grande. A presidente participará da cerimônia de conclusão da plataforma de petróleo P-55. Havia a expectativa de que Dilma anunciasse também a assinatura do contrato para as obras de outras duas estruturas: a P-77 e a P-75. Porém, conforme informações do governo federal e da própria Petrobras, apenas este último complexo será ratificado por enquanto.

A P-55, encomendada pela Petrobras, foi construída pela empresa Quip. A companhia também será responsável pelos trabalhos na P-75. E, mesmo que não se confirme agora, persiste a perspectiva de que o grupo implemente a P-77 futuramente. A P-55 absorveu um investimento de aproximadamente US$ 1,8 bilhão e terá capacidade para processar em torno de 180 mil barris de petróleo ao dia e 4 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente. Já a P-75 terá capacidade para produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e de comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural diários.

O prefeito do Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, destaca que o município concentra hoje a maior carteira de investimentos da Petrobras na indústria naval, com cerca de US$ 9 bilhões. "Isso tudo representa oportunidade de trabalho e renda para muita gente e fortalece a economia como um todo", comemora o dirigente. Lindenmeyer lembra que, em 2006, eram cerca de 30 mil pessoas com carteira assinada no município. Hoje, são aproximadamente 49 mil. "Embora haja um refluxo em função do término dessas plataformas (P-63 em junho, P-55 em setembro, e P-58 previsto para outubro), isso faz parte do cronograma de projetos da Petrobras e teremos que trabalhar com a perspectiva de otimizar a captação de novos empreendimentos", argumenta o prefeito. Lindenmeyer estima que, hoje, entre empregos diretos e indiretos, a construção naval gere cerca de 18 mil vagas no município. Aproximadamente 70% dessa mão de obra é oriunda da região.

O presidente da Câmara de Comércio da Cidade de Rio Grande, Renan Lopes, comenta que as saídas das plataformas já podem ser consideradas normais, algo que é do conhecimento da população. De acordo com o dirigente, a preocupação reside no intervalo de tempo que separa os serviços entre uma plataforma e outra. Lopes acredita que a cidade pode "sentir" um pouco essa situação. O presidente da Câmara de Comércio reforça que agora sairá a P-55 e, em breve, a P-58. "Deve ocorrer um espaço de um ano entre os projetos das outras duas plataformas (P-75 e P-77), que entendo que serão feitas no canteiro da Quip", diz Lopes.

 

Indústria naval do país será "uma das maiores", diz Dilma

Se dizendo emocionada de ver a retomada da indústria naval, ela declarou que a política do governo resultou na multiplicação dos empregos no setor.

 

Rio - Em visita às obras da plataforma P-74 no estaleiro Inhaúma, na zona portuária do Rio, a presidente Dilma Rousseff lembrou, em discurso aos operários, que o estaleiro irá construir também a P-75, P-76 e P-77.

Se dizendo emocionada de ver a retomada da indústria naval, ela declarou que a política do governo resultou na multiplicação dos empregos no setor.

"O resultado dessa luta é de que de quase 2 mil empregos em 2003, hoje os estaleiros chegam a ter quase 70 mil empregos", disse Dilma, afirmando que a indústria naval brasileira será "uma das maiores do mundo".

"O que eu vejo hoje aqui mais uma vez foi o acerto da decisão e da luta para que construíssemos o que fosse possível aqui no Brasil e acreditássemos na qualidade do trabalhador. Que tinham capacidade de criar riqueza, produzir plataforma, sonda, tudo aquilo que a indústria de petróleo e gás tinha poder de consumir, de demandar. (...)Chegamos onde chegamos porque tivemos a capacidade de confiar em nós. Sobretudo nos trabalhadores desse país", disse Dilma, afirmando que, antes, era o Japão, Coreia e Cingapura que se beneficiavam com as encomendas navais brasileiras.

 

Fonte: Exame.com

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Obra deve gerar cerca de 3 mil empregos na capital gaúcha

A licença de instalação da empresa Interbrasil Transportes e Guindastes Intermodais Ltda no Porto de Porto Alegre foi liberada nesta segunda-feira pela prefeitura de Porto Alegre. O projeto que prevê o contrato temporário entre a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) e a empresa foi aprovado, em março, pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq).

O documento permite a instalação de uma unidade da empresa Ecovix-Engevix Construções Oceânicas no Porto de Porto Alegre que deve gerar cerca 3 mil empregos diretos e indiretos, além de um acréscimo na receita da autarquia. A previsão é que as operações se iniciem no primeiro semestre de 2014. O investimento inicial é previsto em R$ 10 milhões, segundo Eduardo Irigaray, CEO do grupo Irigaray, dono da Interbrasil.

Para o secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Caleb de Oliveira, este é mais um investimento que comprova a retomada do desenvolvimento do Estado.

— Este é um compromisso que o governo assumiu com a comunidade gaúcha. Estamos trabalhando forte, junto à SPH, para que possamos atrair ainda mais investidores, gerando empregos para os gaúchos e receita para o Estado — afirmou o titular da Seinfra.

O titular da SPH, Pedro Obelar, comemorou a liberação da licença e falou dos benefícios que serão conquistados com o empreendimento.

— Este é um momento importante para a SPH e para o porto da Capital. O sistema hidroportuário será aproveitado de maneira a fomentar a geração de emprego e renda na Região Metropolitana — disse.

Todo o trâmite do processo foi acompanhado de perto pelo superintendente que afirmou que trata-se de um investimento que indica o aquecimento da indústria naval no Estado e a sua importância para a economia gaúcha. Obelar falou que, tão logo seja assinado o contrato entre SPH e empresa, os trabalhos para a instalação começam imediatamente:

— O proximo passo é a instalação e início da operação da empresa.

Obelar explicou que a produção será voltada para construção de módulos de plataformas de exploração de petróleo e gás, destinados ao polo naval de Rio Grande.

— Além da geração de empregos, a chegada deste empreendimento irá garantir um incremento de 25% na receita da SPH. Serão cerca de R$ 2 milhões em receita para autarquia. Um aumento significativo na nossa arrecadação — disse.

O titular da SPH destaca que este é o primeiro projeto a ser aprovado e que outras propostas já estão sob a avaliação da Antaq, entre as quais o da Metalúrgica Koch.

— A SPH tem trabalhado muito na recuperação e regularização das suas áreas a fim de garantir espaços para empreendimentos voltados para a indústria oceânica. Este é um projeto em que acreditamos e que já mostra seus resultados — avalia.

A instalação da Ecovix-Engevix Construções Oceânicas será feita em uma área de 51,3 mil metros quadrados, no Cais Navegantes. O projeto prevê a recepção, armazenagem, montagem, consolidação e embarque de estruturas metálicas e componentes vinculados ao pólo naval de Rio Grande.

 

Fonte: Zero Hora

EBR iniciará produção de módulos para a P-74 em dezembro

Junto com o processo de interiorização do Governo do Estado, que na manhã do dia 06 levou o governador Tarso Genro a São José do Norte, a Estaleiros do Brasil Ltda (EBR) realizou a cravação simbólica das primeiras estacas da construção das obras civis do estaleiro e do cais da EBR na cidade. Na unidade que está começando a construir no Município, a empresa fará a montagem e integração dos módulos da plataforma P-74 para a PNBV/Petrobras. Durante evento alusivo ao ato, realizado em um palanque montado na área do estaleiro, Augusto Mendonça, conselheiro da EBR, anunciou que em dezembro deste ano a empresa começará a produzir os módulos para a P-74.

As obras, que estavam ocorrendo no terreno de 1.500.000 metros quadrados, consistiam em serviços de terraplenagem e construção de dois lagos. Agora começam as obras de implantação do estaleiro e do cais. "Nosso estaleiro não será o maior da América Latina, mas tenho certeza que será o melhor. Estamos absolutamente dentro do cronograma das obras. Nosso sonho é produzir e exportar o produto brasileiro para outros países", salientou Mendonça. Ele também falou que o apoio recebido do Estado e do Município foram fundamentais para que o projeto fosse levado adiante.

 

A P-74 será uma plataforma com capacidade para produzir 150 mil barris de óleo por dia e comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural/dia. Em sua construção, serão investidos US$ 700 milhões. Seu casco deverá chegar em São José do Norte em fevereiro de 2015. O gerente de Projeto desta plataforma, José Paulo Ribeiro, da Petrobras, disse que este é um dos projetos mais importantes da Companhia hoje, pois a P-74 será a primeira do Campo de Operação "Cessão Onerosa" do Pré-sal. "Esta unidade está sendo muito esperada e deve ficar pronta no final de 2015", frizou.

O estaleiro da EBR terá capacidade para 110 mil toneladas de processamento de aço por ano no pico de operação. Seu cais terá 820 metros lineares para executar serviços de integração em duas unidades de FPSOs (sigla em inglês para plataforma flutuante que produz, processa, armazena e escoa petróleo) simultaneamente. "Ao enterrarmos simbolicamente as primeiras estacas desta obra magnífica, estamos enterrando definitivamente o conceito de que a Metade Sul é a metade deserdada do Estado", ressaltou o governador Tarso Genro. Em sua avaliação, agora São José do Norte terá que enfrentar outros problemas, não mais decorrentes da estagnação, e sim do crescimento, inclusão social e emprego.

 

Empregos

 

Nas obras de construção do estaleiro, atualmente a EBR está gerando 200 empregos e, em outubro, chegará a 800. Nos trabalhos da plataforma, entre dezembro deste ano e janeiro de 2014 deverão ser empregados 1.000 trabalhadores, de forma direta, e até março do mesmo ano, 2.500. Já em setembro de 2014, deverão chegar a 3.000.

Alberto Padilla, presidente da EBR, destacou que agora não há mais dúvidas sobre a concretização do empreendimento na cidade nortense. Sobre as dificuldades a vencer a partir de agora, cita a construção da estrada ligando a BR-101 à área do estaleiro, e a questão da travessia entre São José e Rio Grande, ainda feita por lanchas (transporte de passageiros) e balsa (para veículos). Mas o maior problema, segundo ele, é o habitacional, para o qual está sendo buscada solução e esta não está sendo obtida na velocidade certa. Padilla ainda adiantou que serão admitidos pelo EBR muitos dos trabalhadores que estão sendo demitidos em Rio Grande, devido ao término da P-55, que deverá ser entregue à Petrobras no próximo dia 16, e fase final da P-58. E que será dada prioridade à mão de obra local.

 

Recursos para saúde

 

O secretário de Saúde do Estado, Ciro Simoni, destacou o investimento que o Estado fará no setor de saúde de São josé do Norte, principalmente no hospital, em decorrência do crescimento que o EBR vai gerar no pequeno município de 26 mil habitantes. "É uma resposta a todo o investimento que os empresários estão fazendo aqui", afirmou, anunciando, em seguida, um repasse emergencial de R$ 2,6 milhões à Prefeitura e ao hospital, para que este último tenha condições de atender à demanda que virá em decorrência do empreendimento da EBR. Simoni também lembrou que no mês passado foi assinado contrato com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas para fazer a gestão do hospital nortense, com o intuito de qualificar o atendimento no local.

Ao manifestar-se no evento, o prefeito de São José do Norte, Zeni Oliveira, disse que o momento é de muita alegria para a cidade. Ele ressaltou que o empreendimento vai alavancar a economia do Município. Conforme Oliveira, a comunidade nortense há muito esperava este momento e a cravação das primeiras estacas vão ficar na história da cidade.

 

Fonte: Jornal Agora (Carmem Ziebell)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Calendário de Cursos Cetre – Setembro/2013

 
calendario
.
 

ATENÇÃO

Quem já fez um nivelamento/qualificação em 2013, poderá pedir qualquer outra a partir de 2014

Início
Fim
Unidade São Paulo - SP
Acesse o Calendário
02-set
06-set
Ultrassom - Medição de Espessura (D)
02-set
20-set
Ultrassom N2 (D)
02-set
11-set
Líquido Penetrante N2 (D)
02-set
11-set
Líquido Penetrante N2 (D)
09-set
09-out
Inspetor de Soldagem N1 (D)
09-set
20-set
Partículas Magnéticas N2 (D)
09-set
24-set
Líquido Penetrante N2 (N)
16-set
05-out
Inspetor de Teste de Estanqueidade N2 (N)
16-set
11-nov
Controle Dimensional em Caldeiraria e Tubulação (D)
16-set
23-out
Inspetor de Dutos Terrestres N1 (N)
23-set
09-nov
Inspetor de Soldagem N1 (N)
24-set
27-set
Detecção de Vazamento em Tubulações Enterradas N2 (D)
25-set
27-set
Detecção de Vazamento em Tubulações Enterradas N1 (D)
24-set
04-out
Supervisor de Radioproteção - Teoria Geral
 
Início
Fim
Unidade Santos - SP
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09-set
24-set
Líquido Penetrante N2 (N)
09-set
28-set
Partículas Magnéticas N2 (N)
16-set
25-set
Ultrassom - Medição de Espessura (N)
23-set
05-nov
Controle Dimensional em Caldeiraria e Tubulação (N)
     
Início
Fim
Unidade Taubaté - SP
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09-set
28-set
Partículas Magnéticas N2 (N)
16-set
27-set
Ensaio Visual e Dimensional de Soldas N2 (D)
16-set
25-set
Inspetor de Soldagem N2 (N)
23-set
06-nov
Controle Dimensional em Caldeiraria e Tubulação (N)
23-set
25-out
Ensaio Radiográfico N2 (N)
 
Início
Fim
Unidade Salvador - BA
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09-set
28-set
Partículas Magnéticas N2 (N)
16-set
25-set
Ultrassom - Medição de Espessura (N)
16-set
17-out
Ultrassom N2 (N)
23-set
05-nov
Inspetor de Dutos Terrestres N1 (N)
23-set
05-nov
Controle Dimensional em Caldeiraria e Tubulação (N)
26-set
17-out
Ultrassom CM (N)
 
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Unidade Cabo de Santo Agostinho - PE
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09-set
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Ultrassom N1 (N)
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01-out
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Ultrassom - Medição de Espessura (N)
 
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Unidade Rio de Janeiro - RJ
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Controle Dimensional em Caldeiraria e Tubulação (N)
09-set
18-set
Inspetor de Teste de Estanqueidade N2 (N)
09-set
18-set
Ultrassom - Medição de Espessura (N)
09-set
09-out
Ultrassom N2 (N)
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25-set
Ultrassom - Medição de Espessura (N)
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16-out
Ultrassom N2 (N)
23-set
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NM(D) - Diurno
NM(N) - Noturno
 
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Projeção de demissões no polo naval de Rio Grande fica menor

Secretaria do Trabalho estimava 11 mil dispensas até a chegada de nova plataforma, mas Petrobras prevê 2 mil desligamentos.

 

Apesar de o alarme inicial ter apontado para 11 mil desempregados em Rio Grande quando acabarem as obras da P-55 e da P-58 na Quip, números divulgados pela Petrobras reduziram a tensão no sul do Estado. O anúncio permitiu desmarcar a segunda reunião do comitê de desmobilização, prevista para esta quinta-feira.

Respondendo consulta de ZH, a estatal informou, em nota, que o contingente sob risco de não ser reaproveitado durante o intervalo entre uma plataforma e outra agora é de 2 mil pessoas – em sua maioria, peões de trecho, que costumam circular por diferentes canteiros de obras.

Segundo a Petrobras, dos 19,5 mil trabalhadores atuais, 17,5 mil serão aproveitados em projetos futuros na região. Os novos números incluem também os profissionais que vão atuar em São José do Norte.

Oficialmente, a alteração da agenda se deu porque Petrobras e Quip estão voltadas à conclusão da P-55, a ser entregue dia 16 deste mês, com a presença de Dilma Rousseff em Rio Grande. Mas há outra versão: a repercussão de informação divulgada pela Secretaria Estadual do Trabalho, de que até 11 mil pessoas seriam dispensadas foi maior do que a prevista e gerou insatisfação.

A saída dos profissionais deverá seguir o modelo apresentado na época da conclusão da P-53, em 2009. Primeiramente, os trabalhadores de fora deixam a cidade – seriam cerca de 10 mil pessoas neste grupo – para atuar em outras regiões do país.

No segundo momento, operários que moram na região e se destacaram serão deslocados para projetos em Rio Grande ou outro local.

Por último, uma parcela buscará o seguro-desemprego. O número não é oficializado, mas não deverá chegar a 10% do quadro, de acordo com especialistas do setor. Um mutirão deve ser organizado para acelerar processos e evitar transtornos.

 

Projetos futuros estabilizam setor

 

Não é a primeira vez que o polo naval viverá uma fase de oportunidades. A diferença para a anterior, em 2009, é que a previsão deste ano é proporcionalmente menor. Apesar de afirmar que só falará sobre o futuro no dia 16, após entregar a P-55, a Quip já admite, extraoficialmente, que não deverá demitir mais do que metade de seus 9 mil trabalhadores.

Isso porque o tempo sem construções no estaleiro da Quip não deverá ser extenso. Antes mesmo das chegadas dos cascos da P-75 e P-77 (previstas para o segundo semestre de 2015 e primeiro semestre de 2016, respectivamente), haverá pelo menos 3 mil funcionários participando da construção dos módulos.

Para o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer (PT), a consolidação do polo naval do Estado pode ser confirmada pelos investimentos de R$ 9 bilhões da Petrobras na região e agora é hora de atrair novos clientes – um deles seriam a Marinha – e diversificar as atividades.

 

Fonte: Zero Hora

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Produção de petróleo cai 4,6% em julho no País

A Petrobras informa que a produção de petróleo (óleo, mais líquido de gás natural - LGN) de todos os campos da Petrobras no Brasil em julho foi de 1,888 milhão de barris por dia (bpd), volume 4,6% abaixo do produzido no mês anterior (1,979 milhão de barris). Incluída a parcela operada pela empresa para seus parceiros, a produção exclusiva de petróleo no Brasil chegou a 1,946 milhão de bpd, indicando uma redução de 4,7% em relação a junho.

Segundo a estatal, a redução no mês foi consequência de paradas programadas de plataformas na Bacia de Campos (P-40, localizada no campo de Marlim Sul, P-20 em Marlim, PPM-1 em Pampo e FPSO-RJ em Espadarte), além da conclusão do Teste de Longa Duração (TLD) no campo de Sapinhoá Norte, no pré-sal da Bacia de Santos, operado pela unidade itinerante de produção FPSO Cidade de São Vicente. Esta unidade iniciará, em setembro, um novo TLD na área de Lula Extremo Sul.

A produção total (petróleo e gás natural) da Petrobras no Brasil, em julho, atingiu a média de 2,282 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), volume 4,9% abaixo do produzido em junho. Incluída a parcela operada pela Petrobras para empresas parceiras, o volume total produzido em julho foi de 2,386 milhões de boe/d, 4,1% menor do que no mês anterior.

Somado à produção da empresa no exterior, o volume total de petróleo mais gás natural atingiu, em julho, a média de 2,490 milhões de boe/d, 4,9% abaixo da produção total de junho.

A empresa detalha que a plataforma P-63, primeira unidade de produção do projeto Papa Terra, na Bacia de Campos, concluiu as obras de adaptação a novo layout submarino rigorosamente no prazo e já está na locação definitiva. "Ela está sendo conectada às linhas de ancoragem e o primeiro óleo produzido deverá ocorrer no dia 23 de outubro", explica.

Conforme a Petrobras, prossegue, ainda, o processo de instalação da bóia de sustentação de risers (BSR) dos poços de Sapinhoá, para o FPSO Cidade de São Paulo. Em sequência, serão iniciadas as operações de instalação do BSR do campo de Lula Nordeste para o FPSO Cidade de Paraty. "Estas operações contribuirão, conjuntamente com a entrada das demais plataformas previstas para o 2º semestre/2013 (P55, P58 e P61), para o crescimento próximo e sustentável da produção da Petrobras", afirma a companhia em nota.

 

Gás natural

A produção de gás natural - sem liquefeito - dos campos da companhia no Brasil em junho foi de 62,717 milhões de metros cúbicos por dia e a produção total de gás, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 69,858 milhões de metros cúbicos por dia, mantendo os mesmos níveis dos volumes produzidos em junho.

Segundo a estatal, no mês de julho, foi atingido o recorde mensal de aproveitamento de gás, com a utilização de 94% do gás associado ao petróleo produzido.

 

Exterior

A produção total de petróleo e gás natural no exterior, em julho, foi de 208.598 boe/d, correspondendo a uma redução de 11,2% em relação ao mês de junho. Desse total, a produção de gás natural chegou a 15,618 milhões de metros cúbicos por dia, 1,3% acima do volume produzido em junho. Já a produção de óleo foi de 116.675 barris por dia, produção 19% abaixo na comparação com o mês anterior.

"O aumento na produção de gás deveu-se à perfuração de novos poços no campo de El Mangrullo, na Argentina. Já a produção de óleo sofreu uma redução de 50% na Nigéria e em Angola, devido à constituição da empresa Petrobras Oil & Gas B.V. (PO&G), em regime de joint venture, com participação da Petrobras de 50%", explica a companhia.

A empresa detalha também que a produção total informada à ANP foi de 9.048.361,25 m? de óleo e 2.278.013,82 mil m? de gás em julho de 2013. Esta produção corresponde à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde a Petrobras não é operadora.

 

Fonte: Estadão

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Petrobras dificulta vida de fornecedores!

Mesmo faturando R$ 200 milhões por ano e com expectativa de ganhar um contrato de R$ 480 milhões com a Petrobras, a Multitek Engenharia resolveu cancelar obras e demitir 1,7 mil empregados. Nos próximos dias, entrará na Justiça contra a gigante estatal, sua única cliente.

Segundo a empresa, a atitude radical foi a única saída para evitar a falência e contornar dificuldades que se tornaram comuns a muitos prestadores de serviço e fornecedores da estatal. As demissões da Multitek serviram de estopim para protestos no Complexo Petroquímico do Estado do Rio (Comperj) na semana passada.

Dependência excessiva nos contratos com a estatal, projetos malfeitos, incapacidade financeira de fornecedores, além de mais rigor e demora da Petrobras nas negociações estão entre os motivos para falências e dificuldades na cadeia de petróleo e gás. Por trás disso, está o aperto de caixa: com o preço dos combustíveis defasado e necessidade de investir, a Petrobrás resolveu secar a torneira em projetos que costumavam ficar mais caros que o previsto.

O movimento foi acentuado na gestão da presidente Graça Foster, iniciada há um ano e meio. A Petrobras diz que "o procedimento de análise e tratamento de alterações contratuais é o mesmo desde 2002".

Uma das primeiras prestadoras de serviços a quebrar, em novembro passado, a Tenace atribuiu a falência, em carta ao mercado, à "danosa relação contratual estabelecida com a Petrobrás" e à mudança de postura da estatal. A empreiteira, com 25 anos e 3 mil funcionários, perdeu R$ 800 milhões em contratos, 90% deles com a petroleira.

Dois meses depois foi a vez da GDK, cujo pedido de recuperação judicial foi aceito em 10 de janeiro, minando novos contratos. A GDK perdeu, por exemplo, a disputa por obras de duas plataformas (P-74 e P-76) no início do ano. TKK, Delta e Egesa também estão entre as que enfrentaram dificuldades.

Mudança. As dificuldades começaram com uma mudança da Petrobras na análise dos pedidos de aditivos aos contratos. Até 2011, eram analisados de forma descentralizada e menos burocrática, com gerentes dando aval a mudanças e permitindo às empresas tocar as obras com caixa próprio na quase certeza de aprovação. Após a mudança, cada contrato passou a ser analisado com lupa.

Paralelamente, a Petrobras voltou a investir em megaobras, de interesse do governo. É o caso da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, investimento de US$ 20 bilhões, e do Comperj, de US$ 13 bilhões. Ambos estão atrasados, têm custos explosivos e vaivém na definição.

As prestadoras de serviços lamentam que a Petrobras tenha "endurecido" as negociações, especialmente quanto a custos surgidos durante as obras. Reclamam que, muitas vezes, eles decorrem de mudanças dos projetos em relação ao edital.

Há vários aditivos de obras contratadas pela Petrobras contestados pelo TCU por superfaturamento. O objetivo, segundo já disse Graça, é não repetir exemplos como o da Abreu e Lima, cujo orçamento inicial era de US$ 2,3 bilhões, quase 10% do atual. No mês passado, auditoria do TCU determinou que a Petrobrás cobre a devolução de R$ 69,6 milhões de um consórcio de grandes empreiteiras nas obras de terraplenagem.

A Petrobras também quis mudar uma prática comum: prestadores e fornecedores entram na licitação com preço abaixo da realidade e compensam depois com os aditivos. Prestadores médios e pequenos, em geral, negam a prática, mas um engenheiro que já trabalhou no Comperj e prefere não se identificar diz que ela "faz parte do jogo".

Nessa mudança, não há falta de pagamento da petroleira. Apenas menos disposição para aceitar aumento de custos. A situação é mais complicada para pequenos e médios prestadores de serviço.

 

Fonte: Diário do grande ABC

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