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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Petrobras busca meta de produção apesar de paradas e atrasos em plataformas

Reuters Por Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier



RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras continua a perseguir a meta de produção para este ano, de 2,1 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil, apesar de inúmeras paradas programadas para manutenção em plataformas terem reduzido as operações, afirmou nesta terça-feira a diretora de Exploração & Produção da companhia.
Nos primeiros nove meses do ano, a produção média de petróleo da Petrobras no Brasil foi de cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd), queda de 6 por cento ante o mesmo período de 2017.
Em setembro, a empresa produziu no Brasil 1,88 milhão de barris por dia em setembro, em média, redução de 13 por cento ante o mesmo período do ano passado.
Durante coletiva de imprensa, a diretora Solange Guedes explicou que paradas programadas, assim como desinvestimentos, atingiram a produção ao longo deste ano, mesmo diante da entrada de duas novas plataformas no primeiro semestre.
"O volume de paradas no terceiro trimestre foi o dobro do de paradas no segundo trimestre e tivemos poucas no primeiro trimestre, e (teremos) mais algumas no quarto trimestre, mas não serão da ordem de grandeza do terceiro trimestre", disse Solange, pontuando mesmo assim que a produção segue em linha com o planejado.
Ao ser questionada se a meta de 2,1 milhões de bpd seria atingida, Solange respondeu: "Estamos projetando esse valor".
A executiva também informou que a empresa está realizando obras em 28 plataformas em campos maduros, em busca de melhorias no descarte de água no mar. Em notícias passadas, o Ibama havia feito tais exigências à companhia.
"Estamos trabalhando em 28 plataformas em obras e na interligação de novos poços nessas unidades, afetando notadamente Marlim Sul, Roncador e Albacora Leste", afirmou.
Além disso, a executiva explicou que a produção no terceiro trimestre também foi impactada "notadamente" por desinvestimentos, como nas áreas de Lapa, Iara e Roncador.
Em meio à queda da produção, a Petrobras elevou as importações de petróleo em 28 por cento de janeiro a setembro, ante o mesmo período do ano passado, para 157 mil bpd. O movimento ocorreu ainda em um cenário de forte alta do dólar, com impacto de movimentos pré-eleições.
Nos nove primeiros meses do ano, o dólar médio de venda ficou 13 por cento mais alto ante o mesmo período do ano passado, enquanto o petróleo de referência Brent ficou 39 por cento mais alto na mesma comparação.
A Petrobras reportou nesta terça-feira lucro líquido de 6,64 bilhões de reais no terceiro trimestre, aumento de 25 vezes na comparação com mesmo período do ano passado (266 milhões de reais), mas abaixo da expectativa do consenso do mercado, diante de uma queda na produção de petróleo, com impacto na exportação, e maiores gastos com importações de derivados.
Em relatório a clientes, o Goldman afirmou ter uma "visão negativa dos resultados do terceiro trimestre", já que o Ebitda ficou abaixo das estimativas do banco e do consenso.
"Em nossa visão, a menor geração de fluxo de caixa livre no terceiro trimestre reflete principalmente a recuperação nos investimentos, a fim de reverter a tendência negativa na produção", disse o Goldman, no relatório.
Os investimentos totais da empresa cresceram 10 por cento nos primeiros nove meses do ano ante o mesmo período de 2017 para 36,7 bilhões de reais, com a área de E&P respondendo por 32,2 bilhões de reais.
ATRASOS EM PLATAFORMAS
Neste cenário, a Petrobras ainda poderá adiar para 2019 a entrada de três das sete plataformas previstas inicialmente para entrar em produção neste ano, segundo explicou o diretor executivo de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia, Hugo Repsold.
No primeiro semestre, a empresa iniciou a operação das plataformas Cidade de Campos dos Goytacazes, no campo de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos, e da P-74, no campo de Búzios, na Bacia de Santos. Já em outubro, a empresa iniciou a operação da P-69, em Lula Extremo Sul, em Santos.
Repsold informou que a P-75, também em Búzios, poderá entrar em operação a qualquer momento e que a P-67, em Lula Norte, deverá entrar em operação até o fim deste ano.
Já a P-76, em Búzios, provavelmente entrará em operação apenas em 2019. A P-68, em Berbigão e Sururu, já havia sido adiada para o próximo ano e deverá entrar em operação no primeiro semestre.

Fonte: Jornal Extra

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Plataforma P-74 deve deixar o Rio Grande do Sul antes de abril

Sindicato estima que cerca de 2 mil trabalhadores sejam demitidos com o fim da montagem da estrutura 

Jefferson Klein A plataforma de petróleo P-74 que está sendo montada no estaleiro EBR, em São José do Norte, está prestes a deixar o Rio Grande do Sul. De acordo com a Petrobras, empresa que fez a encomenda da estrutura, o prazo contratual para saída do estaleiro é abril de 2018, contudo há a expectativa da antecipação dessa data. A P-74 terá como destino o campo de Búzios I, no pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras já recebeu licença do Ibama para a instalação da plataforma na área, que fica a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a uma profundidade de água de 1,6 mil a 2,1 mil metros. A licença é válida até 18 de outubro de 2021 e permite a instalação também do sistema de coleta e escoamento da produção. O casco da P-74 tem um comprimento de 326,2 metros e uma largura de 56,6 metros e o pontal (distância entre o convés e o fundo do casco) é de 28,6 metros. A plataforma terá capacidade para produzir até 150 mil barris diários de petróleo e comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia, com uma capacidade de armazenamento da 1,4 milhão de barris. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte, Sadi Machado, é pessimista quanto às implicações da saída da P-74 para os trabalhadores que atuam nas obras da plataforma: serão todos demitidos. No momento, aponta o dirigente, são cerca de 2 mil pessoas empregadas no EBR. Machado diz que o sindicato trabalha com a data de 6 de abril para o deslocamento da P-74. Além do pessoal em atividade em São José do Norte, o polo naval gaúcho conta com mais cerca de 500 funcionários no estaleiro da QGI, ocupados em serviços nos módulos das plataformas P-75 e P-77, e apenas em torno de 70 colaboradores na Ecovix, que se encontra ociosa. Ambos os complexos estão situados em Rio Grande. O vice-presidente do sindicato dos metalúrgicos lembra que a Ecovix chegou a contratar em torno de 10 mil pessoas, em 2013. Machado lamenta que não se tenha perspectiva de pedidos de mais plataformas para serem feitos no polo naval gaúcho. Conforme o sindicalista, a expectativa é a pior possível para os trabalhadores desse segmento no Estado, embora em outras regiões, como no Rio de Janeiro e Pernambuco, já estão surgindo novas encomendas da Petrobras para estaleiros desses locais. O dirigente adverte que a mão de obra formada no polo naval gaúcho acabará procurando outro ofício ou deixando as cidades de Rio Grande e São José do Norte.

Fonte: Jornal do Comércio

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"Curiosidade" - INPE registra 98 mortes por raios em 2014

A maior parte das mortes aconteceu em São Paulo, seguido pelos estados do Maranhão e do Piauí



O número de pessoas mortas por raios no Brasil chegou a 98 em 2014, uma a menos do que o registrado em 2013, de acordo com levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), baseado em informações da imprensa, da Defesa Civil e do Ministério da Saúde.

A maior parte das mortes por raios aconteceu em São Paulo, com 17 casos, seguido de perto pelo estado do Maranhão, com 16 registros de mortes. Depois vêm Piauí, com sete casos,  Amazonas e Pará, com seis mortes, cada.
Os números de São Paulo se destacam pelas duas mortes que ocorreram no segundo semestre de 2014: Em 7 de novembro morreram três moradores de rua, atingidos simultaneamente por um raio; e em 29 de dezembro quatro banhistas receberam descarga atmosférica em Praia Grande, no litoral.
As cidades que tiveram maior número de vítimas em 2014 foram: São Paulo, com cinco vítimas; Praia Grande (SP), quatro vítimas; Pauini (AM), Wanderley (BA) e Igarapé Grande (MA) com duas vítimas, cada. Entre as vítimas, 56% viviam na zona rural.
Agência Brasil

domingo, 11 de janeiro de 2015

Os estádios da Copa que mais sugaram dinheiro público

Torcedor com a camisa de Garrincha acompanha a estreia do Brasil na Copa do Mundo em jogo contra a Croácia, na Arena CorinthiansAs obras nos estádios da Copa do Mundo não atraíram o interesse de investidores privados como o governo federal imaginava.


Apenas 611,6 milhões de reais (ou 7,2% do total) destinados aos empreendimentos vieram da iniciativa privada. É o que mostra a última atualização da Matriz de Responsabilidades do evento, publicada em 24 de dezembro. 
No total, 8,3 bilhões de reais foram despejados nas construções e reformas das arenas que foram palco dos 64 jogos do mundial. 
Os governos estaduais e municipais das cidades-sede foram os responsáveis pela maior parte dos investimentos. Juntos, eles desembolsaram R$ 3,9 bilhões com os estádios. Os outros R$ 3,8 bilhões foram custeados com financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). 
Apenas 3 estádios tiveram investimentos privados. 
O estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), é o exemplo mais contundente disso. A arena mais cara do Mundial recebeu recursos apenas do poder público local - por meio da Terracap (agência imobiliária pública controlada pelo Distrito Federal e pela União).
Estádio Mané Garrincha, em Brasília
O custo de todas as obras relacionadas com o Mundial superou  os 27 bilhões de reais. Apenas 15% deste montante foi pago pela iniciativa privada. 
Seleção brasileira de futebol em jogo da Copa do Mundo 2014
Fonte: EXAME.com

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Brasil terá papel central no fornecimento de petróleo ao mundo até 2035, afirma agência internacional

Produção do País deve saltar do 13º lugar com 2,2 milhões de barris de petróleo em 2012, para 6º lugar, lembra Graça Foster em conferência no Rio.
O Brasil vai desempenhar um papel central no atendimento das necessidades de petróleo no mundo até 2035, respondendo por um terço do crescimento líquido da oferta mundial do produto. É o que afirma o estudo World Energy Outlook 2013, da Agência Internacional de Energia.
america do sul
O salto na produção de petróleo do País foi lembrado pela presidente da Petrobras, Graça Foster, durante a Rio Oil & Gas 2014 Expo and Conference realizada nesta semana, no Rio de Janeiro.
“O Brasil pula do 13º lugar com 2,2 milhões de barris de petróleo [em 2012], para o 6º lugar, segundo determinadas premissas”, lembrou Graça. Por isso, a empresa busca a liderança no mercado.“Disciplina é fundamental e nós podemos tornar-nos um player ainda mais importante no cenário mundial”, comentou.
A Rio Oil & Gas 2014 Expo and Conference reuniu durante quatro dias especialistas nacionais e estrangeiros, além de representantes de empresas que atuam no setor.
Novos profissionais
O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, destacou que, neste ano, o encontro bateu recorde na presença de estudantes do Programa Profissional do Futuro.
“Esse é um projeto que o Brasil vem liderando, diferentemente de outros países, que têm dificuldade de atrair jovens para o mercado de trabalho. Na edição passada nós tivemos 2.500 universitários e este ano foram mais de 3 mil”, disse.
De Luca destacou ainda assinatura de um acordo de cooperação entre o IBP e o IFP, que é o seu correspondente francês. “É uma possibilidade de acordo para promover em conjunto cursos e seminários. Ter o IFP conosco, que é uma instituição de tradição, é mais um prestígio para o Brasil”, analisou.
Fonte: Notícias e Eventos de Petróleo & Gás (Agência Brasil e Portal Brasil)

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Petrobras precisa concentrar todos os esforços no pré-sal

O Conselho Nacional de Política Energética, em sua reunião de 24 de junho passado, recomendou, e o governo federal acatou, contratar diretamente a Petrobras, em regime de partilha, para produzir petróleo e gás natural em quatro áreas do pré-sal. A contratação direta foi usada porque as áreas situam-se no entorno da Cessão Onerosa (CO), onde a estatal já está presente, podendo desenvolver um projeto integrado, com economia logística, ganho de escala e sinergias diversas. As condições gerais do contrato espelharam-se nas da vitoriosa licitação de Libra.
pre-sal
O mercado reagiu mal a essa contratação e as ações da Petrobras caíram 8%. O capital real da empresa se descolou de seu capital fictício. Capital fictício é o termo usado por Marx para designar os títulos que as empresas emitem para representar seu capital real e circulam em um mercado especial, o de ações. A autonomia com que flutuam “reforça a ilusão que são um verdadeiro capital ao lado do capital que representam…” (Marx).
Ocorre que quem negocia com o capital fictício se orienta pelo curto prazo, diferentemente dos que trabalham com o capital real (ou produtivo). Um movimento que não amplie o capital real pode fazer crescer o capital fictício, e outro que o reforce, mas que implique em pagamentos de curto prazo pode, temporariamente, fazer o capital fictício retroagir.
Urge facilitar o acesso da Petrobras a recursos que garantam a celeridade dos seus projetos no pré-sal
As contratações realizadas com a Petrobras, especialmente por ampliarem sua presença no pré-sal, aumentaram bastante seu capital real. Suas ações caíram, porque cresceram suas prestações de curto prazo. Mas essa defasagem não se manteve por muito tempo e, três semanas depois da maior queda, as manchetes já estampavam: “Bovespa fecha no maior nível do ano com a Petrobras”. Contudo, a contratação direta da Petrobras introduziu uma situação nova no setor de petróleo do país.
É que a Petrobras, só com o óleo de Libra e o do entorno da Cessão Onerosa, contratados sob regime de partilha, mais que dobrou os 14 bilhões de barris de petróleo que anteriormente detinha. Se somarmos o volume da CO e o de blocos que estão sob regime de concessão – Lula, Sapinhoá etc. – essa cifra se aproxima dos 40 bilhões de barris de óleo equivalente. Para explorar e desenvolver essas áreas, a petroleira tem que cumprir os contratos assinados com a ANP, que preveem investimentos altos, os quais compõem boa parte do orçamento da estatal, de R$ 220,6 bilhões, até 2018.
No passado, para se concentrar em projetos prioritários, a estatal transferiu, algumas vezes, a operação de campos secundários de seu portfólio para outras empresas, por meio de “cessões de direitos” – onde passava a concessão – ou de contratos de risco – onde continuava como concessionária – em operações sempre supervisionados pela ANP.
Agora, a petroleira já não pode usar deste expediente porque, por lei, a operação única no pré-sal é dela própria, Petrobras. E, contudo, a empresa precisa enormemente concentrar esforços financeiros e técnicos no pré-sal, província petrolífera prioritária brasileira. Daí que a petroleira necessita abrir mão de atividades não fundamentais, ou menores, ou secundárias, dispersas pelo país, para focar seus esforços no que tem a maior importância estratégica.
Essa situação mostra a necessidade de uma política governamental voltada para o fortalecimento de pequenos e médios produtores de petróleo no Brasil, que têm condições e se disponham a revitalizar a produção em campos menores, ou declinantes, operados pela Petrobras, em terra – especialmente no Nordeste – ou em águas rasas de outras bacias.
Os órgãos governamentais, mirando o mandato legal que lhes obriga a “promover o desenvolvimento” (Lei 9.478/97) devem encontrar os caminhos para destravar o progresso para as cerca de sessenta empresas de diversas origens e tamanhos que hoje atuam nas diversas bacias sedimentares brasileiras. Esse segmento precisa se desenvolver e só o fará com acesso a novas áreas de produção. A realização da 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios da ANP, aprovada pelo CNPE, deve ser feita sem delongas, principalmente depois dos prejuízos causados ao setor pela ausência de rodadas por cinco anos consecutivos.
Finalmente, deve-se facilitar que as petroleiras de pequeno e médio porte que aqui atuam, brasileiras em sua quase totalidade, assumam, da forma mais adequada, campos de produção não prioritários para a Petrobras, fomentando o desenvolvimento da indústria do petróleo no conjunto do país, e permitindo à estatal trabalhar com foco nas suas prioridades.
Fonte: Eventos Petróleo e Gás (Valor Econômico)

Refinaria Abreu e Lima opera na base do improviso

Refinaria Abreu e Lima opera na base do improviso

Em construção desde 2005, quando foi lançada a pedra fundamental do empreendimento, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) começou sua pré-operação na base do improviso. A dragagem para receber grandes petroleiros não foi concluída, a Petrobras está conseguindo a conta-gotas as autorizações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para utilizar os tanques de armazenamento de petróleo, parte das obras do primeiro trem de refino ainda estão em andamento e os pedidos de licença de operação foram entregues em cima da hora da partida oficial da unidade, prevista para novembro.
Na última sexta-feira, atracou no Porto de Suape o primeiro carregamento de petróleo da Rnest. O navio Elka Aristotle chegou carregado com 350 mil barris de petróleo. Segundo o gerente-geral da Rnest, Valdison Moreira, até novembro deverão ser descarregados mais um milhão de barris para abastecer a unidade. Para garantir o armazenamento do óleo cru, a refinaria vai precisar da autorização da ANP para operar os quatro tanques referentes ao primeiro trem (metade das unidades) de refino. A Abreu e Lima conta com oito tanques de petróleo, com capacidade para armazenar 5,6 milhões de barris (cada um com capacidade para 700 mil).
Segundo a ANP, a Petrobras solicitou, no dia 6 de agosto, a autorização para o recebimento de petróleo em quatro tanques da refinaria, para as atividades prévias à partida da Abreu e Lima, mas não entregou toda a documentação necessária para garantir a liberação do uso dos tanques.
“Após o atendimento a três Ofícios, encaminhados pela ANP, em 13/08, 27/08 e 03/09, solicitando a documentação faltante é que foi possível dar continuidade ao processoautorizativo. Somente no último dia 4, a Petrobras conseguiu atender toda a documentação exigida pela Resolução ANP nº 16/2010, para apenas um dos tanques pretendidos, ficando os demais fora da Autorização por falta de documentação comprobatória”, explica a ANP, por meio de sua Assessoria de Comunicação. Portanto, a Petrobras só tem autorização para utilizar um tanque e a ANP continua aguardando a complementação da documentação para liberar os três restantes para o primeiro trem.
A Petrobras também aguarda as licenças de operação do empreendimento, que precisam ser concedidas pela ANP e pela Agência de Meio Ambiente (CPRH) de Pernambuco. Os pedidos foram encaminhados para análise no dia 8 de agosto à CPRH e no dia 15 de agosto à ANP.

Petrobras declara comercialidade de três áreas do pré-sal

De acordo com a estatal, os nomes sugeridos para os novos campos foram Sul de Sapinhoá (Sul de Guará), Sépia (NE de Tupi) e Itapu (Florim)

Logo da Petrobrás
Petrobras: volume contratado para as três áreas é de 1,214 bilhão de barris de óleo equivalente (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
A Petrobras apresentou nesta quarta-feira à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a declaração de comercialidade das acumulações de petróleo e gás de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, áreas previstas no contrato de cessão onerosa, localizadas no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com a estatal, na proposta encaminhada à ANP os nomes sugeridos para os novos campos foram Sul de Sapinhoá (Sul de Guará), Sépia (NE de Tupi) e Itapu (Florim).
O volume contratado por meio da cessão onerosa para as três áreas, de 1,214 bilhão de barris de óleo equivalente, foi constatado na fase exploratória. Os reservatórios do pré-sal nestes campos são portadores de óleo de boa qualidade (entre 26° e 29° API), segundo comunicado distribuído hoje.
A Petrobras, durante a execução do Plano Exploratório Obrigatório, adquiriu dados sísmicos 3D em todas as áreas, perfurou 3 poços obrigatórios e 2 adicionais, com o objetivo de delimitar e caracterizar os reservatórios das jazidas. Também foram realizados 3 testes de formação e 1 teste de longa duração para avaliar a produtividade dos reservatórios.
Os novos campos de Sépia e Itapu estão localizados entre 185 km e 260 km da costa do Estado do Rio de Janeiro em profundidades de água entre 1.850 metros e 2.250 metros. O Campo Sul de Sapinhoá fica a cerca de 320 km da costa do Estado de São Paulo em profundidade de água entre 2.200 metros e 2.250 metros. "Conforme divulgado no Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 da companhia, as áreas de NE de Tupi (Campo de Sépia) e de Florim (Campo de Itapu) terão início de produção comercial em 2018 e 2020, respectivamente", informa a Petrobras.
A companhia está analisando as alternativas para o desenvolvimento da área de Sul de Guará (Campo de Sul de Sapinhoá) e informará a data de início de produção quando ocorrer a divulgação do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019.
Produção — Segundo a Petrobras, as datas mencionadas de entrada em produção desses novos campos estão em revisão e poderão ser alteradas ou confirmadas quando o Plano de Desenvolvimento de cada área for submetido à ANP. "Com a declaração de comercialidade das áreas de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, tem prosseguimento o processo formal de revisão do contrato de cessão onerosa, que será realizado bloco a bloco, levando-se em consideração as premissas técnicas e econômicas de cada área". A expectativa é de que a revisão do contrato da cessão onerosa seja concluída em 2015, diz a empresa.
O processo de revisão está em andamento nas áreas de Franco e Sul de Tupi, cujas declarações de comercialidade foram feitas em dezembro de 2013. A Petrobras lembra, no comunicado, que de todos os blocos da cessão onerosa apenas a área denominada Entorno de Iara ainda não teve sua declaração de comercialidade efetivada, o que deve ocorrer até dezembro de 2014.
Fonte: VEJA (Com Estadão Conteúdo)

quarta-feira, 9 de julho de 2014

FILME DE TERROR - Mineirão: de reduto da glória do futebol nacional a palco do vexame

     
No melhor estilo filme de terror, Brasil foi massacrado no Mineirão e Capa do Super ganhou destaque na NBC

Estádio viveu extremos em menos de um ano; local ficará para sempre marcado pela pior derrota brasileira em Copas

Em 2013, o Mineirão foi o palco das glórias conquistadas pelo futebol brasileiro. Foi lá que a América reverenciou o Atlético, campeão da Libertadores pela primeira vez em sua história. Um time que contou com a maestria de Ronaldinho e a fé inabalável da torcida. Foi também no Gigante da Pampulha que o futebol brasileiro se rendeu ao Cruzeiro, tricampeão nacional de forma incontestável e com quatro rodadas de antecedência. Um prêmio a Marcelo Oliveira e seus comandados que souberam deixar de lado individualidades para ser um grupo.
Pouco menos de um ano depois, a benção que reinava absoluta sobre a capital mineira, o reduto dos campeões incontestáveis, foi quebrada pela maldição de uma tragédia escrita com tons de melancolia e apatia. O até então baluarte do futebol nacional mudou de nome, virou “Minerazo”. O Gigante da Pampulha presenciou o maior vexame brasileiro em Copas do Mundo, uma goleada por 7 a 1 para a Alemanha que nenhum amante do futebol esquecerá jamais.
Em seus pouco mais de 48 anos de história, o Mineirão, um dos palcos mais tradicionais do vitorioso futebol brasileiro, debutava em Copas. Justamente na partida mais importante de sua trajetória de glórias, o estádio e seus mais de 58 mil presentes vieram a nocaute. Uma perplexidade que o local jamais presenciou. No mesmo tapete onde desfilaram Dirceu Lopes, Tostão, Nelinho, Piazza, Reinaldo, Dadá, Ronaldo, Ronaldinho e tantos outros craques, uma hecatombe.
Belo Horizonte parece mesmo estar fadada a histórias impressionantes em Copas do Mundo. Em 1950, os azarões Estados Unidos derrubaram os ingleses, inventores do futebol, dentro do Independência. O Mineirão não podia fugir desta sina. Só que ninguém esperava que o dia 8 de julho de 2014 terminaria assim.
CURIOSIDADE
A última vez que a seleção brasileira havia perdido em casa em jogos oficiais foi em 1975. Pela Copa América, o Brasil foi derrotada pelo Peru por 1 a 0, justamente no Mineirão.
OUTRA MARCA NEGATIVA
Com goleada no Mineirão, Brasil tem sua pior defesa em 20 Copas
Com 11 gols sofridos até o momento, seleção brasileira já superou as piores marcas, estabelecidas em 1938 e 1998.
Os sete gols que o Brasil sofreu para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, nesta terça-feira, estabeleceram uma série de recordes negativos na história da seleção. Além de ser a maior goleada em uma semifinal de Mundial e a pior derrota da equipe canarinho em 100 anos, a vitória germânica faz com que o Brasil tenha o seu pior desempenho defensivo em todas as Copas do Mundo.
No entanto, a marca de 11 gols ainda não é definitiva. Mesmo com o vexame dado em Belo Horizonte, o Brasil ainda tem de entrar em campo mais uma vez neste Mundial, para decidir o terceiro lugar, contra o perdedor do confronto entre Holanda e Argentina. Caso tome gol no sábado, o Brasil vai chegar à marca de 100 gols sofridos na história da Copa do Mundo.
Até agora são 99 gols em 103 jogos.

 

Fonte: O Tempo

sábado, 10 de maio de 2014

A CPI da Petrobrás

 

Preocupados com o requerimento de instalação da CPI da Petrobrás, reuniram-se no início do mês de abril o ex-Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, e a atual Presidenta da República, Dilma Roussef, em encontro no qual traçaram “estratégias para inviabilizar a apuração do superfaturamento nos negócios da estatal”. No Senado Federal, essa estratégia se materializou em manobras regimentais por meio das quais a maioria parlamentar naquela Casa Legislativa, com suporte na Mesa Diretora (presidida pelo Senador Renan Calheiros – PMDB/AL) - ambos (a maioria do Senado e o seu Presidente) integrantes da base parlamentar de apoio ao Governo Federal - procurou: a) ampliar o rol de fatos a serem investigados pela CPI, incluindo fatos que não guardam nenhuma relação com o requerimento original (Requerimento n° 302/2014; b) submeter a decisão sobre a instalação da CPI à deliberação da maioria.
Ora, a instauração de Comissões Parlamentares de Inquérito é uma prerrogativa constitucional do Poder Legislativo (e, nele, da minoria parlamentar consistente em pelo menos um terço dos membros da Casa Legislativa) para o bom exercício da sua função típica fiscalizadora. Com efeito, as CPI’s constituem instrumentos importantíssimos para o bom desempenho desse papel, tendo em vista que, criadas regularmente, possuem poderes de investigação “próprios das autoridades judiciais” [Art. 58, § 3° da Constituição Federal: “As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.”. A jurisprudência do STF já se firmou no sentido de que esses “poderes de investigação próprios das autoridades judiciais” são, na verdade, poderes “de instrução”, poderes de “produção de provas” próprios das autoridades judiciais, eis que as autoridades judiciais não possuem poderes de investigação].
Daí decorre que, numa CPI regularmente instaurada, é possível, desde que com a devida fundamentação (a fundamentação dos atos dos agentes públicos é, em regra, elemento do Estado Democrático de Direito), a quebra de sigilos bancário e fiscal, a requisição de documentos e perícias, a tomada de depoimentos de testemunhas com o dever de dizer a verdade, enfim, é viável a adoção de instrumentos aptos a tornar efetiva uma determinada investigação, a fim de que suas conclusões sejam encaminhadas ao Ministério Público para apreciação do cabimento de medidas judiciais cíveis e criminais. Ressalte-se que, no âmbito do Poder Legislativo, nenhuma outra esfera reúne tais poderes (nem as Mesas Diretoras, nem mesmo o Plenário).
E quais são os requisitos constitucionais para a legítima criação de Comissão Parlamentar de Inquérito? São basicamente três: a) requerimento de, no mínimo, 1/3 dos Deputados ou 1/3 dos Senadores; b) que a CPI seja criada para apuração de fato determinado; c) prazo certo de funcionamento, renovável, sempre por prazo determinado (noutras palavras, é uma comissão temporária) [Tendo em vista que a CPI, por dispor dos poderes mencionados, pode vir a adotar medidas eventualmente restritivas de direitos fundamentais, não seria conveniente permitir a sua existência por tempo indeterminado].
No caso da CPI da Petrobrás, os três requisitos foram devidamente cumpridos: mais de um terço dos Senadores subscreveram o requerimento de instalação da CPI, aí incluídos Senadores que integram a base político-parlamentar de apoio ao Governo Federal (assinaram o requerimento 25 Senadores, lista encabeçada pelo Senador Álvaro Dias – PSDB/PR); o requerimento aponta os diversos fatos determinados conexos objeto de investigação, a saber, processo de aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa SMB Offshore para obtenção de contratos junto a Petrobrás, denúncias de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar faltando uma série de componentes primordiais à segurança do equipamento e dos trabalhadores e indícios de superfaturamento na construção de refinarias; a CPI foi requerida com indicação de prazo certo de funcionamento.
Se é assim, cabe ao Poder Executivo, em cuja órbita político-administrativa se situa a Petrobrás, respeitar a prerrogativa constitucional do Poder Legislativo, inerente ao princípio constitucional da separação de poderes (Arts. 2° e Art. 60, § 4°, inciso III). Mais ainda: respeitar a circunstância de que a CPI é instrumento legítimo da minoria parlamentar, de modo a evitar que as maiorias parlamentares pudessem sufocar toda e qualquer iniciativa investigativa e fiscalizatória dos atos da Administração Pública. É por ser instrumento da minoria parlamentar que a Constituição previu a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito mediante requerimento de, no mínimo, 1/3 dos Deputados ou 1/3 dos Senadores, e não mediante requerimento da maioria absoluta. Nesse sentido, aliás, já decidiu o Supremo Tribunal Federal, reiteradas vezes, como acaba de mais uma vez fazê-lo, por decisão monocrática da Ministra Rosa Weber que, em mandado de segurança impetrado por Senadores, concedeu medida liminar para “determinar que a CPI seja implementada não com o objeto alargado do RQS nº 303, de 2014, e sim com o objeto restrito proposto no RQS nº 302, de 2014, de que signatários os impetrantes”.
O Brasil já teve excelentes Comissões Parlamentares de Inquérito, que produziram investigações efetivas e bons resultados. Destaco as seguintes: a) CPI que apurou corrupção no Governo Collor, em 1992 – seu relatório final serviu de base para o impeachment; b) CPI do Orçamento, em 1993 – seu relatório final serviu para a instauração de processos de cassação de vários Deputados Federais, além de processos criminais, bem como a revisão moralizadora da lei de licitações; c) CPI do Poder Judiciário, em 1999, cujo relatório final redundou em diversas ações criminais em face inclusive de magistrados de alta envergadura; d) CPI do Sistema Financeiro, em 1999, cujo relatório final serviu de base para a propositura de ações penais e ações de improbidade administrativa em face dos que foram apontados como responsáveis pelo vazamento de informações privilegiadas quando da desvalorização cambial do real, em janeiro daquele ano; e) CPI dos Correios, em 2005, cujo relatório parcial serviu de base para a instauração de diversos processos de cassação de mandato de deputados federais, bem como foi a principal fonte de elementos pelos quais o Procurador-Geral da República propôs a mais robusta e conhecida ação penal que tramitou no STF (Ação Penal n° 470), conhecida como ação do “mensalão”.
É bem verdade que, noutras vezes, Comissões Parlamentares de Inquérito realizaram péssimo trabalho, sem qualquer conteúdo, excessivamente politizadas e partidarizadas, tornando-se palco para exibições mediáticas e performáticas de seus membros. Esse é o preço que se paga por viver em democracia. Cabe ao povo acompanhar os trabalhos da CPI e identificar a sua seriedade ou a sua inocuidade. Não cabe, todavia, efetuar juízos apriorísticos negativos sobre toda e qualquer iniciativa de instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito.
O argumento de que a criação de uma CPI para investigar denúncias de irregularidades praticadas na gestão da Petrobrás seria uma irresponsabilidade - dado o eventual prejuízo à imagem dessa importantíssima e indispensável estatal brasileira, estratégica à nossa soberania - é tão terrorista quanto inconsistente e inconsequente. É o argumento recorrentemente utilizado pelos gestores públicos, que se pretendem imunes ao sistema de controles recíprocos inerente ao Estado de Direito. O uso desse argumento surpreende ainda mais quando se trata de Presidente da República cujo partido político, o Partido dos Trabalhadores, notabilizou-se, em seus tempos de oposição política na esfera federal, por iniciativas bem sucedidas de requerimentos de criação de Comissões Parlamentares de Inquérito. Surpreende também quando lembramos que o ex-Presidente Lula já foi, inúmeras vezes, vítima de irresponsáveis especulações de mercado, que aterrorizavam a nação com a indução de que o país não suportaria um seu Governo, como se a democracia brasileira não estivesse suficientemente madura para conviver com a alternância no poder.
Argumentos como esses, que são a priori contra toda e qualquer CPI sob a acusação de que se trata de uma medida voltada para obtenção de dividendos político-eleitorais, foram muito utilizados pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que criticava o PT pela propositura de CPI’s que, supostamente, teriam esse viés.
Em 2001, o Governo de FHC (PSDB) conseguiu evitar a criação de uma CPI destinada a investigar denúncias de corrupção. Relembremos o que disse o então Presidente FHC, sobre a iniciativa da então oposição, comandada pelo PT:
Em relação à oposição, disse que a CPI da corrupção tem "conotação política, pré-eleitoral". No governo, diz-se que o principal beneficiado seria o PT, que deve lançar a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva pela quarta vez. O presidente afirmou que, na democracia, não se pode instituir "um paredão moral de fuzilamento". Afirmou que ainda que a CPI misturaria "alhos com bugalhos" e se transformaria em "bandeira de campanha eleitoral". (Folha de São Paulo, 03/04/2001, caderno Brasil. Assinantes da Folha ou do UOL podem acessar a íntegra da reportagem).

Ou seja, nesse e em tantos outros assuntos, os pólos político-partidários apenas mudaram de lado, a reproduzir no governo o discurso que criticavam quando eram oposição, e vice-versa, relembrando a máxima do Império segunda a qual “nada mais liberal do que um conservador na oposição” e “nada mais conservador do que um liberal no governo”.

FONTE: INFONET

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Confira a lista dos 23 convocados do Brasil para a Copa do Mundo


O técnico Luiz Felipe Scolari divulgou nesta quarta-feira (7), em evento no Rio de Janeiro, os nomes dos 23 jogadores convocados para defender a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014.
O anúncio da lista oficial foi cercado de muita expectativa e contou com a presença de mais de 500 profissionais da imprensa brasileira e mundial.

O técnico Luiz Felipe Scolari concedeu uma rápida entrevista antes do anúncio e pediu o apoio do povo brasileiro.
— A partir da convocação, mesmo que discordem de A, B ou C, que os 23 convocados sejam muito bem recebidos, e que todos juntos, CBF, imprensa e torcedores, sigamos em direção ao que mais desejamos, que é conquistar o campeonato mundial aqui no Brasil.

A principal surpresa ficou por conta do zagueiro Henrique, do Napoli, com quem Luiz Felipe Scolari trabalhou nos tempos de Palmeiras. O jogador também pode atuar como volante.
Os jogadores convocados se apresentarão à comissão técnica no próximo dia 26 de maio, quando darão início aos treinamentos visando à estreia no Mundial, dia 12 de junho, diante da Croácia, no Itaquerão.

Confira aqui as fichas técnicas dos membros da nova família Felipão
Antes da abertura da Copa o time de Felipão ainda fará mais dois amistosos preparatórios, dias 3 e 6 de junho, diante de Panamá e Sérvia, em Goiânia e São Paulo, respectivamente.

Confira abaixo todos os convocados do Brasil para a Copa do Mundo.
Goleiros: Julio César (Toronto-CAN), Jéfferson (Botafogo) e Victor (Atlético-MG)
Laterais: Daniel Alves (Barcelona-ESP), Maicon (Roma-ITA), Marcelo (Real Madrid-ESP) e Maxwell (Paris Saint-Germain-FRA)
Zagueiros: Thiago Silva (Paris Saint-Germain-FRA), Dante (Bayern de Munique-ALE), David Luiz (Chelsea-ING) e Henrique (Napoli-ITA)
Meio-campistas: Luiz Gustavo (Wolfsburg-ALE), Ramires (Chelsea-ING), Paulinho (Tottenham-ING), Fernandinho (Manchester City-ING), Oscar (Chelsea-ING), Willian (Chelsea-ING), Hernanes (Inter de Milão-ITA)

Atacantes: Jô (Atlético-MG), Neymar (Barcelona-ESP), Hulk (Zenit-RUS), Fred (Fluminense) e Bernard (Shakthar Donetsk-UCR).

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A Importância da consciência Ambiental para o Brasil e para o Mundo

A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente.



Durante o período da chamada Revolução Industrial não havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da atenção da sociedade industrial e intelectual da época.
A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais.

Os limites:
A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso, está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atual e futuras segundo o Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado pelo WWF e lançado este ano em Genebra.
De acordo com o relatório, o planeta tem 11,4 bilhões de hectares de terra e espaço marinho produtivos - ou 1,9 hectares de área produtiva per capita. Mas a humanidade está usando o equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os grãos, peixes e crustáceos, carne e derivados, água e energia que consome. Cada um dos 6 bilhões de habitantes da Terra, portanto, usa uma área de 2,3 hectares. Essa área é a Pegada Ecológica de cada um. O fator de maior peso na composição da Pegada Ecológica hoje é a energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos.
A Pegada Ecológica de 2,3 hectares é uma média. Mas há grandes diferenças entre as nações mais e menos desenvolvidas, como mostra o Relatório Planeta Vivo, que calculou a Pegada de 146 países com população acima de um milhão de habitantes. Os dados mais recentes (de 1999) mostram que enquanto a Pegada média do consumidor da África e da Ásia não chega 1,4 hectares por pessoa, a do consumidor da Europa Ocidental é de cerca de 5,0 hectares e a dos norte-americanos de 9,6 hectares.
Embora a Pegada brasileira seja de 2,3 hectares – dentro da média mundial, mas cerca de 20% acima da capacidade biológica produtiva do planeta.
Quanto falamos em emissões de poluentes, as diferenças dos índices emitidos pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento também são significativas: Um cidadão médio norte-americano, por exemplo, responde pela emissão anual de 20 toneladas anuais de dióxido de carbono; um britânico, por 9,2 toneladas; um chinês, por 2,5; um brasileiro, por 1,8; já um ganês ou um nicaragüense, só por 0,2; e um tanzaniano, por 0,1 tonelada anual. A China e o Leste da Ásia aumentaram em 100% o consumo de combustíveis fósseis em apenas cinco anos (1990/95). (Wolfgang Sachs, do Wuppertal Institute)
Nos países industrializados cresce cada vez mais o consumo de recursos naturais provindos dos países em desenvolvimento - a ponto de aqueles países já responderem por mais de 80% do consumo total no mundo. Segundo Sachs, 30% dos recursos naturais consumidos na Alemanha vêm de outros países; no Japão, 50%; nos países Baixos, 70%.

O desafio:
O grande desafio da humanidade é promover o desenvolvimento sustentável de forma rápida e eficiente.
Este é o paradoxo: sabemos que o tempo está se esgotando, mas não agimos para mudar completamente as coisas antes que seja demasiado tarde. Diz-se que uma rã posta na água fervente saltará rapidamente para fora, mas se a água for aquecida gradualmente, ela não se dará conta do aumento da temperatura e tranqüilamente se deixará ferver até morrer. Situação semelhante pode estar ocorrendo conosco em relação à gradual destruição do ambiente natural. Hoje, grande parte da sociedade se posiciona como mero espectador dos fatos, esquecendo-se de que somos todos responsáveis pelo futuro que estamos modelando. Devemos exercer a cidadania planetária, e rapidamente.

A luz no fim do túnel:
A conscientização ambiental de massa, só será possível com percepção e entendimento do real valor do meio ambiente natural em nossas vidas. O meio ambiente natural é o fundamento invisível das diferenças sócio econômicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. O dia em que cada brasileiro entender como esta questão afeta sua vida de forma direta e irreversível, o meio ambiente não precisará mais de defensores. A sociedade já terá entendido que preservar o meio ambiente é preservar a própria pele, e fragilizar o meio ambiente, é fragilizar a economia, o emprego, a saúde, e tudo mais. Esta falta de entendimento compromete a adequada utilização de nossa maior vantagem competitiva frente ao mundo: recursos hídricos, matriz energética limpa e renovável, biodiversidade, a maior floresta do mundo, e tantas outras vantagens ambientais que nós brasileiros temos e que atrai o olhar do mundo.
Mas, se nada for feito de forma rápida e efetiva, as próximas gerações serão prejudicadas duplamente, pelos impactos ambientais e pela falta de visão de nossa geração em não explorar adequadamente a vantagem competitiva de nossos recursos naturais.
Sei, que somos a primeira geração a dispor de ferramentas para compreender as mudanças causadas pelo homem no ambiente da Terra, mas não gostaria de ser uma das últimas com a oportunidade de mudar o curso da história ambiental do planeta.

Fonte: Ambiente Brasil (marilena@maisprojetos.com.br)
Marilena Lino de Almeida Lavorato: Publicitária (PUCC), Pós graduada em Gestão Ambiental (IETEC), Sociologia e Política (EPGSP-SP), Gestão de Negócios (FGV), Marketing (ESPM). Mais de 20 anos de experiência na condução de equipes multidisciplinares, parcerias estratégicas, e novos negócios de grandes empresas. Criou e desenvolveu diversas ações macroeducativas na temática ambiental. Atualmente é Diretora da MAIS Projetos (gestão e educação sócio-ambiental) e coordenadora do Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental da APARH-SP (Associação Paulista de Administradores de Recursos Humanos de São Paulo).

sábado, 22 de março de 2014

Construção naval apoia esforço do aumento da produção de petróleo


Os estaleiros associados ao Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) manifestam apoio à Petrobras no esforço de aumentar a produção brasileira de petróleo e ratificam seu compromisso com a eficiência e a produtividade da retomada dessa indústria.

O presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, informa que as empresas acionistas dos maiores estaleiros brasileiros, reunidos em 19 de março na sede da instituição, no Rio de Janeiro, consideram o programa de conteúdo local na construção de navios e plataformas de petróleo essencial e estratégico para que os objetivos da Petrobras e do país sejam atingidos.

A realidade que o Sinaval apresenta em seus cenários, desde 2006, mostra a geração de emprego e renda, com 78 mil pessoas diretamente empregadas em pólos de construção naval em diversos Estados brasileiros, com investimentos próprios e financiamentos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) que representam mais de R$ 60 bilhões, já realizados e em obras em andamento de embarcações, navios-sonda e novos estaleiros. Aos empregos diretos nos estaleiros, somam-se cerca de 300 mil outros postos de trabalho criados na indústria brasileira fornecedora de equipamentos e serviços, devido ao grande fator multiplicador de empregos da indústria naval.

Tais números são consequência da bem sucedida política pública de conteúdo local implementada pelo então presidente Lula e ratificada pela presidenta Dilma Rousseff, que conta com o apoio da sociedade brasileira, dos sindicatos dos trabalhadores e de investidores nacionais e internacionais.

Um grande esforço de qualificação desses recursos humanos e desenvolvimento de tecnologia em toda a cadeia produtiva da indústria naval está em andamento. Na perspectiva futura, temos o desafio do desenvolvimento das bacias produtoras de petróleo em grandes reservatórios na camada geológica do pré sal.

O resultado concreto desse esforço coordenado é a entrega, em 2013, de 6 plataformas de produção de petróleo, dois navios do Promef, 21 navios de apoio marítimo, dez rebocadores portuários e cerca de 100 barcaças de transporte oceânico e fluvial.

Os navios de apoio marítimo, em construção ou recentemente entregues, incluem projetos da mais avançada tecnologia hoje existente, como os dos tipos AHTS (Anchor Handling Tug Supply) e PLSV (Pipe Laying Support Vessel), atestando a crescente especialização e a qualificação dos estaleiros e da Engenharia nacional.

A Petrobras é o principal cliente da construção naval brasileira e os estaleiros cumprem sua missão estratégica de atender a parte da demanda.

Atualmente estão em construção no Brasil 15 plataformas de petróleo, sendo que 12 serão totalmente construídas em estaleiros locais e três terão a integração de módulos em cascos construídos na Ásia. Também estão sendo construídos 28 navios-sonda contratados pela Sete Brasil para perfuração de poços de petróleo.

O programa de construção de 49 navios petroleiros para a Transpetro registra sete navios já entregues à operações e três em fase de acabamento para entrega este ano.

Os estaleiros brasileiros trabalham para sete segmentos do mercado: apoio portuário - Construção de rebocadores para manobras de atracação de navios em portos e terminais marítimos especializados; Prorefam – Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo; Promef – Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro; Offshore – Construção de plataformas de produção de petróleo e sondas de perfuração; Cabotagem – Construção de navios porta-contêineres e graneleiros para transporte de mercadorias na ampla costa brasileira; Navegação fluvial e interior – Construção de comboios, balsas, empurradores, ferry boats e navios de passageiros para transporte em rios e travessias de baías e lagoas. Embarcações militares – Construção, para a Marinha do Brasil, de navios-patrulha, navios de escolta e uma frota de cinco submarinos, com a construção, em Itaguaí (RJ), de um estaleiro da Marinha do Brasil especializado para a construção de submarinos e base de apoio e, também, para manutenção da frota.

Os principais competidores da indústria naval internacional – Japão, Coreia do Sul e China – levaram mais de 30 anos para atingir níveis de competitividade. A construção naval brasileira já apresenta resultados em 14 anos de operação.

A política de conteúdo local vem sendo executada com bom senso e em parâmetros competitivos. É uma diretriz política do Estado brasileiro e uma regra da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em ambientes político e regulatório onde a Petrobras existe e cumpre sua missão de executora de concessões públicas das reservas brasileiras de petróleo.

Sem a construção naval brasileira, a Petrobras teria ainda mais dificuldades de conseguir nos prazos adequados os equipamentos, os navios e as estruturas flutuantes necessários para executar sua curva de produção de petróleo.

Os estaleiros brasileiros têm como acionistas alguns dos maiores grupos empresariais locais e internacionais, são parceiros e atuam em projetos conjuntamente com grandes empresas internacionais. Esses investidores acreditam na continuidade da política do governo brasileiro quanto ao conteúdo local dos projetos.

Entre os principais fornecedores dessa grande rede de suprimentos estão 17 grandes grupos, sendo 14 de capital internacional, listados entre os mil maiores do país.

Todo esse sistema, que gera emprego, renda, investimentos e tecnologia, tem sua viabilidade assegurada pelo conteúdo local. É a favor desse esforço que os estaleiros se posicionam, com compromisso econômico e político.

De olho nos acontecimentos...

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Galo Até Morrer!!!

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Super Galo

Minha Princesinha

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Galerinha do Barulho rsrsrs...

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Filhotes, Filhos

Minha vida

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Família

EU E MINHA TURMINHA LINDA

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FAMÍLIA