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terça-feira, 7 de outubro de 2014

O mundo não está conseguindo alcançar as metas de proteção da biodiversidade, alerta ONU



Representantes governamentais de quase 200 nações estão reunidos desde ontem na cidade de Pyeongchang, na Coréia do Sul, para participar da 12ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica (COP12), que será realizada até o próximo dia 17. No primeiro dia da Conferência, a ONU divulgou o relatórioPanorama Global da Biodiversidade 4, onde faz uma análise da atual situação ambiental do planeta e aponta que os governos não estão conseguindo cumprir as metas estabelecidas pelas Nações Unidas para garantir a conservação da biodiversidade mundial.
Num total de 20, as metas da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) foram estabelecidas na COP10, realizada na cidade de Nagoya, no Japão, no ano de 2010 e devem ser alcançadas até o ano de 2020. Os vinte objetivos da CDB também são conhecidas como Metas de Aichi (o nome da província onde está localizada a cidade de Nagoya).
Das vinte metas, apenas quatro estão conseguindo um bom desempenho. No quadro geral, as Metas de Aichi estão assim avaliadas:
Metas que estão avançando além do previsto: 1 – 2 – 3 – 4
Metas que avançam dentro do previsto: 11 – 12 – 13
Metas que avançam em ritmo insuficiente: 17 – 18 – 19 – 20
Metas que não avançaram: 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10
Metas que retrocederam: 14 – 15 – 16
O relatório da ONU foi recebido com muita preocupação pelas entidades ambientalistas, cientistas e representantes da iniciativa privada. O documento é um grave indicativo de que os discursos governamentais não estão em sintonia com suas práticas. Entre as metas que mais avançaram, estão as que versam sobre a conscientização da sociedade, como a meta 1. Já aquelas que colocam em confronto direto modelos econômicos e preservação dos recursos naturais, como a meta 15, que determina a recuperação de áreas degradadas, ou a Meta 14, que visa salvaguardar os recursos hídricos, retrocederam.
O Brasil, apesar de ter avançado em algumas metas, ainda encontra-se numa posição distante do ideal. O próprio Ministério do Meio Ambiente reconhece, em sua página na internet, dificuldades políticas na implantação da CDB: “a biodiversidade ainda não tem sido tratada com a ênfase necessária nas estratégias de desenvolvimento, e isso leva à perda gradual de um diferencial importante para o país”.
Panorama Global da Biodiversidade 4 vem reforçar as analises pessimistas que estão contidas no Relatório Planeta Vivo, lançado mundialmente na semana passada pela organização não governamental WWF. A frase inicial do prefácio do Relatório da WWF já dá um indicativo dos dados contidos no documento: “A última edição do Relatório Planeta Vivo não é para os fracos de coração”, assina o diretor internacional da instituição, Marco Lambertini. Segundo a WWF, a biodiversidade do planeta sofreu uma redução de 52% desde 1970.
Fonte: Estadão (DENER GIOVANINI)

quarta-feira, 9 de julho de 2014

FILME DE TERROR - Mineirão: de reduto da glória do futebol nacional a palco do vexame

     
No melhor estilo filme de terror, Brasil foi massacrado no Mineirão e Capa do Super ganhou destaque na NBC

Estádio viveu extremos em menos de um ano; local ficará para sempre marcado pela pior derrota brasileira em Copas

Em 2013, o Mineirão foi o palco das glórias conquistadas pelo futebol brasileiro. Foi lá que a América reverenciou o Atlético, campeão da Libertadores pela primeira vez em sua história. Um time que contou com a maestria de Ronaldinho e a fé inabalável da torcida. Foi também no Gigante da Pampulha que o futebol brasileiro se rendeu ao Cruzeiro, tricampeão nacional de forma incontestável e com quatro rodadas de antecedência. Um prêmio a Marcelo Oliveira e seus comandados que souberam deixar de lado individualidades para ser um grupo.
Pouco menos de um ano depois, a benção que reinava absoluta sobre a capital mineira, o reduto dos campeões incontestáveis, foi quebrada pela maldição de uma tragédia escrita com tons de melancolia e apatia. O até então baluarte do futebol nacional mudou de nome, virou “Minerazo”. O Gigante da Pampulha presenciou o maior vexame brasileiro em Copas do Mundo, uma goleada por 7 a 1 para a Alemanha que nenhum amante do futebol esquecerá jamais.
Em seus pouco mais de 48 anos de história, o Mineirão, um dos palcos mais tradicionais do vitorioso futebol brasileiro, debutava em Copas. Justamente na partida mais importante de sua trajetória de glórias, o estádio e seus mais de 58 mil presentes vieram a nocaute. Uma perplexidade que o local jamais presenciou. No mesmo tapete onde desfilaram Dirceu Lopes, Tostão, Nelinho, Piazza, Reinaldo, Dadá, Ronaldo, Ronaldinho e tantos outros craques, uma hecatombe.
Belo Horizonte parece mesmo estar fadada a histórias impressionantes em Copas do Mundo. Em 1950, os azarões Estados Unidos derrubaram os ingleses, inventores do futebol, dentro do Independência. O Mineirão não podia fugir desta sina. Só que ninguém esperava que o dia 8 de julho de 2014 terminaria assim.
CURIOSIDADE
A última vez que a seleção brasileira havia perdido em casa em jogos oficiais foi em 1975. Pela Copa América, o Brasil foi derrotada pelo Peru por 1 a 0, justamente no Mineirão.
OUTRA MARCA NEGATIVA
Com goleada no Mineirão, Brasil tem sua pior defesa em 20 Copas
Com 11 gols sofridos até o momento, seleção brasileira já superou as piores marcas, estabelecidas em 1938 e 1998.
Os sete gols que o Brasil sofreu para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, nesta terça-feira, estabeleceram uma série de recordes negativos na história da seleção. Além de ser a maior goleada em uma semifinal de Mundial e a pior derrota da equipe canarinho em 100 anos, a vitória germânica faz com que o Brasil tenha o seu pior desempenho defensivo em todas as Copas do Mundo.
No entanto, a marca de 11 gols ainda não é definitiva. Mesmo com o vexame dado em Belo Horizonte, o Brasil ainda tem de entrar em campo mais uma vez neste Mundial, para decidir o terceiro lugar, contra o perdedor do confronto entre Holanda e Argentina. Caso tome gol no sábado, o Brasil vai chegar à marca de 100 gols sofridos na história da Copa do Mundo.
Até agora são 99 gols em 103 jogos.

 

Fonte: O Tempo

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A Importância da consciência Ambiental para o Brasil e para o Mundo

A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente.



Durante o período da chamada Revolução Industrial não havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da atenção da sociedade industrial e intelectual da época.
A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais.

Os limites:
A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso, está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atual e futuras segundo o Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado pelo WWF e lançado este ano em Genebra.
De acordo com o relatório, o planeta tem 11,4 bilhões de hectares de terra e espaço marinho produtivos - ou 1,9 hectares de área produtiva per capita. Mas a humanidade está usando o equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os grãos, peixes e crustáceos, carne e derivados, água e energia que consome. Cada um dos 6 bilhões de habitantes da Terra, portanto, usa uma área de 2,3 hectares. Essa área é a Pegada Ecológica de cada um. O fator de maior peso na composição da Pegada Ecológica hoje é a energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos.
A Pegada Ecológica de 2,3 hectares é uma média. Mas há grandes diferenças entre as nações mais e menos desenvolvidas, como mostra o Relatório Planeta Vivo, que calculou a Pegada de 146 países com população acima de um milhão de habitantes. Os dados mais recentes (de 1999) mostram que enquanto a Pegada média do consumidor da África e da Ásia não chega 1,4 hectares por pessoa, a do consumidor da Europa Ocidental é de cerca de 5,0 hectares e a dos norte-americanos de 9,6 hectares.
Embora a Pegada brasileira seja de 2,3 hectares – dentro da média mundial, mas cerca de 20% acima da capacidade biológica produtiva do planeta.
Quanto falamos em emissões de poluentes, as diferenças dos índices emitidos pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento também são significativas: Um cidadão médio norte-americano, por exemplo, responde pela emissão anual de 20 toneladas anuais de dióxido de carbono; um britânico, por 9,2 toneladas; um chinês, por 2,5; um brasileiro, por 1,8; já um ganês ou um nicaragüense, só por 0,2; e um tanzaniano, por 0,1 tonelada anual. A China e o Leste da Ásia aumentaram em 100% o consumo de combustíveis fósseis em apenas cinco anos (1990/95). (Wolfgang Sachs, do Wuppertal Institute)
Nos países industrializados cresce cada vez mais o consumo de recursos naturais provindos dos países em desenvolvimento - a ponto de aqueles países já responderem por mais de 80% do consumo total no mundo. Segundo Sachs, 30% dos recursos naturais consumidos na Alemanha vêm de outros países; no Japão, 50%; nos países Baixos, 70%.

O desafio:
O grande desafio da humanidade é promover o desenvolvimento sustentável de forma rápida e eficiente.
Este é o paradoxo: sabemos que o tempo está se esgotando, mas não agimos para mudar completamente as coisas antes que seja demasiado tarde. Diz-se que uma rã posta na água fervente saltará rapidamente para fora, mas se a água for aquecida gradualmente, ela não se dará conta do aumento da temperatura e tranqüilamente se deixará ferver até morrer. Situação semelhante pode estar ocorrendo conosco em relação à gradual destruição do ambiente natural. Hoje, grande parte da sociedade se posiciona como mero espectador dos fatos, esquecendo-se de que somos todos responsáveis pelo futuro que estamos modelando. Devemos exercer a cidadania planetária, e rapidamente.

A luz no fim do túnel:
A conscientização ambiental de massa, só será possível com percepção e entendimento do real valor do meio ambiente natural em nossas vidas. O meio ambiente natural é o fundamento invisível das diferenças sócio econômicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. O dia em que cada brasileiro entender como esta questão afeta sua vida de forma direta e irreversível, o meio ambiente não precisará mais de defensores. A sociedade já terá entendido que preservar o meio ambiente é preservar a própria pele, e fragilizar o meio ambiente, é fragilizar a economia, o emprego, a saúde, e tudo mais. Esta falta de entendimento compromete a adequada utilização de nossa maior vantagem competitiva frente ao mundo: recursos hídricos, matriz energética limpa e renovável, biodiversidade, a maior floresta do mundo, e tantas outras vantagens ambientais que nós brasileiros temos e que atrai o olhar do mundo.
Mas, se nada for feito de forma rápida e efetiva, as próximas gerações serão prejudicadas duplamente, pelos impactos ambientais e pela falta de visão de nossa geração em não explorar adequadamente a vantagem competitiva de nossos recursos naturais.
Sei, que somos a primeira geração a dispor de ferramentas para compreender as mudanças causadas pelo homem no ambiente da Terra, mas não gostaria de ser uma das últimas com a oportunidade de mudar o curso da história ambiental do planeta.

Fonte: Ambiente Brasil (marilena@maisprojetos.com.br)
Marilena Lino de Almeida Lavorato: Publicitária (PUCC), Pós graduada em Gestão Ambiental (IETEC), Sociologia e Política (EPGSP-SP), Gestão de Negócios (FGV), Marketing (ESPM). Mais de 20 anos de experiência na condução de equipes multidisciplinares, parcerias estratégicas, e novos negócios de grandes empresas. Criou e desenvolveu diversas ações macroeducativas na temática ambiental. Atualmente é Diretora da MAIS Projetos (gestão e educação sócio-ambiental) e coordenadora do Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental da APARH-SP (Associação Paulista de Administradores de Recursos Humanos de São Paulo).

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Projeto coletará resíduos do mar, de lagoas e rios cariocas




Com meta de expansão, Ecoboat prevê colocar dez embarcações em operação até o fim de 2012, com apoio do setor privado.
Projeto inovador, destinado a combater um dos maiores problemas ambientais da atualidade – o acúmulo de lixo no mar – promete se tornar um aliado da Cidade do Rio de Janeiro no trabalho de combate à poluição da costa. Trata-se do Ecoboat, que propõe solução ambiental integrada para os resíduos sólidos flutuantes encontrados em baías, rios e lagoas. Além de coletar lixo dos espelhos d’água, o projeto Ecoboat destina os resíduos a receptores licenciados pelos órgãos ambientais. O projeto, que agora entra em fase de expansão, também inclui um centro de triagem para reciclagem, com geração de postos de trabalho e um programa de educação ambiental.
A ideia do Ecoboat surgiu quando o dentista Sergio Rothier já avistava lixo flutuante em águas oceânicas, a uma distância de setenta milhas das praias cariocas. Esse quadro de poluição o motivou a construir um barco e, voluntariamente, coletar o lixo da superfície do mar. A iniciativa evoluiu para um projeto que hoje abrange todas as dimensões da sustentabilidade, sob coordenação do velejador Lourenço Ravazzano e do executivo da área de Gestão Ambiental Washington Conceição.
A Baía de Guanabara é um dos focos do projeto. Mas a iniciativa poderá atuar em outros espelhos d`água como o Complexo Lagunar da Barra da Tijuca.
O Ecoboat atraiu a atenção do público e da imprensa ao fazer coleta durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. “A Baía de Guanabara tem um potencial turístico muito grande, mas, infelizmente, sofre com o impacto gravíssimo do lixo, o que afasta o interesse por investimentos de porte e atrapalha a performance dos esportes náuticos”, destaca Rothier.
Meta inicial é recolher diariamente resíduos sólidos flutuantes na Baía e na Enseada de Botafogo -O projeto Ecoboat tem, atualmente, três barcos. Um deles foi lançado ao mar em novembro e operou durante a Rio+20. Neste período, o barco coletou cerca de três toneladas de resíduos flutuantes no entorno dos armazéns do Cais do Porto – conjunto arquitetônico que sediou diversas exposições ambientais, inclusive de órgãos governamentais, visitadas por cerca de cinco mil pessoas por dia.
A primeira base operacional de recolhimento do lixo flutuante da Baía de Guanabara fica na Enseada de Botafogo. O local já está pronto para operar. O projeto Ecoboat vai prestar um serviço diário de solução ambiental integrada para os resíduos sólidos flutuantes encontrados em todas áreas de influência da Baía.
Existe uma demanda de trinta Ecoboats para atender à Cidade do Rio de Janeiro e Niterói. A expectativa do projeto é ter, no mínimo, 10 embarcações em operação até o fim de 2012, com o patrocínio do setor privado. O projeto pretende ainda implementar “ecopontos” em parceria inédita com a Federação das Cooperativas de Catadores do Estado do Rio de Janeiro( Febracom) para a separação e prensagem dos resíduos recicláveis flutuantes da Baía, gerando benefícios não só ambientais, mas também sociais. “Nós do Ecoboat acreditamos que pensando globalmente e agindo localmente, somos capazes de contribuir para um planeta mais limpo, inclusivo e preservado no futuro”, afirma Ravazzano.
Os 55 rios que chegam a Baía de Guanabara são potenciais demandantes da prestação de serviço do Ecoboat que já planeja ter um programa de educação ambiental e conscientização dos impactos do lixo e da poluição dos rios na Baía. Principalmente as comunidade situadas às margens da Baía serão muito beneficiadas pela iniciativa.
Lixo flutuante se espalha pela orla e ameaça esportes náuticos -Outro aspecto importante é o impacto dos resíduos flutuantes nas atividades esportivas. “O lixo nos locais de competições aquáticas esportivas é um problema gravíssimo para uma cidade que vai sediar as Olimpíadas em 2016, além de prejudicar os banhistas e a imagem do Rio como polo turístico”, reforça o coordenador, Lourenço Ravazzano.
Ele ressalta ainda que o projeto não contempla só os moradores e trabalhadores que vivem no perímetro do fundo da Baía de Guanabara e de São Gonçalo, que inclui as praias de Magé, Paquetá, a APA (Área de Proteção Ambiental) de Guapemirim, os municípios de Duque de Caxias, Alcântara, entre outros. Para chegar às Praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, o Ecoboat já planeja uma versão mais potente de embarcação, capaz de percorrer a orla toda com segurança.
Engenharia naval aliada ao design inteligente garantem eficácia e segurança ao Ecoboat -O Ecoboat navega a uma velocidade média de seis nós (ou 12 km/h, aproximadamente). A embarcação pesa quatro toneladas, incluindo todo o equipamento. O projeto naval do Ecoboat priorizou o uso do aço carbono, porque este material, utilizado em navios de guerra e mercantes, oferece um perfeito equilíbrio no centro de gravidade da embarcação. “No caso do Ecoboat, isso permite que a pá coletora, projetada na proa, alavanque e embarque um grande volume de resíduos, ao contrário de equipamentos leves, que não são robustos o suficiente para promover a operação”, explica Ravazzano.
O projeto naval do Ecoboat é assinado pelo renomado engenheiro naval Maurício Piquet, e o design foi desenvolvido pelo alemão Alexander Neumeister [www.neumeister-partner.com], que, dentre vários projetos consagrados pelo mundo, assina o trem bala japonês.
Principal mantenedor até o momento é a Renove - soluções ambientais: o principal parceiro do Ecoboat até o momento é a Renove – empresa de soluções ambientais especializada em gestão, logística, transporte e destinação final. “A Renove é nossa parceira desde 2011 e peça chave do Ecoboat”, ressalta Washington.
Por conta de sua contribuição para a proteção ambiental dos espelhos d’água e por reduzir os problemas de navegação das embarcações da empresa Barcas S.A na travessia Rio-Niterói, o Ecoboat/Renove recebe apoio e reconhecimento de diversos órgãos, entre eles Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil, Projeto Tamar (Petrobras), Secretaria Municipal de Conservação e Serviço Público (Comlurb), SEA (Secretaria Estadual do Ambiente), Secretaria Municipal do Ambiente, Ministério do Meio Ambiente/IBAMA.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Lixo nada extraordinário


Foto: Arquivo/JA (Rio Grande-RS)


Uma cena que se tornou comum em nossa cidade é a superlotação dos contêineres de coleta de lixo e a sujeira acumulada nas proximidades dos mesmos.

Essa situação se agrava aos finais de semana e feriados, quando a coleta deixa de ser diária. Exemplo disso foi o último feriado de Páscoa, quando ao final da sexta-feira as lixeiras já se encontravam atulhadas e exalando o péssimo cheiro dos resíduos decorrentes da tradição de comer frutos do mar neste dia. Em plena Festa do Mar, imagino o impacto negativo deste cenário para os turistas que afluíram até nossa cidade.

Como é amplamente divulgado na mídia, Rio Grande tem tido um acréscimo populacional considerável. Além disso, o poder aquisitivo da população também aumentou e em consequência disso as pessoas consomem mais e produzem mais lixo. Sendo assim, a coleta de lixo deveria ser readaptada a esta nova realidade, tornando-se diária. Mais contêineres também deveriam ser acrescidos nos pontos críticos.      Mas a responsabilização pelos problemas advindos do lixo urbano não pode ser atribuída na sua totalidade aos nossos gestores públicos. Grande parte do problema é de responsabilidade dos usuários.

É comum ver contêineres sendo usados para despejar entulho de obras e móveis velhos. Muitos catadores reviram o lixo e não recolocam de volta os resíduos descartados. Comerciantes depositam caixas de papelão sem desarmá-las, fazendo com que esse tipo de lixo (que é 100% reciclável) ocupe todo o contêiner, e por sua vez o lixo excedente seja depositado à volta do contêiner. Os cães famintos que vivem pelas ruas se encarregam de rasgar as sacolas e espalhar os resíduos. Nas primeiras horas do dia podemos ver cenas deploráveis do lixo invadindo o passeio público e espalhando-se ao meio fio.  Quando chove esse lixo é transportado pelas águas para dentro dos bueiros, causando uma série de alagamentos e transtornos diversos.

 A situação é complexa. Creio que as soluções passam por políticas públicas de coleta mais efetivas, pelo consumo consciente e a necessidade de reciclar o lixo. A educação e civilidade de um povo podem ser medidas pelo modo como seus cidadãos lidam com esse tipo de problema.


Fonte: Jerry da Costa Rodrigues (Jornal Agora)

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