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sábado, 24 de janeiro de 2015

As empresas prejudicadas pela crise da Petrobras até agora

P-36, plataforma de petróleo da Petrobras, inclinada e afundando após explosões, localizada em Campos de Roncador, na Bacia de Campos
Petrobras: 12.000 funcionários de fornecedoras da estatal demitidos em dois meses
Enquanto a Petrobras e as empresas envolvidas na Operação Lava Jato aguardam a investigação da Justiça, outra sentença (custosa para toda a economia brasileira de imediato) está sendo dada pelo mercado.
Com executivos na cadeia e projetos parados, as fornecedoras da Petrobras já começaram a sentir o baque do escândalo.
Obras paradas, processos adiados, demissões, crédito escasso e menos investimento é o cenário que se desenha para elas.
Até agora, 23 empreiteiras foram indiciadas por envolvimento na operação, deflagrada no ano passado, e que investiga corrupção na Petrobras.
De acordo com reportagem da Revista EXAME, mais de 6.000 empresas são fornecedoras da estatal, muitas delas com o risco de sofrerem um reflexo da crise.
Veja, a seguir, alguns negócios e empresas já prejudicados pelas investigações de corrupção.
Demissões em massa
Responsáveis por grandes obras de infraestrutura, as 23 empreiteiras investigadas pela Justiça empregam, juntas, 350.000 pessoas.
Mas, com obras paradas, funcionários já começaram a perder o emprego. A estimativa dos balanços das centrais sindicais é que mais de 12.000 funcionários tenham sido demitidos em todo o país em menos de dois meses.
O número deve aumentar com o tempo e o desenrolar das investigações.
Tomé Engenharia
Os aditivos de obras já contratadas pela Petrobrás que não foram pagos prejudicaram os negócios da Tomé Engenharia, cujos maiores contratos tinham sido assinados com a estatal.
A empresa, tradicional do setor de óleo e gás, anunciou na semana passada que irá fechar as portas.
Sem receber os valores de aditivos contratuais com a estatal, e sem conseguir crédito no mercado, a Tomé alega não conseguir sustentar seu negócio.
Alumini Engenharia 
Depois de não pagar os funcionários que trabalham nas obras das refinarias Abreu e Lima e ter suas contas bloqueadas na Justiça, a Alumini Engenharia, empresa do grupo Alusa, pediu recuperação judicial.
O pedido foi protocolado na quinta-feira, dia 16, na 2 ª Vara de Falências em São Paulo, no bairro da Vila Olímpia.
Em comunicado, a empresa afirmou que“a decisão foi tomada após várias tentativas infrutíferas da empresa de receber seus créditos referentes a serviços prestados à Petrobras”.
Galvão Engenharia
A empresa também teria de paralisar uma obra e demitir 3.500 pessoas depois de a Petrobras rescindir o contrato feito em parceria com a chinesa Sinopec para a construção da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.
A construtora teria de receber cerca de 900 milhões de reais em aditivos da estatal, segundo informações do PetroNotícias, boletim especializado no setor de petróleo.
OAS
Empresas cujos negócios são mais dependentes do governo correm mais risco de serem prejudicadas pela crise. É o caso da OAS, que tem 30% de sua receita proveniente de contratos com o setor público – e atualmente, uma dívida estimada em 8 bilhões de reais.
Vender ativos e reduzir despesas estão no plano da construtora desde o início do ano.
A agência Fitch rebaixou duas vezes, em uma semana, a nota de crédito da companhia e a preocupação é de a empresa também entrar com pedido de recuperação judicial em breve.
"Estamos hoje em negociação com todos os nossos credores e apresentaremos um plano aos mesmos nas próximas semanas", disse a empresa à EXAME.com.
UTC
Além de ter seus contratos prejudicados no país, a UTC teve cancelado um contrato para a construção de uma plataforma de petróleo de 250 milhões de dólares pela Pemex, a petroleira estatal do México. As informações são da coluna de Lauro Jardim.

No início do mês, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, escreveu uma carta, obtida e divulgada pela Revista Veja, em que afirma que esquema de corrupção instalado na Petrobras era na essência político.

Fonte: EXAME.com

Obra de até US$ 2 bilhões em Pasadena ficaria com UTC e Odebrecht, diz Costa

Paulo Roberto Costa detalhou atuação do lobista Fernando Soares
A obra de reforma da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que custaria de US$ 1 a 2 bilhões e não chegou a ser feita, já tinha duas empreiteiras definidas: a UTC e a Odebrecht. A informação faz parte de dois termos da colaboração premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que deu também detalhes da atuação do lobista Fernando Soares na diretoria internacional da Petrobras, que foi ocupada por Nestor Cerveró e cuja propina era destinada a políticos do PMDB. 


Costa afirmou que a obra destinada às duas empreiteiras seria coordenada pela diretoria de Engenharia e Serviços, que era comandada por Renato Souza Duque, indicado pelo ex-ministro José Dirceu. Incluído como investigado na Operação Lava-Jato, Dirceu recebeu da UTC transferências no valor de R$ 1,3 milhão, em 2012, e de R$ 939 mil, em 2013, a título de serviços de consultoria, assessoria e auditoria. Os depósitos foram feitos na empresa dele, a JD Assessoria e Consultoria. Outras duas empreiteiras investigadas na Lava-Jato, a Galvão Engenharia e a OAS, também contrataram serviços do ex-ministro.
Segundo o ex-diretor, que admitiu ter recebido de Soares US$ 1,5 milhão para não "causar problemas" na reunião destinada a analisar a compra da refinaria texana, foram executivos das duas empreiteiras que comentaram com ele sobre o acerto de contratação. Um deles é Ricardo Pessoa, da UTC, que está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba e é acusado de ser o responsável pela operação do cartel de empreiteiras que atuava na Petrobras, agendando e comunicando reuniões entre as empresas. Márcio Faria e Rogério Araújo teriam sido os interlocutores da Odebrecht.
No depoimento, Costa disse que a associação com a Astra Oil era um mau negócio para a Petrobras, pois a refinaria de Pasadena só processava petróleo leve, o oposto da necessidade da Petrobras, que exporta petróleo pesado e cujo interesse seria refinar este tipo de produto lá fora. Além disso, acrescentou, a refinaria era velha e a Astra era apenas uma pequena trading sem qualquer experiência em refino. A associação com a estatal brasileira foi proposta a Cerveró por um ex-funcionário da área comercial da Petrobras chamado Alberto Feilhaber, que passou a trabalhar como representante da Astra. 
No depoimento, ele diz ainda que foram incluídos no contrato com a Astra duas cláusulas que não foram apresentadas na reunião de diretoria da Petrobras e na reunião com o Conselho de Administração. Uma delas, chamada de 'cláusula marlim", previa que a Petrobras garantiria à Astra um retorno mínimo de 6% mesmo que a quantidade de refino não fosse suficiente para garantir o lucro esperado pela sócia. Como o petróleo exportado pela Petrobras não era adequado à refinaria do Texas, a quantidade de refino não seria atingida. A segunda cláusula foi a "put option", que significa que se uma parte quiser sair do negócio a outra é obrigada a comprar, mas Costa considerou este item normal em grandes negócios.

Fonte: Jornal do Comércio (Agência O Globo)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Atrasos preocupam investidores da área de óleo e gás no estado do Rio Grande do Sul

Não são as repercussões na Petrobras quanto à compra da refinaria de Pasadena ou o fato de ser um ano eleitoral os pontos que assustam os empreendedores do setor nacional de óleo e gás. O que causa mais receios nos operadores desse segmento é o descumprimento de cronogramas dentro dessa cadeia. O coordenador do Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da Fiegrs, Marcus Coester, considera que a maior preocupação são os atrasos no processo produtivo. O dirigente argumenta que isso impacta os resultados da Petrobras e a capacidade de reinvestimento da estatal.
Uma companhia que está enfrentando dificuldades para atender aos cronogramas pré-estabelecidos é a Ecovix, responsável pelo complexo Estaleiro Rio Grande (ERG).
A empresa possui a encomenda de oito cascos para plataformas FPSOs (unidades flutuantes que produzem e armazenam petróleo) e de três navios-sonda. O primeiro desses cascos, o da plataforma P-66, deveria ser encaminhado no dia 28 de junho para Angra dos Reis, onde será feita a parte de integração e complementação. No entanto, a estrutura somente seguirá para o Rio de Janeiro em setembro.
O diretor da Ecovix Alexandre Canhetti informa que não está descartada a possibilidade de que alguns serviços que deveriam ser feitos em Rio Grande sejam concluídos em Angra. Se isso se confirmar, a companhia enviará um grupo de funcionários para completar a tarefa.
Entre os fatores que provocaram o adiamento estão paralisações de trabalhadores e a demora no fornecimento de matérias-primas como, por exemplo, tubulações.
Outro casco que pode sofrer com a demora é o da P-68. Uma alternativa para evitar que isso ocorra é fazer na China parte da plataforma. “Isso ainda está em análise”, admite Canhetti. O executivo argumenta que, se acontecer, a empresa recuperará os prazos originais das outras demandas. O prazo de entrega da P-68 seria o primeiro trimestre do próximo ano. Se o trabalho for dividido com empresas asiáticas, lá será focado o serviço no casco e o Rio Grande do Sul ficaria responsável pela parte de softwares e outros equipamentos.


Assim como a plataforma, a construção do complexo chamado ERG 3 também está aquém do desejado. A estrutura compreende um enorme almoxarifado e servirá para desocupar áreas do ERG 1 e ERG 2 (onde estão localizados o cais e o dique seco do estaleiro). Canhetti comenta que a empresa aguarda a licença do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para iniciar efetivamente as obras.
Apesar dessas dificuldades, ontem, a Ecovix teve uma boa notícia que foi o final da paralisação dos trabalhadores do estaleiro de Rio Grande, iniciada na segunda-feira, devido à reivindicação de ganho salarial.
O executivo comentou durante o Congresso Internacional Navegar, promovido pela Revista Conexão Marítima, em Porto Alegre, que a mão de obra continua sendo um gargalo para as empresas do setor na Metade Sul gaúcha. No entanto, o cenário tem melhorado.
Antigamente, o desafio era conseguir pessoal. Hoje, é atrair o profissional mais qualificado e, de preferência, morador da região. Além de desenvolver a economia local, a estratégia evita o problema do “êxodo” de muitos trabalhadores de origem nordestina, que preferem deixar o Rio Grande do Sul quando o frio do inverno chega. Quanto a empecilhos de infraestrutura, o dirigente cita a interrupção dos voos regulares até Rio Grande, com o aeroporto só recebendo aeronaves esporadicamente.
De acordo com o coordenador do Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da Fiegrs, o Rio Grande do Sul registra atualmente mais de US$ 10 bilhões em encomendas dessa área. Para Coester, é importante que o Estado persista na consolidação dessa indústria.

Estaleiro de São José do Norte tem cerca de 75% das obras feitas
Com a encomenda da integração dos módulos no casco da plataforma de petróleo P-74 garantida, o grupo Estaleiros do Brasil (EBR) segue a construção do seu estaleiro em São José do Norte. O presidente da empresa, Alberto Padilla, informa que aproximadamente 75% das obras do complexo (que iniciaram em setembro de 2013) já foram concluídas.
O executivo enfatiza que, mesmo sem estar totalmente finalizado, o estaleiro já está operando, no que considera a sua primeira fase. O término total do empreendimento deverá ocorrer em janeiro do próximo ano. Hoje, com a implantação do estaleiro e na operação em geral do projeto da P-74 estão sendo gerados 1,32 mil empregos. Em 2015, no pico dos trabalhos na P-74, serão cerca de 3 mil pessoas atuando no local. Segundo Padilla, o cronograma da plataforma deve ser cumprido com a entrega da estrutura para a Petrobras em dezembro de 2015.

Abenav prevê mais de US$ 100 bilhões em negócios até 2020
O momento para a indústria naval e offshore (plataformas e sondas de petróleo) no País continua muito bom, afirma o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça. Até 2020, conforme a instituição, a demanda para a área no Brasil deve chegar a US$ 118 bilhões. No ano passado, o setor gerou cerca de 70 mil postos diretos de trabalho e, para 2016, a expectativa é atingir em torno de 100 mil empregos.
Quanto ao Rio Grande do Sul, o dirigente ressalta que o Estado já é o segundo polo naval brasileiro, atrás somente do Rio de Janeiro, com um enorme potencial para continuar crescendo. O integrante da Abenav acrescenta que para a indústria nacional, olhando para um horizonte mais distante, há um fator muito importante que é o pré-sal, que pode significar o desenvolvimento sustentável do setor no futuro. “A gente não pode olhar o assunto no dia de hoje, principalmente na nossa indústria em que o prazo de maturação dos projetos é muito longo.”
Atualmente, Mendonça admite que a Petrobras vive um momento delicado. Contudo, o dirigente não vê isso como um grande obstáculo para o segmento naval, o que pode causar transtornos é o preço do petróleo cair. Sobre a aquisição de equipamentos com conteúdo nacional por parte dos estaleiros, Mendonça adverte que as empresas não conseguirão ser competitivas, se os fornecedores delas não forem competitivos.
Segundo o dirigente, pelo lado dos estaleiros, não está se percebendo dificuldades para atingir os níveis de conteúdo local contratados, que, muitas vezes, chegam ao índice de 65%. Os empecilhos encontram-se em alguns itens e materiais específicos como, por exemplo, queimadores. Porém, Mendonça reforça que, em algumas situações, a diferença de preços dos fornecedores brasileiros é muito grande em relação aos concorrentes internacionais, o que afeta a competitividade.

Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein

segunda-feira, 22 de julho de 2013

UTC Engenharia deixa de ser sócia da empresa Quip

 
 
 
A empresa Quip, sediada em Rio Grande e com foco no trabalho em plataformas de petróleo, perderá uma de suas sócias: a UTC Engenharia. Além dessa companhia, que detém 27,25% das ações, o restante da participação está divido entre: Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, cada uma com 29,75%, e Iesa Óleo e Gás com 13,25%.

Em nota, a UTC Engenharia esclarece que a decisão de descontinuidade de participação na composição acionária da Quip, prevista para ocorrer ao término da construção da P-55, leva em conta o planejamento estratégico da empresa. Assim como as oportunidades observadas no mercado de plataformas offshore para exploração de petróleo. Já a assessoria de imprensa da Quip comentou que o grupo perderá uma sócia ativa e positiva, mas já está suficientemente madura para prosseguir adiante.

Quanto aos possíveis desdobramentos, o especialista tributário da IOB Folhamatic EBS, uma empresa do Grupo Sage, Edino Garcia argumenta que, muitas vezes, nesses casos, as ações são oferecidas primeiramente aos sócios restantes. O coordenador da Área de Societário e Contratos do escritório Queiroz e Lautenschläger Advogados, Victor Lucio Mokodsi, concorda. "Uma regra muito utilizada é o direito de preferência aos outros acionistas", salienta. Fontes do setor da construção naval que acompanham a situação informam que será justamente isso que acontecerá, entretanto ainda não se sabe a proporção que caberá à cada sócia.

Quanto a valores, Mokodsi detalha que, salvo em casos específicos, a lei não estabelece formas de avaliação das ações. Entretanto, normalmente são definidos critérios, no estatuto social ou no acordo de acionistas, para a compra e venda de ações. O advogado reitera que os sócios de cada companhia podem determinar livremente formas de avaliação ou mesmo não estabelecer quaisquer regras sobre o assunto. Uma possibilidade é que os valores das ações sejam dimensionados por uma empresa especializada. Garcia salienta que grandes companhias abandonarem sociedades não é algo inédito e, em várias ocasiões, isso acontece porque uma das empresas começou a se considerar como o elo fraco da parceria.

Criada em 2005, o primeiro trabalho da Quip foi a construção da plataforma de petróleo P-53, para a Petrobras. A última encomenda finalizada pela companhia, no mês passado, foi a integração e o comissionamento da P-63. No segundo semestre, deverão ser concluídas as plataformas P-55 e P-58 (nessa estrutura a Quip presta serviço para a CQG Construções Offshore).

A sede da Quip está instalada no cais do Porto Novo, em um terreno de 320 mil metros quadrados. Possui filiais no Rio de Janeiro (engenharia e suprimento) e no Estaleiro Rio Grande, também na cidade de Rio Grande. Para se ter uma ideia do porte que a empresa atingiu, em junho a Quip foi a segunda companhia do Brasil que mais exportou com vendas de US$ 1,626 bilhão e participação de 7,7% no cenário nacional (o resultado deve-se à conclusão da P-63, entregue a uma subsidiária estrangeira da Petrobras). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O primeiro lugar ficou com a Vale, com vendas de US$ 2,094 bilhões e participação de 9,91% sobre os embarques totais do País no mês (US$ 21,134 bilhões).
Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein

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