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terça-feira, 29 de julho de 2014

Sem novos pedidos, crédito a estaleiros pode ficar restrito

Empresários da construção naval estão preocupados com a possibilidade de uma eventual mudança na política de conteúdo nacional do setor uma vez que a Petrobras tem pressa no desenvolvimento de novos campos de petróleo no pré-sal. A companhia, segundo pessoas do setor, tem dado sinais seguidos de que pode colocar mais encomendas no exterior. "Já era, desde 2013, para ter mais encomendas da Petrobras para o setor, o que não tem se confirmado e preocupa, sobretudo em relação ao futuro, à continuidade da indústria", disse um executivo.
Em nota, a estatal negou que haja esse risco: "A Petrobras destaca que possui uma carteira de empreendimentos que irá garantir a demanda dos estaleiros nacionais para os próximos anos. A Petrobras entende como diferencial possuir uma indústria fornecedora capacitada e competitiva próxima às suas operações." A empresa também informou que vai continuar a demandar a indústria naval nacional com "exigência de conteúdo local".
O receio do estaleiros é que a falta de perspectivas de novas encomendas leve o sistema financeiro a restringir o crédito. Uma das principais fontes de financiamento para o setor é o Fundo da Marinha Mercante (FMM). Mas os estaleiros dependem também de capital de giro: "Já está havendo perda de capital de giro no nosso segmento", disse uma fonte.
O Estaleiro Rio Grande (ERG, controlado pela Engevix Construções Oceânicas (Ecovix), passa por momento de desafios. A Ecovix tem 30% de seu capital em mãos de consórcio japonês com participação da Mitsubishi Heavy Industries (MHI). No total, o ERG tem contrato de US$ 3,5 bilhões para construir para a Petrobras oito cascos de plataformas. Essas plataformas (P-66 até P-73) serão instaladas nas áreas de Lula e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos.
O atraso de mais de um ano na construção da P-55, feita no ERG por outra empresa, levou a Ecovix a ter que recuperar prazos. E uma maneira de fazer isso foi "importar" mais serviços do exterior. 
A P-66 está em fase final de montagem em Rio Grande. Mas parte do casco da P-67, que está no ERG sendo montada, foi feita no estaleiro da Cosco, na China. A P-68 também terá parte do casco feita pelos chineses. Os módulos de acomodação e os de geração de energia para as oito plataformas também foram encomendados na China. A previsão é que a última das plataformas seja entregue no fim de 2016, com atraso sobre o cronograma original.
A Petrobras afirmou: "Em alguns dos projetos, a fim de garantir o cumprimento dos prazos acordados com a Petrobras, as empresas fornecedoras podem alterar a estratégia de condução das obras, inclusive com a subcontratação de produtos ou serviços no exterior, desde que devidamente acordado e autorizado pela Petrobras. Porém, essas alterações não implicam no descumprimento dos índices de conteúdo local acordados com a ANP [Agência Nacional do Petróleo], uma vez que grande parte dos serviços será executada nos estaleiros nacionais." A estatal não foi clara sobre a possibilidade de colocar novos serviços na China, a partir de 2014: "Eventuais transferências adicionais de escopo são analisadas, caso a caso, pela Petrobras, considerando os índices de conteúdo local e as datas de primeiro óleo estabelecidas no plano de negócios da companhia."
O ERG tem também contratos de US$ 2,4 bilhões para construir três sondas de perfuração encomendadas pela empresa Sete Brasil e que vão operar para a Petrobras. Uma parte do casco de uma das sondas está sendo feito na China. Já o Estaleiro Enseada Indústria Naval, em construção em Maragojipe (BA), está fazendo o primeiro casco das seis sondas que vai construir para a Sete Brasil no estaleiro da Kawasaki, no Japão.
O Enseada, controlado por Odebrecht, OAS e UTC, além da própria Kawasaki, que tem 30% do negócio, arrendou canteiro de obras existente ao lado do estaleiro onde está construindo módulos para a primeira sonda, batizada de Ondina. O contrato do Enseada para a construção das seis sondas soma US$ 4,8 bilhões. Parte do casco da segunda sonda também será feita no Japão, mas a partir da terceira unidade a expectativa é que os serviços sejam executados no Brasil. Para compensar a "importação" do Japão, o Enseada encomendou no Brasil itens que pretendia fazer no exterior, como o módulo de acomodação da primeira sonda.
A Petrobras afirmou: "A estratégia original [do Enseada] já contemplava que as frentes de obras de construção do estaleiro iriam conviver em paralelo com as obras de construção das sondas. Atualmente as obras de construção do estaleiro encontram-se com avanço superior a 75%."
Outro contrato do Enseada, a conversão de quatro cascos da cessão onerosa (P-74, P-75, P-76 e P-77) para a Petrobras, enfrentou desafio semelhante. Para três deles, há serviços sendo feitos no estaleiro da Cosco, na China. A Petrobras reconheceu que foi preciso mudar os trabalhos: "A alteração no planejamento inicial se deu por força dos serviços de revitalização do estaleiro Inhaúma [no Rio], em função da recuperação dos dois cais e da ocupação do dique seco [do estaleiro] pela P-74. Os prazos dos projetos estão mantidos."
A estatal afirmou que as fases de engenharia e suprimento das três sondas do ERG estão em estágio avançado e já existem contratos com os fornecedores "críticos". As atividades de construção das sondas do ERG estão em fase inicial. A companhia acrescentou: "É responsabilidade da Ecovix a definição da estratégia de condução e subcontratação do escopo, respeitando os conteúdos locais contratuais estabelecidos que, no caso das três sondas, situa-se na faixa de 55% a 60%." A Petrobras disse acreditar que os investimentos nos estaleiros ainda precisam de tempo para mostrar resultados.
Fonte: Valor Econômico

sábado, 10 de maio de 2014

Petrobras inicia produção em poço no pré-sal

Estatal iniciou produção no campo de Lula no caminho para atingir a capacidade plena de 120 mil barris por dia (bpd) no terceiro trimestre.

A Petrobras iniciou nesta sexta-feira a produção em um novo poço do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, colocando a FPSO Cidade de Paraty no caminho para atingir a capacidade plena de 120 mil barris por dia (bpd) no terceiro trimestre deste ano.

O poço 7-LL-22D-RJS, com potencial de produção de 26 mil bpd, foi conectado à unidade Cidade de Paraty por um sistema pioneiro nesse campo, utilizando uma boia submersa, disse a Petrobras em comunicado na noite de desta sexta-feira.
A FPSO Cidade de Paraty, uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo, entrou em operação em junho de 2013.
Ao longo de longo de 2014 serão interligados mais seis poços à unidade, quatro produtores e dois injetores, todos por meio de boias submersas.
Também nesta sexta-feira, começaram os procedimentos de partida do primeiro poço da plataforma P-62, no campo de Roncador, disse a Petrobras em seu relatório de resultados do primeiro trimestre.
"Temos confiança no alcance da meta de crescimento de produção de 7,5 por cento" em 2014, reafirmou a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, em carta aos acionistas, destacando uma margem de 1 ponto percentual para mais ou para menos nessa estimativa.
A executiva destacou também que a plataforma P-61/TAD, no campo de Papa-Terra e da FPSO Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá Norte, entrarão em operação no terceiro trimestre deste ano.
No quarto trimestre, a FPSO Cidade de Mangaratiba começará a produção no campo de Iracema Sul, estimou ela.
Apesar dos esforços da empresa para elevar a produção, os resultados ainda não foram percebidos nos primeiros três meses do ano.
A produção de petróleo no Brasil recuou 2 por cento ante o quarto trimestre de 2013, para 1,922 milhão de bpd, devido à desmobilização da FPSO-Brasil (Roncador), à parada da plataforma P-20, em Marlim, e ao término da participação da Petrobras na parceria com a Shell para produção no Parque das Conchas, com o FPSO-Espírito Santo.
A estatal fechou 2013 com queda de 2,5 por cento no volume de produção de petróleo, com média de 1,93 milhão de bpd, em sua segunda queda anual consecutiva.

Fonte: EXAME.COM

sábado, 18 de janeiro de 2014

Petrobras cria comissão para investigar incêndio na P-62

Chaminé em plataforma de Petróleo da Petrobras
Chaminé em plataforma de Petróleo da Petrobras: estatal que o incidente foi provocado durante o deslocamento da plataforma para um campo
Por Mônica Ciarelli
A Petrobras informou na SEXTA-FEIRA, 17, ter criado uma comissão para investigar o incêndio na P-62, no campo de Roncador, na semana passada. De acordo com a estatal, a primeira reunião da comissão foi realizada no dia seguinte ao incidente. Em nota, a Petrobras negou que os programas de otimização de custos (Procop e Proef) tenham impactos negativos na segurança das operações, como alerta o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF).
"O Procop é um programa de otimização de custos, que tem por objetivo aumentar a eficiência e a produtividade, sem comprometer a segurança operacional e a integridade das pessoas, dos equipamentos e do meio ambiente", diz a estatal, em nota.
A Petrobras explica que o incidente foi provocado durante o deslocamento da plataforma para o campo, quando ocorreu um incêndio de "pequenas proporções" em um gerador temporário a bordo. Segundo a companhia, a equipe de combate a incêndio atuou rapidamente para debelar o fogo e que os danos se limitaram a equipamentos.
A Comissão de Investigação do Acidente é formada pelo gerente da plataforma, três técnicos de segurança, dois representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) eleitos, três representantes da CIPA não eleitos, um representante da Engenharia e dois representantes da empresa do consórcio construtor da plataforma.
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

ACIDENTE DURANTE A MONTAGEM DO FLARE DA P-62


A coisa não anda muito boa mesmo para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS). Depois do João Cândido o navio que não navegava, agora um grave acidente durante a montagem do Flare da P-62 no estaleiro vai atrasar ainda mais a montagem da plataforma. A P-62, quando estiver pronta, vai operar no Módulo 4 do Campo de Roncador, na Bacia de Campos. É uma unidade do tipo FPSO capaz de produzir 180 mil barris de petróleo por dia, estocar 1,8 milhão de barris e comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás natural. A unidade ficará ancorada em profundidade d’água de 1.545 metros.

O Petronotícias teve acesso à sequência de fotos do acidente, felizmente sem vítimas;

1 – Início da Manobra de edificação do Flare no dia 15/12 às 06:00h. Início do içamento às 09:40h.


2 – Chegada do flare na base para a rotação e verticalização – 9:40h. Pino alinhado e início da verticalização – 11:30h


3 – Início do giro para 40º para atingir a máxima inclinação, para se utilizar a lingada do Módulo 01 para aproximar o flare e verticalizar (a manobra parava a cada segundo para se avaliar a carga nos pontos de içamentos) – 13:30h


4 – Final do cabo do Pórtico que não está na posição para o giro com a ajuda da lingada do módulo 01. Para terminar  a manobra, esperou-se a maré vazante, prevista para 23:50h.


5 – 18:30h – Início do primeiro rompimento de cabo e evacuação imediata de todos de Bordo


6 – Todos as pessoas evacuadas de bordo – 18:35h


7 – 19:30h – Início do rompimento do segundo cabo


8 – 19:40h – Rompimento do segundo cabo e queda do Flare


9 – Deformação no flare após a queda


10 – 23:00 h – Passagem do primeiro cabo para amarração do flare e inicio da remoção do flare para área de pré-edificação


11 – 01:50h – Término da colocação da terceira lingada e inicio do içamento do flare. Às 2:45h – Retirado do topo do flare da água e verificação que estava totalmente avariado


12 – 3:30h – Início da colocação da lingada da estrutura avariada do topo do flare com o auxilio de rebocador. Às 04:15h – Retirada total do flare da água e verificação da grave avaria


13 – 4:20 h – Verificação da avaria dos flares tips


14 – 05:30h – Içamento do flare na área de pré-edificação


sábado, 15 de dezembro de 2012

Espaço confinado




Espaço confinado, de maneira geral, é qualquer área não projetada para ocupação humana contínua e que possua meios limitados de entrada e saída. A ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e ou tem deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.

Conforme a Nr 33, Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua; que possua meios limitados de entrada e saída; cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimeto de oxigênio.

Os trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves em funcionários. Seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia, estes acidentes em muitos casos têm conseqüências fatais. Pesquisas realizadas pela OSHA (Norm Americana) revela que 90% do acidentes são causados por falta de oxigênio, ou seja por riscos atmosféricos.

A fim de minimizar e, se possível, eliminar tais acidentes, o trabalho em áreas confinadas foi normatizado através da ABNT 14.787 que, entre outras providências, exige a adequada ventilação dos espaços confinados. A exaustão e/ou insuflamento dos ambientes confinados tem como objetivo principal reduzir a concentração de substâncias tóxicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado, seja antes do início dos trabalhos seja no decorrer destes. Vale salientar que a ventilação é mais eficiente do que a exaustão, no caso deste segundo deve-se aplicar na fonte geradora, por exemplo em um serviço com solda, enquanto isso a ventilação fará a retirada de um todo no espaço, para este caso chamamos de sistemas combinados.

Outras definições de Espaço confinado, porém a titulo de conhecimento, por não constar da nossa norma em vigência, segue abaixo:

a) seja grande o suficiente e configurado de forma que o empregado possa entrar e executar um trabalho;

b) possua meios limitados ou restritos para entrada ou saída (por exemplo, tanques atmosféricos, vasos de pressão, torres de processo, reatores, silos, caixas de passagem, tanques de carga e lastro, fornos, entre outros);

c) não seja projetado para a permanência contínua de pessoas.

d) contém, conteve, ou tem o potencial armazenado para desencadear um risco, entre eles, o mais grave, é o risco atmosférico.

Os Riscos Atmosféricos dividem-se em atmosferas tóxicas, inflamáveis, deficiente de O2 e enriquecida de O2.

Critérios gerais



Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para entrada, até que sejam providos de condições mínimas de segurança e saúde. Nesses espaços só é permitida a entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito. Deve ser previsto treinamento para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco, conforme norma ABNT NBR 14787. O Ministério do Trabalho e Emprego possui Norma Regulamentadora específica para espaços confinados, a NR 33. Deve existir sinalização (placa de advertência) com informação clara e permanente, proibindo a entrada de pessoas não autorizadas no interior do espaço confinado. Quando os trabalhos estiverem paralisados, além da sinalização de advertência, devem ser previstos dispositivos para impedimento da entrada no espaço confinado. Os trabalhos devem não só começar de maneira segura, mas devem sobretudo permanecer de maneira segura, e para isso, torna-se primordial uma boa APR (análise preliminar de riscos) que dará subsídio para a emissão da PET (permissão de Entrada e Trabalho) em espaços confinados. Com a evolução da tecnologia, e o desenvolvimento da segurança do trabalho, hoje podemos contar com um poderoso gerenciador de espaços confinados, que busca atender todos os requisitos da NR33, chamado SIEC, Sistema Integrado de Espaços Confinados, que centralizará todos os espaços confinados de uma unidade industrial, organizando as análises preliminares de riscos, e acima de tudo auxiliando o processo de gestão do responsável técnico da unidade, pois o SIEC gerencia os treinamentos obrigatórios, data de vencimento dos treinamentos de 16 horas e 40 horas, vencimento de ASO (atestado de saude ocupacional), sendo assim, podemos nos sentir mais seguros e organizados em relação à sistemas de gestão, indo ao encontro dos conceitos de OHSAS 18001 e ISO 14001.

Alem da NBR 14787 Mencionada acima tambem trata de assunto de espaço confinado a NBR 14606 Postos de Serviço -Entrada em Espaço Confinado que a muitos anos havia algo superior , algo denominado confinado.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.




sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Combater precariedade no trabalho é prioridade no setor naval



Com uma visita as estaleiros Mauá e STX, em Niterói (RJ), foi encerrada na quarta-feira (21) a reunião anual do Grupo de Trabalho Internacional dos Trabalhadores do Setor Naval. O encontro, organizado pela IndustriALL com o apoio da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, teve início na segunda-feira, e reuniu trabalhadores do Japão, Coreia do Sul, França, Holanda, Dinamarca, Noruega, Chile e Brasil.

Durante a reunião, foi apresentado um panorama sobre o setor em todo o mundo e debatido um dos principais problemas que acarretam na precariedade de trabalho no setor: a logística reversa e a responsabilidade pelo desmanche de navios.

Ainda hoje, de acordo com os participantes, persiste a lógica de os países mais ricos construírem as embarcações, restando aos mais pobres, como Paquistão, Bangladesh e Índia, a responsabilidade pelo desmanche, que é feito nas piores condições de trabalho. No total, só nesses três países, 120 mil operários trabalham no desmanche e, em muitos casos, nem mesmo água potável têm para beber durante a sua jornada diária.

Por isso, o GT de Trabalho definiu como uma das bandeiras de luta dos trabalhadores a de que é atribuição de quem constrói o desmonte de navios. “A construção e o desmanche fazem parte do mesmo ciclo. Não podemos admitir que os locais com menor organização sindical sejam os escolhidos pela indústria naval para o desmonte. Temos de interromper esse processo de precariedade com a nossa união e com a solidariedade internacional”, destacou Edson Carlos Rocha da Silva, que é trabalhador do estaleiro Mauá, secretário de administração e finanças da CNM/CUT e coordenador do GT do Setor Naval no Brasil.

 
No Brasil

O setor naval emprega atualmente 55 mil trabalhadores no Brasil. Este número é cinco vezes maior do que há 10 anos. E o setor no país, de acordo com os dados da IndustriALL, é um dos que está apresentando maior crescimento mundial (o que está mais crescendo é a China). “O potencial de geração de empregos na indústria naval é imenso. Para cada emprego direto, quatro indiretos são gerados”, lembrou o coordenador.

A recuperação da indústria naval no Brasil começou a ocorrer a partir de 2003, com a decisão do governo Lula de construir em território nacional as plataformas da Petrobras.

Fonte: Solange do Espírito Santo - CNM/CUT


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Petrobras estabelece metas nas paradas de plataformas

Companhia estabeleceu metas para melhorar o planejamento e aumentar a eficiência da produção de petróleo.

Objetivo é ter uma parada programada a cada três anos em cada plataforma, por um período de 15 dias para a manutenção.

A Petrobras estabeleceu metas de realização de paradas programadas de plataformas para melhorar o planejamento e aumentar a eficiência da produção de petróleo, afirmaram nesta quarta-feira (21/11/12) gerentes da área de exploração da companhia.

O objetivo é ter uma parada programada a cada três anos em cada plataforma, por um período de 15 dias para a manutenção, disse a jornalistas a gerente-executiva de Engenharia de Produção de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes.
"Precisamos ir além da disciplina, precisamos de eficiência nas paradas, que podem ser otimizadas." A primeira unidade em 2013 a ter parada programada será a P-56, no campo de Roncador, em fevereiro. A P-40, no campo de Marlim Sul deverá parar para manutenção em abril.
A produção da estatal teve queda ao longo de 2012, sendo que em setembro foi registrado o menor volume em mais de quatro anos, principalmente em função de paradas mais longas que o programado.
A Petrobras detalhou nesta quarta-feira, na sede da empresa, a ampliação do Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Unidade de Operações da Bacia de Campos (Proef) para os campos de petróleo sob responsabilidade da Unidade do Rio de Janeiro.
A unidade Rio de Janeiro responde pela maior produção de petróleo do Brasil, com 900 mil barris por dia, ou 47 por cento de toda a extração do país.
Ainda nesta unidade, a entrada em operação de outras duas plataformas no campo de Roncador mais que compensará o declínio que tende a ser natural em sistemas de produção de petróleo, disse Solange Guedes.
As unidades P-55 e P-62 devem entrar em operação no final 2013 e início de 2014, respectivamente. Com elas, a produção da unidade Rio de Janeiro deverá crescer para 950 mil barris diários em 2016.
Existe a possibilidade de que o programa de melhorias operacionais seja estendido também a plataformas da unidade Espírito Santo, disseram executivos da empresa durante a coletiva de imprensa.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Até o fim do ano Nuclep entrega 14 equipamentos para plataformas

Petrobras receberá material para P-58 e P-62 e navio processador de óleo.
Nuclep participa ainda de construção de submarinos franceses.


Até o fim de 2012, a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) entrega à Petrobras 14 equipamentos para as plataformas P-58 e P-62 e o navio processador de óleo Cidade de Paraty. Somente esses contratos empregam 2.500 trabalhadores, informou a estatal na sexta-feira (3).
A estatal anunciou ainda que já participa da fabricação dos submarinos Scorpéne, de tecnologia francesa, construindo a estrutura e o casco resistente de quatro submarinos convencionais e um a propulsão nuclear que ajudarão na patrulha dos campos do pré-sal.
Segundo a Marinha anunciou no início de julho, até 2047 a expectativa é de se construir mais 10 submarinos, além dos já em execução, e revitalizar cinco antigos, informou a Nuclep.
“Pela excelência de seu trabalho, a Nuclep precisa ter a garantia de sua participação nos grandes projetos nacionais. Não se trata de fechar o mercado, mas garantir a predominância do conteúdo nacional em equipamentos como as plataformas de petróleo e, onde houver interesse em parcerias internacionais, buscar sempre a transferência de tecnologia”, disse Alexandre Navarro, secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional e presidente do Conselho Fiscal da Nuclep.
Para a gerente de Qualidade da Nuclep, Valdete Couto, os números do setor industrial no mundo apontam para índices ainda mais preocupantes nos próximos trimestres, com a redução da capacidade europeia e a desaceleração da China, e, para passar ao largo da crise, a indústria fluminense aposta na qualificação de profissionais e na busca de certificações que a transforme em excelência em seu segmento.

Certificações

Segundo disse, a Nuclep diversificou sua área de atuação: um dos principais parques industriais do estado, criado para dar apoio ao Programa Nuclear Brasileiro, em 1979, hoje responde pelos equipamentos das usinas nucleoenergéticas de Angra, e atende à Petrobras em equipamentos para plataformas e para o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.
“Há uma preocupação grande na conquista de certificações internacionais, como a Asme III, que permite a construção e certificação de equipamentos nucleares, para criar um diferencial. Somos a única empresa nacional com essa certificação, o que nos abre as portas para concorrências internacionais e permite um desenvolvimento sustentável nos próximos anos”, disse Valdete Couto.
Segundo a gerente, além de ampliar o mercado, as certificações servem para transformar a mão de obra da empresa em uma das mais desejadas do mercado. O Centro de Treinamento Técnico (CTT) deu origem às escolas de fábrica em todo o país, e contribui com quase 60% do “chão de fábrica”, explica Valdete Couto.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Metasa planeja fábrica para município de Charqueadas e outra unidade junto ao polo naval




A indústria metalúrgica Metasa, com sede em Marau, anunciou um novo investimento no Estado, desta vez na cidade de Charqueadas. Já a unidade prevista para Rio Grande vai demorar mais 16 meses para entrar em operação. A empresa assinou com o governo do Estado um protocolo que amplia o prazo para que a companhia instale uma fábrica junto ao polo naval. O projeto de instalação foi firmado há dois anos e deveria começar a operar no início de 2012, mas as obras sequer foram iniciadas. Por isso, o projeto passou por uma reavaliação da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), que determinou a renovação.

Segundo Oscar de Azevedo, diretor de novos negócios da empresa, a demora foi ocasionada pela dificuldade de definir exatamente que produtos deveriam ser feitos em Rio Grande. “Nossa ideia inicial era uma, mas os itens que pensávamos produzir ali acabaram sendo importados por nossos clientes, com preços com os quais não conseguiríamos competir. Por isso o projeto acabou atrasando e abriu espaço para essa renegociação, onde definimos também a instalação de uma terceira unidade produtiva no Estado, em Charqueadas”, disse o executivo. A Metasa ficará, então, com quatro unidades de produção no País, somando-se a operação de Santo André (SP).

Ele afirmou que o investimento em Charqueadas, que teve protocolo assinado no dia 5 de abril, não concorre com o que já havia sido anunciado para Rio Grande. Isso porque a empresa pretende produzir estruturas pesadas primárias e secundárias na região carbonífera (módulos de sustentação de plataformas de petróleo), enquanto em Rio Grande – onde o terreno destinado à Metasa não tem acesso por via aquática – a proposta é construir estruturas leves.

Segundo Azevedo, agora a empresa volta à etapa de ouvir clientes e a Petrobras, para detalhar como será a produção. Um dos fatores que determinarão o tamanho dos investimentos (tanto em valores, quanto em capacidade produtiva a ser instalada) é a distribuição a ser feita pela Petrobras para a produção de módulos de exploração de petróleo. A empresa irá se preparar para atender aquelas que disputam tais contratos e vai dimensionar as duas unidades produtivas de acordo com o que será produzido no Estado.

O acordo inicial da Metasa para Rio Grande previa a construção de uma fábrica com cerca de 135 mil metros quadrados de área e capacidade instalada para o processamento de até 60 mil toneladas de aço por ano. O complexo deveria absorver, pela previsão inicial, cerca de R$ 370 milhões em investimentos. Já em Charqueadas, segundo a prefeitura, o documento firmado em abril é referente à aquisição do terreno para a instalação da indústria. A expectativa local é que sejam gerados 600 empregos, entre diretos e indiretos, e a avaliação do investimento chega a R$ 120 milhões – os valores não foram confirmados pela empresa ou pelo Estado. “Tudo depende de quantos módulos serão feitos no Rio Grande do Sul. Qualquer número agora seria especulação”, ponderou o secretário adjunto da SDPI, José Antônio Antunes Júnior.

Para Antunes, o importante é que a renovação do acordo entre o Estado e a Metasa está alinhada com o plano de desenvolvimento industrial para a indústria naval. “Estamos, com a Metasa e com as outras empresas que já demonstraram interesse de se instalar tanto em Rio Grande quanto ao longo da hidrovia, sobretudo em Charqueadas, criando um cluster.”

Antunes observou que a criação de um outro ponto dedicado à indústria naval em Charqueadas (além daquele já existente em Rio Grande) está em consonância com a estratégia de descentralizar os investimentos.


Fonte: Portos e Navios

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Petrobras sofre com paradas em plataformas e incidentes


* Analistas veem queda na produção em março; aguardam número

* Petrobras teve bons volumes em janeiro e fevereiro no país

* Especialista não vê recuperação no curto prazo

Por Leila Coimbra

A Petrobras deverá registrar queda na produção de petróleo no Brasil em março, por conta de incidentes ocorridos em Frade, onde a estatal é sócia da Chevron, e também com paradas não-programadas de plataformas ao longo do mês, segundo analistas e integrantes da indústria.

A Petrobras, que tem participação de 30 por cento do campo operado pela norte-americana, onde a produção foi suspensa em meados de março, ainda não divulgou o total produzido no mês passado.


A estatal apresentou uma performance relativamente boa em janeiro e fevereiro, com o bombeamento de petróleo em volumes próximos da meta de 2,1 milhões de barris diários de 2011 - no primeiro mês de 2012, a estatal produziu o segundo maior volume de sua história no país (2,110 milhões b/d), enquanto no mês seguinte bombeou 2,098 milhões de barris.

Mas a suspensão da produção em Frade em março por conta de um novo vazamento teve impacto no resultado mensal da estatal.

O campo de Frade chegou a atingir 73 mil barris por dia, o que tornou a Chevron a segunda maior operadora do país, atrás apenas da própria Petrobras.

Além de Frade, ocorreram paradas não-programadas em plataformas da estatal para a manutenção, o que irá agravar o cenário, segundo especialistas ouvidos pela Reuters.

Contatada, a Petrobras não comentou o assunto.

Em relatório enviado a clientes, o banco Itaú afirma que "a produção em março deverá cair sequencialmente devido às paradas para manutenção e com o derramamento de óleo em Frade".

O analista da Ativa Corretora, Ricardo Corrêa, concorda que haverá queda em março e não acredita em recuperação da produção no curto prazo.



"Não esperamos um aumento de produção no primeiro semestre. Um pequeno acréscimo deverá ocorrer apenas no próximo ano e volumes relevantes somente em 2014 e 2015", disse o analista.

PLATAFORMAS

Não só vazamentos e paradas deverão complicar a produção de petróleo pela Petrobras. Atrasos na entrega de equipamentos por parte de estaleiros também são um problema para a empresa, segundo analistas.

O Credit Suisse disse em relatório que "vê a cadeia de abastecimento do setor de petróleo no Brasil como um gargalo importante para a Petrobras para cumprir suas metas de produção."

Segundo o banco, "há um aperto em sondas de perfuração, estaleiros, e no mercado de mão-de-obra". O documento completa: "O crescimento da produção de petróleo pela estatal está cada vez mais difícil este ano."

Houve atraso na entrega da plataforma P-55, cuja previsão inicial era de inicio das operações neste ano, mas agora a expectativa é que comece a produzir no início de 2013.

A P-55 tem capacidade de extração de 180 mil barris por dia quando atingir sua operação plena, no campo de Roncador (bacia de Campos).

O Credit Suisse afirma que, além do atraso da P-55, há problemas de prazo com a plataforma P-62 (adiada para 2014), com outros três outros projetos de menor dimensão (Baleia Azul, Siri e Marimba, reprogramados para 2015), e também há problemas com a FPSO (espécie de plataforma flutuante) Cidade de São Paulo, anteriormente programada para começar no final de 2012, cujo início da produção só deverá ocorrer apenas em janeiro de 2013.

"Embora a Petrobras não confirme as razões da demora da entrega da FPSO Cidade de São Paulo, a mídia afirma que o estaleiro Brasfels está atrasando a entrega. Pensando de forma mais ampla, isso mostra que mesmo os estaleiros com bom histórico estão sujeitos a atrasos", completou o banco em seu relatório.(Reportagem de Leila Coimbra; edição de Roberto Samora)


Fonte: Veja

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Demissões por justa causa do Estaleiro Atlântico Sul são investigadas

Intervenção do MPT foi requerida pelos trabalhadores 

Para investigar as demissões em massa que vêm ocorrendo no Estaleiro Atlântico Sul há cerca de 30 dias, segundo os próprios trabalhadores e o sindicato da categoria, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco convocou as partes para audiência, realizada na terça (29), na sede da instituição. O inquérito civil foi instaurado depois que o MPT recebeu denúncia de 16 trabalhadores, todos metalúrgicos, através do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal).

No relato, o Sindmetal alegou que os motivos que a empresa utilizou para justificar as demissões “não condiziam com a realidade dos fatos” e que, por isso, “se fazia necessária a intervenção do órgão”. O sindicato se refere às mais de 40 demissões por justa causa realizadas em novembro. Entre os motivos utilizados pelo estaleiro para comprovar a justa dispensa, está o de que os trabalhadores estariam consumindo bebida alcoólica no horário de almoço em bares próximos. Segundo a empresa, não só o consumo de álcool no expediente era proibido, como também a saída do parque industrial. De acordo com o sindicato, entre o grupo de demitidos, também estavam empregados que contraíram doença por causa do exercício laboral. 

“Ainda não é possível dar um parecer sobre a situação, o caso precisa ser devidamente apurado”, afirmou o procurador-chefe do MPT-PE, Fábio Farias. Na primeira audiência, além serem registrados os depoimentos dos trabalhadores, foi solicitado que o Estaleiro Atlântico Sul apresente, dentro de 48 horas, a comprovação de entrada e saída dos trabalhadores e os registros de ponto dos denunciantes, as ordens de serviços e as respectivas comprovações de que os empregados tinham ciência de qualquer proibição relativa a sair do estaleiro para almoço. 

Fonte: Assessoria de Comunicação do MPT-PE 

sábado, 6 de agosto de 2011

Pelotas busca atrair empresas do segmento da construção naval

Metalúrgica Caldepinter pretende iniciar operações no município em até 120 dias

PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Companhia já teria recebido propostas de encomendas do polo de Rio Grande.
Companhia já teria recebido propostas de encomendas do polo de Rio Grande.
A proximidade com a cidade de Rio Grande faz com que Pelotas planeje estratégias para trazer companhias interessadas em prestar serviços para o polo naval gaúcho. Uma dessas companhias é a metalúrgica Caldepinter, que anunciou a construção de uma unidade nesse município que deve gerar em torno de cem empregos diretos.

O complexo da Caldepinter fabricará pequenas peças de navios, tais como escotilhas, mantas de aço (canos, dutos, tubulações), e também prestará serviços como o tratamento de superfícies metálicas à base de hidrojateamento e manutenção. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Pelotas, Eduardo Macluf, acrescenta que a empresa já tem algumas propostas de encomendas do polo naval de Rio Grande. Outra possibilidade de novas demandas viria a partir do estaleiro que será implementado em São José do Norte.

O investimento inicial no empreendimento da metalúrgica será de aproximadamente R$ 10 milhões e a meta é começar as operações em até 120 dias. A companhia, que tem sede no Rio de Janeiro e outra unidade no polo naval de Suape, em Pernambuco, procura locar uma área com cerca de 10 mil metros quadrados em Pelotas.

O secretário enfatiza que o aproveitamento do desenvolvimento econômico que virá com o setor naval é uma das prioridades de Pelotas. Ele adianta que existem outras empresas desse segmento prospectando terrenos no município para se instalarem. Macluf não revela o nome, mas comenta que desde fevereiro a prefeitura discute com um grupo norte-americano a implantação de um empreendimento desse setor que pode gerar até 450 empregos diretos. A intenção da companhia é instalar-se às margens do canal São Gonçalo (via fluvial que conecta as lagoas dos Patos e a Mirim). Macluf salienta que, dessa posição, a companhia poderá aproveitar a hidrovia para chegar a Rio Grande, tendo que percorrer uma distância de apenas 47 quilômetros. “Isso é um grande atrativo para as empresas sistemistas, como as que fazem chapas e do segmento metalmecânico”, afirma o dirigente.

A prefeitura está realizando um levantamento sobre as áreas públicas e privadas, localizadas na beira do canal São Gonçalo, que podem ser oferecidas para as empresas. De acordo com o secretário, somente o governo do Estado possui um espaço de 67 hectares, com beira de canal de cerca de 1,5 mil metros, que poderia ser aproveitado. Ele lembra ainda que o Executivo municipal possui mecanismos de incentivos fiscais e outros benefícios que também podem despertar o interesse das companhias. Entre as vantagens disponíveis estão cessão de área, redução na tarifa de água em até 30% e isenções de ISSQN e de IPTU por dez anos.

Além das oportunidades dentro do segmento naval, Macluf acrescenta que Pelotas está na briga pela fábrica de elevadores da Hyundai. Segundo ele, até o final de agosto representantes do grupo coreano devem visitar o Rio Grande do Sul para continuar as negociações com o governo do Estado e avaliar os municípios candidatos.

OSX mira plano de negócios da Petrobras

Com cerca de US$ 15 bilhões em encomendas até 2015, a OSX está mirando no plano de negócios da Petrobras para aumentar ainda mais esta carteira. “Seria insano instalar um estaleiro no Brasil do porte do nosso e não olhar para o plano da Petrobras”, disse o diretor financeiro da empresa, Roberto Monteiro, confirmando que a empresa está “debruçada” sobre o plano tentando vislumbrar as principais oportunidades.

A primeira delas deve vir com a entrega das propostas para a construção de 21 sondas em setembro. As unidades serão contratadas pela Sete Brasil - empresa formada por um pool de fundos de investimentos com participação da estatal - e deverão ser entregues entre 2015 e 2017. “Estamos estudando as parcerias, mas certamente estamos na disputa”, disse o diretor de Engenharia da OSX, Eduardo Musa. Para ele não há conflito entre o cronograma destas obras e o da construção do estaleiro, que podem ocorrer simultaneamente. Essa metodologia, adotada pelo Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, já causou atrasos na construção de navios para a Petrobras. Os executivos da OSX não quiseram comentar os problemas, mas ressaltaram que terão suporte da Hyundai nas obras.

Os diretores estimam uma elevação dos custos de equipamentos nos próximos anos por conta do aumento da demanda, impulsionado pelo pré-sal. Hoje, destacou, o custo Brasil já representa cerca de 30% no valor de uma plataforma por conta da exigência do conteúdo nacional, impedindo a competitividade do estaleiro no mercado internacional. 
Fonte: Jornal do Comércio (Jefferson Klein)
COMENTÁRIOS
Nevile Almeida Przybylski - 
É necessário que não só Pelotas, mas todos os municípios da zona sul do estado se insiram nesse processo de atrair novos investimentos, tendo como ponto convergente o Pólo Naval de Rio Grande e São José do Norte. Pelotas estará ligada em pouco tempo à Rio Grande por estrada duplicada, cujas obras estão bem adiantadas, mas os outros municípios deverão exigir do governo do estado que estradas como a RS-473, que liga a BR-116 a BR-471, com a ponte necessária sobre o Canal São Gonçalo sejam construídas imediatamente. Estão em construção, atualmente, no Pólo Naval as plataformas P-55, P-58, P-63 e P-66. À medida que a obra da P-66 for avançando, o cronograma prevê que a P-67, P-68, P-69, P-70, P-71, P-72 e P-73 também sejam construídas. Isso sugere oportunidades para que sistemistas de todas as especialidades possam ser instaladas não só em Rio Grande, mas em toda Metade Sul. Na região existem 7 (sete) universidades: Federal de Rio Grande e Pelotas, Atlântico Sul (Rio Grande e Pelotas), Católica de Pelotas, Federal do Pampa e URCAMP em Bagé. Todas capacitadas para fornecer mão de obra suficiente para suprir todas as necessidades do Pólo Naval. Para que os problemas advindos da imigração em massa para a cidade marítima de sistemistas e uma enorme população não ocorram, será necessário um plano que contemple as demais cidades da região. Rio Grande está em ritmo acelerado de crescimento, com vários bairros novos e grandes empreendimentos navais e sistemistas aguardando licenças ambientais para serem construídos, porém, sabe-se que a Fepam trabalha lentamente e não acompanha o ritmo que o progresso do Rio Grande do Sul necessita, daí resta ao governo do estado incentivar a distribuição dessas indústrias pelo sul da Metade Sul. Colocar sistemistas fora dessa região seria não prever o futuro da indústria naval gaúcha, que quando tiverem que competir com os estaleiros estrangeiros, depois de cessadas as encomendas da Petrobrás, terá custos extras enormes, justamente provocados pela distância do deslocamento até Rio Grande. Como exemplo, citamos o absurdo da instalação da IESA em Charqueadas, ao lado de um rio que a todo o momento está assoreado e a lagoa dos Patos, que para manter um canal com calado compatível com transporte de grandes peças absorveria verbas que o estado não dispõe. 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vaga p/ Inspetor Dimensional

A empresa VETOR TECNOLOGIA esta precisando de inspetor dimensional com urgência para obra no CE montagem de tamque...

OBS: enviar e-mail para sandro.duart@vetortecnologia.com.br

terça-feira, 21 de junho de 2011

Diretoria da SUPRG visita Estaleiro Rio Grande

O superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, juntamente com o diretor técnico, Luiz Laurino, diretor de infraestrutura, Cesar Wojciechowski, chefe de gabinete, Gustavo Garima, e o assessor de gabinete, Leonardo Maurano, realizou, na manhã da última quarta-feira, 8, uma visita ao estaleiro Rio Grande.
A diretoria da Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) foi recebida pelo gerente administrativo do Polo Naval do Rio Grande, Josenildo Bezerra Alves, pelo coordenador de operações, Carlos Lima Romeiro, e pelo gerente de segurança patrimonial, Jorge Ribeiro.
O convite da administração do Polo Naval do Rio Grande à autoridade portuária foi avaliado como fundamental para a proximidade entre ambos e o desenvolvimento da indústria naval. “É um processo importante de aproximação entre a SUPRG e a Petrobras enquanto entes governamentais na consolidação deste projeto do governo federal. O Polo Naval faz parte do projeto de Brasil Nação, e ter a sintonia fina entre autoridade portuária e o principal financiador e gestor do empreendimento fará com que objetivemos as ações nos diversos processos do dia-a-dia”, avaliou o superintendente.
“É importante que a autoridade portuária conheça as nossas demandas para que nos ajude com a resolução de algumas necessidades. A relação de parceria entre o porto e a Petrobras é extremamente proveitosa”, destacou Alves.
Fonte> Jornal Agora - RS

CURIOSIDADES SOBRE CORROSÃO (Metais de Sacrifício)

Algumas aplicações dos metais de sacrifício

Metal de sacrifício ou “eletrodo de sacrifício" é qualquer metal utilizado em estruturas submetidas a ambientes oxidantes, com o objetivo de ser oxidado em seu lugar. Esse metal deve possuir menor poder de redução do que o material utilizado na estrutura, para que possa ser "sacrificado" e protegê-la. O zinco e o magnésio são exemplos de metais utilizados com esse objetivo.
O ferro, utilizado em cascos de navio, em contato com a água do mar, se oxidaria muito facilmente se não houvesse um metal de sacrifício. Cascos de navio são protegidos da corrosão mediante a colocação de placas de zinco, que se oxida mais facilmente que o ferro. A técnica é denominada “proteção catódica”, pois o ferro é protegido justamente por se tornar o cátodo da cela galvânica formada por zinco e ferro. E o zinco é denominado “metal de sacrifício” ou “ânodo de sacrifício”, pois, atuando como o ânodo da cela, oxida-se, preservando, assim, o ferro. A proteção é eficiente desde que o metal de sacrifício seja reposto à medida que vai sendo consumido.
O metal mais comumente utilizado como ânodo de sacrificio é o zinco. Além de ser relativamente barato, ele tem potencial de redução menor que a maioria doa metais. Essa utilização do zinco pode ser feita de duas formas. A primeira consiste em dar um banho de zinco no meterial, denominado galvanização. Outra forma de utilizar um ânodo de sacrifÍcio é fixá-lo ao material que se quer proteger, de forma que os elétrons possam circular entre os mesmos. Esse método é muito utilizado na indústria naval. Como os ânodos de sacrifício são preferencialmente corroídos, há que se trocá-los periodicamente.
Estruturas e materiais metálicos em contato com a terra e com a água também necessitam de proteção catódica. Esses são os casos, por exemplo, de torres de transmissão de corrente elétrica, tanques de combustiveis enterrados sob os postos, tubulações subterrâneas de água e combustíveis e estruturas portuárias.
 
Chamado de "metal suicida" ou "metal de sacrifício"

Método de Controle e Prevenção - Proteção Catódica

A proteção catódica é indicada às estruturas enterradas ou submersas e consiste na conversão de zonas anódicas em uma única área catódica, conferindo proteção ao sistema contra processos de corrosão metálica.


Há dois mecanismos de proteção catódica, um deles utiliza anodos de sacrifício o outro consiste em um sitema de corrente impressa.

Os anodos de sacrifício podem ser compostos de magnésio ou zinco. Por serem mais eletronegativos que os demais metais do sistema, criam naturalmente uma diferença de potencial entre a estrutura a ser protegida e o anodo. Essa ddp direciona o processo corrosivo ao corpo do anodo que será deteriorado no lugar dos outros metais.

O sistema por corrente impressa cria a diferença de potencial artificialmente pela ação de uma fonte geradora, que converge a corrente elétrica a anodos inertes enterrados no solo.

O uso de anodos de sacrifício tem como vantagens a praticidade na manutenção do sistema, a dispensa de um sistema gerador de corrente e a ausência de interferência pela ação de correntes externas.




O uso de um sistema de corrente impressa apresenta como vantagens maior durabilidade do sistema e a possibilidade de ajustes de acordo com as oscilações sofridas pelo sistema ou suas condições de uso.

   

Para a seleçao correta do mecanismo de proteçao catódico deve-se avaliar a extensão da área a ser protegida, a intensidade do processo corrosivo a que o metal será submetido, o acesso aos locais onde serão instalados os anodos e o custos inerentes ao uso de cada mecanismo.

 


domingo, 12 de junho de 2011

MSG CANCELADA - VAGAS - Para o polo naval de Rio Grande - RS

  • Caros amigos hoje (14/06/11) recebi uma ligação do Sr. Carlos Andrade e o mesmo informou que infelizmente as vagas não existem e que ele estará efetuando um "BO" contra os responsáveis pelas informações falsas e utilizando o nome da Comercial Tecsolda.

Sendo assim fica cancelada esta postagem, infelizmente.

* Comercial Tecsolda *

* VAGAS * para o polo naval de Rio Grande - RS:

10 INSPETORES DE SOLDA N1

06 INSPETORES DE CALDERARIA

03 INSPETORES DE EVS

10 INSPETORES DE LP/PM

05 INSPETORES DE TUBULAÇÃO

01 INSPETOR DE TESTE POR PONTOS

OFERECEMOS:

AJUDA DE CUSTO
FOLGA REMUNERADA

CONTATO:

Carlos A. Souza
Gerente Comercial

comercial.tecsolda@hotmail.com


 

 

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