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terça-feira, 29 de julho de 2014

Sem novos pedidos, crédito a estaleiros pode ficar restrito

Empresários da construção naval estão preocupados com a possibilidade de uma eventual mudança na política de conteúdo nacional do setor uma vez que a Petrobras tem pressa no desenvolvimento de novos campos de petróleo no pré-sal. A companhia, segundo pessoas do setor, tem dado sinais seguidos de que pode colocar mais encomendas no exterior. "Já era, desde 2013, para ter mais encomendas da Petrobras para o setor, o que não tem se confirmado e preocupa, sobretudo em relação ao futuro, à continuidade da indústria", disse um executivo.
Em nota, a estatal negou que haja esse risco: "A Petrobras destaca que possui uma carteira de empreendimentos que irá garantir a demanda dos estaleiros nacionais para os próximos anos. A Petrobras entende como diferencial possuir uma indústria fornecedora capacitada e competitiva próxima às suas operações." A empresa também informou que vai continuar a demandar a indústria naval nacional com "exigência de conteúdo local".
O receio do estaleiros é que a falta de perspectivas de novas encomendas leve o sistema financeiro a restringir o crédito. Uma das principais fontes de financiamento para o setor é o Fundo da Marinha Mercante (FMM). Mas os estaleiros dependem também de capital de giro: "Já está havendo perda de capital de giro no nosso segmento", disse uma fonte.
O Estaleiro Rio Grande (ERG, controlado pela Engevix Construções Oceânicas (Ecovix), passa por momento de desafios. A Ecovix tem 30% de seu capital em mãos de consórcio japonês com participação da Mitsubishi Heavy Industries (MHI). No total, o ERG tem contrato de US$ 3,5 bilhões para construir para a Petrobras oito cascos de plataformas. Essas plataformas (P-66 até P-73) serão instaladas nas áreas de Lula e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos.
O atraso de mais de um ano na construção da P-55, feita no ERG por outra empresa, levou a Ecovix a ter que recuperar prazos. E uma maneira de fazer isso foi "importar" mais serviços do exterior. 
A P-66 está em fase final de montagem em Rio Grande. Mas parte do casco da P-67, que está no ERG sendo montada, foi feita no estaleiro da Cosco, na China. A P-68 também terá parte do casco feita pelos chineses. Os módulos de acomodação e os de geração de energia para as oito plataformas também foram encomendados na China. A previsão é que a última das plataformas seja entregue no fim de 2016, com atraso sobre o cronograma original.
A Petrobras afirmou: "Em alguns dos projetos, a fim de garantir o cumprimento dos prazos acordados com a Petrobras, as empresas fornecedoras podem alterar a estratégia de condução das obras, inclusive com a subcontratação de produtos ou serviços no exterior, desde que devidamente acordado e autorizado pela Petrobras. Porém, essas alterações não implicam no descumprimento dos índices de conteúdo local acordados com a ANP [Agência Nacional do Petróleo], uma vez que grande parte dos serviços será executada nos estaleiros nacionais." A estatal não foi clara sobre a possibilidade de colocar novos serviços na China, a partir de 2014: "Eventuais transferências adicionais de escopo são analisadas, caso a caso, pela Petrobras, considerando os índices de conteúdo local e as datas de primeiro óleo estabelecidas no plano de negócios da companhia."
O ERG tem também contratos de US$ 2,4 bilhões para construir três sondas de perfuração encomendadas pela empresa Sete Brasil e que vão operar para a Petrobras. Uma parte do casco de uma das sondas está sendo feito na China. Já o Estaleiro Enseada Indústria Naval, em construção em Maragojipe (BA), está fazendo o primeiro casco das seis sondas que vai construir para a Sete Brasil no estaleiro da Kawasaki, no Japão.
O Enseada, controlado por Odebrecht, OAS e UTC, além da própria Kawasaki, que tem 30% do negócio, arrendou canteiro de obras existente ao lado do estaleiro onde está construindo módulos para a primeira sonda, batizada de Ondina. O contrato do Enseada para a construção das seis sondas soma US$ 4,8 bilhões. Parte do casco da segunda sonda também será feita no Japão, mas a partir da terceira unidade a expectativa é que os serviços sejam executados no Brasil. Para compensar a "importação" do Japão, o Enseada encomendou no Brasil itens que pretendia fazer no exterior, como o módulo de acomodação da primeira sonda.
A Petrobras afirmou: "A estratégia original [do Enseada] já contemplava que as frentes de obras de construção do estaleiro iriam conviver em paralelo com as obras de construção das sondas. Atualmente as obras de construção do estaleiro encontram-se com avanço superior a 75%."
Outro contrato do Enseada, a conversão de quatro cascos da cessão onerosa (P-74, P-75, P-76 e P-77) para a Petrobras, enfrentou desafio semelhante. Para três deles, há serviços sendo feitos no estaleiro da Cosco, na China. A Petrobras reconheceu que foi preciso mudar os trabalhos: "A alteração no planejamento inicial se deu por força dos serviços de revitalização do estaleiro Inhaúma [no Rio], em função da recuperação dos dois cais e da ocupação do dique seco [do estaleiro] pela P-74. Os prazos dos projetos estão mantidos."
A estatal afirmou que as fases de engenharia e suprimento das três sondas do ERG estão em estágio avançado e já existem contratos com os fornecedores "críticos". As atividades de construção das sondas do ERG estão em fase inicial. A companhia acrescentou: "É responsabilidade da Ecovix a definição da estratégia de condução e subcontratação do escopo, respeitando os conteúdos locais contratuais estabelecidos que, no caso das três sondas, situa-se na faixa de 55% a 60%." A Petrobras disse acreditar que os investimentos nos estaleiros ainda precisam de tempo para mostrar resultados.
Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Plataforma P-63 inicia produção no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, RJ


Plataforma compõe o primeiro sistema de produção de Papa-Terra

A Petrobras iniciou nessa segunda-feira, 11 de novembro, a produção do campo de Papa-Terra, localizado ao sul da Bacia de Campos, por meio da plataforma P-63, conectada ao poço PPT-12. A unidade, do tipo FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo) está instalada em local onde a profundidade de água é de 1.200 metros. Com capacidade para processar, diariamente, 140 mil barris de petróleo e 1 milhão de m³ de gás, além de injetar 340 mil barris de água, essa plataforma compõe o primeiro sistema de produção de Papa-Terra.

A nova unidade faz parte do conjunto de projetos de produção programados para este ano pelo Plano de Negócios e Gestão (PNG) da Petrobras para o período de 2013 e 2017. A combinação de reservatórios com petróleo de grau API variando entre 14 e 17, e em águas profundas, faz o desenvolvimento do campo de Papa-Terra um dos projetos mais complexos já concebidos pela Petrobras, requerendo a incorporação de diversas soluções inovadoras.

Além do FPSO P-63, ao qual serão interligados cinco poços produtores e 11 injetores, será instalada em Papa-Terra a plataforma P-61, a primeira plataforma do tipo TLWP (Tension Leg Wellhead Plataform) a operar no Brasil, que será deslocada para a locação ainda neste mês de novembro e à qual serão interligados 13 poços produtores.

Os poços da P-63 serão conectados por dutos flexíveis submarinos com aquecimento elétrico, conhecidos por IPB (Integrated Production Bundle), e os da P-61, por meio de completação seca (válvulas de controle do poço na plataforma em vez de no fundo do mar). Todos os 18 poços de produção do campo contam com a instalação de bombas centrífugas submersas. A produção da P-61 será transferida em fluxo multifásico para o FPSO P-63.

A P-61 contará ainda com uma sonda de apoio do tipo TAD (Tender Assisted Drilling), que será transportada da China para o Brasil nos próximos dias. O escoamento do petróleo será feito por meio de navio aliviador e o gás excedente ao consumo nas unidades de produção será injetado em reservatório adjacente.

A P-63 foi convertida em FPSO a partir do navio-tanque BW Nisa, no Estaleiro Cosco, na China, e as últimas etapas de construção foram realizadas no Canteiro da QUIP/Honório Bicalho, localizado em Rio Grande (RS). Os serviços foram executados pelo consórcio formado pela Quip (Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Correa) e pela BW Offshore.

Parceria com Chevron

 O projeto Papa-Terra é operado pela Petrobras (62,5%) em parceria com a Chevron (37,5%). O campo está localizado a 110 km da costa brasileira, onde a profundidade varia de 400 a 1.400 metros.
Para George Kirkland, vice-presidente mundial da Chevron e vice-presidente executivo de Exploração e Produção, o início da produção de Papa-Terra é "mais um importante passo no sentido de cumprir a meta de crescimento que temos definida para 2017".

Já o presidente da Chevron para África e América Latina, Ali Moshiri, disse que o sucesso do desenvolvimento de Papa-Terra é "o resultado de uma parceria sólida entre a Chevron e a Petrobras, que integra as habilidades e experiências das duas empresas para o desenvolvimento de projetos desafiadores e da nova produção de energia".

Dados Técnicos sobre a P-63:
Dimensões do casco (compr. x larg. x alt.): 340 m x 58 m x 28 m;
Acomodações: capacidade para 110 pessoas;
Peso total do Topside (convés/módulos): 18.500 toneladas;
 Conteúdo Local: 65%;
Produção de petróleo: 140.000 barris por dia;
Compressão de Gás: 1.000.000 de m3 por dia;
Injeção de água: 340.000 barris por dia.

Fonte: G1

segunda-feira, 22 de julho de 2013

UTC Engenharia deixa de ser sócia da empresa Quip

 
 
 
A empresa Quip, sediada em Rio Grande e com foco no trabalho em plataformas de petróleo, perderá uma de suas sócias: a UTC Engenharia. Além dessa companhia, que detém 27,25% das ações, o restante da participação está divido entre: Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, cada uma com 29,75%, e Iesa Óleo e Gás com 13,25%.

Em nota, a UTC Engenharia esclarece que a decisão de descontinuidade de participação na composição acionária da Quip, prevista para ocorrer ao término da construção da P-55, leva em conta o planejamento estratégico da empresa. Assim como as oportunidades observadas no mercado de plataformas offshore para exploração de petróleo. Já a assessoria de imprensa da Quip comentou que o grupo perderá uma sócia ativa e positiva, mas já está suficientemente madura para prosseguir adiante.

Quanto aos possíveis desdobramentos, o especialista tributário da IOB Folhamatic EBS, uma empresa do Grupo Sage, Edino Garcia argumenta que, muitas vezes, nesses casos, as ações são oferecidas primeiramente aos sócios restantes. O coordenador da Área de Societário e Contratos do escritório Queiroz e Lautenschläger Advogados, Victor Lucio Mokodsi, concorda. "Uma regra muito utilizada é o direito de preferência aos outros acionistas", salienta. Fontes do setor da construção naval que acompanham a situação informam que será justamente isso que acontecerá, entretanto ainda não se sabe a proporção que caberá à cada sócia.

Quanto a valores, Mokodsi detalha que, salvo em casos específicos, a lei não estabelece formas de avaliação das ações. Entretanto, normalmente são definidos critérios, no estatuto social ou no acordo de acionistas, para a compra e venda de ações. O advogado reitera que os sócios de cada companhia podem determinar livremente formas de avaliação ou mesmo não estabelecer quaisquer regras sobre o assunto. Uma possibilidade é que os valores das ações sejam dimensionados por uma empresa especializada. Garcia salienta que grandes companhias abandonarem sociedades não é algo inédito e, em várias ocasiões, isso acontece porque uma das empresas começou a se considerar como o elo fraco da parceria.

Criada em 2005, o primeiro trabalho da Quip foi a construção da plataforma de petróleo P-53, para a Petrobras. A última encomenda finalizada pela companhia, no mês passado, foi a integração e o comissionamento da P-63. No segundo semestre, deverão ser concluídas as plataformas P-55 e P-58 (nessa estrutura a Quip presta serviço para a CQG Construções Offshore).

A sede da Quip está instalada no cais do Porto Novo, em um terreno de 320 mil metros quadrados. Possui filiais no Rio de Janeiro (engenharia e suprimento) e no Estaleiro Rio Grande, também na cidade de Rio Grande. Para se ter uma ideia do porte que a empresa atingiu, em junho a Quip foi a segunda companhia do Brasil que mais exportou com vendas de US$ 1,626 bilhão e participação de 7,7% no cenário nacional (o resultado deve-se à conclusão da P-63, entregue a uma subsidiária estrangeira da Petrobras). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O primeiro lugar ficou com a Vale, com vendas de US$ 2,094 bilhões e participação de 9,91% sobre os embarques totais do País no mês (US$ 21,134 bilhões).
Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Mais uma gigante prestes a deixar Rio Grande

A plataforma P-63, construída pela Quip S/A em parceria com a BW Offshore, está em fase de certificações e procedimentos burocráticos, ações que devem ser concluídas até esta sexta, 14. Finalizadas essas fases, restará concluir o abastecimento da unidade, que receberá duas mil toneladas de óleo diesel para alimentação de seus sistemas auxiliares, como os geradores, pois ela não tem propulsão própria. O abastecimento estava previsto para começar na madrugada desta quinta-feira e deve se estender pelo final de semana. Depois disso, a saída da plataforma do porto rio-grandino dependerá apenas das condições climáticas.
A P-63 é a segunda plataforma concluída em Rio Grande. A primeira foi a P-53, que deixou o porto rio-grandino em 2 de outubro de 2008, também executada pela Quip. Na manhã desta quarta, a imprensa teve a oportunidade de subir a bordo da P-63, conhecer um pouco de sua estrutura e ter uma noção melhor de suas dimensões. O diretor de suporte corporativo da Quip, Marcos Reis, que recebeu a imprensa, observou que o projeto desta plataforma é o primeiro feito por uma empresa brasileira do início ao fim. A Quip ficou responsável pela execução do projeto básico, projeto de detalhamento, construção, montagem e comissionamento. Neste contrato, a empresa tem parceria com a BW Offshore.
A assinatura do contrato para construção desta unidade ocorreu em 29 de janeiro de 2010. A primeira atividade da obra em Rio Grande ocorreu em fevereiro de 2011. Para sua construção, o navio tanque BW Nisa foi convertido em casco da unidade em Dalian (China), de onde chegou em  janeiro deste ano. A unidade veio da China já com seis módulos e, no estaleiro da Quip, localizado na ponta Sul do Porto Novo, recebeu outros seis. Em Rio Grande, também teve completado seu processo de integração (interligação ao casco dos módulos que compõem a plataforma).

Entrega

A intenção da Quip era fazer um evento para entrega da plataforma à Petrobras no último dia 11, com a participação da presidenta da República, Dilma Rousseff. No entanto, não foi possível devido a uma questão de agenda da presidenta. Outra data estava sendo estudada para o evento, mas nesta quarta-feira Marcos Reis disse que a plataforma agora será entregue, em ato interno, para o consórcio que irá operá-la inicialmente. "A P-63 sairá como ocorre no mundo inteiro: sem alarde", falou o diretor, acrescentando que isso se deve ao fato de tornarem-se corriqueiros esses acontecimentos.
O consórcio formado pelas empresa BW Offshore e Queiroz Galvão irá operá-la por 18 meses. Durante este período, a Quip fará a assistência técnica. Depois, ela será entregue à Petrobras, que a receberá construída, instalada e operando. Ao sair do porto rio-grandino, a unidade será rebocada para o Campo de Papa Terra.

Mão-de-obra

No pico das obras de construção desta unidade no Estaleiro da Quip em Rio Grande, localizado na ponta Sul do Porto Novo, foram mobilizados 2.000 trabalhadores, e no trabalho de integração, 1.500. A P-63 é uma plataforma do tipo FPSO (sigla em inglês para plataforma flutuante que produz, processa, armazena e escoa petróleo) e se constitui em um investimento de US$ 1,3 bilhão. Tem 334 metros de comprimento, 58 metros de largura e 70 metros de altura (considerando o flare). Vai atuar no Campo de Papa Terra, na Bacia de Campos (RJ). Essa plataforma terá capacidade de produção de 140 mil barris de óleo por dia e capacidade de compressão de 1 milhão de m³ de gás.

Outros projetos

A Quip ainda está atuando em outros dois projetos em Rio Grande, que são os de construção da P-55 e da P-58 (esta, junto com a CQG Construções Offshore), mas ambos estão em fase final. A P-55 deve ficar pronta em agosto e a P-58, mais no final do ano. A empresa está participando da licitação para construção de módulos e integração das plataformas FPSOs P-75 e P-77, cujos cascos já estão em processo de conversão.
Sobre este processo, Marcos Reis informou que a pré-qualificação já ocorreu, as propostas técnicas já foram apresentadas e agora está ocorrendo a fase de esclarecimentos destas. Depois, serão verificadas as propostas comerciais, processo que demora um pouco. Em fevereiro, foram apresentadas 22 propostas para a construção de módulos e integração das duas plataformas, sendo nove para cada unidade e quatro para a construção dos módulos e integração dos dois FPSOs, em contrato único.
O fato de até agora não haver nenhum outro projeto definido para a empresa, já preocupa o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande (STIMMMERG). A ocorrência de um período de tempo sem projeto após o término de um contrato, é normal, segundo Reis. "É um problema estrutural deste tipo de indústria no Brasil", considerando a existência de um único cliente e a necessidade de realização de licitações.
O diretor explicou que nestes períodos os trabalhadores, na maioria das vezes, são realocados para outros projetos do setor. E a Quip mantém aqueles funcionários que vão disseminar o conhecimento do trabalho e treinar os novos a serem contratados. Sobre o Polo Naval gaúcho, entende que é uma realidade hoje. Algo que veio para ficar. Destacou que "nenhuma cidade do Brasil construiu três plataformas ao mesmo tempo" e que a Ecovix tem contratos para execução em Rio Grade que vão se estender por muito tempo ainda.

Fonte: Jornal Agora (Carmem Ziebell)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Cerimônia de entrega da P-63 é adiada

A cerimônia de entrega da plataforma P-63 à Petrobras, que estava prevista para esta terça-feira, dia 11, foi adiada. O motivo foi a impossibilidade de participação da presidenta da República, Dilma Rousseff, que viajou para Portugal. Conforme a Quip S/A, responsável pela construção da unidade, a Presidência da República informou, sexta-feira, o cancelamento da vinda da presidenta a Rio Grande para o evento.

A empresa diz que a plataforma está pronta para entrega e saída do Rio Grande. A previsão, até sexta-feira, era fazer o ato de entrega da P-63 à Petrobras hoje e a saída da plataforma do porto rio-grandino cinco dias depois. Agora, vai depender do que a estatal pretende fazer. Por meio de sua assessoria, a Petrobras informou ontem à tarde, que a programação está recebendo ajustes e que deverá haver cerimônia de entrega da unidade, mas a data ainda não está definida.

Quando sair do Rio Grande, a P-63 será rebocada para o Campo de Papa Terra, na Bacia de Campos (RJ), onde ela irá atuar.


Fonte: Jornal Agora

Graça prevê que FPSO P-63 possa produzir em 3 meses

Rio de Janeiro - A presidente da Petrobras, Graça Foster, declarou que a FPSO P-63 pode iniciar a produção com dois a três meses de atraso.


Ela participou de palestra na sexta-feira, 7, no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio.
Na quarta, 5, Graça havia comentado que poderia haver um atraso de dois meses.
FPSO é a sigla em inglês para unidade flutuante de armazenamento e transferência.
A executiva explicou que foram encontrados corais em área que a Petrobras avaliou erroneamente, segundo ela, como deslizamento de massas.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez exigências e a estatal deverá fazer ajustes em risers (conexão do poço à plataforma) que poderiam afetar a área.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Quatro mil trabalhadores do Polo Naval param por reajuste salarial

Aproximadamente, quatro mil trabalhadores participaram nesta segunda-feira, 11, de uma assembleia do Sindicato dos Metalúrgicos realizada em frente ao estaleiro ERG1, invadindo a BR-392 em frente ao Dique Seco. A assembleia ao ar livre durou toda a manhã e fez com que Rio Grande praticamente parasse.A pauta de reivindicação é de 10% de aumento de salário, vale refeição no valor de R$ 400 (hoje o valor é R$ 160), horas extras nos sábados em 100% (hoje as primeiras quatro horas são pagas sobre 50%) e horas extras aos domingos em 150%. Conforme o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Sadi Machado, a categoria engloba cerca de sete mil trabalhadores. "Estamos reivindicando valores econômicos. Há, sim, outras cláusulas, de condições de trabalho, que serão discutidas no futuro".Depois de sair da ERG 1, os trabalhadores foram a pé do Dique Seco até a Quip, na Honório Bicalho ou quilômetro zero da BR-392. Já em menor número, cerca de 300 entre homens e mulheres, fizeram uma parada em frente à empresa, chamando os trabalhadores para que se unissem a eles. "Paramos a P55. Agora vamos parar a P58 e a P63", gritavam os manifestantes. Foram pouquíssimos os que saíram da empresa para se unir à manifestação.O trânsito na BR-392 ficou extremamente lento durante o movimento e o engarrafamento foi da Honório Bicalho até o trevo de entrada principal da cidade, no viaduto. Filas enormes de ônibus, lotados de trabalhadores, caminhões e veículos leves, abarrotaram a faixa. Quem foi ao trabalho utilizando a estrada da Barra como via de escoamento não teve outra opção a não ser o atraso em mais de três horas. Motoristas reclamavam que estavam há mais de duas horas e meia esperando poder sair do lugar.Nesta terça, 12, a partir das 7h, o sindicato estará em frente à Quip, na Honório Bicalho, com a promessa de parar a empresa durante toda a manhã, tendo para isso convocado os trabalhadores para que comparecessem em massa. Enquanto isso, os trabalhadores apoiavam a direção do sindicato que entrou para negociar com a classe patronal.
Fonte: Jornal agora

domingo, 27 de janeiro de 2013

Pico de empregos ainda não foi atingido em Rio Grande

Falta de mão de obra especializada faz com que o número de forasteiros aumente na cidade.

Pelo menos 10 mil trabalhadores atuam no polo naval e estima-se que mais de 40% não tenha nascido em Rio Grande. Com os novos empreendimentos, o número pode chegar a 20 mil, inflando o percentual de forasteiros, porque falta mão de obra especializada.— Fizemos a P-53 (veja quadro abaixo) com o que chamamos de turma de 65. A maioria vinha do Rio, estava aposentada. Tinha atuado na indústria naval, que quase deixou de existir na década de 80. Formamos alguma mão de obra local, mas é insuficiente — conta Gilson Moreira, da Quip. As empresas não realizam recrutamento fora do Estado. Os trabalhadores é que enviam seus currículos. Tem ainda a propaganda boca a boca, o que pode explicar a grande leva de nordestinos. Se faltam operários no polo, também há escassez no mercado tradicional. Uma madeireira da cidade perdeu tantos funcionários que teve de recrutar uma nova leva em Arroio Grande. Os salários no comércio inflacionaram, mas não são suficientes para prender quem tem qualificação técnica para trabalhar nos estaleiros. LINHA DE PRODUÇÃO os empreendimentos da indústria naval em operação Estaleiro da Quip P-53 - Primeira plataforma construída em Rio Grande. Ficou pronta em 2008. P-58 - Plataforma FPSO (casco flutuante) P-63 - Estaleiro Rio Grande 1 (dique seco) P-55 - Plataforma semissubmersível (Quip e Estaleiro Atlântico Sul) 8 cascos FPSOs (Ecovix) O que ainda está por vir Estaleiro Rio Grande 2 Navios-sonda (Ecovix) Estaleiro Wilson Sons São José do Norte Estaleiro EBR (obras previstas para se iniciarem em fevereiro) 2 plataformas FPSO (P-74 e P-76)

Fonte: Zero Hora





sábado, 15 de dezembro de 2012

Espaço confinado




Espaço confinado, de maneira geral, é qualquer área não projetada para ocupação humana contínua e que possua meios limitados de entrada e saída. A ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e ou tem deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.

Conforme a Nr 33, Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua; que possua meios limitados de entrada e saída; cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimeto de oxigênio.

Os trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves em funcionários. Seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm conseqüências fatais. Pesquisas realizadas pela OSHA (Norm Americana) revela que 90% do acidentes são causados por falta de oxigênio, ou seja por riscos atmosféricos.

A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas foi normatizado através da ABNT 14.787 que, entre outras providências, exige a adequada ventilação dos espaços confinados. A exaustão e/ou insuflamento dos ambientes confinados tem como objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes. Vale salientar que a ventilação é mais eficiente do que a exaustão, no caso deste segundo deve-se aplicar na fonte geradora, por exemplo em um serviço com solda, enquanto isso a ventilação fará a retirada de um todo no espaço, para este caso chamamos de sistemas combinados.

Outras definições de Espaço confinado, porém a titulo de conhecimento, por não constar da nossa norma em vigência, segue abaixo:

a) seja grande o suficiente e configurado de forma que o empregado possa entrar e executar um trabalho;

b) possua meios limitados ou restritos para entrada ou saída (por exemplo, tanques atmosféricos, vasos de pressão, torres de processo, reatores, silos, caixas de passagem, tanques de carga e lastro, fornos, entre outros);

c) não seja projetado para a permanência contínua de pessoas.

d) contém, conteve, ou tem o potencial armazenado para desencadear um risco, entre eles, o mais grave, é o risco atmosférico.

Os Riscos Atmosféricos dividem-se em atmosferas tóxicas, inflamáveis, deficiente de O2 e enriquecida de O2.

Critérios gerais



Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para entrada, até que sejam providos de condições mínimas de segurança e saúde. Nesses espaços só é permitida a entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito. Deve ser previsto treinamento para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco, conforme norma ABNT NBR 14787. O Ministério do Trabalho e Emprego possui Norma Regulamentadora específica para espaços confinados, a NR 33. Deve existir sinalização (placa de advertência) com informação clara e permanente, proibindo a entrada de pessoas não autorizadas no interior do espaço confinado. Quando os trabalhos estiverem paralisados, além da sinalização de advertência, devem ser previstos dispositivos para impedimento da entrada no espaço confinado. Os trabalhos devem não só começar de maneira segura, mas devem sobretudo permanecer de maneira segura, e para isso, torna-se primordial uma boa APR (análise preliminar de riscos) que dará subsídio para a emissão da PET (permissão de Entrada e Trabalho) em espaços confinados. Com a evolução da tecnologia, e o desenvolvimento da segurança do trabalho, hoje podemos contar com um poderoso gerenciador de espaços confinados, que busca atender todos os requisitos da NR33, chamado SIEC, Sistema Integrado de Espaços Confinados, que centralizará todos os espaços confinados de uma unidade industrial, organizando as análises preliminares de riscos, e acima de tudo auxiliando o processo de gestão do responsável técnico da unidade, pois o SIEC gerencia os treinamentos obrigatórios, data de vencimento dos treinamentos de 16 horas e 40 horas, vencimento de ASO (atestado de saude ocupacional), sendo assim, podemos nos sentir mais seguros e organizados em relação à sistemas de gestão, indo ao encontro dos conceitos de OHSAS 18001 e ISO 14001.

Alem da NBR 14787 Mencionada acima tambem trata de assunto de espaço confinado a NBR 14606 Postos de Serviço -Entrada em Espaço Confinado que a muitos anos havia algo superior , algo denominado confinado.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.




sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Combater precariedade no trabalho é prioridade no setor naval



Com uma visita as estaleiros Mauá e STX, em Niterói (RJ), foi encerrada na quarta-feira (21) a reunião anual do Grupo de Trabalho Internacional dos Trabalhadores do Setor Naval. O encontro, organizado pela IndustriALL com o apoio da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, teve início na segunda-feira, e reuniu trabalhadores do Japão, Coreia do Sul, França, Holanda, Dinamarca, Noruega, Chile e Brasil.

Durante a reunião, foi apresentado um panorama sobre o setor em todo o mundo e debatido um dos principais problemas que acarretam na precariedade de trabalho no setor: a logística reversa e a responsabilidade pelo desmanche de navios.

Ainda hoje, de acordo com os participantes, persiste a lógica de os países mais ricos construírem as embarcações, restando aos mais pobres, como Paquistão, Bangladesh e Índia, a responsabilidade pelo desmanche, que é feito nas piores condições de trabalho. No total, só nesses três países, 120 mil operários trabalham no desmanche e, em muitos casos, nem mesmo água potável têm para beber durante a sua jornada diária.

Por isso, o GT de Trabalho definiu como uma das bandeiras de luta dos trabalhadores a de que é atribuição de quem constrói o desmonte de navios. “A construção e o desmanche fazem parte do mesmo ciclo. Não podemos admitir que os locais com menor organização sindical sejam os escolhidos pela indústria naval para o desmonte. Temos de interromper esse processo de precariedade com a nossa união e com a solidariedade internacional”, destacou Edson Carlos Rocha da Silva, que é trabalhador do estaleiro Mauá, secretário de administração e finanças da CNM/CUT e coordenador do GT do Setor Naval no Brasil.

 
No Brasil

O setor naval emprega atualmente 55 mil trabalhadores no Brasil. Este número é cinco vezes maior do que há 10 anos. E o setor no país, de acordo com os dados da IndustriALL, é um dos que está apresentando maior crescimento mundial (o que está mais crescendo é a China). “O potencial de geração de empregos na indústria naval é imenso. Para cada emprego direto, quatro indiretos são gerados”, lembrou o coordenador.

A recuperação da indústria naval no Brasil começou a ocorrer a partir de 2003, com a decisão do governo Lula de construir em território nacional as plataformas da Petrobras.

Fonte: Solange do Espírito Santo - CNM/CUT


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

G. Foster Fiscaliza as obras do Polo Naval de Rio Grande - RS

Maria das Graças Foster destacou a importância das obras executadas em Rio Grande
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, ontem, 22, passou o dia em Rio Grande. Ela desembarcou no aeroporto por volta das 8h20min e só embarcou para o retorno perto das 17h30min. Na parte da manhã, ela esteve no canteiro de obras da Quip S/A, localizado na avenida Honório Bicalho, na ponta sul do Porto Novo. Na Quip, reuniu-se com o diretor-geral da empresa, Miguelangelo Thomé, com os acionistas e gestores dos projetos sob responsabilidade da empresa.

O tema do encontro foi o andamento das plataformas P-58 e P-63, que estão sendo construídas pela Queiroz Galvão e Quip, respectivamente. Após a reunião, Maria das Graças Foster foi ver os módulos das duas plataformas. Também esteve a bordo da P-58, vistoriando as instalações da plataforma. Posteriormente, ela deslocou-se para o Estaleiro Rio Grande 1 (ERG1), onde foi recebida pela equipe da Petrobras.

No ERG1, a presidente verificou o andamento das obras da P-55 e reuniu-se com as empresas envolvidas na construção desta plataforma e dos oito cascos replicantes para o Pré-sal. Também visitou a área de obras do ERG1. A imprensa não foi autorizada a acompanhar a visitação. Graças Foster só falou com a imprensa no aeroporto, pouco antes de deixar a cidade.

Em entrevista à imprensa, Maria das Graças falou que sua intenção com visitas técnicas como esta é tomar conta das obras da Companhia. "Nós temos muitas atividades aqui extremamente importantes. Trata-se de, nada mais, nada menos, que óleo que está na nossa curva de produção, no nosso plano de negócios. As obras têm que estar no prazo, porque do contrário acabam comprometendo a curva de produção", ressaltou.

Conforme ela, são muitas atividades em andamento em Rio Grande, muito trabalho, muita gente trabalhando, e muitos desafios para manter os prazos. "Muitas atividades estão nos prazos. Outras passam por caminhos críticos que estão sendo superados, mas nada que não faça parte da rotina da Petrobras", relatou. Lembrou que em Rio Grande estão em construção a P-58, a P-63, a P-55 e os oito cascos de plataformas para o Pré-sal.

Gestão Petrobras

Sobre comentários de que a Petrobras estaria se afastando da administração do ERG1 e reduzindo seu pessoal em Rio Grande, Maria das Graças negou serem verídicos. "O que chamamos de Polo Naval é o ERG1 e a gestão é Petrobras. A gente não vai abrir mão disto, porque o que tem aqui é muito valioso para nós. A gestão é Petrobras e vamos colocar mais gente da Petrobras aqui (Rio Grande), pessoas que virão para fiscalizar, tomar conta, medir o desempenho", garantiu.

Ela destacou que está há nove meses na Companhia e já veio quatro vezes a Rio Grande. "Daqui a um mês, venho de novo, porque Rio Grande tem um papel fundamental na produção da Petrobras", anunciou, acrescentando que são visitas técnicas para cobrar o desempenho das obras.

Aumento do preço da gasolina ainda em 2012


Sobre o impacto da demora no aumento do preço dos combustíveis, previsto no plano de negócios da companhia, Graça reiterou a declaração da véspera. "O caixa da Petrobras está muito bem, a companhia vai virar o ano com o caixa muito saudável. É o ano de maior investimento da Petrobras, em torno de R$ 85 bilhões só em 2012."
Graça também comentou que uma possível oscilação do petróleo no mercado internacional pode interferir na necessidade de reajuste dos combustíveis no Brasil, ainda que nem aumento e nem recuo nos preços estejam previstos. "Se acontece de você ter uma queda no preço do barril do petróleo, por enquanto não há previsão disso, você não precisa ter aumento. Ao contrário também, se há um disparo do brent, que também não há previsão para isso, as coisas começam a ser mais urgentes."

Cumprimento de prazo e aumento do preço dos combustíveis (Vídeo RBS)




terça-feira, 20 de novembro de 2012

Casco da P-63 a caminho do Rio Grande - RS

Conclusão dos trabalhos de conversão do navio tanque BW Nisa em casco da P-63 foi comemorada na China, no dia 15


Está prevista para o final de janeiro de 2013 a chegada do casco da plataforma P-63 em Rio Grande. A estrutura, já com seis módulos, saiu de Dalien (China) com destino ao Município, na última quinta-feira, segundo informações da Quip S/A, empresa responsável pela construção desta plataforma. A conclusão dos trabalhos de conversão do navio tanque BW Nisa em casco da P-63, feitos no Estaleiro Cosco, foi comemorada com cerimônia realizada no último dia 15, na China. Participaram da comemoração representantes da Petrobras, BW Offshore, Estaleiro Cosco e Quip, além dos trabalhadores.

Quando chegar em Rio Grande, o casco atracará no canteiro da Quip, localizado na avenida Honório Bicalho, na ponta sul do Porto Novo, onde receberá outros módulos e sua integração será completada. Os principais módulos (de Processo, Compressão e Injeção de água), mais os módulos de produção e o flare, foram construídos no canteiro da Quip em Rio Grande. A empresa destaca que a P-63 é o primeiro projeto de topside (tudo que vai sobre o casco) completo de empresa nacional - a Quip é responsável pela execução dos projetos básico e detalhado, pela construção e montagem e pelo comissionamento. A conversão do BW Nisa em casco da P-63 foi feita pelo Grupo BW Offshore, parceiro da Quip neste projeto.

A P-63 terá capacidade de produção de 140 mil barris de óleo por dia e de 1 milhão de m³ de gás. Será operada por uma Joint Venture entre a Quip e o BW Offshore, por um prazo de 36 meses antes de ser entregue definitivamente à Petrobras. Ela deve ficar pronta para operar no primeiro semestre de 2013.

Fonte: Jornal Agora - RS (Carmem Ziebell/Assessoria)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

EQUIPE P-63/P-55 é campeã da fase regional do torneio de vôlei em Bagé.

A EQUIPE P-63/P-55 formada por colaboradores dos projetos das plataformas P-55 e P-63 aceitou o convite do SESI e está disputando o campeonato de vôlei.

O time fez bonito e conquistou mais um título.
A equipe foi campeã da fase regional do campeonato do SESI, realizado na cidade de Bagé no último dia 14/09/12.
A equipe repetiu o mesmo desempenho da fase municipal, obtendo resultado invicto, ganhando todos os ‘sets’.

Alexandre C.G. Zanotti (P-63), Ayrson Teixeira da silva Junior (P-63), Givago Pardim (P-63), Gabriel Luchi Guimarães (P-63),
Carlos R. Oliveira (Carlinhos) (P-55), Luis Felipe Schrir (P-55) e Seimei Funakishi Junior (P-55).

O próximo desafio será em Porto Alegre no dia 06 de outubro.

E desta fase os três melhores colocados disputarão a fase final das Olimpíadas Estadual, que será em Caxias do Sul nos dias 02, 03 e 04 de novembro.



                                                 J O G O S   D O   S E S I    -    2 0 1 2

                                     F A S E   S E M I F I N A L  -  M Ó D U L O S   2   E  3

M Ó D U L O  2  -  E Q U I P E S   P A R T I C I P A N T E S


VOLEIBOL MASCULINO
1
Stemac
Porto alegre
2
Calçados Ramarim
Sapiranga
3
Bertolini
Bento Gonçalves
4
Brasilata
Estrêla
5
Equipe P63 / P55
Rio Grande
6
John Deere
Horizontina

  
V O L E I B O L   M A S C U L I N O
C H A V E   A
C H A V E   B
1. CALÇADOS RAMARIM
1. BERTOLINI
2. STEMAC
2. BRASILATA
3.  Equipe P63 / P55
3. JOHN DEERE

sábado, 1 de setembro de 2012

Construtoras gaúchas querem ser parceiras em empreendimentos do polo naval e setor portuário



Foto: Marcelo Camargo/ABr
Construtoras gaúchas querem ser parceiras em empreendimentos do polo naval e setor portuário
Setor busca integração com a indústria oceânica
    Os empresários da construção civil do estado saíram satisfeitos da rodada de negócios que foi realizada na manhã e início da tarde da última quinta-feira, 29, tendo por local as dependências do Porto Novo, onde também foram recepcionados com um almoço.
    Cerca de 15 empresários dos Sinduscon de todo o estado participaram do encontro com empresários da área portuária. O diretor de Infraestrutura da Superintendência do Porto do Rio Grande, Cesar Wojciechowski fez uma apresentação das obras previstas para o Porto Novo, enquanto o Chefe de Divisão de Gabinete da SUPRG, Leonardo Pereira Maurano, falou sobre a indústria naval. Eles também fizeram um cadastro das empresas construtoras, para aproximar, fomentar e manter no estado o que é feito no Rio Grande do Sul.

    Valorização da engenharia gaúcha
    O presidente do Sinduscon RS, Paulo Vanzeta Garcia, destacou a iniciativa. “Estamos há dois anos trabalhando na valorização da engenharia gaúcha, buscando contatos e parcerias com o Governo do Estado, através do secretário Mauro Knijnik, e Fiergs (Federação das Indústrias do RS) para manter no Estado todo o ciclo financeiro que um desenvolvimento traz. O Polo Naval de Rio Grande é um dos maiores movimentos de construção e desenvolvimento no Estado e precisamos trabalhar juntos. Quando uma obra é feita por empresas gaúchas, todo o ciclo econômico fica no Rio Grande do Sul, como os compradores, engenheiros e os salários dos trabalhadores gaúchos. Estamos buscando integrar quem produz com o setor da construção civil e acho que temos muito a agregar com Rio Grande e o Polo Naval. O Sinduscon RS e o Sinduscon de Rio Grande têm uma parceria nesse sentido e por isso o encontro que realizamos", lembrou.

    Boas perspectivas

    Os empresários mostraram-se satisfeitos com o que viram e ouviram. O diretor-presidente da Construtora Tedesco, Pedro Tedesco Silber, observou o interessante fenômeno que Rio Grande está passando. “Estive aqui há quase dez anos e hoje a cidade está completamente diferente, por isso temos de avaliar as oportunidades”, alegou. O empresário, inclusive, revelou que já fechou o primeiro contrato com o Estaleiro ERG 2, enquanto o diretor vice-presidente, José Eduardo Pousada Tahan, disse já ter perspectivas de novos contratos.
    No final da rodada de negócios o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande, Hugo Santana, salientou a importância do encontro. “O encontro foi de grande importância para que a gente tenha a visibilidade da expansão portuária, das obras a serem contratadas pelo Porto e da cadeia produtiva do Polo Naval. Ao mesmo tempo, trouxemos empresas locais e do estado que podem atender essa demanda e possuem interesse em construir uma parceria. 
    Fonte: Jornal Agora
      

    quarta-feira, 22 de agosto de 2012

    Equipe de colaboradores da P-55 e P-63 vence torneio de vôlei

    EQUIPE P-63/P-55, campeã invicta do torneio de vôlei, disputará fase regional em Bagé.
    Após convite do SESI para participar de etapa municipal do torneio de vôlei, os colaboradores dos projetos P-63 e P-55 montaram uma equipe para disputar o campeonato.
    A equipe especialmente formada para a competição conquistou o titulo de campeã invicta, sem perder nenhum set da disputa.
    E garantiu assim, a vaga para fase regional, que será  realizada em Bagé, em data previamente marcada para 15/09/12.

    Os oito colaboradores que participaram da competição foram:

    Alexandre C.G. Zanotti (P-63), Ayrson Teixeira da silva Junior (P-63), Givago Pardim (P-63), Gabriel Luchi Guimarães (P-63),
    Juliano Marin Londero (P-55), Carlos Roberto de Oliveira (P-55), Luis Felipe Schrir (P-55) e Seimei Funakishi Junior (P-55).

    O torneio aconteceu no dia 15, no ginásio do SESI e contou com a participação de colaboradores de diversas empresas da cidade.

    Comunicação Institucional QUIP

    segunda-feira, 30 de julho de 2012

    Polo naval deve contratar mais de 3,5 mil até o final do ano


    Até o final do ano, pelo menos mais 3,5 mil vagas devem ser abertas no polo naval de Rio Grande para atender aos 11 projetos de construção e expansão de infraestrutura em andamento. E as oportunidades são democráticas: contemplam desde as carreiras operacionais até as atividades extremamente específicas. Em comum, a necessidade de qualificação que habilite o profissional a trabalhar na área de petróleo e gás.
    Com previsão de preencher mais 2 mil postos até janeiro de 2013, a Ecovix — que ganhou a concorrência para a construção de oito cascos que explorarão o pré-sal — pretende dobrar o número de funcionários (atualmente são 3 mil) até 2020. De acordo com Carmelo Gonella, responsável pela Integração e Responsabilidade Socioambiental da empresa, as funções com maior número de vagas são as operacionais.
    — Oferecemos ainda plano de carreira e possibilidade de crescimento — salienta Gonella.
    A Quip — com quatro projetos em andamento — prevê a necessidade de contratar mais 800 pessoas até dezembro. A maioria dos postos exige habilidades técnicas e práticas.
    — Trabalho não vai faltar, temos demanda para mais 20 anos. Mas, como nossos projetos têm início, meio e fim, precisamos de pessoal com experiência — afirma Rita de Cássia Feitas Tacanho, gerente de RH da Quip.
    Além dos treinamentos oferecidos pelas próprias empresas, é possível qualificar-se por meio de projetos criados pelo governo federal, como o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em parceria com instituições do Sistema S.
    Acompanhando a demanda de capacitação para a indústria do polo naval, o Senai-RS inaugurou em agosto passado as instalações do laboratório de soldagem da unidade João Simplício, de Rio Grande. Segundo José Zortéa, diretor regional do Senai, em dois anos a instituição preparou mais de 7 mil alunos.
    Entre eles está Sandro Amaral Corrêa, que iniciou na Quip como terceirizado, trabalhando na construção da P-53. No canteiro de obras, conseguiu uma vaga na empresa para a função de motorista. Hoje, seis anos depois de começar a conduzir carros e vans, pilota um equipamento muito mais pesado: é operador de guindaste. Para isso, incentivado por colegas e pela empresa, realizou um curso de 40 horas no Senai.
    — O curso foi fundamental para essa evolução. Aprendemos, na prática, os cuidados que temos de ter no manejo, na amarração de cargas e para fazer os contrapesos — conta Corrêa.
    Fonte: Zero Hora

    quarta-feira, 18 de julho de 2012

    Sul recebe empregos navais repudiados no Nordeste

    O Nordeste, com exceção de Pernambuco, tem afastado estaleiros e perdido empregos. Enquanto isso, cria-se um pólo naval no Rio Grande do Sul, com quatro estaleiros, que já está gerando 7.500 empregos e vai chegar a 10 mil. Que política é essa, de estados como Ceará e Alagoas? Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos não deixa a burocracia impedir o progresso. Em área de população de baixíssima renda, lá está o estaleiro Atlântico Sul. Mesmo com seus problemas, emprega milhares de pessoas. E informa-se que o STX-Promar-PE já está contratando 500 pessoas. 



    Esse estaleiro estava programado para Fortaleza (CE), onde prefeita e governador viram agressões ao ambiente; o ambiente continua como era e, na região, há pobreza aguda e elevada prostituição -inclusive infantil. E o estaleiro foi para Pernambuco. Agora, Ibama, Instituto Chico Mendes e outros não aprovam a instalação do Eisa Alagoas. Todos sabem que esse estado disputa com o Maranhão os piores lugares em educação, saúde, nutrição e tudo mais. Com a redefinição de local, haverá adiamento ou até cancelamento da obra, pois todos sabem que as oportunidades têm de ser aproveitadas na hora certa. 
    O contrário ocorre no Sul - região já muito mais próspera do que o Nordeste. Em visita à sede do Sindicato da Construção Naval (Sinaval), no Rio, o prefeito de Rio Grande (RS), Fábio Branco, mostrou empolgação com o pólo naval. Lá estão prontos os estaleiros Quip e Ecovix, e o Wilson, Sons recebeu licença dos burocratas ambientais. Ao lado, em São José do Norte, ficará o EBR. Só de contratos com a Petrobras os valores passam de R$ 10 bilhões. Na região estão sendo montadas as plataformas P-55, P-63 e P-58, além do processo de construção inicial de oito cascos em seu dique seco para a Petrobras. Todos esses empreendimentos estão gerando 7.500 empregos diretos e com perspectiva para os próximos meses de chegar a 10 mil empregos diretos na região gaúcha. 
    O Ceará foi passivo. Ao perder o estaleiro, a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, disse confiar que Lula para lá mandaria outro empreendimento - o que não ocorreu. Em Alagoas, a classe política está mais consciente. Há dias, a bancada pressionou a União, mas a ministra do Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o veto do Ibama era técnico. Esqueceu-se que, nessa área, a tecnicalidade é relativa. O Rio de Janeiro, com rios assoreados e lagoas poluídas, há 30 anos não consegue limpar a Baía da Guanabara e, mesmo assim, virou patrimônio mundial. Os portos de Santos e Rio - pasmem - não possuem licença ambiental e operam a todo vapor. Sem pressão política, Alagoas perderá os 4 mil a 5 mil empregos do Eisa. 

    Fonte: Monitor Mercantil


    De olho nos acontecimentos...

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    Galerinha do Barulho rsrsrs...

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    EU E MINHA TURMINHA LINDA

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