quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Consórcio anuncia início de obra das plataformas P-75 e P-77 no Sul do RS


Construção será realizada no Estaleiro QGI, em Rio Grande.QGI estima a geração de 4,2 mil vagas, 1,2 mil diretas e 3 mil indiretas.


Está confirmado o início da obra das plataformas P-75 e P-77 no Estaleiro QGI, em Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul. Em comunicado divulgado na tarde desta terça-feira (4), o consórcio anunciou o início do projeto para fabricar módulos e realizar a integração das estruturas.
O estaleiro conta com 300 trabalhadores, e a QGI estima a geração de outras 4,2 mil vagas de emprego, 1,2 mil diretas e 3 mil indiretas, mas reforça que as contratações serão graduais, conforme as etapas do projeto, e que a mão de obra local será priorizada. Em setembro de 2013, o estaleiro e a Petrobras assinaram o contrato de US$ 1,68 bilhão, mas a liberação de valores adicionais provocou o impasse que completou três anos.
Algumas etapas dos projetos - como a construção de módulos e dos cascos - estão sendo feitas na China. A empresa não está realizando a seleção presencial, mas disponibilizou o email rh@qgibrasil.com.br para o recebimento de currículos e o esclarecimento de dúvidas dos candidatos.
Em novembro de 2013, a Petrobras e o estaleiro QGI assinaram um contrato para construir as plataformas em Rio Grande. O projeto, no entanto, chegou a ser cancelado devido às investigações da operação Lava Jato. No mesmo ano, as construções de três estaleiros na cidade gaúcha gerou mais de 20 mil empregos.
Em julho de 2015, uma comitiva de trabalhadores foi de Rio Grande até a sede da Petrobras no Rio de Janeiro e voltou com a garantia da obra, que geraria 2 mil empregos diretos. Porém, um ano depois, a indefinição continua.
No mês seguinte, entretanto, o Estaleiro QGI e um escritório da empreiteira na cidade foram alvo de buscas da Polícia Federal. A ação foi parte da na 33ª fase da Operação Lava Jato, batizada de "Resta Um".

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Mensagem de Fé e Esperança!!!

😃 Uma boa tarde nobres amigos!!!
"Não cabe a nós dizer quem é do Senhor e quem não é; Ele conhece os que lhe pertencem, onde quer que estejam."
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"O orgulho é o maior de todos os males que nos afligem, não apenas é o mais difícil de morrer, mas o que tem a morte mais lenta." (J.N.Darby)
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(Salmos 91:2) - Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.

Abs,

Carlinhos MG 🚂 ​ 🙏​
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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Catedral de São Pedro - RS

Localizada no Centro Histórico do Rio Grande, na rua General Bacelar, 440, entrada pelo Calçadão e fundos com o Museu da Cidade do Rio Grande – Coleção Arte Sacra. Tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN em 1938.

A Paróquia de São Pedro tem início, em 06 de agosto de 1736, com a Provisão que criava a Freguesia de São Pedro, pertencente à diocese do Rio de Janeiro. Em 1737, Brigadeiro José da Silva Paes a mando de D. João V, Rei de Portugal, construiu um presídio na foz do Rio Grande de São Pedro, considerado posto militar estratégico para dar apoio à Colônia do Sacramento. Erigiu uma Capela em honra à Sagrada Família – Jesus, Maria e José, considerada Matriz, depois a Capela de Sant’Ana e posterior mais duas Capelas de construção precárias, Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Lapa. Em 1740, a Capela Jesus, Maria e José precisava de reformas, foi então que a Matriz foi deslocada para a Capela Nossa Senhora do Rosário, de outubro de 1741 a julho de 1743. Em 1747, a Igreja de São Pedro foi elevada a Matriz.
Em 1750, um raio atingiu o armazém ao lado da Matriz, explodindo barris de pólvora, danificando a edificação que ficou em ruínas. Mesmo reedificada, a degradação física, a umidade e as constantes dunas de areia, que se formavam ao seu redor, impediam a realização dos ofícios religiosos. Em 1751, o Rio Grande de São Pedro foi elevado à Vila e, em 1752, chegaram à região colonos açorianos, trazidos para garantir a posse daquele território para Portugal, mediante sua ocupação efetiva. Também chegado aqui o General Gomes Freire de Andrade, representante da Coroa, para demarcar as fronteiras entre Portugal e Espanha, de acordo com o Tratado de Madrid, traçou o plano da nova povoação, quando o Padre Manoel Francisco da Silva relatou as dificuldades enfrentadas por seus misteres e, então, o General determinou a construção de um novo Templo, iniciando as obras, com projeto do Engenheiro Militar Tenente Manoel Vieira Leão e utilizando o material destinado à construção da residência do Governador.
Para sanar a reverência do Santíssimo Sacramento, ficou acordado que construiriam a Capela Mor e a frontaria, e o povo construiria o corpo do Templo. Sua planta é a única conhecida até hoje, entre todas as igrejas setecentistas do Rio Grande do Sul.
Em 25 de agosto de 1755 foi inaugurada a Matriz de São Pedro, igreja mais antiga desde Laguna/SC até Montevidéu/Uruguai, portanto, a primeira do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1756, a Matriz de São Pedro inicia sua vida paroquial, com a administração dos Sacramentos.
Reza a tradição que, em 1763, com a invasão espanhola, a Matriz foi saqueada, desrespeitada, depredada e transformada em hospital, porém outras linhas da história afirmam que não sofreu danos e foi resgatada intacta pelos portugueses. Em 1776, após operações terrestres e navais, os luso-brasileiros conseguiram a reconquista das terras rio-grandenses do sul e a Matriz de São Pedro exerceu papel preponderante no simbolismo da reconquista, realizando-se no seu adro, em 07 de abril de 1776, um Te Deum para comemoração do feito histórico e, em ação de graças, pela reconquista da vila.
De 1849 a 1937, a Matriz foi alvo de grandes manifestações por parte da Câmara Municipal e representantes da tendência Modernista que, por diversas vezes, cogitaram a demolição, reforma ou ampliação da Matriz. Ao longo do tempo, foram apresentados vários projetos e formadas várias comissões no intento de edificar a nova Matriz. Este fato desperta reações dos defensores da tradição histórica. O novo e o velho enfrentam-se no cotidiano rio-grandino. Em 1937, sua demolição chegou a ser autorizada e esteve na iminência de ocorrer, mas o processo burocrático atrasou, e a legislação sobre seu tombamento se consolida, tendo sua importância reconhecida, tombada em 1938.
Em 1971, foi inaugurada a Diocese do Rio Grande, sendo Dom Frederico Didonet designado como Primeiro Bispo. Em 1972, a Matriz foi elevada a Catedral, denominada Catedral de São Pedro, sede da Diocese do Rio Grande.
Após totalmente restaurada, em 17 de outubro de 1997, a Catedral reabre suas portas. Em 25 de julho de 1986, com a aposentadoria do Primeiro Bispo, assume a Diocese Dom José Mario Stroeher. Em 2007 e 2008, novamente, a Catedral foi restaurada, o telhado foi totalmente revisado, e os marcos mais danificados das portas e janelas, substituídos.
A Catedral de São Pedro enfrentou diversos obstáculos ao longo de sua história, ação do tempo, temporais, areias que invadiram, confrontos bélicos, ideias modernizantes, diversas intempéries naturais e variadas idiossincrasias e inconsequências dos interesses humanos, porém resistiu e, hoje, retrata muito da história da Cidade do Rio Grande.
Fonte: Jornal Agora  (Coord. Colab. THAÍS NUNES, Gestora de Marketing)

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Falta de empregos no setor naval gera protesto em Rio Grande, no RS

Desempregados se reuniram para pedir solução para impasse de projetos.Construção de plataformas da Petrobras foi paralisada após Lava Jato.


Trabalhadores que perderam empregos devido à paralisação de projetos no polo naval de Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul, realizaram um protesto nesta terça-feira (5) no município. Um grupo se reuniu na Câmara de Vereadores para pedir uma solução para o impasse envolvendo a construção de duas plataformas para a Petrobras: a P-75 e P-77.

Michele Domingues trabalhou como soldadora durante quatro anos. Ela está desempregada há sete meses. ”Como é que tu vai explicar para o teu filho que hoje ele tem leite, mas talvez amanhã não tenha?”, questiona.

Falta de oportunidades no setor naval gera protesto em Rio Grande, no Sul do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Michele está desempregada há sete meses
(Foto: Reprodução/RBS TV)


Em novembro de 2013, a Petrobras e o estaleiro QGI assinaram um contrato para construir as plataformas em Rio Grande. Com as investigações da operação Lava Jato, o projeto chegou a ser cancelado.

Em julho de 2015, uma comitiva de trabalhadores foi de Rio Grande até a sede da Petrobras no Rio de Janeiro e voltou com a garantia da obra, que geraria dois mil empregos diretos. Porém, um ano depois, a indefinição continua.

Em 2013, os três estaleiros do porto de Rio Grande chegaram a empregar mais de 20 mil pessoas. Atualmente, o número não chega a sete mil. A Petrobras e o estaleiro QGI não se manifestaram sobre a obra das plataformas.

Falta de oportunidades no setor naval gera protesto em Rio Grande, no Sul do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Construção de plataformas está emperrada (Foto: Reprodução/RBS TV)

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-grande/videos/t/edicoes/v/falta-de-oportunidades-no-setor-naval-gera-protesto-em-rio-grande-no-sul-do-rs/5144403/

FONTE: G1

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Fwd: O tempo!!!


O tempo é muito lento para os que esperam...
Muito rápido para os que têm medo.
​ ​
Muito longo para os que lamentam.
Muito curto para os que festejam.
​ ​
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

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Sds,

Carlos R. Oliveira
"Deus não nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos."

Livre de vírus. www.avast.com.

terça-feira, 3 de maio de 2016

SETOR NAVAL AFUNDA

Incertezas: No Rio, o estaleiro Brasa sente os efeitos da falta de novas encomendas. No resto do Brasil, especialistas lembram que um fracasso no processo de recuperação judicial da Sete Brasil pode piorar de vez números do setor - Márcia Foletto / Agência O Globo

POR 


RIO - A euforia da indústria naval no Brasil durou pouco. O setor, que há cinco anos comemorava encomendas bilionárias, hoje sofre com a falta de novos projetos. Nos 36 estaleiros em funcionamento no Brasil, não há construções novas no horizonte, o que está levando muitas empresas a fecharem as portas. Entre as que se mantêm em operação, o trabalho se restringe à conclusão de projetos antigos, e a saída tem sido buscar outras opções de negócios, como o segmento de reparo de embarcações. O marasmo no setor é resultado da combinação entre a crise na Petrobras, decorrente dos escândalos de corrupção e da queda nos preços do petróleo, e da derrocada da Sete Brasil, empresa criada para intermediar a construção de sondas do pré-sal.

Quase 45 mil demitidos em pouco mais de um ano

O cenário de crise se reflete em demissões. Do fim de 2014 até fevereiro deste ano, quase 45 mil trabalhadores perderam seus empregos. O número, de acordo com o Sinaval, associação que reúne as companhias do setor, passou de 82.472 para 37.747, uma redução de 54%. Nem no auge o setor alcançou as previsões de 2011 — de cem mil vagas —, quando a política de conteúdo nacional ganhava força e prometia dar novo impulso a uma indústria que foi à bancarrota nos anos 1980.
Mas o fundo do poço pode não ter chegado, dizem empresários e especialistas. O temor é que um fracasso no processo de recuperação judicial da Sete Brasil — um projeto de US$ 27 bilhões entre encomendas e investimento do setor — possa dar fim aos 20 mil empregos existentes ao longo da cadeia de fornecedores. E enterrar de vez os novos estaleiros, voltados para a fabricação de sondas, como o Enseada Paraguaçu, em Maragogipe, na Bahia, que já demitiu 7.275 trabalhadores. Situação semelhante ocorre com o Jurong Aracruz, no Espírito Santo, que está em construção, além do Brasfels, em Angra dos Reis, que cortou cinco mil, e do estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Sem receber recursos desde 2014, estes empreendimentos vivem hoje em compasso de espera.
Edson Rocha, coordenador da Confederação Nacional dos Metalúrgicos e membro do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante, diz que o cenário é reflexo da paralisação do setor de óleo e gás e de problemas de gestão:

— Muitos estaleiros tiveram problemas comerciais e não conseguiram dar continuidade às obras. Mas a paralisia no setor afetou a todos. A Transpetro (subsidiária da Petrobras) reduziu suas encomendas de 49 embarcações para 24, afetando estaleiros médios. A Sete Brasil não paga aos estaleiros, de grande porte, porque não consegue assinar os contratos com a Petrobras, que pisou no freio, reduzindo as encomendas de barcos de apoio. O ambiente político atrapalha tudo, e quem paga é o trabalhador.
O Sinaval critica a falta de continuidade dos projetos no Brasil. “A redução dos investimentos da Petrobras representa um menor número de campos de produtores a serem desenvolvidos, o que reduz a demanda por plataformas de produção, navios de apoio marítimo e navios petroleiros aliviadores", conclui o Sinaval.
A crise se reflete em todos os polos navais do país. Além do Rio de Janeiro, onde o quadro é de fechamentos em série de estaleiros e de falta de perspectivas no Brasa e no Inhaúma, Pernambuco é um dos epicentros da turbulência. Henrique Gomes, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do estado, destaca a redução das encomendas do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que cancelou seu contrato com a Sete Brasil para construir sete sondas e teve uma drástica redução nas encomendas feitas pela Transpetro. Segundo Gomes, o número de trabalhadores do EAS passou de 11 mil em 2009 para 3.800:
— Desde 2015, três mil foram demitidos. Não está sendo dada continuidade aos projetos por causa de Lava-Jato e da crise do petróleo. Muitas empresas que prestavam serviços ao setor naval foram fechando. Já são seis fechadas e duas em recuperação judicial.

CORTES GERAM PERDAS DE R$ 100 MILHÕES

Na Bahia, onde as obras do estaleiro Enseada do Paraguaçu foram paralisadas, o reflexo já foi contabilizado. Entre novembro de 2014 e fevereiro de 2016, o corte de vagas na região gerou perdas de R$ 100 milhões, fruto da redução da massa salarial, de acordo com dados do governo local. É o oposto do que se viu entre 2013 e 2015, quando foram gerados R$ 360 milhões em serviços executados para o estaleiro, com a contratação de 678 empresas. O PIB (Produto Interno Bruto) da cidade de Maragogipe, que cresceu de R$ 194 milhões, em 2010, para R$ 753 milhões em 2013, deve recuar em 2015 e 2016. E, segundo o Ministério do Trabalho, 3.588 vagas foram fechadas na cidade no ano passado.
— Hotéis, restaurantes e empresas fecharam suas portas — avaliou Vera Lúcia dos Santos, prefeita de Maragogipe, do PR.
Diferentemente do que ocorreu na Bahia, as obras de construção do estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo, ainda não foram paralisadas, já que estão 90% concluídas. A empresa, contratada para construir quatro sondas, está quase terminando a primeira delas com recursos próprios. Hoje, o Jurong tem 1.800 colaboradores. Mas, diz uma fonte, a continuidade vai depender do processo de recuperação judicial da Sete Brasil, que reduziu seu projeto de 28 para dez sondas.

Em Rio Grande, o impacto na economia foi grande com a redução das atividades dos estaleiros QGI (Queiroz Galvão/Iesa), Rio Grande e EBR. Além da retração das encomendas da Petrobras, vários controladores de alguns desses estaleiros foram envolvidos nas investigações da Operação Lava-Jato. Nos últimos dois anos, houve redução de 13 mil postos de trabalho na região. Hoje, são apenas 7 mil empregados. O EBR está concluindo a construção de módulos de uma plataforma, e não tem novos projetos na mesa. O Rio Grande não tem projetos, segundo fontes, já que a construção de oito cascos para os navios-plataforma foram redirecionados para o exterior. Já o QGI, após a paralisação das atividades por meses, assinou aditivo ao contrato com a Petrobras em meados de 2015 para a construção e montagem de duas plataformas. Assim, espera gerar dois mil empregos até 2017, dando pouco alívio à região.
Para especialistas, vários fatores explicam a crise do setor. Um deles é o fato de a Petrobras estar direcionando parte das encomendas para a China. "A Petrobras anunciou que as encomendas de plataformas serão direcionadas para a licitação internacional de grandes integradores", disse o Sinaval. A estatal destacou que “avalia junto com parceiros a execução no exterior de parte do escopo das obras de plataformas com o objetivo de mitigar atrasos".

CRÍTICAS AO PROGRAMA DE CONTEÚDO LOCAL

Maurício Almeida, presidente da Associação Brasileira dos Engenheiros e Técnicos da Construção Onshore, Offshore e Naval, que conta com 2.800 associados, critica a condução da política de conteúdo nacional:
— Foram criados polos navais pelo país por interesses políticos e não por razões técnicas. Foi uma desgraça anunciada. Pensou-se na criação de um setor somente num momento de pico e não na continuidade de demanda a longo prazo.
Miro Arantes, presidente do estaleiro Vard Promar, também critica a política de conteúdo nacional, que exige patamares a partir de 50%, em alguns casos. Atualmente, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) estuda a flexibilização das regras. Ao mesmo tempo, o órgão regulador pretende convocar audiências públicas sempre que uma petroleira alegar que não conseguiu atingir os índices exigidos, que são definidos em contrato no momento do leilão de blocos de petróleo.
— É preciso ter bom senso. De um lado, é uma temeridade não ter. Do outro, ter índices de 70% a 80% em alguns caso é exagero — disse Miro.
Marcelo Gomes, diretor executivo da Alvarez & Marsal, que conduz o processo de recuperação da Sete Brasil, destaca que as empresas do setor precisam passar por uma reestruturação. Um exemplo é o Estaleiro São Miguel, no Rio, que voltou a operar após uma reestruturação.
— O setor naval passa por forte momento de reestruturação por causa da crise da Petrobras e do novo patamar do preço do petróleo. As empresas precisam se reestruturar operacional e financeiramente para se adaptar à realidade. Ainda existem oportunidades no setor naval — disse.





sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

'Malinha de rodinha' levou propina ao Diretório Nacional do PT, diz delator

Em interrogatório na Justiça Federal do Paraná, o lobista Milton Pascowitch, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou que entregou propinas em "uma malinha de rodinha" ao ex-tesoureiro João Vaccari Neto, no Diretório Nacional do PT, em São Paulo.
O dinheiro, relatou Pascowitch, saiu de um total de R$ 14 milhões de "comissão ao grupo político" sobre um contrato de US$ 3 bilhões de cascos replicantes da Engevix na Petrobras. Faziam parte do "grupo político", segundo Pascowitch, Vaccari, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), seu assessor Roberto 'Bob' Marques, o irmão do ex-ministro Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e o empresário Fernando Moura, ligado ao PT.
"(As entregas), fazia através de uma malinha que eu tenho, com rodinha. R$ 500 mil cabia. (Entregava) dentro do diretório nacional do PT, na sala dele", declarou. Pascowitch contou que, no fim de 2009, foi apresentado a João Vaccari pelo então diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.
Segundo o delator, nesta época, se deu a assinatura do contrato de US$ 3 bilhões dos cascos replicantes da Engevix com a estatal. O lobista afirmou que naquele ano o grupo político influente no setor não era mais representado por Dirceu, "apesar de poder indiretamente ter participação, mas não é de meu conhecimento".
Pascowitch disse que o grupo passou a ser representado por João Vaccari. "A liquidação das comissões do contrato dos cascos se deu exclusivamente com o João Vaccari", relatou. "Isso coincide com as eleições de 2010 e com a necessidade de recursos na data zero. O contrato dos cascos se desenvolveria em sete anos. Foi feito um acordo e se diminuiu esse porcentual para que ele pudesse ser liquidado durante o ano de 2010. Não foi bem assim, porque ultrapassou, passou 2011 também. Mas foi fechado um valor de R$ 14 milhões como comissões a serem pagas em referência ao contrato dos cascos."
No depoimento, Pascowitch declarou que os valores da propina seriam repassados "conforme a disponibilidade ou mais ou menos o faturamento do contrato dos cascos". De acordo com o lobista, foram feitas, "contribuições políticas da Engevix no montante de R$ 4 milhões. Os R$ 10 milhões restantes foram repassados em dinheiro entre o fim de 2009 e o meio de 2011".
"Essas doações eleitorais eram abatidas do montante da propina", sustentou. Em sua delação premiada, Milton Pascowitch declarou que também intermediou propinas a José Dirceu com dinheiro que ele tinha das empresas Hope Recursos Humanos e Personal. Nesta quarta-feira, 20, na Justiça Federal, ele afirmou que recebia montantes de "R$ 700 mil, R$ 800 mil, mas que na média era perto de R$ 600 mil", provenientes de "contratos de serviços terceirizados no compartilhado da Petrobras".
"A Hope me pagava em São Paulo, na maioria das vezes, e muitas vezes eu saía do escritório da Hope e ia entrar ou ao João Vaccari. Algumas vezes eu trazia até um complemento desses valores que eu tinha no Rio de Janeiro", contou. "(João Vaccari) necessitava de recursos livres, de dinheiro, de pagamento em dinheiro. Eu fazia essa transferência para ele, então, dos recursos que eu recebia, que não eram de minha propriedade, mas que seriam uma parte do Duque, uma parte do Fernando (Moura, lobista e também delator da Lava Jato), uma parte do José Dirceu. E depois me ressarcia em contratos específicos junto ao grupo Engevix."
O juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato na 1ª instância, questionou Pascowitch sobre a ciência de um dos donos da Engevix acerca da propina paga a políticos e dirigentes da Petrobras. "Lógico, sabia. Esse valor era sabido, eu informava ao Gérson que tinha entregue X mil reais para o João Vaccari, ele passava, então, uma autorização para o Cristiano Kok (outro dono da empreiteira) elaborar um contrato de prestação de serviços. O José Adolfo, meu irmão, sentava com o Cristiano Kok e assinava esses contratos e nós éramos ressarcidos desses valores pagos", relatou.
Segundo ele, esses contratos não estavam vinculados a nenhuma obra. "Eles têm uma característica, que é a rubrica 4000, da Engevix, vinculada à vice-presidência da empresa e tem escopos completamente diferentes da nossa atuação e tem uma característica principal, que é a do pagamento à vista. Toda nossa remuneração, por exemplo, Cacimbas, começou em 2007 e terminou em 2011. Nesse caso de reposição de valores pagos de propina, eles têm vencimento à vista, eles sempre foram pagos em uma parcela só", disse.
Para o criminalista Roberto Podval, que defende Dirceu, o depoimento do delator "foi confuso". Podval nega taxativamente que o ex-ministro tenha recebido recursos ilícitos. O criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende João Vaccari Neto, tem reiterado que o ex-tesoureiro do PT, jamais arrecadou valores ilícitos para o partido. "Todas as captações foram absolutamente legais e repassados ao PT, com declaração à Justiça eleitoral", afirma D’Urso.
Procurado, o PT afirmou que todas as doações recebidas pelo partido foram realizadas estritamente dentro da legalidade e posteriormente declaradas à Justiça.

De olho nos acontecimentos...

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