segunda-feira, 31 de março de 2014

FIDENS desiste de obra no COMPERJ (Tocha, Torre de Resfriamento e Edificações)

FIDENS DESISTE DE OBRAS NO COMPERJ, DEIXA RASTRO DE DÍVIDAS E AMEAÇA 900 EMPREGOS

 

Mais uma empresa passa por sérias dificuldades em função das relações com a Petrobrás. Desta vez é a Fidens Engenharia, companhia mineira tradicional na área de construção civil e montagem industrial, que está entregando os contratos das três obras que possui no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, antes da conclusão. Além do atraso que a paralisação vai gerar, fica um enorme rastro de dívidas, ainda não calculado, com dezenas de fornecedores, grandes e pequenos, que deve acabar chegando à porta da Petrobrás. O presidente do Sinticom, Manoel Vaz, que representa os trabalhadores da região, estima que a parada nas obras deva gerar até 900 demissões e já procurou o Ministério Público para garantir a intermediação de uma reunião com a empresa e a petroleira.

A Fidens passa por um momento complicado financeiramente e solicitou à estatal uma paralisação temporária das atividades, até que seja identificada uma solução para a retomada das obras. A Petrobrás já está analisando alternativas para a continuação dos trabalhos e pretende buscar a garantia de que os operários recebam, por parte da Fidens, os valores decorrentes das rescisões de contratos, mas a estatal ainda não se posicionou oficialmente. O presidente do Sinticom ressalta que este também é o foco das atenções do sindicato.

“A nossa preocupação é o direito dos trabalhadores ser garantido e o reaproveitamento da mão de obra que será dispensada”, afirmou Vaz, contando que a reunião deve acontecer na próxima semana.

A Fidens vinha há algum tempo tentando negociar com a Petrobrás o recebimento de aditivos nos contratos, referentes às obras da Unidade de Tochas de Refino (U-5412); do primeiro conjunto de edificações; e da torre de resfriamento (U-5601) do Comperj. No entanto, as negociações não avançaram.

Duas das obras já estavam perto do fim, como contou Manoel Vaz, de modo que em breve haveria a desmobilização natural do encerramento de contratos. Porém, todas as três estão atrasadas. A primeira delas, referente ao conjunto de edificações, estava prevista para terminar em junho de 2013; a segunda, da torre de resfriamento, para agosto passado; e a do flare, para janeiro deste ano. Procurada, a Fidens preferiu não comentar o assunto.

Histórico

A questão é a mesma que vem afetando muitas empreiteiras contratadas pela estatal nos últimos dois anos. Alguns casos marcantes envolveram empresas que atuam há décadas no setor de óleo e gás brasileiro e acabaram se vendo em posições complicadas. Uma das primeiras a reclamar da postura da Petrobrás nas negociações foi a Tenace, da Bahia, que pediu a falência em novembro de 2012 e recebeu a aprovação da justiça em outubro do ano passado.

Na época, a empresa alegou que o projeto original de um contrato com a estatal precisou ser modificado em função de condições adversas encontradas no local da obra, realizada no Rio Grande do Norte, mas não obteve a aprovação da Petrobrás para os aditivos referentes aos custos extras que teve no empreendimento. A empresa empregava 3 mil funcionários.

Em janeiro de 2013 foi a vez do aperto da GDK, que pediu recuperação judicial por dificuldades financeiras, sendo que boa parte de seus contratos eram relativos à Petrobrás. Em fevereiro do mesmo ano, a Conduto também passava por um momento de aperto, quando sua dívida com credores chegou a cerca de R$ 80,6 milhões, fruto principalmente de problemas em uma obra na Refinaria Abreu e Lima (Rnest).

Em agosto, o caso da Multitek despertou de vez o sinal vermelho no mercado, quando a empresa anunciou a demissão de 1.700 empregados, reclamando de um débito da Petrobrás de R$ 245 milhões. Além do problema trabalhista, a questão gerou atrasos, já que a empresa, que atuava no setor há 28 anos, paralisou as 13 obras em que estava trabalhando para a estatal.

Pouco depois, a Produman, que realizava serviços de manutenção na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), também deu um passo atrás, demitindo cerca de 1.500 pessoas sem o devido pagamento das rescisões. Outras empresas, como Jaraguá, Egesa, Sertenco e Lomater também passam por complicações similares, mas o problema não parece ter sido muito bem avaliado internamente na Petrobrás.

A presidente da petroleira, Graça Foster, sempre que questionada, afirma que pleitos não significam compromissos, mas negociações. No final de setembro passado, ela reconheceu em entrevista coletiva que haviam sido realizadas algumas mudanças na forma de avaliação dos pleitos, mas não quis revelar o volume de recursos em discussão.

 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Atraso no transporte de equipamentos dá prejuízo de R$ 1,5 bi à Petrobras

A falta de planejamento adequado para a construção da Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) fará com que a Petrobras tenha um prejuízo de R$ 1,7 bilhão.

É o que aponta relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) que analisou os gastos da Petrobras para a compra e transporte de equipamentos pesados para a refinaria.

De acordo com o relatório da área técnica realizado ano passado e em poder do Congresso Nacional, a estatal comprou 14 desses grandes equipamentos da refinaria do Rio (alguns com mais de mil toneladas) em países como Coreia do Sul, Itália e Índia ao valor de R$ 317 milhões.

A Petrobras ficou com o encargo de levá-los até a cidade de Itaboraí, onde a unidade está em construção. As empreiteiras contratadas para a obra da refinaria seriam responsáveis pela montagem desses equipamentos.

Os equipamentos começaram a chegar ao porto do Rio de Janeiro em agosto de 2011 e foram todos entregues no prazo de um ano.

Mas a estatal não conseguiu cumprir os prazos para criar um sistema de transporte adequado para levar as máquinas até a refinaria, que fica a cerca de 70 km do porto.

Atrasos na liberação de licenças e desapropriações para o sistema de transporte que a estatal elaborou resultaram em estouro dos prazos.

O resultado é que os equipamentos estão armazenados no porto ou em outros locais da cidade até hoje. Só com esse custo, o prejuízo da estatal era até o ano passado de R$ 20 milhões, segundo o TCU.

PREJUÍZO MAIOR

O prejuízo no entanto será ainda maior porque os custos de implantação do sistema de transporte para levar os equipamentos até a refinaria, que incluem novas estradas e uma hidrovia, será R$ 207 milhões maior que o previsto.

Como o sistema de transporte está atrasado, as empresas responsáveis por montar os equipamentos estão cobrando da Petrobras por isso. O TCU aponta que esses atrasos vão elevar o custo das obras dessas unidades – estimadas inicialmente em R$ 5,5 bilhões– em mais R$ 1,5 bilhão.

Os técnicos do TCU sugeriram ao relator do processo, ministro Raimundo Carreiro, que ouça oito dirigentes da Petrobras para que eles se justifiquem sobre as falhas.

O relatório da área técnica ainda vai ser votado pelo plenário do órgão. A Petrobras recebeu o relatório e informou que não se pronunciaria.

O Comperj foi anunciado em 2006 com previsão de estar operando em 2010. A obra foi estimada então em US$ 8,4 bilhões. A previsão mais recente é que o complexo só comece a operar em 2016 e que seu custo passe dos US$ 15,7 bilhões (R$ 36 bilhões).

Outros processos do TCU apuram outras irregularidades na construção dessa unidade que podem levar a prejuízos estimados até o ano passado em R$ 1 bilhão.

Fonte: Portos & Navios

 

sábado, 22 de março de 2014

Construção naval apoia esforço do aumento da produção de petróleo


Os estaleiros associados ao Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) manifestam apoio à Petrobras no esforço de aumentar a produção brasileira de petróleo e ratificam seu compromisso com a eficiência e a produtividade da retomada dessa indústria.

O presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, informa que as empresas acionistas dos maiores estaleiros brasileiros, reunidos em 19 de março na sede da instituição, no Rio de Janeiro, consideram o programa de conteúdo local na construção de navios e plataformas de petróleo essencial e estratégico para que os objetivos da Petrobras e do país sejam atingidos.

A realidade que o Sinaval apresenta em seus cenários, desde 2006, mostra a geração de emprego e renda, com 78 mil pessoas diretamente empregadas em pólos de construção naval em diversos Estados brasileiros, com investimentos próprios e financiamentos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) que representam mais de R$ 60 bilhões, já realizados e em obras em andamento de embarcações, navios-sonda e novos estaleiros. Aos empregos diretos nos estaleiros, somam-se cerca de 300 mil outros postos de trabalho criados na indústria brasileira fornecedora de equipamentos e serviços, devido ao grande fator multiplicador de empregos da indústria naval.

Tais números são consequência da bem sucedida política pública de conteúdo local implementada pelo então presidente Lula e ratificada pela presidenta Dilma Rousseff, que conta com o apoio da sociedade brasileira, dos sindicatos dos trabalhadores e de investidores nacionais e internacionais.

Um grande esforço de qualificação desses recursos humanos e desenvolvimento de tecnologia em toda a cadeia produtiva da indústria naval está em andamento. Na perspectiva futura, temos o desafio do desenvolvimento das bacias produtoras de petróleo em grandes reservatórios na camada geológica do pré sal.

O resultado concreto desse esforço coordenado é a entrega, em 2013, de 6 plataformas de produção de petróleo, dois navios do Promef, 21 navios de apoio marítimo, dez rebocadores portuários e cerca de 100 barcaças de transporte oceânico e fluvial.

Os navios de apoio marítimo, em construção ou recentemente entregues, incluem projetos da mais avançada tecnologia hoje existente, como os dos tipos AHTS (Anchor Handling Tug Supply) e PLSV (Pipe Laying Support Vessel), atestando a crescente especialização e a qualificação dos estaleiros e da Engenharia nacional.

A Petrobras é o principal cliente da construção naval brasileira e os estaleiros cumprem sua missão estratégica de atender a parte da demanda.

Atualmente estão em construção no Brasil 15 plataformas de petróleo, sendo que 12 serão totalmente construídas em estaleiros locais e três terão a integração de módulos em cascos construídos na Ásia. Também estão sendo construídos 28 navios-sonda contratados pela Sete Brasil para perfuração de poços de petróleo.

O programa de construção de 49 navios petroleiros para a Transpetro registra sete navios já entregues à operações e três em fase de acabamento para entrega este ano.

Os estaleiros brasileiros trabalham para sete segmentos do mercado: apoio portuário - Construção de rebocadores para manobras de atracação de navios em portos e terminais marítimos especializados; Prorefam – Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo; Promef – Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro; Offshore – Construção de plataformas de produção de petróleo e sondas de perfuração; Cabotagem – Construção de navios porta-contêineres e graneleiros para transporte de mercadorias na ampla costa brasileira; Navegação fluvial e interior – Construção de comboios, balsas, empurradores, ferry boats e navios de passageiros para transporte em rios e travessias de baías e lagoas. Embarcações militares – Construção, para a Marinha do Brasil, de navios-patrulha, navios de escolta e uma frota de cinco submarinos, com a construção, em Itaguaí (RJ), de um estaleiro da Marinha do Brasil especializado para a construção de submarinos e base de apoio e, também, para manutenção da frota.

Os principais competidores da indústria naval internacional – Japão, Coreia do Sul e China – levaram mais de 30 anos para atingir níveis de competitividade. A construção naval brasileira já apresenta resultados em 14 anos de operação.

A política de conteúdo local vem sendo executada com bom senso e em parâmetros competitivos. É uma diretriz política do Estado brasileiro e uma regra da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em ambientes político e regulatório onde a Petrobras existe e cumpre sua missão de executora de concessões públicas das reservas brasileiras de petróleo.

Sem a construção naval brasileira, a Petrobras teria ainda mais dificuldades de conseguir nos prazos adequados os equipamentos, os navios e as estruturas flutuantes necessários para executar sua curva de produção de petróleo.

Os estaleiros brasileiros têm como acionistas alguns dos maiores grupos empresariais locais e internacionais, são parceiros e atuam em projetos conjuntamente com grandes empresas internacionais. Esses investidores acreditam na continuidade da política do governo brasileiro quanto ao conteúdo local dos projetos.

Entre os principais fornecedores dessa grande rede de suprimentos estão 17 grandes grupos, sendo 14 de capital internacional, listados entre os mil maiores do país.

Todo esse sistema, que gera emprego, renda, investimentos e tecnologia, tem sua viabilidade assegurada pelo conteúdo local. É a favor desse esforço que os estaleiros se posicionam, com compromisso econômico e político.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Greve na Iesa eleva possibilidade de Petrobras transferir encomendas de módulos para plataformas

Uma situação que parecia resolvida volta a ameaçar o futuro do polo naval do Jacuí. Com a greve de trabalhadores iniciada nesta terça-feira na principal empresa do empreendimento, aumenta o risco de que parte das encomendas destinadas ao Rio Grande do Sul seja transferida para outros Estados.

Depois que a Petrobras tomou uma iniciativa pouco usual – passou a dividir a responsabilidade pelos pagamentos da empresa contratada – para garantir os equipamentos no prazo, a paralisação traz de volta a inquietação com o atraso das entregas.

Os 580 empregados da Iesa Óleo e Gás reivindicam melhores condições de trabalho, e ameaçam naufragar a possibilidade de cumprir o prazo de entrega dos primeiros 24 módulos, até junho deste ano. Conforme empresários em contato com a Iesa e a Petrobras, a estatal não estaria disposta a aceitar a perspectiva de atraso ainda maior. Sem os módulos, as plataformas do pré-sal que estão sendo construídas em Rio Grande não podem operar.

– A Petrobras espera para ontem esses módulos, é o pré-sal que está em jogo. A estatal deve direcionar parte dessas encomendas para outras indústrias até que a situação da Iesa se defina – afirma um dos empresários, que pede para não ser identificado.

O incômodo está na reincidência dos problemas em Charqueadas. Ao criar uma conta vinculada para pagar valores atrasados a fornecedores e empregados da Iesa, a Petrobras esperava que a atividade no polo fosse retomada imediatamente. Em 60 dias, seria definido um parceiro para ajudar a Iesa a concluir a entrega. A greve frustrou o planejamento.

Conforme executivos com trânsito nos pavilhões da Iesa, nenhum dos módulos sequer começou a ser produzido. A transferência de contrato seria algo incomum no histórico da Petrobras, e poderia abrir margem para que toda a encomenda fosse enviada para outro polo, como o de Macaé (RJ). Nesse caso, o futuro do polo do Jacuí seria uma incógnita.

A outra empresa no local, a Metasa, também está envolvida com contrato com a Petrobras: fornece a base para que a Iesa instale os módulos. Uma eventual mudança na encomenda poderia forçar a Metasa a renegociar com novos fornecedores. A empresa, no entanto, garante que permanece em Charqueadas, em razão de outros contratos já encaminhados.

Receosos de perder o investimento, nesta terça-feira prefeitos da região carbonífera tentaram convencer funcionários da Iesa a voltar ao trabalho. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Charqueadas, Jorge Luis Silveira de Carvalho, afirmou que está ciente do risco do contrato no valor de US$ 800 milhões ser transferido, mas descartou que funcionários retornariam ao trabalho.

A situação virou questão de honra para o governo estadual, que passou a blindar de entrevista assessores e executivos envolvidos nas negociações com a Iesa e a Petrobras. Somente o governador Tarso Genro e o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, negociam com as duas companhias.

– Não se nega que há uma situação complicada em Charqueadas, mas temos toda a convicção de que será resolvida, com os contratos mantidos para o polo do Jacuí – afirma Knijnik.

O que cada um faz

Polo naval de Rio Grande
Municípios: Rio Grande, São José do Norte, Pelotas, Capão do Leão e Arroio do Padre
Valor de encomendas: US$ 7 bilhões
Empregos: 18 mil
Primeiro a ser formado no Estado, como alternativa à importação de plataformas pela Petrobras, começou em 2007 unindo cascos que vinham do Exterior a um conjunto de módulos para formar uma plataforma de produção de petróleo. Os módulos são um conjunto de equipamentos, como um Lego gigante, cada um com funções específicas, desde hospedar trabalhadores até gerar energia. Agora, já começou a produção de oito cascos em série, os chamados replicantes, que precisam de mais módulos para se transformar em plataformas completas.

Polo naval do Jacuí
Municípios: Charqueadas, São Jerônimo, Taquari, Triunfo e General Câmara
Valor de encomendas: US$ 876 milhões
Empregos: 900
Começou a operar em 2012 com o objetivo de montar módulos para equipar os cascos produzidos em Rio Grande. O primeiro contrato foi o fornecimento de 24 módulos e dos pancakes (bases dos conjuntos). As peças, integradas na Iesa, seriam transportadas por balsa até Rio Grande. A proximidade dos polos do Jacuí e de Rio Grande ajudou a Iesa a oferecer um preço mais baixo para o contrato e a vencer a licitação da Petrobras.

Polo naval do Guaíba
Municípios: Porto Alegre e Guaíba
Criado por decreto em janeiro deste ano, pretende atrair fornecedores de serviços e peças. As duas primeiras empresas anunciadas são a Engevix e a Metalúrgica Koch, mas nenhuma ainda opera no local.

 

Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 19 de março de 2014

Acidente deixa 35 feridos em Rio Grande, RS

Um acidente envolvendo um caminhão e um ônibus deixou 35 feridos em Rio Grande, nesta quarta-feira, às 6h40min. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, os envolvidos ficaram apenas com ferimentos leves.

A PRF informa que houve uma colisão lateral em um caminhão, que estaria entrando na BR-392, km 8, próximo ao superporto, com um ônibus carregado com 40 passageiros. Chovia na região e o ônibus estaria a 90 km/h, segundo o tacógrafo, sendo que o máximo permitido no trecho é de 60 km/h.
O ônibus de empresa particular estava carregado de trabalhadores do porto, da Ecovix, saídos do trabalho noturno. Já o caminhão, com placas de Vacaria, saía do Estaleiro Rio Grande carregado de soja. A princípio foi divulgado que o número de feridos leves era de no mínimo 20 pessoas. Quando a operação na via terminou, a PRF contabilizou ter encaminhado 35 pacientes ao Pronto Socorro do Hospital da Santa Casa de Rio Grande, sendo 34 passageiros e o motorista do ônibus.
Segundo o hospital, todos são feridos leves com escoriações e cortes sem gravidade nos braços e rostos. Eles passam por exames de avaliação como raio-x, mas tudo indica que devem ser liberados ainda nesta quarta-feira.

Fonte: Zero Hora

terça-feira, 18 de março de 2014

Funcionários do Polo Naval do Jacuí entram em greve

Funcionários do Polo Naval do Jacuí, em Charqueadas, entraram em greve na manhã desta terça-feira. Os 580 trabalhadores reivindicam mudança no atual plano de saúde, adiantamento do salário, pagamento de vale-refeição e vale-transporte, participação nos lucros e melhores condições de trabalho.

 

– Ontem, por exemplo, não tinha água para os funcionários. Eles queriam quebrar tudo, mas acabaram se acalmando. As pessoas trabalham com cabos de eletricidade dentro d'água. Enquanto não forem feitas as mudanças estruturais, ninguém volta – diz Jorge Luis Silveira de Carvalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (Sindimetal) de Charqueadas.

Na segunda, foi feita uma reunião entre o sindicato e a Iesa Óleo e Gás, sem qualquer avanço na discussão. Nesta terça, os funcionários fizeram assembleia em frente ao polo e decidiram pela greve "por tempo indeterminado".

Carvalho revela que a direção da Petrobras entrou em contato e pediu um relatório sobre a situação. Agora, a empresa deve tratar da situação diretamente com a Iesa.

 

Fonte: Zero Hora

Situação do Polo Naval do Jacuí deixa Petrobras em estado de alerta

Alvo de polêmica desde que foi concebido, quando especialistas questionaram as razões de erguer um complexo distante de Rio Grande, onde plataformas da Petrobras são construídas, o Polo Naval do Jacuí virou preocupação política.

Desde que a Iesa Óleo e Gás passou a atrasar pagamentos e falhar na entrega de encomendas, em novembro do ano passado, o governo do Estado colocou em alerta assessores em Brasília e no Rio de Janeiro, sede da Petrobras, para pressionar pela manutenção dos contratos. O temor é de que as encomendas, ou parte delas, sejam repassadas para Macaé (RJ).

>> Funcionários e empresa se reúnem nesta segunda para discutir acordo e garantir funcionamento do Polo Naval do Jacuí

 

A situação se agravou neste mês, quando a Iesa parou por falta de dinheiro. No último dia 8, a Petrobras fez uma reunião de emergência na Refap, em Canoas, para buscar soluções. Ficou acertada a abertura de uma conta vinculada para pagar funcionários e fornecedores e a procura de um novo sócio para a Iesa.

— A principal interessada na manutenção do contrato no polo do Jacuí é a própria Petrobras. Não acredito que haverá desistência — afirma Marcus Coester, diretor da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), que acompanha a situação.

Outra empresa no Jacuí já tem um plano B para manter sua parte do contrato: caso a Iesa não se recupere, a Metasa, que investiu R$ 120 milhões em Charqueadas, poderá mandar por balsa os módulos para serem finalizados em outra cidade, mesmo no Rio. Mas a empresa garante que permanece no polo.

Encomendas garantem a permanência de indústria

Douglas Roso, diretor de construção e montagem da Metasa, informa que a indústria tem uma série de encomendas para a Iesa (que estão sendo produzidas), mas há outras duas empresas que já fizeram pedidos, o que garante a continuidade da produção em Charqueadas, onde trabalham cerca de 300 pessoas.

Na unidade que começou a funcionar em 2012 no município, a Metasa monta o que é chamado de pancake, a base que receberá em cima os módulos fabricados pela Iesa.

O que está em jogo

  • >O contrato da Petrobras com a Metasa e a Iesa em Charqueadas chega a US$ 800 milhões, e envolve a compra de 24 módulos, que serão utilizados em oito cascos.
  • >O Polo Naval do Jacuí emprega 950 pessoas, sendo que 600 estão na Iesa.
  • >Entre oportunidades diretas e indiretas, o polo emprega cerca de 1,5 mil pessoas, equivalente a 4% da população do município.
  • >A chegada do polo aumentou a arrecadação da prefeitura em R$ 500 mil no ano passado, número que irá crescer em 2014.

Módulos em construção

  • >Cascos: oito bases de plataformas do tipo FPSO, também chamadas de navio-plataforma, estão sendo construídas em série no polo naval de Rio Grande. Também é onde os módulos são encaixados.

 

  • >Módulos: é o que transforma o casco em plataforma. Parte desse equipamento deveria ser construída em Charqueadas, no polo de Jacuí. Os módulos formam a parte de cima das plataformas e incluem desde o alojamento para funcionários que trabalham e dormem a bordo até unidades de energia e as que separam petróleo, água e gás.

 

Fonte: Zero Hora

 

 

terça-feira, 11 de março de 2014

Keppel Singmarine vai ampliar estaleiro em SC

A multinacional Keppel Singmarine investirá US$ 80 milhões na expansão do seu estaleiro em Navegantes (SC). O anuncio foi feito pela companhia ao governo do Estado catarinense durante missão oficial em Cingapura. A empresa dependia da emissão de licenças, concedidas no fim de 2013, para fechar o aporte. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, o montante mais que duplicará a capacidade de produção do estaleiro - dedicado a embarcações de apoio a plataformas petrolíferas. Hoje o estaleiro pode fabricar oito embarcações por ano.

O investimento prevê a construção de uma nova doca seca e a ampliação de 100 metros para 300 metros do píer, entre outros. A estimativa é que a expansão seja concluída em até 24 meses. A obra elevará o número de funcionários de atuais 700 para quase 1,1 mil pessoas.

Além do aporte em Navegantes, o governo está em Cingapura costurando possíveis investimentos de empresas nos onze parques tecnológicos que estão sendo licitados no Estado. O objetivo é buscar parcerias para fazer o desenvolvimento dos projetos e do modelo dos centros de inovação. "São locais que terão muitas empresas startup e estamos procurando um modelo de ancoragem que permita fazer de cada centro um cluster específico", disse Bornhausen.

Todos já têm projetos executivos e verbas, sendo a maior parte financiamento via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), num total de R$ 100 milhões. A previsão é que os onze parques estejam operando em até 24 meses.

O secretário se reuniu com o principal executivo da Keppel, Loh Chin Hua, e convidou a empresa a somar-se ao Centro de Inovação de Itajaí. Segundo Bornhausen, o executivo se mostrou entusiasmado com a ideia.

Outra empresa com quem o secretário manteve contato para desenvolver o projeto e o modelo do Centro de Inovação de Itajaí foi a Jurong International, consultoria de Cingapura para criação de polos de inovação e crescimento econômico. "Eles demonstraram muito interesse em ser nossos parceiros no planejamento e execução do centro de inovação", disse Bornhausen.

O governo do Estado já tem parceria com a Catalunha, na Espanha, para os projetos dos centros de inovação, e entende que a aproximação com Cingapura, com vasta experiência nesse negócio, pode garantir a excelência desse projeto em Santa Catarina.

Na terça-feira da próxima semana, todas as iniciativas recentes envolvendo inovação do governo catarinense se unirão sob o Programa Catarinense de Inovação, que tem três eixos fundamentais: gestão da inovação, capacitação de pessoas e uma agência criada para promoção das empresas do Estado e atração de investimento.

 

Fonte: Portos & Navios

Senadores ouvirão petroleiros sobre inauguração de plataformas inacabadas

Atendendo a requerimento do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) realizará audiência pública para esclarecer denúncias de que plataformas da Petrobras ainda inacabadas estariam sendo inauguradas e depois finalizadas, já no mar, o que representaria risco para os trabalhadores e mais gastos para a empresa. As denúncias foram feitas à imprensa pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e seus dirigentes serão convidados para a audiência pública na CMA.

Conforme o senador Aloysio Nunes, o sindicato afirma que a inauguração de plataformas inacabadas tem ocorrido por pressão do mercado pelo aumento da produção de petróleo e por interesse do governo em favorecer a balança comercial do país. Serão convidados a discutir o assunto José Maria Rangel e Norton Almeida, respectivamente presidente e diretor do Sindipetro-NF.

Falta de água

A comissão fará também debate sobre a escassez de água no abastecimento dos centros urbanos. Autor do requerimento propondo a audiência pública, Jorge Viana (PT-AC) quer discutir a possibilidade de racionamento e as propostas para superar os problemas de falta de água enfrentados principalmente pelas cidades mais populosas.

O debate será realizado em conjunto com a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e deve contar com a presença do presidente da Agência Nacional de Água (ANA), Vicente Andreu Guilho; do secretário-executivo do Ministério das Cidades, Carlos Antônio Vieira Fernandes; e da presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena.

 

Fonte: Agência Senado

 

Operação da Iesa segue parada em Charqueadas

Era esperado para ontem o retorno ao trabalho dos cerca de 500 empregados que atuam no canteiro de obras do complexo de montagem de módulos de plataformas de petróleo da Iesa, localizado em Charqueadas. No entanto, isso não ocorreu. Em nota distribuída na semana passada, a empresa afirmou que a diretoria decidiu liberar a equipe (na quinta e sexta-feira) de modo que todos voltassem a trabalhar na segunda-feira com força total.

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do município, Jorge Luiz de Carvalho, explicou que o não pagamento de fornecedores, como das áreas de alimentação e de transporte, inviabilizou a continuidade das atividades. Agora, o dirigente alerta que a situação agravou-se, pois também está atrasado o pagamento dos trabalhadores, que deveria ter ocorrido na sexta-feira passada. Entre os funcionários parados estão incluídos empregados da Metasa, que é a contratada da Iesa para realizar a fabricação das estruturas metálicas dos módulos. Esses colaboradores também tiveram que interromper as atividades, pois utilizam o restaurante da Iesa, que está inoperante.

Carvalho comenta que no sábado à noite a Iesa mandou mensagens, via celular, comunicando aos trabalhadores que não havia previsão de pagamento e de retorno ao serviço. O sindicalista entrou em contato com a Petrobras (acionista da Tupi BV, juntamente com a BG Group e a Petrogal, que encomendou os módulos) e obteve a informação de que, provavelmente, o pagamento acontecerá até a próxima sexta-feira. “Mas, não tem, absolutamente, nada garantido”, ressalta.

Carvalho adianta que hoje, a partir das 7h da manhã, será feito um ato em frente à companhia para protestar contra a situação. O dirigente acrescenta que o sindicato estará disponível, como instrumento de representação dos trabalhadores, para entrar com ações na Justiça contra a companhia. “Nunca nos deparamos com uma empresa tão suja, com tanta falta de idoneidade.”

O presidente do sindicato revela que ficou acertado que a Petrobras terá uma conta vinculada com a Iesa, no Banrisul, para que a estatal seja parte integrante dos pagamentos. “Ou seja, a Iesa não estará mais solta para receber os valores e fazer o que bem entende, a Petrobras estará mais próxima da gestão”, comenta. O prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar de Abreu Souza, confirma que o pagamento será feito através de uma conta vinculada, para garantir que os recursos da Petrobras venham para o projeto gaúcho da Iesa e não se pulverize em outras unidades da companhia instaladas em outras regiões. Com isso, a estatal irá monitorar o pagamento de funcionários e fornecedores.

No sábado, Souza reuniu-se, na termelétrica Sepé Tiaraju, ao lado da Refap, em Canoas, com o diretor da Petrobras José Figueiredo. Também estiveram presentes no evento representantes do governo do Estado, da Assembleia Legislativa, Fiergs, entre outros. “Para a nossa satisfação, o diretor disse que a unidade de Charqueadas retoma as operações nesta semana, até sexta-feira, com o pagamento dos trabalhadores e dos fornecedores”, enfatiza o prefeito. Além disso, Souza destaca que ficou mais tranquilo, pois Figueiredo afirmou que Charqueadas é uma realidade para a Petrobras e que a estatal não pode abrir mão da estrutura existente na cidade para atender a suas encomendas.

O prefeito recorda que está mantida a ideia de trazer mais um parceiro para o empreendimento. “Como a Petrobras fez repasses para a Iesa e a empresa pegou parte desses repasses e destinou para outras unidades, tem um volume de recursos que vai fazer falta em algum determinado momento”, esclarece. O novo parceiro serviria para realizar outros aportes e dar estabilidade ao complexo da construção naval do município.

Souza frisa que acredita na palavra de Figueiredo, mas complementa que, se até sexta-feira não acontecer a volta das operações, como previsto, será feita uma audiência pública na próxima semana para definir qual será a postura da comunidade quanto à questão. A reportagem do Jornal do Comércio (JC) tentou entrar em contato com porta-vozes da Iesa, porém, não conseguiu encontrá-los.

Fonte: Portos & Navios

 

sábado, 8 de março de 2014

Feira do Polo Naval espera mais de 25 mil visitantes

Discutir e promover os desafios, inovações e as oportunidades da indústria oceânica. Esse é o objetivo da Feira do Polo Naval, que ocorre de 11 a 14 de março, no Centro Integrado de Desenvolvimento e Estudos Costeiros da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), em Rio Grande. Segundo o organizador do evento, Fernando Estima, a expectativa é de um público de mais de 25 mil pessoas.

A feira reúne grandes empresas do setor naval e offshore em 4,8 mil metros quadrados, 250 estandes e atividades paralelas que apresentam 165 palestrantes nacionais e internacionais. São três grandes eventos paralelos, todos com inscrições gratuitas ao público. A Navtec — Conferência Internacional em Tecnologias Naval e Offshore será organizada pela Furg em todos os dias da feira, com palestras internacionais sobre a indústria oceânica. O seminário de direito, organizado pela Advocacia Rocha Baptista, nos dias 12, 13 e 14 de março, contará com três painéis temáticos: aduaneiro, processual e ambiental, além de uma sessão de aula telepresencial sobre o tema “Inglês Jurídico”, promovida diretamente de Londres pelo British Legal Centre, no dia 13 de março. Já as rodadas de negócios, organizadas pelo Sebrae/RS, nos dias 11 e 12 de março, visam aproximar as pequenas e médias empresas (sistemistas) dos grandes empreendimentos da região gerando oportunidades.

Conforme Estima, serão realizadas cerca de 800 reuniões, com a perspectiva de fechar mais de R$ 10 milhões em negócios. “Mas os desdobramentos futuros são imensuráveis”, diz. Para ele, a tendência é que o polo naval gaúcho fique cada vez mais internacional e cita as presenças de empresas como a Mitsubishi, no estaleiro Ecovix, e da Toyo, no estaleiro EBR. Mais informações podem ser obtidas no site www.polonavalrs.com.br.

 

Fonte: Jornal do Comércio

Interrupção na Iesa Óleo e Gás preocupa Charqueadas

A decisão da Iesa Óleo e Gás de desmobilizar, de quinta-feira até a próxima segunda-feira, cerca de 500 funcionários que estavam operando na montagem de módulos de plataformas de petróleo na unidade de Charqueadas causou preocupação na comunidade local. Conforme o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do município, Jorge Luiz de Carvalho, o não pagamento de fornecedores das áreas de alimentação e do transporte inviabilizou a continuidade das atividades.

Nesse contingente de funcionários estão incluídos empregados da Metasa, que é a contratada da Iesa para realizar a fabricação das estruturas metálicas dos módulos. O diretor da unidade de Charqueadas da Metasa, Douglas Roso, explica que os trabalhadores tiveram que parar, pois também utilizam o restaurante da Iesa, enquanto não sai a licença de operação do seu próprio estabelecimento. Já a Iesa, através da sua a área de comunicação, comentou que “como diversas outras empresas do mercado de óleo e gás brasileiro, a Iesa Óleo e Gás também está passando por dificuldades financeiras”. A nota prossegue: “a partir de segunda-feira, estamos começando a solucionar tais problemas. Além disso, estamos buscando uma parceria estratégica capaz de capitalizar nossa companhia ou mesmo o projeto dos módulos de Charqueadas”. O grupo negou que a paralisação atrapalhará o cronograma das obras dos módulos ou que existe risco de abandonar o empreendimento.

No entanto, o prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar de Abreu Souza, admite que o cenário implica cuidado. “Preocupa, porque a gente ainda não tem conhecimento da real situação”, admite. O dirigente terá uma audiência neste sábado com diretores da Petrobras, na Refap, em Canoas, para detalhar o tema. A planta de Charqueadas está produzindo módulos de compressão para plataformas replicantes que serão instaladas na área do pré-sal. As estruturas foram encomendadas pela Tupi BV, que tem como acionistas a Petrobras, o BG Group e a Petrogal. O contrato dos 32 módulos é de US$ 911,3 milhões e o investimento na unidade de produção da Iesa é de cerca de R$ 100 milhões.

O foco agora, de acordo com o prefeito, é que os módulos continuem sendo construídos em Charqueadas, de preferência pela Iesa, mas se não for possível, que sejam desenvolvidos por uma eventual sucessora. Souza argumenta que, como o destinatário final é a Petrobras, direta ou indiretamente a estatal poderá resolver o imbróglio. O dirigente acrescenta que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gilmar Sossella (PDT), deverá estar presente no encontro de sábado.

Segundo fontes do segmento de petróleo e gás, a Iesa sofre com problemas de fluxo de caixa que envolvem inclusive a sua controladora: a Inepar. Além disso, essas fontes afirmam que a Petrobras tem atrasado, de maneira generalizada, o repasse de valores aos seus contratados. Contudo, como essas companhias não desejam indispor-se contra a principal demandante do setor, não manifestam publicamente esse descontentamento.

Em entrevista concedida em dezembro para o Jornal do Comércio (JC), o presidente da Iesa Óleo e Gás, Valdir Lima Carreiro, informou que as primeiras encomendas da unidade deverão ser entregues no dia 19 de julho de 2014, como está previsto no contrato. As últimas deverão ser finalizadas até 2017.

Em nota, a Petrobras informou que está acompanhando as ações da Iesa para a retomada dos trabalhos em Charqueadas, incluindo não só os trabalhadores, mas também os fornecedores de materiais, equipamentos e serviços. “A Petrobras esclarece que está em dia com as suas obrigações contratuais e que os pagamentos de seus compromissos reconhecidos com a contratada Iesa foram realizados de acordo com a legislação vigente e com os prazos estabelecidos contratualmente”, disse a estatal.

Sindicato reclama de condições de trabalho

Especificamente quanto à atividade em Charqueadas, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do município, Jorge Luiz de Carvalho, acusa que a Iesa não recolhe fundo de garantia e já atrasou o pagamento de funcionários. “É a empresa mais irregular que vimos em nossa região”, reclama o dirigente. Carvalho diz que foi feito contato com a diretoria da Petrobras para abordar o assunto e foi informado que, devido ao contrato vigente, momentaneamente, não há nada o que fazer. Porém, a estatal estaria procurando alguma brecha legal para substituir a companhia.

Carvalho aponta que o trabalho na planta está atrasado e teme que ocorra a desativação do complexo e o desenvolvimento da montagem dos módulos em outro local. “O que nos aflige é que já temos aqui uma Jacuí 1 (termelétrica a carvão inacabada) abandonada”, ressalta. O sindicalista sustenta que o governo do Estado precisa “entrar em campo” para discutir a questão.

Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein (Portos e Navios)

 

SBM suspende participação em licitação da Petrobras

A holandesa SBM Offshore suspendeu a participação na licitação da Petrobras para afretamento de uma plataforma flutuante para os campos de Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça, na Bacia de Campos, segundo fontes do setor. O movimento foi um primeiro efeito das investigações internas conduzidas pela Petrobras sobre as denúncias de recebimento de propina por funcionários da estatal para fechar negócios com a SBM.

Um contrato do gênero não costuma custar menos de US$ 1 bilhão e pode chegar perto de US$ 2 bilhões, dependendo das especificações. A plataforma é a próxima na linha de contratações da Petrobras, com capacidade para produzir até 150 mil barris por dia e previsão para entrar em funcionamento em 2017. O prazo de afretamento do FPSO foi aberto para 20 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 20.

A SBM havia feito cotações de mercado para participar da disputa junto com a Queiroz Galvão, com quem a holandesa detém outras parcerias no afretamento de plataformas para a Petrobras. A petroleira abriu no mês passado uma investigação interna, com prazo de 30 dias, para apurar as denúncias feitas na Europa por um ex-funcionário da SBM.

De acordo com as denúncias, os contratos eram fechados com o intermédio do representante comercial da SBM no Brasil Júlio Faerman e empresas ligadas ao empresário. Ele cobraria 3% para fechar os negócios, ficando com 1% e repassando 2% a funcionários da companhia.

A SBM já publicou em relatório anual em 2012 de ter ficado "ciente de certas práticas envolvendo terceiros que podem ter sido impróprias". Faerman foi afastado da representação da companhia, função que desempenhou por mais de uma década. "A companhia também tomou as medidas necessárias para encerrar tais práticas", disse, em relatório a acionistas em 2012.

Fonte: Jornal A Tarde

Governo antecipa R$ 1,2 bi para distribuidoras de energia

Os recursos são uma antecipação do orçamento de R$ 9 bilhões, previsto para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)

 

Brasília - O Tesouro Nacional decidiu antecipar R$ 1,2 bilhão para as concessionárias de distribuição de energia elétrica até a próxima terça-feira (11), para neutralizar as despesas das empresas.

A informação foi dada hoje (7) pelos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda. Os recursos são uma antecipação do orçamento de R$ 9 bilhões, previsto para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Além do custo mais alto da energia com o uso de termelétricas, as distribuidoras não conseguiram contratar toda a eletricidade necessária nos últimos leilões do governo, por falta de oferta, e por isso precisaram comprar energia no mercado de curto prazo, que custa mais caro, para abastecer os consumidores.

O prazo para as distribuidoras pagarem as garantias no mercado de curto prazo vence na próxima terça-feira (11).

Segundo a nota divulgada, o governo avalia as alternativas de solução para os problemas enfrentados pelo setor elétrico, mas não informou se pretende emitir títulos da dívida pública ou abrir crédito especial no Orçamento.

O texto diz que o governo deve anunciar as devidas providências, “com a brevidade que o caso requer”, até o dia 9 de abril, que é a data que as distribuidoras devem fazer a liquidação financeira no mercado de curto prazo.

No ano passado, o governo também autorizou aporte de recursos na CDE, para diluir o impacto dos custos adicionais com o acionamento das usinas termelétricas, que produzem energia mais cara.

As usinas foram acionadas por causa do período de poucas chuvas e a baixa no nível dos reservatórios das hidrelétricas. A CDE é um fundo do governo federal, usado para universalizar a energia elétrica no país e financiar a redução na conta de luz dos brasileiros.

 

Fonte: EXAME

Petrobras destaca oportunidades no segmento de gás natural

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Alcides Santoro, participou da Conferência Ceraweek, em Houston (EUA), na quinta-feira (6), um dos principais encontros de líderes do segmento de energia do mundo.

Santoro ressaltou que a Petrobras está otimista quanto à exploração em áreas com gás natural convencional e não convencional onshore, cujos blocos foram recentemente licitados no Brasil. “Nosso Plano de Negócios e Gestão para os próximos cinco anos (2014-2018) inclui o investimento em gás convencional e não convencional onshore", disse o diretor.

Para Santoro, o planejamento e a regulamentação são importantes para o desenvolvimento desse mercado. "Como vimos no Brasil, duas questões fundamentais para o sucesso são o planejamento integrado de longo prazo e uma estrutura regulamentar estável. Embora elas possam parecer óbvias e simples, é importante ter ambas para atrair investidores para o país", ressaltou.

Santoro classificou o gás natural como "um aliado para as energias renováveis", pois sua confiabilidade complementa a volatilidade deste tipo de energia e é um parceiro útil para dar apoio ao investimento contínuo em energia renovável. O diretor foi um dos debatedores no painel "Latin American Power Markets: Heating Up?" (Mercados de Energia na América Latina: aquecimento?).

O debate focou a América Latina como forte candidata para novos investimentos e oportunidades e contou também com o presidente da Comissão Regulatória de Energia do México, Francisco Salazar; o diretor de Gás e Energia para a América Latina da IHS, Tim Stephure; e com a diretora para a América Latina da IHS, Lisa Pearl.

Fonte: Agência Petrobras

 

Petrobras anuncia descoberta de óleo na Bacia de Santos

São Paulo - A Petrobras informou nesta sexta-feira, 7, a conclusão da perfuração de dois poços localizados em áreas da Cessão Onerosa, na Bacia de Santos. Os resultados obtidos, de acordo com a petroleira, comprovaram a descoberta de óleo de boa qualidade nos reservatórios do pré-sal, nas áreas denominadas Florim e Entorno de Iara.

Conforme havia sido antecipado pelo Broadcast na quarta-feira (5), o poço 3-BRSA-1215-RJS (3-RJS-725), conhecido como Florim 2, localiza-se em profundidade d'água de 1.972 metros, a uma distância de 7 km ao norte do descobridor e a cerca de 200 km da costa do Estado do Rio de Janeiro.

A descoberta do óleo foi realizada em reservatórios carbonáticos de excelente qualidade, situados logo abaixo da camada de sal, a partir da profundidade de 5.412 metros, tendo atingido a profundidade final de 5.679 metros.

O segundo poço, denominado 3-BRSA-1172-RJS (3-RJS-722), conhecido como Entorno de Iara 2, localiza-se em profundidade d'água de 2.249 metros, a uma distância de 7 km a noroeste do descobridor e a cerca de 225 km da costa do Estado do Rio de Janeiro. A descoberta no Entorno de Iara 2 foi a partir da profundidade de 5.116 metros e foi constatada uma expressiva coluna de óleo com 526 metros de espessura.

A perfuração do poço Entorno de Iara 2 foi concluída na profundidade de 5.907 metros, após atingir os objetivos previstos pelo contrato de Cessão Onerosa. A Petrobras ainda informou que a fase exploratória dessas áreas tem término previsto para setembro de 2014. Pelo contrato da Cessão Onerosa, a estatal poderá declarar comercialidade da área até essa data.

Fonte: EXAME

 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Auditoria da Petrobras aponta preços superfaturados com Odebrecht

Investigação descobriu preços 1.600% acima do mercado. Contrato de mais de US$ 820 milhões foi cortado para pouco mais da metade.


O Bom Dia Brasil teve acesso a uma auditoria interna da Petrobras que revela detalhes de irregularidades em um contrato com a construtora Odebrecht.
O contrato foi fechado em 2010, no valor inicial de mais de US$ 820 milhões. Os auditores encontraram preços superfaturados, como, por exemplo, pedreiros recebendo salários de mais de R$ 22 mil. Depois da auditoria, o contrato foi cortado para pouco mais da metade do valor.
Os auditores da Petrobras analisaram a licitação, a fiscalização e as condições do contrato com a Odebrecht, fechado em 2010. A TV Globo teve acesso a auditoria, feita quase dois anos depois da assinatura do contrato.
A construtora venceu uma disputa para fazer estudos nas áreas de segurança e meio ambiente no Brasil e mais nove países. Um contrato de valor inicial de mais de US$ 820 milhões.
Os auditores encontraram preços superfaturados. Só na Bolívia, os custos superaram em mais de 1.600% os valores de mercado. No Chile, esse índice foi de quase 600%.
Em razão das irregularidades, o contrato foi limitado a quatro países e o valor, reduzido para US$ 481 milhões, no ano passado.
A conclusão: houve muito mais gasto com escritórios e pessoal do que com os serviços contratados. A Petrobras aceitou informações ultrapassadas e condições excessivamente onerosas para a estatal.
De acordo com o documento, a Odebrecht venceu a licitação mesmo sem detalhar serviços e custos. A auditoria comprovou ainda que, mesmo sem dar informações básicas, a Odebrecht não foi questionada pela Petrobras.
Depois de vencer a licitação, a construtora contratou uma empresa por R$ 29 milhões para detalhar projetos que a própria Odebrecht já deveria ter feito. Segundo os auditores, a construtora conseguiu fechar contrato com a Petrobras mesmo sem apresentar dados suficientes em 80% desses projetos.
Além disso, os técnicos dão exemplos de itens aprovados, mesmo a preços exorbitantes: aluguel de três máquinas fotocopiadoras por mais de R$ 7 milhões e pedreiros com salário de R$ 22 mil por mês.
Pelo plano de ação, que inclui contratação de pessoal e aluguel de escritórios, a Petrobras pagaria US$ 33 milhões. A auditoria constatou que comprar um imóvel novo com área e instalações equivalentes não custaria mais que US$ 4 milhões.
À época do contrato, em 2010, o presidente da Petrobras era o petista José Sérgio Gabrielli, hoje secretário de Planejamento da Bahia. Mas o contrato foi aprovado por mais seis diretores, entre eles Graça Foster, atual presidente.
Em nota, a Petrobras diz que os processos de licitação, contratação e execução de serviços são constantemente avaliados pela sua auditoria interna. E reforçou que a renegociação limitou a abrangência do contrato a quatro países.
Mas a estatal não respondeu se diretores da empresa foram alvo de investigação interna ou se já prestaram depoimento a órgãos de controle.
A renegociação do contrato e a redução do valor, por causa das irregularidades, foram feitas na gestão da atual presidente, Graça Foster, em junho do ano passado, quatro meses após ela assumir o comando da estatal.
A assessoria do ex-presidente da Petrobras e atual secretário de Planejamento da Bahia, Sergio Gabrielli, foi procurada, mas não retornou as ligações do Bom Dia Brasil.
A direção da Odebrecht não quis gravar entrevista. A assessoria divulgou nota onde informou que o contrato foi concluído na última sexta-feira, 28 de fevereiro, como previsto.
A construtora também negou irregularidades nos contratos com a Petrobras conquistados por meio de concorrências públicas. Disse ainda que desconhece os questionamentos da auditoria da estatal.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Produção do pré-sal nas bacias de Campos e Santos bate recorde, informa Petrobrás

Segundo a estatal, desempenho revela alta produtividade e é superior ao de outras áreas de produção marítima no mundo;

A Petrobrás informou que a produção de petróleo nos campos de pré-sal operados nas bacias de Santos e Campos atingiu, no dia 20 de fevereiro, a marca de 407 mil barris de petróleo por dia. Segundo a estatal, esse número representa novo recorde de produção diária.

O recorde foi produzido com 21 poços produtores em dez plataformas. Segundo a Petrobrás, isso é um indicativo de alta produtividade dos campos do pré-sal.

A produção recorde foi alcançada oito anos após a primeira descoberta, ocorrida em 2006. De acordo com comunicado da empresa, em "tempo inferior ao que foi necessário para se chegar ao mesmo patamar em outras importantes áreas de produção marítima no mundo".

A Petrobrás exemplifica, na nota, que, na porção americana do Golfo do México, foram necessários 19 anos depois da primeira descoberta para se alcançar a produção de 400 mil barris de petróleo por dia. Na Bacia de Campos, foram 16 anos e, no Mar do Norte, nove anos. "Diferentemente dessas áreas, na camada do pré-sal toda a produção de petróleo ocorre em águas profundas, o que torna o resultado obtido ainda mais expressivo", afirma a companhia.

A estatal informa ainda que este recorde de produção está associado à entrada em operação do poço 9-SPS-77, ocorrida em 18 de fevereiro. Trata-se do primeiro poço produtor a entrar em operação por meio da primeira Boia de Sustentação de Risers (BSR), instalada no FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá. A produção inicial do poço SPS-77 alcançou o patamar de 36 mil barris de petróleo por dia. No dia 7 de fevereiro, foi concluída a instalação da segunda BSR, sendo esta no FPSO Cidade de Paraty.

A Petrobrás comunica também que foi obtido novo recorde no tempo de construção de poços na camada do pré-sal. O poço produtor SPH-5, localizado no campo de Sapinhoá, a uma profundidade d'água de 2.126 metros e com profundidade final de 5.334 metros, foi concluído em 26 de janeiro com duração total de 109 dias.

Fonte: Estadão

China abre oleodutos a produtoras e refinadoras

A China pretende abrir o monopólio estatal de oleodutos e gasodutos com vista a aumentar a eficiência das instalações, revelou, a passada segunda-feira, a Administração Nacional de Energia (ANE), a autoridade energética do país.
De acordo com a ANE, citada pela agência Xinhua, o plano de abertura incentiva as operadoras de oleodutos a abrir as suas instalações entre si e aos utilizadores, incluindo produtoras de combustíveis, refinadoras, vendedoras e outros utilizadores industriais, quando os oleodutos tiverem capacidades extras.
As operadoras de oleoduto devem fornecer serviços como transporte, armazenagem, gaseificação, liquefação e compressão de petróleo e produzir petróleo e gás natural, a preços acordados entre os dois lados.
O plano envolve oleodutos tanto no mar como em terra, e a sua implementação será supervisionada pelo ANE.
A construção e a operação de oleodutos na China são largamente dominadas pelas principais petrolíferas estatais. Nos últimos anos vêm aumentando os pedidos de abertura do segmento.
A China já começou a tomar medidas para abrir toda a indústria de petróleo e gás.
Na semana passada, a Sinopec, a maior refinadora do país, propôs vender até 30% da bilionária área de marketing a investidores sociais e privados, uma medida que especialistas veem como um grande passo na reestruturação do sector.

domingo, 2 de março de 2014

Plataforma P-58 entra em operação em março

Anúncio foi feito por Verônica Sanchez, coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Energia, em Vitória (ES)


A plataforma P-58, que terá capacidade para produzir 180 mil barris de óleo por dia, entrará em operação em março. O anúncio foi feito pela coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Energia, Verônica Sanchez, em Vitória (ES), em evento realizado este mês no Palácio Anchieta, onde apresentou as principais realizações do PAC 2 no estado capixaba.
De acordo com a coordenadora, a plataforma está posicionada, ancorada e ligada com os poços de petróleo da Bacia de Campos, localizada entre os estados do Rio de Janeiro (RJ) e Espírito Santo (ES).
A obra de construção da P-58 gerou 4,5 mil empregos diretos e foi realizada com 60% de produtos nacionais. Ela também produzirá 6 milhões de m³ de gás natural/dia, além de injeção de 58 mil barris de água/dia.
Entre as ações do PAC 2 concluídas, em andamento ou prestes a iniciar no ES foram destacadas a concessão da BR-101, a duplicação e concessão da BR-262, as obras em portos e aeroportos do Estado, além da concessão da ferrovia que vai ligar o Rio de Janeiro à Vitória, passando por Campos.
  “Para este ano, está o projeto de duplicação da BR-262, trecho entre Viana e o distrito de Vitor Hugo, já licitado e em fase de contratação da empresa, com obra executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit). Foi inaugurada recentemente a obra da Rodovia do Contorno de Vitória, junto com o viaduto da BR-262, em Cariacica, assim como a obra de recuperação, alargamento e ampliação do cais do Porto de Vitória, em investimento de R$ 152 milhões”, disse Sanchez.


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