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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Consórcio anuncia início de obra das plataformas P-75 e P-77 no Sul do RS


Construção será realizada no Estaleiro QGI, em Rio Grande.QGI estima a geração de 4,2 mil vagas, 1,2 mil diretas e 3 mil indiretas.


Está confirmado o início da obra das plataformas P-75 e P-77 no Estaleiro QGI, em Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul. Em comunicado divulgado na tarde desta terça-feira (4), o consórcio anunciou o início do projeto para fabricar módulos e realizar a integração das estruturas.
O estaleiro conta com 300 trabalhadores, e a QGI estima a geração de outras 4,2 mil vagas de emprego, 1,2 mil diretas e 3 mil indiretas, mas reforça que as contratações serão graduais, conforme as etapas do projeto, e que a mão de obra local será priorizada. Em setembro de 2013, o estaleiro e a Petrobras assinaram o contrato de US$ 1,68 bilhão, mas a liberação de valores adicionais provocou o impasse que completou três anos.
Algumas etapas dos projetos - como a construção de módulos e dos cascos - estão sendo feitas na China. A empresa não está realizando a seleção presencial, mas disponibilizou o email rh@qgibrasil.com.br para o recebimento de currículos e o esclarecimento de dúvidas dos candidatos.
Em novembro de 2013, a Petrobras e o estaleiro QGI assinaram um contrato para construir as plataformas em Rio Grande. O projeto, no entanto, chegou a ser cancelado devido às investigações da operação Lava Jato. No mesmo ano, as construções de três estaleiros na cidade gaúcha gerou mais de 20 mil empregos.
Em julho de 2015, uma comitiva de trabalhadores foi de Rio Grande até a sede da Petrobras no Rio de Janeiro e voltou com a garantia da obra, que geraria 2 mil empregos diretos. Porém, um ano depois, a indefinição continua.
No mês seguinte, entretanto, o Estaleiro QGI e um escritório da empreiteira na cidade foram alvo de buscas da Polícia Federal. A ação foi parte da na 33ª fase da Operação Lava Jato, batizada de "Resta Um".

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Catedral de São Pedro - RS

Localizada no Centro Histórico do Rio Grande, na rua General Bacelar, 440, entrada pelo Calçadão e fundos com o Museu da Cidade do Rio Grande – Coleção Arte Sacra. Tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN em 1938.

A Paróquia de São Pedro tem início, em 06 de agosto de 1736, com a Provisão que criava a Freguesia de São Pedro, pertencente à diocese do Rio de Janeiro. Em 1737, Brigadeiro José da Silva Paes a mando de D. João V, Rei de Portugal, construiu um presídio na foz do Rio Grande de São Pedro, considerado posto militar estratégico para dar apoio à Colônia do Sacramento. Erigiu uma Capela em honra à Sagrada Família – Jesus, Maria e José, considerada Matriz, depois a Capela de Sant’Ana e posterior mais duas Capelas de construção precárias, Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Lapa. Em 1740, a Capela Jesus, Maria e José precisava de reformas, foi então que a Matriz foi deslocada para a Capela Nossa Senhora do Rosário, de outubro de 1741 a julho de 1743. Em 1747, a Igreja de São Pedro foi elevada a Matriz.
Em 1750, um raio atingiu o armazém ao lado da Matriz, explodindo barris de pólvora, danificando a edificação que ficou em ruínas. Mesmo reedificada, a degradação física, a umidade e as constantes dunas de areia, que se formavam ao seu redor, impediam a realização dos ofícios religiosos. Em 1751, o Rio Grande de São Pedro foi elevado à Vila e, em 1752, chegaram à região colonos açorianos, trazidos para garantir a posse daquele território para Portugal, mediante sua ocupação efetiva. Também chegado aqui o General Gomes Freire de Andrade, representante da Coroa, para demarcar as fronteiras entre Portugal e Espanha, de acordo com o Tratado de Madrid, traçou o plano da nova povoação, quando o Padre Manoel Francisco da Silva relatou as dificuldades enfrentadas por seus misteres e, então, o General determinou a construção de um novo Templo, iniciando as obras, com projeto do Engenheiro Militar Tenente Manoel Vieira Leão e utilizando o material destinado à construção da residência do Governador.
Para sanar a reverência do Santíssimo Sacramento, ficou acordado que construiriam a Capela Mor e a frontaria, e o povo construiria o corpo do Templo. Sua planta é a única conhecida até hoje, entre todas as igrejas setecentistas do Rio Grande do Sul.
Em 25 de agosto de 1755 foi inaugurada a Matriz de São Pedro, igreja mais antiga desde Laguna/SC até Montevidéu/Uruguai, portanto, a primeira do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1756, a Matriz de São Pedro inicia sua vida paroquial, com a administração dos Sacramentos.
Reza a tradição que, em 1763, com a invasão espanhola, a Matriz foi saqueada, desrespeitada, depredada e transformada em hospital, porém outras linhas da história afirmam que não sofreu danos e foi resgatada intacta pelos portugueses. Em 1776, após operações terrestres e navais, os luso-brasileiros conseguiram a reconquista das terras rio-grandenses do sul e a Matriz de São Pedro exerceu papel preponderante no simbolismo da reconquista, realizando-se no seu adro, em 07 de abril de 1776, um Te Deum para comemoração do feito histórico e, em ação de graças, pela reconquista da vila.
De 1849 a 1937, a Matriz foi alvo de grandes manifestações por parte da Câmara Municipal e representantes da tendência Modernista que, por diversas vezes, cogitaram a demolição, reforma ou ampliação da Matriz. Ao longo do tempo, foram apresentados vários projetos e formadas várias comissões no intento de edificar a nova Matriz. Este fato desperta reações dos defensores da tradição histórica. O novo e o velho enfrentam-se no cotidiano rio-grandino. Em 1937, sua demolição chegou a ser autorizada e esteve na iminência de ocorrer, mas o processo burocrático atrasou, e a legislação sobre seu tombamento se consolida, tendo sua importância reconhecida, tombada em 1938.
Em 1971, foi inaugurada a Diocese do Rio Grande, sendo Dom Frederico Didonet designado como Primeiro Bispo. Em 1972, a Matriz foi elevada a Catedral, denominada Catedral de São Pedro, sede da Diocese do Rio Grande.
Após totalmente restaurada, em 17 de outubro de 1997, a Catedral reabre suas portas. Em 25 de julho de 1986, com a aposentadoria do Primeiro Bispo, assume a Diocese Dom José Mario Stroeher. Em 2007 e 2008, novamente, a Catedral foi restaurada, o telhado foi totalmente revisado, e os marcos mais danificados das portas e janelas, substituídos.
A Catedral de São Pedro enfrentou diversos obstáculos ao longo de sua história, ação do tempo, temporais, areias que invadiram, confrontos bélicos, ideias modernizantes, diversas intempéries naturais e variadas idiossincrasias e inconsequências dos interesses humanos, porém resistiu e, hoje, retrata muito da história da Cidade do Rio Grande.
Fonte: Jornal Agora  (Coord. Colab. THAÍS NUNES, Gestora de Marketing)

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Falta de empregos no setor naval gera protesto em Rio Grande, no RS

Desempregados se reuniram para pedir solução para impasse de projetos.Construção de plataformas da Petrobras foi paralisada após Lava Jato.


Trabalhadores que perderam empregos devido à paralisação de projetos no polo naval de Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul, realizaram um protesto nesta terça-feira (5) no município. Um grupo se reuniu na Câmara de Vereadores para pedir uma solução para o impasse envolvendo a construção de duas plataformas para a Petrobras: a P-75 e P-77.

Michele Domingues trabalhou como soldadora durante quatro anos. Ela está desempregada há sete meses. ”Como é que tu vai explicar para o teu filho que hoje ele tem leite, mas talvez amanhã não tenha?”, questiona.

Falta de oportunidades no setor naval gera protesto em Rio Grande, no Sul do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Michele está desempregada há sete meses
(Foto: Reprodução/RBS TV)


Em novembro de 2013, a Petrobras e o estaleiro QGI assinaram um contrato para construir as plataformas em Rio Grande. Com as investigações da operação Lava Jato, o projeto chegou a ser cancelado.

Em julho de 2015, uma comitiva de trabalhadores foi de Rio Grande até a sede da Petrobras no Rio de Janeiro e voltou com a garantia da obra, que geraria dois mil empregos diretos. Porém, um ano depois, a indefinição continua.

Em 2013, os três estaleiros do porto de Rio Grande chegaram a empregar mais de 20 mil pessoas. Atualmente, o número não chega a sete mil. A Petrobras e o estaleiro QGI não se manifestaram sobre a obra das plataformas.

Falta de oportunidades no setor naval gera protesto em Rio Grande, no Sul do RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Construção de plataformas está emperrada (Foto: Reprodução/RBS TV)

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-grande/videos/t/edicoes/v/falta-de-oportunidades-no-setor-naval-gera-protesto-em-rio-grande-no-sul-do-rs/5144403/

FONTE: G1

sexta-feira, 5 de junho de 2015

SEGUNDA-FEIRA SERÁ O DIA D PARA AS PLATAFORMAS P-75 E P-77 SEREM CONSTRUÍDAS NO BRASIL


Alexandre Lindenmeyer  A próxima segunda-feira (8)  será o dia D para a sobrevivência dos projetos das plataformas P-75 e P-77 no Brasil. O prefeito da cidade de Rio Grande,Alexandre Lindenmeyer (foto), terá uma reunião  com o novo diretor de Engenharia da Petrobrás, Roberto Moro.Lindenmeyer também tem feito gestões junto ao governo federal, para que a política de conteúdo nacional seja respeitada.

Por enquanto, quem está vencendo a batalha é o gerente executivo da engenharia da Petrobrás, Marco Túlio Pereira Machado, o grande defensor de não se respeitar a política de Estado de conteúdo local  (motivo do apelido de Ling-Ling, que recebeu nos sindicatos de trabalhadores). Tulio defende mandar para a China os projetos das plataformas e a montagem dos módulos de outros FPSOs. O Ministério de Minas e Energia tem negligenciado o cumprimento da determinação da própria presidente Dilma Rousseff, mas, por promessa da própria diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, e do Coordenador de Conteúdo Local, Marco Túlio Rodrigues, não haverá qualquer possibilidade de flexibilização no respeito às leis do conteúdo nacional. Quem descumpri-las, será multado. Pelo jeito, nem de longe isso assusta os dirigentes da Petrobrás.
Mais uma vez a raiz do problema é a diferença que acontece entre o projeto básico e o projeto definitivo, um problema repetido às dezenas e, pelo visto, longe de acabar. Há meses o consórcio QGI vem alertando a Petrobrás sobre a necessidade de se fazerem alguns ajustes e aditivos para que o projeto seja economicamente viável. Há centenas de equipamentos já entregues por dezenas de empresas fornecedoras que nada têm a ver com o processo e que estão sendo penalizadas pela falta de entendimento entre a Estatal e o consórcio.
Em casa de enforcado não se deve falar em corda. Talvez por isso, depois dos escândalos descobertos pela Operação Lava Jato, liderados por políticos e ex-dirigentes da estatal, a palavra ‘aditivo’ tenha se transformado em demônio, mesmo quando justo. Ninguém quer mais a responsabilidade de assumir um pleito feito por empresas e assinar a autorização para pagamentos. Por isso, o consórcio não recebeu. Seus fornecedores muito menos.
Já existe um movimento entre as dezenas de empresas fornecedoras que não receberam em se organizarem e passarem a fazer algum tipo de entendimento diretamente com a Petrobrás. No pátio do Estaleiro da QGI, há centenas de caixas com equipamentos empilhados. Em algumas fábricas, há encomendas que foram feitas e que ainda não foram entregues. Prejuízo certo. O Petronotícias teve uma informação de que vários empresários prejudicados já estão se comunicando e em breve marcarão uma reunião entre eles para avaliarem que tipo de providência pode ser tomada em conjunto.
O Petronotícias foi ouvir o prefeito Alexandre Lindenmeyer, da cidade de Rio Grande, que desembarca no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (8) para a reunião com o DiretorRoberto Moro:
“Nós estamos acompanhando este processo há muito tempo. Desde que houve a divergência na execução dos dois projetos. Para a cidade, é bastante relevante que se consiga a retomada e que se ache um denominador comum entre o consórcio e a Petrobrás. Os 100% de economia que vão ser feitos mandando o projeto para exterior não voltam, não produzem nada aqui. Já os  80% de economia que seriam feitos aqui, ficariam aqui. Isso acende a economia. Criam-se empregos. Ganha-se em eficiência, em treinamento de mão de obra, em competitividade. Ganha-se acreditando  na qualificação da indústria brasileira.”
O prefeito considera que se a Petrobrás decidir produzir as duas plataformas no exterior ainda pode gerar atrasos:
“Certamente, se as plataformas forem realmente para a China, isso vai significar quase dois anos de atraso. Terá que ser relicitada. Precisa haver este entendimento. Um trabalho desta ordem implica em 4.500 empregos diretos e indiretos. É o que nós perdemos. Além de disso, três grandes empresas que iriam investir R$ 40 milhões para se instalarem aqui, desistiram. Eram empresas de spools, ar condicionado e galvanização. Seriam criados mais mil empregos e isso daria mais eficiência ainda para o estaleiro. Uma decisão sensata é deixar o projeto aqui.”
Para Lindenmeyer, a decisão de se tirar o projeto de Rio Grande terá outras implicações:
“Qual a segurança que uma empresa brasileira terá na nossa indústria naval? A Ecovix, por exemplo, tem um pleito para receber de R$ 63 milhões da Petrobrás e não recebe. O impacto para a nossa cidade é imenso.  Nós não somos virtuais. Os estaleiros estão aqui. Existem. Com certeza causará um efeito dominó. Tem muita coisa contratada e entregue, e muita coisa contratada em produção. O que essas empresas vão fazer? A desistência, a ruptura do contrato é danosa. Há um cenário de grave preocupação. Temos um polo petroquímico e educacional e o próprio porto, por onde saem 95% das exportações do nosso Estado, mas essa ruptura  contratual é muito grave. Vamos ver se na segunda-feira conseguiremos ter uma palavra melhor. Uma esperança.”
Fonte: PETRONOTICIAS

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Crise na Petrobras reduz pela metade o emprego no polo de Rio Grande



A crise na Petrobras causa impacto em Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul. Dono de um extenso polo naval é o município gaúcho com os maiores investimentos da Petrobras no estado. Com a suspensão dos novos contratos com empresas citadas em denúncias de corrupção, o nível de atividade portuária diminui. O número de trabalhadores já caiu de 18 mil, em 2013, para 7 mil.

Grande são investigadas na Operação Lava-Jato. O Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande, que representa os trabalhadores, promete mobilizações para que a Petrobras garanta novas obras para o porto gaúcho. "Ou a gente cai na rua agora e faz essa mobilização, ou pegamos a mochila e vamos embora para casa porque acabou tudo", diz o presidente da entidade, Benito Gonçalves.

A baixa no número de empregados causa impacto em diversos setores, entre eles o imobiliário. Antes, faltavam opções de moradia para os trabalhadores que chegavam de fora da cidade, principalmente de outros estados. Atualmente, muitas residências que antes estavam ocupadas estão à venda ou disponíveis para aluguel.

No setor hoteleiro, o valor das diárias caiu 25%. Antes sempre lotados, os hotéis têm agora um ocupação baixa, que em alguns estabelecimentos não passa de 5%. A empresária Patrícia Benevides montou um negócio para fornecer lençóis a hotéis e alojamentos. Segundo ela, as vendas estão em queda. "A demanda caiu vertiginosamente", lamentou.


Os efeitos também são sentidos no comércio. "Estamos vivendo uma redução geral de 10 a 15%. Em alguns segmentos, com 20 a 25%, e excepcionalmente, 50%. Todos na expectativa de uma definição da Petrobras sobre essa situação que nos atinge profundamente", diz o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Grande, Carlos Pavão Xavier.

Fonte: g1.globo

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Iesa garante construção de metade dos módulos em polo naval do sul

Polos navais no Rio Grande do Sul preparam retomada Diego Vara/Agencia RBS

Apesar da crise financeira, empreiteira manterá parte da produção em Charqueadas
A Iesa confirmou nesta quinta-feira (2) que montará, no mínimo, metade dos 32 módulos de compressão de gás previstos no contrato original com a Petrobras no Polo Naval do Jacuí, em Charqueadas (RS). Segundo o prefeito da cidade gaúcha, Davi Gilmar, mais de mil empregos serão mantidos por, pelo menos, dois anos. No momento, cerca de 700 empregados estão em férias coletivas.

Devido à crise financeira, a Iesa estava em dificuldade em cumprir o contrato de US$ 720 milhões firmado com a Petrobras. No fim de julho, a Inepar, controladora da Iesa, negociou a entrada da empreiteira Andrade Gutierrez na operação, mas o contrato ainda não foi assinado. Há a possibilidade de que os outros módulos sejam levados pela AG para conclusão em unidades da empresa na China.
 

Fonte: Amanhã.com.br

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Porto da Capital receberá estaleiro (RS)


Após a desistência da Ecovix e da Irigaray do projeto de instalação uma unidade para fabricação de módulos de plataformas de petróleo em Porto Alegre, anunciada no começo deste mês, não foi necessário esperar muito para que um empreendimento similar preenchesse o espaço deixado. A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) e a empresa MB Serviços de Manutenção e Reparos Industriais assinam amanhã um acordo de intenções para implantação de um novo estaleiro na Capital.
O diretor de portos da SPH, Paulo Astrana, esclarece que a acomodação da companhia acontecerá em duas áreas: ao lado do Centro de Treinamento (CT) do Grêmio, no Cais Marcílio Dias, e outra próxima à rodoviária, no final do Cais Mauá e começo do Cais Navegantes. A primeira abrangerá 9,8 hectares e a outra 3,6 hectares. Inicialmente, a MB irá ocupar justamente o terreno que seria destinado às empresas Ecovix e Irigaray, ao lado da rodoviária. O espaço será utilizado de forma provisória, pois já está pronto para ser aproveitado. No outro, junto ao complexo gremista, ainda é necessário fazer a terraplenagem e preparar o terreno para a implementação da estrutura. Quando as obras forem concluídas, a MB deverá ficar apenas com essa última área.
Astrana comenta que o início da construção das unidades dependerá de quando será obtida a autorização da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq). O investimento na iniciativa será na ordem de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões, gerando entre 500 empregos diretos e 500 indiretos na operação. A empresa, que tem sede na cidade de Itaboraí, no Rio de Janeiro, pretende deslocar a operação que desenvolve hoje no porto de Itajaí (SC).
De acordo com o diretor de portos da SPH, um dos motivos para a companhia vir para o Estado é a vantagem de ficar mais perto do polo naval de Rio Grande. Além disso, o dirigente cita o incentivo que o governo gaúcho está concedendo para a instalação das empresas na região. O decreto 51.103/14, publicado no Diário Oficial do Estado, estabeleceu o Polo Naval do Guaíba e deve facilitar o desenvolvimento de empreendimentos como esse.
Os módulos fabricados em Porto Alegre pela MB serão transportados pelo modal hidroviário para serem integrados, em outros locais, às plataformas de petróleo. Astrana destaca que a atividade do grupo significará um grande impulso para o porto gaúcho e salienta que o acordo será firmado no dia do aniversário da SPH, que completa 63 anos.
Casco da P-66 sai de Rio Grande no próximo mês
O casco da plataforma de petróleo P-66, encomendada pela Petrobras e que está sendo desenvolvido em Rio Grande, deve deixar a cidade antes do final do próximo mês. A estrutura seguirá para Angra dos Reis, onde será feita a parte de integração e complementação.
Esse é um dos oito cascos para plataformas FPSOs (unidades flutuantes que produzem e armazenam petróleo) que a Ecovix, responsável pelo Estaleiro Rio Grande (ERG), está trabalhando. A P-66 já deveria ter sido encaminhado no dia 28 de junho para o Rio de Janeiro e terá comprimento total de 288 metros. O empreendimento terá capacidade de processamento de 150 mil barris diários de óleo e 6 milhões de metros cúbicos ao dia de gás.
Fonte: portosenavios / Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein

sábado, 6 de setembro de 2014

Ecovix desiste de nova planta de construção naval cancelada

A planta para a fabricação de módulos de plataformas de petróleo que a companhia Ecovix, em conjunto com o grupo Irigaray, iria construir na capital gaúcha não sairá mais do papel. De acordo com nota divulgada pela Ecovix, “por razões estratégicas, a empresa optou por manter os investimentos no projeto de Rio Grande (município onde opera um estaleiro), descontinuando a ação em Porto Alegre”.

Em março desse ano, o presidente da Ecovix, Gerson Almada, acreditava que o empreendimento na Capital iria conquistar o seu licenciamento ainda em 2014. No entanto, a demora em conseguir a liberação fez com que o grupo repensasse a iniciativa. Anteriormente, a ideia era de que o complexo de Porto Alegre servisse de apoio ao estaleiro que a companhia possui em Rio Grande.
Posteriormente, a empresa cogitou que a estrutura tivesse uma formatação própria, disputando licitações, focada em módulos de plataformas de petróleo e outras unidades de apoio. Almada estimava que o empreendimento, que ficaria localizado próximo à Cesa e à rodoviária de Porto Alegre, absorveria um investimento entre R$ 80 milhões a R$ 100 milhões.

Fonte:Jornal do Commercio (POA)

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Andrade Gutierrez assumirá estaleiro do Jacuí, no sul.

Mauro Knijnik acredita que a Petrobras irá avalizar o acordo
Mauro Knijnik acredita que a Petrobras
irá avalizar o acordo
Construtora deve ser majoritária na parceria em planta de Charqueadas.

A Andrade Gutierrez e a Iesa devem confirmar nos próximos dias a parceria na unidade de construção naval que essa última empresa possui no município de Charqueadas. Políticos e trabalhadores envolvidos com a questão desejam e projetam que a Andrade Gutierrez será predominante nesta sociedade. As companhias somente irão se pronunciar após o acordo ser oficialmente assinado.
A Iesa vinha tendo problemas para operar sua planta no Rio Grande do Sul devido a uma série de dificuldades econômicas enfrentadas pelo grupo em âmbito nacional. A estrutura é considerada o pilar do chamado polo naval do Jacuí. Para reivindicar melhores condições de trabalho, os empregados do complexo realizaram neste ano duas paralisações das atividades. Os empecilhos financeiros sofridos pela Iesa e as interrupções já atrasaram os trabalhos da unidade de Charqueadas. As primeiras encomendas deveriam ser entregues no dia 19 de julho de 2014, conforme estava no contrato, e as últimas finalizadas até 2017.
A planta gaúcha está produzindo módulos de compressão para plataformas de petróleo replicantes (idênticas) que serão instaladas na área do pré-sal. Segundo o setor de comunicação da Iesa e nota ao mercado da Inepar (controladora da companhia), o contrato envolve 32 módulos, o que implicaria o montante de 
US$ 911,3 milhões. Já de acordo com a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), o negócio abrange 24 módulos e o valor de US$ 720,4 milhões. Esses seriam os números originais do acerto, mas, conforme a Iesa, posteriormente foram acrescidos oito módulos. Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio para esclarecer o assunto, a Petrobras preferiu não se manifestar. A estatal também não se pronunciou ainda sobre as consequências do retardamento das encomendas dos módulos.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas, Jorge Luiz de Carvalho, argumenta que a entrada da Andrade Gutierrez no polo naval será um fato positivo, desde que a Iesa não mantenha a coordenação dos trabalhos. “Se ficar, o drama irá continuar, a Iesa tem que ser minoritária, quase sem expressão alguma”, defende o dirigente. O prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar de Abreu Souza, ressalta que o polo naval do Jacuí gera em torno de 1,4 mil postos de emprego e era fundamental a sua manutenção. “Para nós é um alívio (a entrada da Andrade Gutierrez)”, comemora. Entretanto, o dirigente admite que, por causa dos percalços que a Iesa sofreu, não se tem a certeza de quantos módulos serão realizados na região. Provavelmente, para recuperar o tempo perdido, algumas das encomendas deverão ser feitas em outros complexos. 
O secretário estadual de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, concorda que a tendência é de que a Andrade Gutierrez assuma o controle da iniciativa. No entanto, Knijnik enfatiza que o acordo entre a empresa e a Iesa foi encaminhado, mas a Petrobras precisa avalizar, o que ele acredita que acontecerá. Knijnik também tem a expectativa de que a unidade de Charqueadas, com essa medida, poderá participar de novas concorrências na área de óleo e gás. 

Empresas que atuam no pré-sal agem com cautela no atual cenário

Sem um calendário de leilões de áreas de concessão e ainda surpresa com a recente contratação direta da Petrobras para exploração de quatro grandes áreas do pré-sal, a indústria petroleira vê o cenário atual com cautela para o setor. A avaliação é que, apesar das grandes reservas existentes e dos megaprojetos em curso, como a área de Libra, leiloada no último ano, para a indústria há pouca previsibilidade para os investimentos no setor. “O País enfrenta uma crise de confiança”, afirmou o gerente de negócios da Halliburton no Brasil, Daniel Torres, durante seminário realizado pela Câmara Americana de Comércio do Rio de Janeiro (Amcham). Para Torres, o atual cenário não é bom e corresponde a um “vale” sem oportunidades, relativo ao período sem leilões de novas áreas para concessão.

“Quem encontrou alguma coisa está finalizando investimento. Quem não encontrou, sobrevive por instrumento, com pequena estrutura no País, esperando para ver o que vai acontecer no mercado”, opinou o executivo. “Há uma crise de confiança no País, com dificuldade de crédito grande”. As rodadas da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) foram interrompidas em 2008, quando se iniciou a discussão de um novo modelo regulatório que contemplasse as áreas do pré-sal. Os leilões só foram retomados no último ano, com a concessão da área de Libra, em Campos, já sob modelo de partilha.

A avaliação é compartilhada pelo presidente da Wartsila no País, Robson Campos. Segundo ele, o cenário atual exige mais cautela no planejamento dos negócios. “Antes, o conselho não pensaria duas vezes. Hoje existem outros mercados interessantes, como o Golfo do México e Costa da África, que demandam muitos recursos. Então eles estudam mais”, ponderou. Na avaliação dos empresários, a magnitude das reservas garante o otimismo nos próximos anos. “A indústria de óleo começa a estabelecer uma estratégia futura de investimentos maiores.

Números são significativos, colocando esse desafio não só para as empresas de petróleo mas também toda a cadeia da indústria”, resume Eloi Fernandez, presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip).
Para os executivos, apesar das variações no mercado de ações em função do calendário eleitoral, o pleito não apresenta riscos para os investimentos futuros nos projetos ligados ao pré-sal. “Não vai ser agora que iremos desistir, vamos surfar essa onda independentemente do governo que for assumir. Estamos falando de um projeto de país e não de governo”, avalia Robson Campos, da Wartsila.

Para ele, a companhia mantém o “otimismo” nas potencialidades do País, e também as expectativas de investimento. “Em nossas estimativas, avaliamos que Libra irá consumir US$ 30 bilhões no seu desenvolvimento, e esperamos obter 10% desse mercado. São entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões nos próximos anos, com plataformas e embarcações de apoio, fora serviços. É difícil encontrar um mercado tão forte, tão pujante”, completou Ramos. 

Fonte: Jornal de Comércio

terça-feira, 15 de julho de 2014

Rio Grande do Sul tenta manter contrato de US$ 800 milhões com Petrobras

Autoridades do Rio Grande do Sul e representantes do setor industrial estão intensificando as conversas com a diretoria da Petrobras para salvar um contrato no valor de US$ 800 milhões da estatal para que a Iesa Óleo e Gás produza 24 módulos para plataformas no Polo Naval do Jacuí, na cidade gaúcha de Charqueadas. O negócio ficou em risco por causa da crise financeira enfrentada pela Iesa, que chegou a suspender temporariamente as atividades e atrasou a entrega dos equipamentos.
O Polo Naval do Jacuí foi lançado no ano passado. O governo ofereceu incentivos para as empresas se instalarem no local, e, sem o contrato da Petrobras, a iniciativa dificilmente sairá do papel. Ontem (quinta-feira, 10), o diretor de Engenharia da Petrobras, José Antônio Figueiredo, recebeu uma comitiva gaúcha formada, entre outras pessoas, pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gilmar Sossella (PDT), e pelo diretor da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) Marcus Coester.
Nesta sexta-feira, o governador gaúcho, Tarso Genro (PT), que está no Rio, pretendia se encontrar com a presidente da estatal, Graça Foster. Os planos mudaram porque Graça teria decidido vir ao Rio Grande do Sul na próxima segunda-feira. "Fomos avisados que ela vem (ao Estado) visitar plataformas no Polo Naval de Rio Grande e que, então, era melhor falar com o governador em Porto Alegre", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o chefe de gabinete de Tarso, Ricardo Zamora. A reunião está marcada para 15 horas, no Palácio Piratini. Procurada pelo Broadcast, a assessoria da Petrobras ainda não confirmou o encontro.
Há meses a Iesa tem encontrado dificuldade em tocar a construção dos 24 "pancakes" (estruturas metálicas que formam uma espécie de lastro nas plataformas) encomendados pela Petrobras. A empresa do grupo Inepar estaria deixando de pagar fornecedores e funcionários e adiando a entrega dos oito primeiros módulos.
A Petrobras, na tentativa de evitar efeito cascata no atraso na entrega das plataformas, passou a buscar um sócio para a Iesa, capaz de reequilibrar as contas da companhia e garantir a continuidade dos trabalhos. Mas, nas últimas semanas, começou a circular a informação de que a estatal poderia desistir da encomenda ao Polo Naval do Jacuí para conseguir os módulos de forma mais rápida em outro lugar, talvez no exterior.
Para o governo e para o setor industrial gaúcho, a desistência da Petrobras seria um desastre não só porque inviabilizaria o Polo Naval do Jacuí, mas porque os módulos da estatal seriam usados para equipar cascos replicantes que estão sendo construídos, em grande parte, no Polo Naval de Rio Grande, também no Rio Grande do Sul.
"No momento, a obra em Charqueadas está andando, mas no regime de conta vinculada. Significa que a Petrobras está participando de toda a administração do projeto com a Iesa, o que é trabalhoso. Tudo o que é pago pela estatal à Iesa já sai com destino. Está lento, mas andando", disse Marcus Coester, da Fiergs.
Segundo ele, que esteve no encontro de ontem, o "plano A" de todas as partes é dar seguimento ao projeto original. "Ouvimos da própria Petrobras que a linha preferencial deles é incorporar um sócio para aportar capital à Iesa e manter o contrato. É preciso acertar as variáveis como prazo, etc. O cancelamento é só o plano C", explicou Coester.
As negociações com esta outra empresa já estariam inclusive encaminhadas. Ele não revelou, no entanto, que empresa entraria no projeto para socorrer a Iesa.
Fonte:Jornal do Commercio(POA)
Abs,

Carlinhos Mineiro
"Deus não escolhe pessoas capacitadas, ele capacita seus escolhidos"

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Atrasos preocupam investidores da área de óleo e gás no estado do Rio Grande do Sul

Não são as repercussões na Petrobras quanto à compra da refinaria de Pasadena ou o fato de ser um ano eleitoral os pontos que assustam os empreendedores do setor nacional de óleo e gás. O que causa mais receios nos operadores desse segmento é o descumprimento de cronogramas dentro dessa cadeia. O coordenador do Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da Fiegrs, Marcus Coester, considera que a maior preocupação são os atrasos no processo produtivo. O dirigente argumenta que isso impacta os resultados da Petrobras e a capacidade de reinvestimento da estatal.
Uma companhia que está enfrentando dificuldades para atender aos cronogramas pré-estabelecidos é a Ecovix, responsável pelo complexo Estaleiro Rio Grande (ERG).
A empresa possui a encomenda de oito cascos para plataformas FPSOs (unidades flutuantes que produzem e armazenam petróleo) e de três navios-sonda. O primeiro desses cascos, o da plataforma P-66, deveria ser encaminhado no dia 28 de junho para Angra dos Reis, onde será feita a parte de integração e complementação. No entanto, a estrutura somente seguirá para o Rio de Janeiro em setembro.
O diretor da Ecovix Alexandre Canhetti informa que não está descartada a possibilidade de que alguns serviços que deveriam ser feitos em Rio Grande sejam concluídos em Angra. Se isso se confirmar, a companhia enviará um grupo de funcionários para completar a tarefa.
Entre os fatores que provocaram o adiamento estão paralisações de trabalhadores e a demora no fornecimento de matérias-primas como, por exemplo, tubulações.
Outro casco que pode sofrer com a demora é o da P-68. Uma alternativa para evitar que isso ocorra é fazer na China parte da plataforma. “Isso ainda está em análise”, admite Canhetti. O executivo argumenta que, se acontecer, a empresa recuperará os prazos originais das outras demandas. O prazo de entrega da P-68 seria o primeiro trimestre do próximo ano. Se o trabalho for dividido com empresas asiáticas, lá será focado o serviço no casco e o Rio Grande do Sul ficaria responsável pela parte de softwares e outros equipamentos.


Assim como a plataforma, a construção do complexo chamado ERG 3 também está aquém do desejado. A estrutura compreende um enorme almoxarifado e servirá para desocupar áreas do ERG 1 e ERG 2 (onde estão localizados o cais e o dique seco do estaleiro). Canhetti comenta que a empresa aguarda a licença do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para iniciar efetivamente as obras.
Apesar dessas dificuldades, ontem, a Ecovix teve uma boa notícia que foi o final da paralisação dos trabalhadores do estaleiro de Rio Grande, iniciada na segunda-feira, devido à reivindicação de ganho salarial.
O executivo comentou durante o Congresso Internacional Navegar, promovido pela Revista Conexão Marítima, em Porto Alegre, que a mão de obra continua sendo um gargalo para as empresas do setor na Metade Sul gaúcha. No entanto, o cenário tem melhorado.
Antigamente, o desafio era conseguir pessoal. Hoje, é atrair o profissional mais qualificado e, de preferência, morador da região. Além de desenvolver a economia local, a estratégia evita o problema do “êxodo” de muitos trabalhadores de origem nordestina, que preferem deixar o Rio Grande do Sul quando o frio do inverno chega. Quanto a empecilhos de infraestrutura, o dirigente cita a interrupção dos voos regulares até Rio Grande, com o aeroporto só recebendo aeronaves esporadicamente.
De acordo com o coordenador do Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da Fiegrs, o Rio Grande do Sul registra atualmente mais de US$ 10 bilhões em encomendas dessa área. Para Coester, é importante que o Estado persista na consolidação dessa indústria.

Estaleiro de São José do Norte tem cerca de 75% das obras feitas
Com a encomenda da integração dos módulos no casco da plataforma de petróleo P-74 garantida, o grupo Estaleiros do Brasil (EBR) segue a construção do seu estaleiro em São José do Norte. O presidente da empresa, Alberto Padilla, informa que aproximadamente 75% das obras do complexo (que iniciaram em setembro de 2013) já foram concluídas.
O executivo enfatiza que, mesmo sem estar totalmente finalizado, o estaleiro já está operando, no que considera a sua primeira fase. O término total do empreendimento deverá ocorrer em janeiro do próximo ano. Hoje, com a implantação do estaleiro e na operação em geral do projeto da P-74 estão sendo gerados 1,32 mil empregos. Em 2015, no pico dos trabalhos na P-74, serão cerca de 3 mil pessoas atuando no local. Segundo Padilla, o cronograma da plataforma deve ser cumprido com a entrega da estrutura para a Petrobras em dezembro de 2015.

Abenav prevê mais de US$ 100 bilhões em negócios até 2020
O momento para a indústria naval e offshore (plataformas e sondas de petróleo) no País continua muito bom, afirma o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça. Até 2020, conforme a instituição, a demanda para a área no Brasil deve chegar a US$ 118 bilhões. No ano passado, o setor gerou cerca de 70 mil postos diretos de trabalho e, para 2016, a expectativa é atingir em torno de 100 mil empregos.
Quanto ao Rio Grande do Sul, o dirigente ressalta que o Estado já é o segundo polo naval brasileiro, atrás somente do Rio de Janeiro, com um enorme potencial para continuar crescendo. O integrante da Abenav acrescenta que para a indústria nacional, olhando para um horizonte mais distante, há um fator muito importante que é o pré-sal, que pode significar o desenvolvimento sustentável do setor no futuro. “A gente não pode olhar o assunto no dia de hoje, principalmente na nossa indústria em que o prazo de maturação dos projetos é muito longo.”
Atualmente, Mendonça admite que a Petrobras vive um momento delicado. Contudo, o dirigente não vê isso como um grande obstáculo para o segmento naval, o que pode causar transtornos é o preço do petróleo cair. Sobre a aquisição de equipamentos com conteúdo nacional por parte dos estaleiros, Mendonça adverte que as empresas não conseguirão ser competitivas, se os fornecedores delas não forem competitivos.
Segundo o dirigente, pelo lado dos estaleiros, não está se percebendo dificuldades para atingir os níveis de conteúdo local contratados, que, muitas vezes, chegam ao índice de 65%. Os empecilhos encontram-se em alguns itens e materiais específicos como, por exemplo, queimadores. Porém, Mendonça reforça que, em algumas situações, a diferença de preços dos fornecedores brasileiros é muito grande em relação aos concorrentes internacionais, o que afeta a competitividade.

Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein

terça-feira, 8 de abril de 2014

Polo naval de Rio Grande deve ter novas contratações somente em setembro de 2014

Polo naval de Rio Grande deve ter novas contratações somente em setembro Marcio Gandra/Especial
Na Quip, catracas foram desativadas em função do número menor de trabalhadores. Foto: Marcio Gandra / Especial

Admissões foram adiadas por cinco meses, e chegada de cascos deve atrasar ainda mais!!!

Ao zarpar do polo naval de Rio Grande, no sul do Estado, para operar na Bacia de Campos, em 4 de dezembro passado, a plataforma P-58 deixou uma lacuna no índice de emprego, com a rescisão do contrato de mais de 5 mil trabalhadores. As demissões, à época não causaram pânico: a expectativa era de que houvesse nova leva de contratações em quatro meses, mas agora a perspectiva é de que a espera se estenda até o final do ano.
No Estaleiro Rio Grande, onde opera a Ecovix/Engevix, cerca de 7,5 mil funcionários trabalham na construção de oito cascos fabricados em série — chamados de "replicantes" — que precisam ser entregues à Petrobras até 2016. Fontes da empresa asseguram que o cronograma está sendo cumprido.
As mudanças alcançaram a empresa pioneira na cidade: o consórcio Quip, formado por quatro grupos, virou QGI Brasil. A nova marca ainda não foi lançada oficialmente, mas já há até esboços do logotipo. De Queiroz Galvão, Iesa, UTC Engenharia e Camargo Corrêa, só sobraram os dois primeiros, e o segundo enfrenta problemas financeiros.
O número de trabalhadores também minguou: do pico de 12 mil no início do ano passado, quando havia três obras simultâneas — as plataformas P-63, P-58 e P-55 —, sobraram apenas 400 vinculados às áreas administrativa e de manutenção. Mais de 6 mil deveriam começar a engordar esse número a partir de abril, quando teriam início os preparativos para a construção das plataformas P-75 e P-77. Mas as admissões ficaram para setembro. Muitos operários que esperavam ficar em Rio Grande à espera de novas vagas já estão desistindo.
— Temos gente aqui que optou por trabalhar no comércio para poder se sustentar até que as contratações recomecem — relata Benito Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande, que atribui aos problemas no polo a crise hipertensiva que lhe rendeu um infarto durante as mobilizações da categoria.
Trabalhadores buscam alternativas para sobreviver
Fabiane da Hora, 32 anos, era uma dos 24 mil filiados ao sindicato dos metalúrgicos ano passado, número que atualmente está abaixo de 10 mil. Há dois anos, ela chegou de Santo Amaro, interior da Bahia, em busca de oportunidades de trabalho. Com a rescisão do contrato como soldadora, ela se recusa a procurar alternativa de renda em outras áreas que não a da profissão que escolheu e com a qual, pelo menos até então, estava satisfeita. Decidiu ir embora de Rio Grande.
— Estou de mãos atadas, sou obrigada a ir para casa. Já acabou o que eu tinha de reserva para me manter aqui, nesta cidade que está cara demais — afirma, completando que paga, mensalmente, "uma grana preta" de aluguel em um apartamento no bairro Cidade Nova, a 10 minutos do Centro, sem informar a quantia.
De acordo com Pedro Gomes da Silva Neto, dono de uma das maiores imobiliárias da cidade, o preço mensal dos aluguéis chegou a dobrar em dois anos, devido à expansão do polo naval. Nos últimos meses esses valores estariam baixando muito devido à evasão dos operários:
— Antes, tínhamos disputa por um apartamento de dois quartos por R$ 2,8 mil por mês. Hoje, o aluguel desse mesmo apartamento está em R$ 1,8 mil e não há interessados.
Afora a insatisfação dos metalúrgicos e a queda de pelo menos 30% no número de passageiros no transporte público, a desmobilização não chega a trazer impacto à rede hoteleira, que não observou queda no movimento, ou ao comércio. Conforme o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Grande, Renato Lima, entre março de 2013 e o mês passado houve redução de apenas 5% nas consultas à crediário no comércio.
Efeito cascata
Desde que interrompeu os trabalhos por falta de pagamento aos funcionários do polo naval de Charqueadas, a Iesa Óleo e Gás teria atrasado a entrega de oito dos 24 módulos que serão utilizados para equipar os cascos que estão sendo construídos em série no Estaleiro Rio Grande. Fontes do setor naval na cidade afirmam que o polo só corre risco de enfrentar problemas mais graves caso a Petrobras cancele parte ou todos os investimentos.
Em nota, a estatal afirmou que está "tomando ações para mitigar o atraso da construção dos módulos e que não existe risco de suspender as construções no Estado". A Iesa é sócia minoritária da nova QGI. Se a situação da empresa se complicar e for preciso deixar o consórcio, a hipótese mais provável é que a Queiroz Galvão cubra sua participação.
As estruturas para as obras no estaleiro da QGI devem chegar no segundo semestre. Os cascos, vindos da China, a partir de 2015. Conforme a Petrobras, a previsão para a chegada da P-75 em Rio Grande é no segundo semestre do próximo ano, e a P-77, nos primeiros meses de 2017.
Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 7 de abril de 2014

PETROBRAS DIVULGA NOTA SOBRE A PLATAFORMA P-55


A Petrobras, através de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), divulgou nota de esclarecimento sobre a Plataforma P-55.
A plataforma, que no último dia 16 de março, durante o processo de lançamento  do primeiro de um dos dois oleodutos definitivos de escoamento de petróleo e instalada no campo de Roncador, na Bacia de Campos, teve rompimento em um cabo de aço interligado ao guincho da embarcação de lançamento FDS, da empresa Saipem, com a queda de parte da tubulação no solo marinho.
A companhia destaca que os dutos danificados já foram substituídos por outros disponíveis em estoque e adquiridos para o lançamento do segundo oleoduto da P-55. O lançamento do primeiro oleoduto ocorrerá ainda neste mês.
A companhia informa, ainda, que novos dutos estão em processo de aquisição para reporem aqueles que  estavam destinados ao segundo oleoduto.
Não haverá impacto na instalação do segundo oleoduto, que já estava programada para o segundo semestre de 2014.
O escoamento de petróleo nesta fase atual do projeto é realizado por oleoduto já instalado até a plataforma P-54, como originalmente previsto. Esse duto será substituído quando forem instalados os dois oleodutos definitivos.
É importante destacar que não há impacto na produção do campo de Roncador. A plataforma P-55 entrou em operação em dezembro de 2013 e todos os poços do sistema entrarão em produção ainda em 2014.




quarta-feira, 19 de março de 2014

Acidente deixa 35 feridos em Rio Grande, RS

Um acidente envolvendo um caminhão e um ônibus deixou 35 feridos em Rio Grande, nesta quarta-feira, às 6h40min. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, os envolvidos ficaram apenas com ferimentos leves.

A PRF informa que houve uma colisão lateral em um caminhão, que estaria entrando na BR-392, km 8, próximo ao superporto, com um ônibus carregado com 40 passageiros. Chovia na região e o ônibus estaria a 90 km/h, segundo o tacógrafo, sendo que o máximo permitido no trecho é de 60 km/h.
O ônibus de empresa particular estava carregado de trabalhadores do porto, da Ecovix, saídos do trabalho noturno. Já o caminhão, com placas de Vacaria, saía do Estaleiro Rio Grande carregado de soja. A princípio foi divulgado que o número de feridos leves era de no mínimo 20 pessoas. Quando a operação na via terminou, a PRF contabilizou ter encaminhado 35 pacientes ao Pronto Socorro do Hospital da Santa Casa de Rio Grande, sendo 34 passageiros e o motorista do ônibus.
Segundo o hospital, todos são feridos leves com escoriações e cortes sem gravidade nos braços e rostos. Eles passam por exames de avaliação como raio-x, mas tudo indica que devem ser liberados ainda nesta quarta-feira.

Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 22 de julho de 2013

UTC Engenharia deixa de ser sócia da empresa Quip

 
 
 
A empresa Quip, sediada em Rio Grande e com foco no trabalho em plataformas de petróleo, perderá uma de suas sócias: a UTC Engenharia. Além dessa companhia, que detém 27,25% das ações, o restante da participação está divido entre: Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, cada uma com 29,75%, e Iesa Óleo e Gás com 13,25%.

Em nota, a UTC Engenharia esclarece que a decisão de descontinuidade de participação na composição acionária da Quip, prevista para ocorrer ao término da construção da P-55, leva em conta o planejamento estratégico da empresa. Assim como as oportunidades observadas no mercado de plataformas offshore para exploração de petróleo. Já a assessoria de imprensa da Quip comentou que o grupo perderá uma sócia ativa e positiva, mas já está suficientemente madura para prosseguir adiante.

Quanto aos possíveis desdobramentos, o especialista tributário da IOB Folhamatic EBS, uma empresa do Grupo Sage, Edino Garcia argumenta que, muitas vezes, nesses casos, as ações são oferecidas primeiramente aos sócios restantes. O coordenador da Área de Societário e Contratos do escritório Queiroz e Lautenschläger Advogados, Victor Lucio Mokodsi, concorda. "Uma regra muito utilizada é o direito de preferência aos outros acionistas", salienta. Fontes do setor da construção naval que acompanham a situação informam que será justamente isso que acontecerá, entretanto ainda não se sabe a proporção que caberá à cada sócia.

Quanto a valores, Mokodsi detalha que, salvo em casos específicos, a lei não estabelece formas de avaliação das ações. Entretanto, normalmente são definidos critérios, no estatuto social ou no acordo de acionistas, para a compra e venda de ações. O advogado reitera que os sócios de cada companhia podem determinar livremente formas de avaliação ou mesmo não estabelecer quaisquer regras sobre o assunto. Uma possibilidade é que os valores das ações sejam dimensionados por uma empresa especializada. Garcia salienta que grandes companhias abandonarem sociedades não é algo inédito e, em várias ocasiões, isso acontece porque uma das empresas começou a se considerar como o elo fraco da parceria.

Criada em 2005, o primeiro trabalho da Quip foi a construção da plataforma de petróleo P-53, para a Petrobras. A última encomenda finalizada pela companhia, no mês passado, foi a integração e o comissionamento da P-63. No segundo semestre, deverão ser concluídas as plataformas P-55 e P-58 (nessa estrutura a Quip presta serviço para a CQG Construções Offshore).

A sede da Quip está instalada no cais do Porto Novo, em um terreno de 320 mil metros quadrados. Possui filiais no Rio de Janeiro (engenharia e suprimento) e no Estaleiro Rio Grande, também na cidade de Rio Grande. Para se ter uma ideia do porte que a empresa atingiu, em junho a Quip foi a segunda companhia do Brasil que mais exportou com vendas de US$ 1,626 bilhão e participação de 7,7% no cenário nacional (o resultado deve-se à conclusão da P-63, entregue a uma subsidiária estrangeira da Petrobras). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O primeiro lugar ficou com a Vale, com vendas de US$ 2,094 bilhões e participação de 9,91% sobre os embarques totais do País no mês (US$ 21,134 bilhões).
Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein

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