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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Consórcio paralisa obras no Comperj e demite 800


Petrobras avalia rescindir contrato para não atrasar a operação de unidade que atenderá o pré-sal

Consórcio QGIT — formado por Queiroz Galvão, Iesa e Tecna — suspendeu temporariamente a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) - Agência O GLOBO

RIO - A única obra mantida pela Petrobras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, está sendo paralisada esta semana. O consórcio QGIT — formado por Queiroz Galvão, Iesa e Tecna — suspendeu temporariamente a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do empreendimento, alegando impactos financeiros insustentáveis sobre o contrato. A decisão resultará na demissão de 800 trabalhadores. A Petrobras afirma ter sido procurada, no último dia 24, pelo grupo de empresas, que propunha a renegociação do contrato e a suspensão das obras a partir de outubro. A estatal negou a repactuação, afirmando estar com suas obrigações em dia. E avisa que pode rescindir o contrato.

O QGIT explicou em nota que a decisão é consequência de “insustentáveis impactos sobre o contrato, decorrentes da crise econômica atual e de seus efeitos no câmbio e no mercado financeiro”. E diz que as negociações com a petroleira continuam, com o objetivo de retomar as atividades o mais breve possível. Queiroz Galvão e Iesa são investigadas pela Lava-Jato, e a última encontra-se em recuperação judicial.

A Petrobras diz estar tomando as medidas necessárias para que o consórcio não paralise as obras, evitando atrasos no projeto. E enfatiza que, caso o QGIT prossiga com as desmobilizações e a paralisação das atividades, aplicará as sanções previstas em contrato, podendo chegar à rescisão contratual. “Neste caso, será realizada uma nova contratação dos serviços remanescentes, buscando-se evitar qualquer impacto no cronograma de entrega da unidade”, frisa a estatal.

Segundo Rogério Assunção, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Montagem e Manutenção de Itaboraí (Sintramon), houve 520 demissões na segunda-feira — já a Petrobras fala em 650. Para ele, a situação é preocupante, pois dispensas recentes de outros funcionários pelo QGIT já mostravam cortes para enxugar custos do projeto.

— A explicação (para as demissões) é que precisam adequar custos. Na segunda-feira, houve 520 demissões. Entre agosto e setembro, já tinham demitido perto de cem. Eles contam com 900 a 950 trabalhadores, o que já era pouco perto do necessário para esta obra, onde deveriam atuar até 1.500 trabalhadores.

CONCLUSÃO PROMETIDA PARA 2017

Está prevista para hoje, diz Assunção, uma reunião entre o Sintramon e o Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Rio (Sindemon).

— O consórcio também deve participar do encontro. Até onde sei, a obra não está paralisada. Mas eles vêm enxugando gastos na obra, e isso pode, sim, levar à rescisão do contrato — conta Almir Gomes, advogado do Sindemon.

No fim de junho, quando a Petrobras anunciou seu novo Plano de Negócios 2015-2019, com R$ 130,3 bilhões em investimentos — o menor nível desde 2008 —, a estatal garantiu que, no caso do Comperj, seria concluída até outubro de 2017 ao menos a central de utilidades (geração de energia, água etc.) para permitir o início da operação da UPGN. A unidade será usada para processar o gás natural produzido no pré-sal.

Fonte: O GLOBO por RAMONA ORDOÑEZ E GLAUCE CAVALCANTI

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Vaso de pressão pesando 400 toneladas do Comperj tomba durante transporte


Um vaso de pressão - estrutura cilíndrica de cerca de 400 toneladas - que seria instalada no Comperj, em construção pela Petrobras, tombou na tarde de segunda-feira, 15, quando era instalado numa balsa de transporte no terminal da empresa Locar, na Ilha do Governador, zona norte do Rio.
Não houve relatos de feridos. A Petrobras e as prestadoras de serviços envolvidas no transporte não haviam informado, até o fechamento desta edição, sobre o estado da peça ou possíveis prejuízos.
O transporte de equipamentos que chegam a pesar alguns milhares de toneladas e têm sido importados pela Petrobras desde 2011 é um dos capítulos da arrastada obra da refinaria em construção em Itaboraí, região metropolitana do Rio.
Projetado em 2006 por US$ 6,5 bilhões para ser originalmente um complexo petroquímico, o Comperj deverá ficar pronto em agosto de 2016. O custo chegará a US$ 13,5 bilhões, mas para fazer apenas uma refinaria convencional de combustíveis, com capacidade de 165 mil barris/dia, deixando a petroquímica de lado.
A Locar confirmou o incidente por meio de nota e esclareceu que não é "a responsável pela operação de remoção". A Transdata, contratada para fazer o transporte dos equipamentos, também confirmou a ocorrência do incidente, mas não deu informações detalhadas sobre o caso, alegando confidencialidade no contrato com a Petrobras. Procurada, a estatal não se posicionou até o fechamento desta edição.
Desde 2011, os equipamentos ultrapesados estão armazenados em vários pontos no entorno do Porto do Rio à espera de uma solução logística para serem entregues no canteiro de obras do Comperj.
A opção escolhida, a construção de um cais em São Gonçalo, cidade vizinha à Itaboraí, e de uma estrada especial, necessária para carregar os pesados equipamentos, atrasou. As peças ficaram encalhadas, gerando custos de armazenagem.
Com o cais finalmente pronto, a Petrobras começou a levar a São Gonçalo as peças que estavam no pátio de armazenagem da Locar na Ilha do Governador. As peças são levadas por mar, em balsas que têm capacidade para suportar até 3,6 mil toneladas. A operação das balsas fica a cargo da Manobrasso, empresa especializada em içamentos e movimentações marítimas.
O incidente de segunda-feira ocorreu na oitava viagem para levar os vasos de pressão ao cais em São Gonçalo. A peça de 400 toneladas era manobrada numa carreta de eixos hidráulicos com rodas, para ser colocada na balsa. Aparentemente, um problema num dos eixos fez a peça tombar sobre a balsa, que teve o convés furado, mas não afundou.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Niplan Engenharia mostra sua excelência e conquista contrato EPC no COMPERJ

A NIPLAN Engenharia S/A conquistou contrato EPC (Engenharia, Suprimentos e Construções) no COMPERJ.

A Niplan mantém forte presença no mercado brasileiro de construções e montagens industriais, atualmente possui contratos com a Petrobras na REPAR (Paraná) e REPLAN (São Paulo), tendo experiência em outras obras da Petrobras. 

A empresa é uma das maiores do país de Engenharia Industrial, Construção e Montagem, além de ser considerada uma das melhores empresas para trabalhar (Revista Exame).

O contrato contempla:

- Serviço de fornecimento de equipamentos para subestação SE-8224;
- Unidade de água gelada - UAG;
- Laboratório U-82222;
- Construção da subetação SE-8224
- Unidade de água gelada - UAG - Laboratório U8222;
- Interligação da área ADM do COMPERJ.

O ITAVAGAS deseja sucesso a equipe da Niplan Engenharia, além de sucesso e sorte aos amigos da região e do trecho que a muito tempo aguardam a mobilização desta obra. 


Fonte: ITAVAGAS


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Trabalhadores do Comperj rejeitam proposta de 7%

Os trabalhadores dos consórcios que realizam as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, região metropolitana do Rio, rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 7% feita pelas empresas. A decisão de continuar a greve, iniciada em 11 de fevereiro, foi tomada em assembleia na manhã desta terça-feira, 18.
"Eles rejeitaram a proposta dos patrões, que foi irrisória", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Gonçalo e Região (Sinticom), Manoel Vaz. Os operários reivindicam 15% de reajuste salarial e vale-alimentação no valor de R$ 500, além de alojamento para os que vêm de fora do município.
A assembleia do sindicato foi realizada no Trevo da Reta, em Itaboraí, no acesso ao Comperj. O Sinticom calcula que 20 mil trabalhadores tenham participado. Ao todo, o complexo tem um efetivo de 29,2 mil homens. Os trabalhadores também recusaram a recomendação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de dar uma trégua na greve para facilitar as negociações. "A greve continua, por tempo indeterminado", disse Vaz.
Na quarta-feira, 19, o TRT fará uma nova audiência de conciliação entre as partes. As empresas pedem na justiça a suspensão da greve e o desconto dos dias parados. O Sinticom também agendou uma assembleia, para quinta-feira, 20, para manter os trabalhadores atualizados sobre a negociação.

    sábado, 15 de dezembro de 2012

    Espaço confinado




    Espaço confinado, de maneira geral, é qualquer área não projetada para ocupação humana contínua e que possua meios limitados de entrada e saída. A ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e ou tem deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.

    Conforme a Nr 33, Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua; que possua meios limitados de entrada e saída; cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimeto de oxigênio.

    Os trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves em funcionários. Seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm conseqüências fatais. Pesquisas realizadas pela OSHA (Norm Americana) revela que 90% do acidentes são causados por falta de oxigênio, ou seja por riscos atmosféricos.

    A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas foi normatizado através da ABNT 14.787 que, entre outras providências, exige a adequada ventilação dos espaços confinados. A exaustão e/ou insuflamento dos ambientes confinados tem como objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes. Vale salientar que a ventilação é mais eficiente do que a exaustão, no caso deste segundo deve-se aplicar na fonte geradora, por exemplo em um serviço com solda, enquanto isso a ventilação fará a retirada de um todo no espaço, para este caso chamamos de sistemas combinados.

    Outras definições de Espaço confinado, porém a titulo de conhecimento, por não constar da nossa norma em vigência, segue abaixo:

    a) seja grande o suficiente e configurado de forma que o empregado possa entrar e executar um trabalho;

    b) possua meios limitados ou restritos para entrada ou saída (por exemplo, tanques atmosféricos, vasos de pressão, torres de processo, reatores, silos, caixas de passagem, tanques de carga e lastro, fornos, entre outros);

    c) não seja projetado para a permanência contínua de pessoas.

    d) contém, conteve, ou tem o potencial armazenado para desencadear um risco, entre eles, o mais grave, é o risco atmosférico.

    Os Riscos Atmosféricos dividem-se em atmosferas tóxicas, inflamáveis, deficiente de O2 e enriquecida de O2.

    Critérios gerais



    Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para entrada, até que sejam providos de condições mínimas de segurança e saúde. Nesses espaços só é permitida a entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito. Deve ser previsto treinamento para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco, conforme norma ABNT NBR 14787. O Ministério do Trabalho e Emprego possui Norma Regulamentadora específica para espaços confinados, a NR 33. Deve existir sinalização (placa de advertência) com informação clara e permanente, proibindo a entrada de pessoas não autorizadas no interior do espaço confinado. Quando os trabalhos estiverem paralisados, além da sinalização de advertência, devem ser previstos dispositivos para impedimento da entrada no espaço confinado. Os trabalhos devem não só começar de maneira segura, mas devem sobretudo permanecer de maneira segura, e para isso, torna-se primordial uma boa APR (análise preliminar de riscos) que dará subsídio para a emissão da PET (permissão de Entrada e Trabalho) em espaços confinados. Com a evolução da tecnologia, e o desenvolvimento da segurança do trabalho, hoje podemos contar com um poderoso gerenciador de espaços confinados, que busca atender todos os requisitos da NR33, chamado SIEC, Sistema Integrado de Espaços Confinados, que centralizará todos os espaços confinados de uma unidade industrial, organizando as análises preliminares de riscos, e acima de tudo auxiliando o processo de gestão do responsável técnico da unidade, pois o SIEC gerencia os treinamentos obrigatórios, data de vencimento dos treinamentos de 16 horas e 40 horas, vencimento de ASO (atestado de saude ocupacional), sendo assim, podemos nos sentir mais seguros e organizados em relação à sistemas de gestão, indo ao encontro dos conceitos de OHSAS 18001 e ISO 14001.

    Alem da NBR 14787 Mencionada acima tambem trata de assunto de espaço confinado a NBR 14606 Postos de Serviço -Entrada em Espaço Confinado que a muitos anos havia algo superior , algo denominado confinado.

    Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.




    quarta-feira, 21 de novembro de 2012

    Balanço do PAC mostra efeito "Graça" nas refinarias

    Empacadas até janeiro deste ano, as obras das refinarias da Petrobras Abreu e Lima (PE) e Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), e até mesmo a recém iniciada Premium 1, no Maranhão mostraram que o jeito "olho do dono" de administrar da presidente da empresa, Graça Foster, está fazendo efeito. A única que ainda não saiu do papel foi a Premium 2, a ser instalada no Ceará, que poderá utilizar o Regime Diferenciado de Contratação e por este motivo não teve seu valor divulgado no 5º Balanço do PAC 2, justificou o governo. Com hábito de visitar as obras, ou enviar diretores para fiscalizar seu andamento, Graça fez com o que o Comperj saltasse de 30% da obra concluída no quarto balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), feito em abril, para 41% na quinta versão do balanço até setembro, divulgado ontem pelo governo. Pelas contas do PAC 2, o Comperj ainda receberá investimentos de R$ 17,5 bilhões até 2014 e mais R$ 3,2 bilhões após essa data. Refinarias A polêmica refinaria Abreu e Lima, que teve seu preço multiplicado por nove desde o início do projeto, em 2005, passou de 55% da obra, atingido em abril, para 64% até setembro. Graça informou no início do ano que a venezuelana PDVSA tem prazo até este mês para decidir se vai se tornar sócia da brasileira no projeto. O investimento na obra, segundo balanço do PAC, será de R$ 25,5 bilhões de 2011 até 2014, e depois dessa data serão investidos mais R$ 320,3 milhões. No total, a previsão é que a refinaria custe US$ 20,1 bilhões, segundo o Plano de Negócios da Petrobras para o período 2012-2016. A refinaria Premium 1, no Maranhão, também evoluiu de um balanço para outro, mas ainda está em fase de terraplanagem, tendo atingido 7,6% do total da obra contra 1,2% no início do ano. A previsão é de que entre 2011 e 2014 sejam investidos apenas R$ 2,8 bilhões, e, após 2014, R$ 37,2 bilhões. Tanto a Premium 1 quanto a Premium 2 foram colocadas em avaliação pela presidente da Petrobras no novo Plano de Negócios 2012-2016, que prevê investimentos de US$ 236,5 bilhões, sendo que US$ 27,8 bilhões, referentes a 147 projetos ainda dependem de análise para serem liberados.

    Fonte: Tn online


    segunda-feira, 12 de novembro de 2012

    Petroleiros protestam contra mortes na Petrobrás e exigem novo modelo de SMS

    Em todo o país, petroleiros das bases da FUP se mobilizaram na sexta-feira, 09, por um basta às mortes e acidentes no Sistema Petrobrás. Em outubro, em um intervalo de apenas 12 dias, três trabalhadores morreram em consequência da insegurança crônica que impera na empresa. São pelo menos 12 mortes só este ano e 323 vítimas desde 1995, a grande maioria trabalhadores terceirizados.

    O último acidente que fez mais uma vítima neste cenário de horror foi no dia 30 de outubro com o caldeireiro Sérgio Henrique de Faria Bandeira, da empresa Manserv, que prestava serviços para a Petrobrás na Revap, em São José dos Campos.


    Para exigir um basta a essa sangrenta rotina de acidentes e doenças que matam, mutilam e incapacitam dezenas de petroleiros a cada ano, a FUP e seus sindicatos realizam nesta sexta atos e protestos nas refinarias, terminais, áreas de exploração e produção de petróleo e demais unidades da Petrobrás. Com faixas, caixões e cruzes, os petroleiros se manifestam, atrasando a entrada do expediente para cobrar mudanças urgentes na política de (in)segurança da empresa.


    O que tem se visto é que não há vontade política dos gestores da Petrobrás em construir um novo modelo de SMS que aponte mudanças estruturais na atual concepção gerencial da empresa de que a morte faz parte do negócio. Dezesseis trabalhadores morreram desde que o Grupo Paritário de Trabalho de SMS foi criado, em setembro de 2011, para a FUP e seus sindicatos discutirem e construírem propostas em conjunto com a empresa para um novo modelo de saúde e segurança. No entanto, após 14 reuniões do GT, nada de significativo mudou na gestão de segurança da Petrobrás.


    A FUP se reuniu na sexta-feira, 09, às 15 horas com o diretor Corporativo e de Serviços, José Eduardo Dutra para cobrar um posicionamento claro da empresa sobre o SMS.


    Como foram os atos desta sexta nas principais bases


    No Norte Fluminense, o sindicato realizou um ato no Aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos. Os dirigentes sindicais permanecem desde o início da manhã no local, fazendo um piquete de convencimento em relação às condições precárias de embarque e desembarque no local. Houve atrasos em voos de petroleiros do setor privado e cancelamentos de dois voos da Petrobrás (para P-25 e P-52). O Sindipetro-NF orienta os trabalhadores a só embarcarem pelo saguão principal, e a Petrobrás afirma que isso não é possível. Atualmente o embarque é realizado em um hangar improvisado pela empresa Líder. Cerca de 40 trabalhadores já deixaram de embarcar hoje em razão da mobilização.

    Na Bahia, o Sindipetro realizou uma grande manifestaçãoem frente à sede da petrobrás, em Itaigara. Os trabalhadores realizaram uma passeata, carregando cruzes e caixões, em protesto contra a política de insegurança da empresa.


    No Amazonas, os trabalhadores da Reman atrasaram o expediente em uma hora, durante o ato promovido pelo sindicato, cobrando uma nova política de SMS para a Petrobrás e suas subsidiárias.


    Nas bases do Sindipetro Unificado de São Paulo, houve atrasos na entrada do expediente da Recap e do Terminal de Barueri, com 100% de adesão do turno. Na Replan e no Terminal de Guarulhos, a forte chuva atrapalhou as mobilizações, mas o sindicato fez um debate com os trabalhadores sobre a situação do SMS.


    No Paraná e em Santa Catarina, as chuvas também tiveram reflexo nas mobilizações. Em função disso, o sindicato realizou panfletagens na REPAR e nos terminais terrestres e aquaviários. Na SIX, os trabalhadores atrasaram em uma hora o expediente.


    Em Duque de Caxias, os trabalhadores do turno da Reduc aderiram a mobilização e atrasaram a entrada do expediente em quarenta minutos. O Sindicato expôs as questões de SMS que a FUP e sindicatos repudiam, citou as 16 mortes de trabalhadores do Sistema Petrobrás ocorridas desde setembro do ano passado e explicou aos trabalhadores o motivo da FUP ter se retirado do GT de SMS na última semana. Os petroleiros da refinaria solidarizaram-se às famílias das vítimas de acidentes e fizeram uma caminhada da entrada da refinaria até os seus locais de trabalho.


    No Rio Grande do Sul, os trabalhadores da Refap atrasaram a entrada do expediente e aderiram ao ato realizado pelo Sindipetro, onde a categoria discutiu os problemas de segurança e questões relacionadas ao Acordo coletivo de Parada de Manutenção que está em elaboração e discussão na refinaria.


    Em Minas Gerais, houve participação expressiva dos trabalhadores do turno e HA das unidades da Petrobrás. Eles demonstraram repúdio e indignação quanto a falta de segurança que vem assassinando trabalhadores na empresa. O atraso na entrada do expediente aconteceu na Regap e na Termelétrica Aureliano Chaves.


    Os demais sindicatos da FUP ainda não repassaram informações sobre as manifestações.


    Fonte: Imprensa FUP - 12/11/2012

    terça-feira, 25 de setembro de 2012

    Petrobras começa a mudar estrutura do Comperj


    O discurso oficial de que o projeto original do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) ainda vale começa a ser desmentido pelas providências da Petrobras em relação à estrutura montada há cinco anos, antes do início das obras. Setores criados para planejar como seria a petroquímica do complexo - composto por duas refinarias e uma área petroquímica - não funcionam mais.

    O projeto petroquímico não deverá ser totalmente eliminado, mas passa por um processo de redução. A participação da gigante Braskem, que chegou a ser anunciada como parceira no empreendimento petroquímico do Comperj, poderá ser reduzida.

    As duas companhias discutem como deverá ser implementada a ação conjunta no Comperj. A Braskem informou que desconhece a desmobilização empreendida pela Petrobras e que suas equipes continuam a trabalhar no projeto do Comperj. A empresa diz que mantém o projeto de participação no complexo petroquímico, com a construção de um cráquer para a produção de eteno e de plantas de fabricação de resinas.

    A Petrobras informou que "as reestruturações organizacionais e societárias promovidas no âmbito do Comperj "não alteraram, em nenhum momento, o escopo maior do projeto, que é a implantação de um complexo industrial de refino e petroquímica associados". "Essas reestruturações visaram exclusivamente a aperfeiçoar a organização para fazer frente aos desafios do projeto, que se alteram ao longo do tempo à luz de eventos de natureza econômica, mercadológica e de custos", informa o comunicado da estatal.

    Um dos exemplos de desativação da estrutura é a incorporação da subsidiária Comperj Participações S/A pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras, em estudos pela estatal. A sociedade anônima foi criada para representar a Petrobras nas sociedades que surgiriam a partir do planejamento inicial: Comperj Petroquímicos Básicos S/A (produtora de petroquímicos básicos), Comperj PET S/A (PTA/PET), Comperj Estirênicos S/A (estireno), Comperj MEG S/A (etilenoglicol e óxido de eteno) e Comperj Poliolefinas S/A (poliolefinas).

    Oficialmente, a Petrobras mantém o projeto do Comperj com uma refinaria a ser inaugurada no primeiro semestre de 2015 e uma segunda, em 2018. Ambas com atraso mínimo de três anos em relação ao anunciado pelo governo quando o projeto foi tornado público. Juntas, as duas terão capacidade de produzir 465 mil barris diários de derivados de petróleo.

    Fonte: O Estado de S. Paulo




    segunda-feira, 13 de agosto de 2012

    Oportunidades de trabalho do 2º Semestre!

    Vagas para 08 Inspetores de LP/PM imediato.

    Inspetores de LP+PM para embarque imediato

    A DMCJ Inspeções está contratando
    8 inspetores de LP+PM para Embarque imediato...
    Interessados enviar cv para basemacae@dmcj.com.br

    APENAS LP/PM, POR FAVOR NÃO ENVIAR DE OUTRAS DISCIPLINAS!!!

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    Vagas e oportunidades: Supervisor de Engenharia de Processo.
    Local: Batatais (SP). Empresa: JUMIL.
    Informações sobre esta e outras vagas no Site da Soldagem (www.sitedasoldagem.com.br)

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    Inspetor de Equipamentos e/ou Mecânica com CREA (Empresa da Bahia).

    Qualificações: Inspetor de Solda| Inspetor de LP, VS | Inspetor US, PM desejável. Pretensão.

    alvesengenharia@bol.com.br.

    Preferência por profissionais qualificados!

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    VAGA: Coordenador / Gerente de Manutenção:

    Profissional graduado em Engenharia Elétrica, Engenharia Civil ou Engenharia Mecânica. Para trabalhar na coordenação/gerenciamento de equipes de serviços próprios e/ou terceirizados no que se refere a manutenção de infraestrutura elétrica para equipamentos de TI. Necessária experiência em manutenção elétrica, no breaks e geradores, sistemas de ar condicionado, gestão de facilities (recepção, limpeza, segurança, portaria, expedição). Conhecimento sobre legislação (alvarás, AVCB), em sistemas de CFTV e catracas.

    Para trabalhar em Belo Hte. Salário na faixa de R$8.000,00 + benefícios
    (vale alimentação ou refeição, plano de saúde, plano odontológico, seguro de vida e reembolso para estacionamento).

    Interessados gentileza encaminhar currículos para:
    recrutamento@klcnet.com.br

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    VAGA ENGENHEIRO DE MINERAÇÃO - SP

    VAGA ENGENHEIRO DE MINERAÇÃO - SP
    Multinacional finlandesa do ramo de Pesquisas Tecnológicas contrata ENGENHEIRO DE MINERAÇÃO SENIOR:

    Responsabilidades:
    • Trabalhar em projetos de pesquisa e desenvolvimento com foco em flotação (coletores /depressores) em extração de minas e avaliação de sistemas de controles de incrustações.
    • Conduzir experimentos em escala laboratorial.
    • Fazer testes dos projetos em escala piloto ou industrial.

    Local de Trabalho: Alphaville Industrial-Barueri-SP
    Inglês fluente é imprescindível.
    Experiência Mínima de 4 anos.

    Interessados favor encaminhar CV para:
    crossingbpi@yahoo.com.br
    Com pretensão salarial.

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    Técnico de Construção e Montagem - Mecânica

    Atuar no desenvolvimento e implantação de projetos; elaboração e análise de doc técnicos; fiscalização de obras. Possuir experiência na área e com obras de grande porte; Formação Técnica concluído - Eletrotécnica, Eletricista, Eletricista Industrial, Mecânica, Eletromecânica; Conhecimento do AutoCad; básico de elétrica, eletrônica, mecânica industrial; Informática. Disponibilidade para trabalhar na região Alto Paraopeba/MG.
    Interessados deverão encaminhar currículo para:
    michelle.ingrid@gruposelpe.com.br
    Com pretensão salarial

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    Proposta de Trabalho para Técnico de Medição - Urgente

    Procuro profissional Recém-Formado para trabalhar como Técnico em Medição.
    Local: Mina Conceição - Itabira - Projeto Conceição Itabiritos.
    Mandatório:
    - Conhecimento Intermediário / Avançado em Excel;
    - Formação Técnica;
    - Proatividade,
    Desejável:
    - Experiência em Obras - segmento Mineração

    Interessados enviar CV para:
    marcio.rubim@vale.com

    Disponibilidade Imediata.

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    EMPRESA NO SEGMENTO DE BEBIDAS CONTRATA:

    REPOSITOR-Horário: Disponibilidade de trabalhar nos horários 07:00 ás 15:20 ou 08:00 ás 16:20 ou 13:40 ás 22:40 sendo de segunda á segunda com uma folga semanal e um domingo por mês.Salário:R$692,00.Benefícios: Vale transporte, Vale refeição R$12,00 por dia, assistência médica e odontológica, previdência privada, seguro de vida, auxílio material escolar.Formação: Ensino médio completo, requisitos: Experiência na função; CNH A definitiva.Vagas: 30

    Gentileza encaminhar o currículo para:
    thais.lopes@gruposelpe.com.br
    Colocar no campo assunto o nome da vaga.
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    Empresa de Mineração contrata: Geólogo

    Profissional com vivência em mapeamento geológico e pesquisa mineral de OURO.
    Disponibilidade para trabalhar em campo. Interessados gentileza encaminhar currículo para:
    deborapsic@yahoo.com.br
    Contendo no campo assunto Geólogo
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    ATENÇÃO PROFISSIONAIS DA ÁREA NAVAL: OPORTUNIDADES PARA DIVERSOS PERFIS - RJ!

    A Nine RH Consultoria busca diversos perfis para grandes oportunidades nas maiores multinacionais do setor naval e onshore. Envie seu currículo para fazer parte nosso banco e participe dos nossos processos seletivos!

    Interessados deverão encaminhar currículo com pretensão salarial para:
    tatyane.lopes@ninerh.com.br
    Colocando no assunto o nome do cargo que deseja uma oportunidade.

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    VAGAS: Brunel Brasil

    Brunel Brasil recruta para atuar em Multinacional especializada em produção de módulos FPSO, profissionais com inglês fluente para função de MECHANICAL ENGINEER e ELETRICAL & INSTRUMENTATION ENGINEER. Interessados pela vaga deverão enviar CV em INGLÊS com pretensão salarial até 31/08.
    n.bassoa@brunel.net

    segunda-feira, 6 de agosto de 2012

    Até o fim do ano Nuclep entrega 14 equipamentos para plataformas

    Petrobras receberá material para P-58 e P-62 e navio processador de óleo.
    Nuclep participa ainda de construção de submarinos franceses.


    Até o fim de 2012, a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) entrega à Petrobras 14 equipamentos para as plataformas P-58 e P-62 e o navio processador de óleo Cidade de Paraty. Somente esses contratos empregam 2.500 trabalhadores, informou a estatal na sexta-feira (3).
    A estatal anunciou ainda que já participa da fabricação dos submarinos Scorpéne, de tecnologia francesa, construindo a estrutura e o casco resistente de quatro submarinos convencionais e um a propulsão nuclear que ajudarão na patrulha dos campos do pré-sal.
    Segundo a Marinha anunciou no início de julho, até 2047 a expectativa é de se construir mais 10 submarinos, além dos já em execução, e revitalizar cinco antigos, informou a Nuclep.
    “Pela excelência de seu trabalho, a Nuclep precisa ter a garantia de sua participação nos grandes projetos nacionais. Não se trata de fechar o mercado, mas garantir a predominância do conteúdo nacional em equipamentos como as plataformas de petróleo e, onde houver interesse em parcerias internacionais, buscar sempre a transferência de tecnologia”, disse Alexandre Navarro, secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional e presidente do Conselho Fiscal da Nuclep.
    Para a gerente de Qualidade da Nuclep, Valdete Couto, os números do setor industrial no mundo apontam para índices ainda mais preocupantes nos próximos trimestres, com a redução da capacidade europeia e a desaceleração da China, e, para passar ao largo da crise, a indústria fluminense aposta na qualificação de profissionais e na busca de certificações que a transforme em excelência em seu segmento.

    Certificações

    Segundo disse, a Nuclep diversificou sua área de atuação: um dos principais parques industriais do estado, criado para dar apoio ao Programa Nuclear Brasileiro, em 1979, hoje responde pelos equipamentos das usinas nucleoenergéticas de Angra, e atende à Petrobras em equipamentos para plataformas e para o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.
    “Há uma preocupação grande na conquista de certificações internacionais, como a Asme III, que permite a construção e certificação de equipamentos nucleares, para criar um diferencial. Somos a única empresa nacional com essa certificação, o que nos abre as portas para concorrências internacionais e permite um desenvolvimento sustentável nos próximos anos”, disse Valdete Couto.
    Segundo a gerente, além de ampliar o mercado, as certificações servem para transformar a mão de obra da empresa em uma das mais desejadas do mercado. O Centro de Treinamento Técnico (CTT) deu origem às escolas de fábrica em todo o país, e contribui com quase 60% do “chão de fábrica”, explica Valdete Couto.

    quarta-feira, 16 de maio de 2012

    Petrobras rescinde contratos com construtora Delta


    Delta é acusada no esquema de corrupção de Carlinhos Cachoeira. Petrobras diz que a rescisão foi por conta do baixo desempenho da empresa.

    A Petrobras rescindiu os contratos com os consórcios Itaboraí-URE e Itaboarí-HDT, ambos com participação da construtora Delta, na última sexta-feira (11). Segundo nota da empresa, a rescisão foi motivada por baixo desempenho por parte do consórcio.
    O consórcio é formado pelas empresas Delta, TKK Engenharia Ltda e a Projectus Consultoria Ltda, e atuava no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Ao todo, os contratos rescindindo somam R$ 846 milhões, e foram firmados para a construção e montagem de uma unidade de tratamento e armazernamento de enxofre e para construção de uma unidade de hidrotratamento de nafta. "A Petrobras está estudando a melhor solução para evitar impactos no cronograma do Comperj", diz a empresa, em nota.
    A empresa também explica que foi mantido um contrato com a Delta, no valor de R$ 129 milhões, para reforma de uma unidade de tratamento de águas ácidas, que deve ser entregue em julho deste ano. A J&F Holding, empresa que assumiu o controle da Delta Construções, demitiu 800 funcionários após o anúncio da Petrobras. Segundo o jornal O Globo, foram demitidos 500 operários e 300 técnicos.
    A construtora Delta enfrenta problemas desde que foram divulgadas denúncias de envolvimento dos diretores da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A Delta era considerada uma das maiores construtoras do Brasil, mas como mostra reportagem de ÉPOCA, a empresa é suspeita de fraudar licitações com o apoio do lobby da turma de Cachoeira.



    Fonte: Revista Época

    segunda-feira, 7 de maio de 2012

    Graça Foster: 'Vamos exportar 1,5 milhão de barris por dia em 2020'

    Rio -  Primeira mulher na presidência da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, 58 anos, recebeu as equipes de O DIA e do jornal Brasil Econômico em seu gabinete, no prédio da Avenida Chile, no Rio, para entrevista exclusiva. Com uma foto da presidenta Dilma Rousseff na parede, a flâmula do Botafogo sobre a mesa e protegida por duas imagens de Orixás africanos (Iansã e Ogum), colocadas ao lado da mesa de reunião, Graça Foster, como é conhecida, lembrou da infância pobre no Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, do início da carreira como estagiária, dos desafios da empresa para o desenvolvimento industrial do País e o controle de preços de combustíveis. Firme, defendeu a necessidade de a empresa evitar vazamentos de óleo no meio ambiente e acidentes de trabalho com funcionários, efetivos e terceirizados. Descontraída, falou da paixão alvinegra e disse que seria campeã carioca de 2012. “Acertei na bucha o 3x1 sobre o Vasco”, contou.
    Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia

    O DIA: A presidenta Dilma disse que o Grupo EBX e a Petrobras não são concorrentes e que podiam ter parcerias. Existe entendimento com Eike Batista?

    Nós somos concorrentes, sim. Nós fomos concorrentes no último leilão de térmicas que a Petrobras entrou. Nós ganhamos uma térmica e eles perderam. Então, nós somos concorrentes. Um dia desses, quando tiver outro leilão para blocos, pode ser também, e sai de perto. Agora, existem situações e situações. Um assunto que chega a ser óbvio é a questão de infraestrutura. Temos o mesmo foco. E se eu trabalho com empresas inglesas, americanas, por que não vou trabalhar com uma brasileira? Não estamos aqui para viabilizar empresa nenhuma. Agora, quando esse concorrente existe, como a BG, BP, Shell e Grupo X, eles existem porque eles investem, porque são bons, porque colocaram conhecimento. E se nós podemos compartilhar determinados custos, não tenha dúvida de que seremos sócios com grande potencial.

    Mas Petrobras e EBX discutem algum projeto?

    Na questão da infraestrutura. Nós temos carteira de possibilidades de trabalharmos juntos e isso será feito. Se isso se inviabiliza por questões econômicas, aí cada um vai cuidar do seu pedaço.

    Como está a discussão do uso de peças em equipamentos nacionais?

    Em 2007 eram cinco as sondas de perfuração e, no fim de 2012, serão 40. São produzidas no exterior, o conteúdo local delas é zero. Agora estamos em nova fase. Outras 33 sondas serão contratadas (7 pela Sete Brasil junto ao Estaleiro Atlântico Sul, outras 21 com a Sete Brasil, e 5 com a Ocean Riguy) com o conteúdo local, que varia de 55% a 65%.

    Onde mais terá conteúdo local?

    Além das sondas de perfuração, temos Unidades Estacionárias de Produção, que fazem ligação entre sondas e poços. O conteúdo local era zero.

    Há informações de que a DTA quer que a Petrobras invista no projeto dos Terminais de Ponta Negra, projeto de US$ 5 bilhões.

    Eu, presidente da companhia, não conheço. A diretoria da Petrobras não conhece esses detalhes todos que foram apresentados. Esse assunto não faz parte do Plano de Negócios da Petrobras. Nem da revisão do plano.

    Há conversas com a Vale?

    Sim, nós assinamos termo de compromisso de confidencialidade com a Vale. Há série de possibilidades. Uma delas é a logística, a infraestrutura. Para a Vale, como para a Petrobras, nosso meio do caminho é a logística, a infraestrutura. A gente ganha dinheiro sabendo movimentar nossos fluidos e sólidos. A BR não ganha dinheiro comprando combustível da Petrobras e vendendo. A BR ganha dinheiro no movimento que ela faz de todo o volume de produtos. A Vale, assim como o Grupo X, é uma empresa que a gente tem na mira para compartilhar nossos custos. Aquele tempo em que você dizia ‘eu quero fazer só porque eu vou fazer só’ passou. Hoje em dia temos que fazer de tudo para baixar nosso custo de movimentação. Trabalhar com parceiros é uma solução.

    A senhora citou a revisão do Plano de Negócios. Há prazo para concluir?

    O plano é uma rotina. Quando ele termina, a gente já começa a revisão. Normalmente o plano é concluído no primeiro semestre, e lá para julho ou agosto ele está pronto. Estamos perseguindo a data de julho para conclusão.

    Havia previsão de desinvestimento por parte da Petrobras de R$ 13 bilhões.

    Há previsão no Plano de Negócios até 2015. Ele é revisto ou reduzido, ou novos ativos entram no plano. A empresa não pode ficar congelada em si mesma. Você olha os ativos e vê se eles trazem o mesmo valor que traziam há cinco, 10, 15 anos. Se mantém a sinergia com outros ativos do portfólio. Quando vê algum corpo que não se liga, ele é um candidato forte a sair da sua carteira de projetos.

    O que será desinvestido? Que tipo de ativos? Blocos em outros países? Ações de empresas?

    Não divulgamos isso. É divulgado quando apresentamos os resultados do primeiro trimestre, as empresas que incorporamos, as empresas que não nos interessam mais e que saímos daquela empresa. Saberão do fato consumado.

    Sobre investimentos, as usinas de álcool ainda estão previstas?

    Está programado. O álcool tem nos surpreendido. Nós somos uma empresa de petróleo e de gás natural. É a prioridade da Petrobras. A questão do álcool para nós é muito importante. Hoje, por exemplo, se nós tivéssemos álcool para voltar com a participação de 25%, nós teríamos um excelente resultado econômico. Porque álcool é combustível. Para nós, não é açúcar. Todo o nosso refino novo não tem perfil para gasolina. A vocação é para QAV (combustível de aviação), diesel, GLP, nafta. O álcool é combustível. Mas não a qualquer preço.

    Com relação ao QAV, as aéreas reclamam do preço, mas que a Petrobras não vai discutir. Um levantamento informa que a Petrobras perde R$ 3,7 bilhões com a diferença.

    A Petrobras discute sempre. Não me nego a discutir de forma alguma. Mas não há abertura para redução de preço de QAV. A Petrobras é uma empresa que está investindo R$ 83 bilhões este ano e investiu R$ 72,5 bilhões no ano passado. E não tem como. Nós existimos para produzir o petróleo, para refinar, para atender a questões ambientais, para ter resultados positivos, para poder continuar existindo.

    Há uma pergunta inevitável. O preço da gasolina? Falam que a Petrobras perdeu R$ 7,9 bilhões pela manutenção do preço como está.

    Os números de R$ 7,9 bilhões, R$ 13,5 bilhões, R$ 4,2 bilhões, R$ 8,5 bilhões, são a conta que os outros fazem. Nesse cálculo se considerou o preço do petróleo brent a quanto? É uma média anual? Mensal? O que é? Não tem conta que é trazida para nós, que eu concorde com ela. Conta que é feita aqui dentro. Eu nunca confirmo esses números em hipótese alguma. Nossa política é de longo prazo. De 2006 a 2010 ganhamos uma barbaridade. Hoje, tenho mercado que cresce muito mais. A demanda de gasolina no Brasil cresceu 49% nos últimos dez anos e no mundo, 15%. O diesel, no Brasil, 43% e no mundo, 29%. O QAV cresceu 53% no Brasil e no mundo teve 2% de redução. O óleo combustível reduziu 56% no Brasil e 18% no mundo, o que é um bom resultado para o País porque aqui entramos com gás natural na matriz energética e deslocou muito óleo. Nós ganhamos muito dinheiro no período passado e esse período 2010/2011 está apertado. Esse mercado novo que cresce, esses 49% aqui, é claro que não quero perder.

    E como retomar os ganhos do passado?

    Eu não quero perder esse mercado novo que cresce. Porque nós estamos investindo muito na produção de petróleo, a gente não quer ser um exportador de petróleo. Esse não é o objeto. Nós vamos exportar petróleo, em torno de 1,5 milhão de barris por dia, em 2020. Agora, o que queremos aqui é, com as refinarias que estão sendo construídas, refinar e vender esse petróleo aqui no Brasil.

    Quando então será o tempo certo para aumentar a gasolina no Brasil?

    Lógico que não estamos sendo bonzinhos aqui. Tudo tem um tempo, tudo tem um prazo. O que eu quero lá na frente é voltar para a minha fase de ‘ganha-ganha’. O volume está muito alto, a gente consegue fazer níveis de paridade de preço e você consegue ir para a fase de ‘ganha-ganha’ na gasolina e no diesel. Esses são ajustes que só uma empresa verticalizada, uma grande produtora de petróleo consegue manter suas refinarias e sua produção.

    A senhora tem dito que há meta de zerar ocorrências de vazamento de óleo. Dizem que isso não existe, mas a senhora quer.

    Tem várias coisas que dizem para mim que não vão dar certo, que não podem, mas eu quero. Se eu fosse desistir de tudo na vida, porque disseram que era difícil e que não podia, estava ‘lascada’. Tenho absurdo respeito e carinho pelas questões ambientais, imensa sensibilidade. Se vazou pouco é inaceitável. É vazamento zero. Ninguém faz válvula para vazar. Ninguém define procedimento para não cumprir. Então, a gente faz esse trabalho. Sempre tivemos meta para vazamento na Petrobras.

    Como estão as estatísticas sobre vazamentos nesse momento?

    O que fizemos neste ano de 2012 foi acompanhar os vazamentos. Vemos que 99% das vezes era completamente possível não ter acontecido. Agora em abril o número de ocorrências foi muito menor. Em janeiro foram 29; em fevereiro, 23; em março, 16; e em abril 12. São ocorrências e aí cabe tudo, desde uma gota a exsudação do Campo Frade, que está na mesma tabela de 81 ocorrências em todas as empresas, em caminhões, tudo. A gente persegue isso. Não pode vazar, não é para vazar, não foi feito para vazar.

    O acidente de trabalho é acompanhado nesse nível?

    A gente tem todo um trabalho belíssimo que foi feito pelo sindicato no ano passado. Muitas vezes o empregado não registra a ocorrência. Esse trabalho para registro da ocorrência aconteceu. Quando estávamos na campanha sindical, eles colocaram isso com muito mais força do que os ganhos de salário. Isso não mudou nossa sistemática. Aqui não é o mundo da fantasia. Não quero ficar aqui em cima sem saber de nada. Sei como é lá embaixo porque eu vim de lá. Sei como é o mundo real. Não quero ficar longe da companhia aqui em cima. Acompanho tudo da companhia e quero saber também da vida das pessoas. Toda vez que tem ocorrência com fatalidade, e isso era feito e a gente continua, o gerente da área que perdeu o colega tem que explicar, a empresa que trabalhou, se é terceirizada, ela tem que vir se explicar. É aberta sindicância para apurar tudo que aconteceu. A gente sempre deu muito valor à vida na Petrobras. E quanto ao meio ambiente, a gente tem que ter respeito grande porque a gente quer continuar operando e operando bem.

    Tem uma batalha na Petrobras que pode beneficiar os jovens, como os moradores do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, que é a falta de mão de obra, que não há gente preparada para o pré-sal.

    As pessoas colocam a questão da demanda da mão de obra como um problema. É um bom problema. Porque você tem demanda muito grande e tem que procurar para ofertar essas pessoas. A gente trabalha com o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo). A gente começou a discutir duas vertentes, que foram o conteúdo local por si e a questão do treinamento. Não posso negar a vocês que me encantei quando cheguei a uma área como a da Bahia, há dois meses, no estaleiro São Roque, que tem uma área do Prominp para fazer os cursos de formação para pessoas mais simples. Eu entrei numa sala de aula e aquilo mexeu comigo porque tem a ver com a minha vida. Que barato ver uma menina lá sentada, bem humilde, e aparece a Petrobras com um curso de capacitação.

    A senhora não teme que em 2020 tenha um problema de mão de obra para a Petrobras, para o pré-sal e tudo que move a cadeia?

    A gente teme e planeja. Quando desenvolvemos o plano de negócios, olhamos o conteúdo local e também a questão do suprimento, da demanda. Olhamos nossos processos seletivos de incorporação de pessoas dentro da companhia. Você acelera ou mantém uma velocidade planejada desde que você esteja crescendo também as suas obras, que elas estejam andando. Tudo é administrado. O trabalho não é muito fácil.

    A Petrobras tem contratos com a Delta Construções (envolvida em escândalos relacionados a desvios feitos pelo contraventor Carlinhos Cachoeira) para obra na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. A senhora disse que ia analisar estes contratos. Há novidades?

    O Comperj é um projeto que não só o nome é complexo, como ele é complexo. Estou estudando o Comperj, estou olhando todos os contratos, e a Delta é um contrato. As empresas com as quais a gente trabalha e que não performam, a gente tira fora. O contrato da Delta está sendo analisado, como estão sendo analisadas outras empreiteiras que também não performaram bem no Comperj. A gente precisa dar um salto no Comperj, dar uma acelerada, e aí muitas vezes passa por tirar empresas e incluir outras. E a Delta é uma delas.

    A ideia é recuperar os atrasos no Comperj, devido à greve dos trabalhadores?

    Recuperar, não recupera. Já perdeu. Tem um problema de tempo. São 60 dias de greve se somarmos todas as interrupções, de novembro para cá. Não tem como você fazer quatro turnos, de uma forma que não seja segura do ponto de vista operacional. Esperamos que os empreiteiros resolvam seus problemas com a força de trabalho. Para nós, é muito importante o bem-estar da comunidade que trabalha na Petrobras, empregados diretos ou não. Há insatisfação dos empregados. Mas o que se perdeu não se recupera. O que a gente está é pressionando para dar um ritmo ao Comperj.

    Com relação a assuntos internacionais, foram divulgadas informações sobre a Bolívia com mais problemas de estatização, o Equador parece que resolveu acertar uma conta com a Petrobras e, por trás, há também a questão da Argentina. Nesses lugares onde a Petrobras atua, a senhora vê alguma questão difícil para seguir atuando?

    Difícil, é. Aqui na Petrobras eu não tenho o direito de qualificar o que fez a Bolívia, de qualificar o que fez a Argentina. A leitura que tenho é que é feito com a intenção de aumentar a produção de petróleo, aumentar a produção de gás, prover mais energia a seus países. Eu vejo assim. O que a Argentina quer? Fazer com que as reservas aumentem. Mas eu não qualifico. Agora, nós que operamos nesses países, queremos saber qual é a regra. Qual é a regra no Brasil? A regra é essa: pré-sal é partilha e não foi posta pela Petrobras. É uma regra. Você vem se você entender que aquilo vai te trazer algum benefício financeiro. A nossa existência, o Brasil e países da América Latina, do ponto de vista da integração energética é uma segurança muito grande que você tem de, além do pré-sal, considerar as boas oportunidades na Argentina, como na bacia de Neuquén, esse óleo não convencional, esse gás não convencional. Então, nos interessa muitíssimo estar na Argentina. Nos interessa muitíssimo nos sentirmos confortáveis do ponto de vista da segurança regulatória e do ponto de vista econômico de que aquilo que a gente investe lá vai prover a Petrobras dos benefícios que ela planeja. Então, objetivamente, é saber qual é a regra. Para nós é importante que essa regra seja definida para que a Petrobras continue na Argentina e dentro daquilo que está previsto no plano. Nem tudo que quero de energia vem só do pré-sal. Tem o pós-sal do Brasil e tem a Argentina.

    E em relação à Bolívia?

    Quanto à Bolívia, dependemos do gás da Bolívia. E depois de 2020 não há nenhum sinal, nesta república aqui, que mostre que eu possa não considerar o gás boliviano. Então, novamente, que as regras sejam cumpridas para que a gente continue investindo na Bolívia e cada vez mais. Sobre do Equador, não fomos comunicados oficialmente de nenhum valor com relação a proposta do Equador.

    Quanto vai ser Botafogo e Fluminense?

    No primeiro jogo (ontem) 2x1 para o Botafogo; e no segundo jogo, 3x2 para o Botafogo. Acertei na bucha o 3x1 com o Vasco (na final da Taça Rio). Quando eu vou ao jogo, o Botafogo ganha. (Ela errou o palpite: deu 4x1 para o Tricolor).

    PREPARAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA OS JOVENS

    Da infância pobre no Morro do Adeus, Graça Foster lembra do aconchego da família. Apesar das dificuldades da época, ela afirma não ter razões para esquecer aquele tempo. “Tenho fotos da minha casa onde eu morei. É uma boa lembrança. Eu brincava na rua. O importante é ter a família, uma casa, por mais simples que seja, é um lar”, diz.

    Para ela, as crianças e os jovens do Morro do Adeus devem ter o apoio da família,um acolhimento, e a força de vontade ao lado, não se deixando abater por críticas não construtivas. “Não se limite, não deixe que digam para você que é pretinho, que é branquinho; que é uma menina, pobre, mora aqui e não na Zona Sul. Isso é que não se pode aceitar de jeito nenhum. Não aceite o menos. Você tem direito ao mais, ao muito melhor”, recomenda Graça Foster à jovem Isis de Freitas, 13 anos, aluna do 7º do Ensino Fundamental e moradora do Morro do Adeus.

    Graça Foster iniciou a carreira na Petrobras como estagiária do Centro de Pesquisas (Cenpes). Ela lembra que a atual diretoria é composta por funcionários que estagiaram na companhia, o que serve de estímulo para os novos empregados.

    “Eles olham para cá e pensam: ‘Eu também posso ser presidente da companhia, posso ser diretor’. Eu não estou aqui?”, afirma a presidenta, confirmando as expectativas de Flávia Villela Fialho, 22 anos, que estagia na Gerência de Patrocínios. “Para um estudante é um sonho trabalhar em uma empresa deste tamanho”, comemora Flávia.

    Porém, segundo Graça Foster, o jovem não deve só ficar pensando na presidência. Ele deve se preparar, estudar e interagir. “Se ficar isolado querendo ser presidente, será um ser isolado e ninguém vai compartilhar nada contigo e você está ‘lascado’”, ensina.

    Reportagem de Aurélio Gimenez, Érica Ribeiro e Ramiro Alves - Jornal "O Dia"

    quarta-feira, 18 de abril de 2012

    Comperj terá maior projeto de reúso industrial de água do mundo



    Consciente da importância da água para suas atividades e dos problemas decorrentes da crescente escassez e degradação da qualidade deste recurso, a Petrobras investe no desenvolvimento de projetos relacionados ao uso racional da água em suas instalações. Para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), maior empreendimento da história da Petrobras, que está sendo construído em Itaboraí (RJ), a Companhia optou por uma solução inovadora, que aproveitará o efluente tratado da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) para uso como água industrial.

    Será o maior projeto de reúso de água do mundo. A vazão total prevista para o empreendimento será de 1500 litros por segundo, o que equivale a 47,3 bilhões de litros por ano, quantidade suficiente para o consumo de uma cidade de 750 mil habitantes. Caberá à Cedae o investimento na implantação do projeto e à Petrobras o pagamento da tarifa pelo fornecimento de água.

    Optando pela utilização de água proveniente de esgoto tratado, a Petrobras deixa de captar água em fontes naturais. Com isso, o Comperj não usará água potável no seu processo industrial, garantindo sua operação sem concorrer com o fornecimento de água para a população. A água fornecida servirá principalmente para processos de resfriamento e geração de vapor.

    O sistema compreenderá:

    - Estação de Produção de Água Industrial (EPAI), localizada na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria, da Cedae: responsável pela produção de água industrial com as características requeridas pelo Comperj, utilizando tecnologia MBR (Reator Biológico de Membrana);

    - Duto submarino de 17 quilômetros de extensão: levará a água proveniente de esgoto tratado da ETE Alegria, localizada no Caju, até a reservação intermediária na ETE São Gonçalo;

    - Estação de bombeamento e duto terrestre: levarão a água por mais 32 km até a entrada do Comperj, em Itaboraí.

    Cabe destacar que, além da água de reúso, haverá o também o fornecimento de água potável para o Comperj. Conforme previsto no convênio firmado em março de 2008, entre Petrobras e Cedae, foi inaugurada a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Porto das Caixas, em Itaboraí, incluindo o sistema de adução, que ampliará a capacidade de produção em 100 litros por segundo.

    Metade do acréscimo do suprimento de água potável é ofertada para a população do entorno do Comperj, beneficiando aproximadamente 25 mil pessoas, e a outra metade é fornecida para o abastecimento de água potável do Comperj.

    O empreendimento

    Um dos principais empreendimentos da história da Petrobras, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), está sendo construído em uma área de 45 km2 no município de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Serão 212 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda para todo o Programa Comperj. Será, portanto um empreendimento estruturante e de grande porte para a região e para o estado do Rio de Janeiro.

    Sua configuração conta, em uma mesma área industrial, com unidades de Refino e unidades Petroquímicas. A Refinaria do Comperj tem o início de operação da sua primeira fase previsto para 2014, com capacidade de processar até 165 mil barris de petróleo por dia. Na segunda fase, prevista para 2018, será atingida capacidade total de 330 mil barris de petróleo por dia.

    Serão produzidos, pela Refinaria, diesel, GLP, querosene, nafta, coque e enxofre a fim de suprir o mercado nacional e fornecer matéria-prima para as Unidades Petroquímicas. As Unidades Petroquímicas têm previsão de operação em 2017, produzindo eteno, propeno, polietilenos, polipropileno entre outros petroquímicos.

    Agência Petrobras de Notícias (guiaoilegas)

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