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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Catedral de São Pedro - RS

Localizada no Centro Histórico do Rio Grande, na rua General Bacelar, 440, entrada pelo Calçadão e fundos com o Museu da Cidade do Rio Grande – Coleção Arte Sacra. Tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN em 1938.

A Paróquia de São Pedro tem início, em 06 de agosto de 1736, com a Provisão que criava a Freguesia de São Pedro, pertencente à diocese do Rio de Janeiro. Em 1737, Brigadeiro José da Silva Paes a mando de D. João V, Rei de Portugal, construiu um presídio na foz do Rio Grande de São Pedro, considerado posto militar estratégico para dar apoio à Colônia do Sacramento. Erigiu uma Capela em honra à Sagrada Família – Jesus, Maria e José, considerada Matriz, depois a Capela de Sant’Ana e posterior mais duas Capelas de construção precárias, Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Lapa. Em 1740, a Capela Jesus, Maria e José precisava de reformas, foi então que a Matriz foi deslocada para a Capela Nossa Senhora do Rosário, de outubro de 1741 a julho de 1743. Em 1747, a Igreja de São Pedro foi elevada a Matriz.
Em 1750, um raio atingiu o armazém ao lado da Matriz, explodindo barris de pólvora, danificando a edificação que ficou em ruínas. Mesmo reedificada, a degradação física, a umidade e as constantes dunas de areia, que se formavam ao seu redor, impediam a realização dos ofícios religiosos. Em 1751, o Rio Grande de São Pedro foi elevado à Vila e, em 1752, chegaram à região colonos açorianos, trazidos para garantir a posse daquele território para Portugal, mediante sua ocupação efetiva. Também chegado aqui o General Gomes Freire de Andrade, representante da Coroa, para demarcar as fronteiras entre Portugal e Espanha, de acordo com o Tratado de Madrid, traçou o plano da nova povoação, quando o Padre Manoel Francisco da Silva relatou as dificuldades enfrentadas por seus misteres e, então, o General determinou a construção de um novo Templo, iniciando as obras, com projeto do Engenheiro Militar Tenente Manoel Vieira Leão e utilizando o material destinado à construção da residência do Governador.
Para sanar a reverência do Santíssimo Sacramento, ficou acordado que construiriam a Capela Mor e a frontaria, e o povo construiria o corpo do Templo. Sua planta é a única conhecida até hoje, entre todas as igrejas setecentistas do Rio Grande do Sul.
Em 25 de agosto de 1755 foi inaugurada a Matriz de São Pedro, igreja mais antiga desde Laguna/SC até Montevidéu/Uruguai, portanto, a primeira do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1756, a Matriz de São Pedro inicia sua vida paroquial, com a administração dos Sacramentos.
Reza a tradição que, em 1763, com a invasão espanhola, a Matriz foi saqueada, desrespeitada, depredada e transformada em hospital, porém outras linhas da história afirmam que não sofreu danos e foi resgatada intacta pelos portugueses. Em 1776, após operações terrestres e navais, os luso-brasileiros conseguiram a reconquista das terras rio-grandenses do sul e a Matriz de São Pedro exerceu papel preponderante no simbolismo da reconquista, realizando-se no seu adro, em 07 de abril de 1776, um Te Deum para comemoração do feito histórico e, em ação de graças, pela reconquista da vila.
De 1849 a 1937, a Matriz foi alvo de grandes manifestações por parte da Câmara Municipal e representantes da tendência Modernista que, por diversas vezes, cogitaram a demolição, reforma ou ampliação da Matriz. Ao longo do tempo, foram apresentados vários projetos e formadas várias comissões no intento de edificar a nova Matriz. Este fato desperta reações dos defensores da tradição histórica. O novo e o velho enfrentam-se no cotidiano rio-grandino. Em 1937, sua demolição chegou a ser autorizada e esteve na iminência de ocorrer, mas o processo burocrático atrasou, e a legislação sobre seu tombamento se consolida, tendo sua importância reconhecida, tombada em 1938.
Em 1971, foi inaugurada a Diocese do Rio Grande, sendo Dom Frederico Didonet designado como Primeiro Bispo. Em 1972, a Matriz foi elevada a Catedral, denominada Catedral de São Pedro, sede da Diocese do Rio Grande.
Após totalmente restaurada, em 17 de outubro de 1997, a Catedral reabre suas portas. Em 25 de julho de 1986, com a aposentadoria do Primeiro Bispo, assume a Diocese Dom José Mario Stroeher. Em 2007 e 2008, novamente, a Catedral foi restaurada, o telhado foi totalmente revisado, e os marcos mais danificados das portas e janelas, substituídos.
A Catedral de São Pedro enfrentou diversos obstáculos ao longo de sua história, ação do tempo, temporais, areias que invadiram, confrontos bélicos, ideias modernizantes, diversas intempéries naturais e variadas idiossincrasias e inconsequências dos interesses humanos, porém resistiu e, hoje, retrata muito da história da Cidade do Rio Grande.
Fonte: Jornal Agora  (Coord. Colab. THAÍS NUNES, Gestora de Marketing)

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Petrobras precisa concentrar todos os esforços no pré-sal

O Conselho Nacional de Política Energética, em sua reunião de 24 de junho passado, recomendou, e o governo federal acatou, contratar diretamente a Petrobras, em regime de partilha, para produzir petróleo e gás natural em quatro áreas do pré-sal. A contratação direta foi usada porque as áreas situam-se no entorno da Cessão Onerosa (CO), onde a estatal já está presente, podendo desenvolver um projeto integrado, com economia logística, ganho de escala e sinergias diversas. As condições gerais do contrato espelharam-se nas da vitoriosa licitação de Libra.
pre-sal
O mercado reagiu mal a essa contratação e as ações da Petrobras caíram 8%. O capital real da empresa se descolou de seu capital fictício. Capital fictício é o termo usado por Marx para designar os títulos que as empresas emitem para representar seu capital real e circulam em um mercado especial, o de ações. A autonomia com que flutuam “reforça a ilusão que são um verdadeiro capital ao lado do capital que representam…” (Marx).
Ocorre que quem negocia com o capital fictício se orienta pelo curto prazo, diferentemente dos que trabalham com o capital real (ou produtivo). Um movimento que não amplie o capital real pode fazer crescer o capital fictício, e outro que o reforce, mas que implique em pagamentos de curto prazo pode, temporariamente, fazer o capital fictício retroagir.
Urge facilitar o acesso da Petrobras a recursos que garantam a celeridade dos seus projetos no pré-sal
As contratações realizadas com a Petrobras, especialmente por ampliarem sua presença no pré-sal, aumentaram bastante seu capital real. Suas ações caíram, porque cresceram suas prestações de curto prazo. Mas essa defasagem não se manteve por muito tempo e, três semanas depois da maior queda, as manchetes já estampavam: “Bovespa fecha no maior nível do ano com a Petrobras”. Contudo, a contratação direta da Petrobras introduziu uma situação nova no setor de petróleo do país.
É que a Petrobras, só com o óleo de Libra e o do entorno da Cessão Onerosa, contratados sob regime de partilha, mais que dobrou os 14 bilhões de barris de petróleo que anteriormente detinha. Se somarmos o volume da CO e o de blocos que estão sob regime de concessão – Lula, Sapinhoá etc. – essa cifra se aproxima dos 40 bilhões de barris de óleo equivalente. Para explorar e desenvolver essas áreas, a petroleira tem que cumprir os contratos assinados com a ANP, que preveem investimentos altos, os quais compõem boa parte do orçamento da estatal, de R$ 220,6 bilhões, até 2018.
No passado, para se concentrar em projetos prioritários, a estatal transferiu, algumas vezes, a operação de campos secundários de seu portfólio para outras empresas, por meio de “cessões de direitos” – onde passava a concessão – ou de contratos de risco – onde continuava como concessionária – em operações sempre supervisionados pela ANP.
Agora, a petroleira já não pode usar deste expediente porque, por lei, a operação única no pré-sal é dela própria, Petrobras. E, contudo, a empresa precisa enormemente concentrar esforços financeiros e técnicos no pré-sal, província petrolífera prioritária brasileira. Daí que a petroleira necessita abrir mão de atividades não fundamentais, ou menores, ou secundárias, dispersas pelo país, para focar seus esforços no que tem a maior importância estratégica.
Essa situação mostra a necessidade de uma política governamental voltada para o fortalecimento de pequenos e médios produtores de petróleo no Brasil, que têm condições e se disponham a revitalizar a produção em campos menores, ou declinantes, operados pela Petrobras, em terra – especialmente no Nordeste – ou em águas rasas de outras bacias.
Os órgãos governamentais, mirando o mandato legal que lhes obriga a “promover o desenvolvimento” (Lei 9.478/97) devem encontrar os caminhos para destravar o progresso para as cerca de sessenta empresas de diversas origens e tamanhos que hoje atuam nas diversas bacias sedimentares brasileiras. Esse segmento precisa se desenvolver e só o fará com acesso a novas áreas de produção. A realização da 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios da ANP, aprovada pelo CNPE, deve ser feita sem delongas, principalmente depois dos prejuízos causados ao setor pela ausência de rodadas por cinco anos consecutivos.
Finalmente, deve-se facilitar que as petroleiras de pequeno e médio porte que aqui atuam, brasileiras em sua quase totalidade, assumam, da forma mais adequada, campos de produção não prioritários para a Petrobras, fomentando o desenvolvimento da indústria do petróleo no conjunto do país, e permitindo à estatal trabalhar com foco nas suas prioridades.
Fonte: Eventos Petróleo e Gás (Valor Econômico)

Petrobras declara comercialidade de três áreas do pré-sal

De acordo com a estatal, os nomes sugeridos para os novos campos foram Sul de Sapinhoá (Sul de Guará), Sépia (NE de Tupi) e Itapu (Florim)

Logo da Petrobrás
Petrobras: volume contratado para as três áreas é de 1,214 bilhão de barris de óleo equivalente (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
A Petrobras apresentou nesta quarta-feira à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a declaração de comercialidade das acumulações de petróleo e gás de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, áreas previstas no contrato de cessão onerosa, localizadas no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com a estatal, na proposta encaminhada à ANP os nomes sugeridos para os novos campos foram Sul de Sapinhoá (Sul de Guará), Sépia (NE de Tupi) e Itapu (Florim).
O volume contratado por meio da cessão onerosa para as três áreas, de 1,214 bilhão de barris de óleo equivalente, foi constatado na fase exploratória. Os reservatórios do pré-sal nestes campos são portadores de óleo de boa qualidade (entre 26° e 29° API), segundo comunicado distribuído hoje.
A Petrobras, durante a execução do Plano Exploratório Obrigatório, adquiriu dados sísmicos 3D em todas as áreas, perfurou 3 poços obrigatórios e 2 adicionais, com o objetivo de delimitar e caracterizar os reservatórios das jazidas. Também foram realizados 3 testes de formação e 1 teste de longa duração para avaliar a produtividade dos reservatórios.
Os novos campos de Sépia e Itapu estão localizados entre 185 km e 260 km da costa do Estado do Rio de Janeiro em profundidades de água entre 1.850 metros e 2.250 metros. O Campo Sul de Sapinhoá fica a cerca de 320 km da costa do Estado de São Paulo em profundidade de água entre 2.200 metros e 2.250 metros. "Conforme divulgado no Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 da companhia, as áreas de NE de Tupi (Campo de Sépia) e de Florim (Campo de Itapu) terão início de produção comercial em 2018 e 2020, respectivamente", informa a Petrobras.
A companhia está analisando as alternativas para o desenvolvimento da área de Sul de Guará (Campo de Sul de Sapinhoá) e informará a data de início de produção quando ocorrer a divulgação do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019.
Produção — Segundo a Petrobras, as datas mencionadas de entrada em produção desses novos campos estão em revisão e poderão ser alteradas ou confirmadas quando o Plano de Desenvolvimento de cada área for submetido à ANP. "Com a declaração de comercialidade das áreas de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, tem prosseguimento o processo formal de revisão do contrato de cessão onerosa, que será realizado bloco a bloco, levando-se em consideração as premissas técnicas e econômicas de cada área". A expectativa é de que a revisão do contrato da cessão onerosa seja concluída em 2015, diz a empresa.
O processo de revisão está em andamento nas áreas de Franco e Sul de Tupi, cujas declarações de comercialidade foram feitas em dezembro de 2013. A Petrobras lembra, no comunicado, que de todos os blocos da cessão onerosa apenas a área denominada Entorno de Iara ainda não teve sua declaração de comercialidade efetivada, o que deve ocorrer até dezembro de 2014.
Fonte: VEJA (Com Estadão Conteúdo)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PBH não apresenta auditoria obrigatória em obra de viaduto

Certificação da Qualidade do Projeto, exigida pela ABNT, revisa cálculos do projeto de estrutura.


SADASDSADDAS
Desabamento. Na imagem, pilar afundado entre o bloco que se rompeu, supostamente por falta de aço

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) exige que os projetos de estruturas de concreto sejam revisados. Para isso, deve ser contratado um profissional habilitado, de uma empresa diferente da projetista da obra, que faça a avaliação conhecida como Certificação da Qualidade do Projeto (CQP), segundo a NBR 6118. A suspeita é que a obra do viaduto Batalha dos Guararapes, na avenida Pedro I, em Venda Nova, não passou por essa verificação. Se ela tivesse sido feita, afirmam especialistas, o erro de cálculo que aparentemente derrubou o elevado, em 3 de julho, matando duas pessoas, poderia ter sido detectado, evitando a tragédia.
Fontes ouvidas pela reportagem confirmam que a perícia deve mesmo apontar o erro de cálculo no projeto, como aventado pela Cowan, construtora responsável pela obra, como a causa do desabamento. O Instituto de Criminalística da Polícia Civil, no entanto, afirmou que ainda está finalizando o laudo. As investigações devem ser concluídas na próxima semana.

O diretor da Consol, Maurício de Lana, informou que não houve a verificação. A empresa fez o projeto executivo do Batalha dos Guararapes e de outros dez elevados na avenida Pedro I. Conforme fontes ligadas ao caso, apesar de a prefeitura ter dito que a certificação foi feita, não apresentou o documento nem o engenheiro responsável.

Outra informação obtida por O TEMPO é que a construtora Cowan possui um certificado de qualidade ISO (International Organization for Standardization) ou Padronização que a obrigaria a realizar obras apenas com CQP. A Prefeitura de Belo Horizonte e a Cowan foram procuradas, desde a noite da última quarta-feira, mas não deram nenhum retorno.

“Toda obra tem que ser verificada na fase de projeto. É obrigatório desde 2003 pela ABNT. Isso é feito para saber se há conformidade, se a estrutura é segura, confiável e durável. Se der algum problema na obra, a primeira pergunta é: o projeto foi verificado?”, explicou o engenheiro de estruturas, consultor e verificador de projetos José Celso da Cunha, membro da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece).

“O controle de qualidade, que reduziria os riscos praticamente a zero, é algo, muitas vezes, ignorado no Brasil, permitindo desastres como o do viaduto. Uma verificação teria apontado o erro antes de a obra começar. A falta de 90% de aço no bloco (como sugere a Cowan) estava muito fácil de perceber”, avaliou o engenheiro Nelson Araújo Lima, especialista em acidentes estruturais e ex-diretor da Divisão de Estruturas da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro.

Como é. Ao fazer a avaliação de conformidade do projeto, o engenheiro responsável verifica a qualidade da estrutura e do projeto. “Você vê se as cargas estão previstas, se as plantas estão corretas, se as estrutura foi bem projetada, de acordo com as condições de segurança e qualidade. A verificação se atenta a algumas vertentes, entre elas, a de que a estrutura jamais vai atingir status de ruptura”, destacou José Cunha.

A certificação é um dos custos mais baixos de uma obra. Segundo Cunha, o preço do CQP chega a 10% do orçamento total. No caso do Guararapes, que custou R$ 15 milhões, ela ficaria em cerca de R$ 1,5 milhão.
Citado
Norma. A Cowan contratou um perito particular para avaliar a queda e convocou uma coletiva de imprensa para anunciar o resultado. Mesmo com perguntas sobre a revisão do projeto, o CQP não foi citado. 
O que diz a Norma Técnica Brasileira (NBR) 6118
Estabelece os requisitos para o projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido (com ferros que agem sob tensão).

O capítulo 5 trata da avaliação de conformidade do projeto, conhecida na engenharia por certificação de qualidade (CQP). Ela deve ser feita antes da fase de construção e, de preferência, simultaneamente com a fase de projeto. Deve ser realizada por profissional habilitado, independente e diferente do projetista. A avaliação deve ser requerida pelo contratante e registrada em documento específico, que acompanhará a documentação do projeto.

Conforme o engenheiro José Celso Cunha, em linhas gerais, a norma estabelece que a verificação tem que checar três vertentes: segurança em serviço (como o peso ao qual a estrutura é submetida), segurança na ruptura (se não vai atingir condições de ruptura) e durabilidade da estrutura (sobrevida de 50 anos).




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Boia gigante ajuda a levar petróleo do pré-sal à superfície

boia

É carioca da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, uma das soluções tecnológicas a que a Petrobras atribui parte do sucesso obtido com a produção de petróleo no pré-sal.

Trata-se de uma boia gigante que permitiu à estatal instalar de forma segura os tubos que levam o petróleo da saída do poço, no fundo do mar, às plataformas, na superfície da água.

Na bacia de Santos, a movimentação do mar é mais intensa, o que traz ainda mais dificuldade para instalar e manter os tubos em segurança e estabilidade.

Esta situação tornou-se um problema de fato para a Petrobras entre 2010 e 2012, quando a empresa precisava planejar e preparar a conexão dos poços na região, que guarda as melhores reservas do pré-sal.

Os tubos flexíveis, que seriam mais adequados às correntes do mar e que a empresa já utiliza, não poderiam ser adaptados e aprovados dentro do prazo necessário. Os tubos rígidos, "risers", em inglês, mais resistentes, acabariam se rompendo com o balanço das plataformas.

ANTIGO RECURSO

Os técnicos tomaram a decisão, então, de avaliar um recurso que já estava sendo estudado no Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras, no Fundão).

A BSR (boia de sustentação de 'risers') era uma alternativa criada em 2004 para impedir a transferência dos movimentos das plataformas para os equipamentos submarinos. Com um investimento de R$ 56,8 milhões, a tecnologia foi adaptada para a extração no pré-sal.

Na verdade, a boia não flutua na superfície do mar: em uma região na qual o espelho d'água tem 2.000 metros, a BSR é presa a 250 metros de profundidade.

Do poço até a boia, a Petrobras utiliza tubos rígidos. Da boia até a plataforma, usa tubos flexíveis.

E assim o sistema de transporte de petróleo torna-se estável e protegido das correntes marítimas.

A boia permite que a Petrobras comece a instalar os equipamentos submarinos antes de as plataformas —estruturas gigantes que levam em média três anos para ser construídas— chegarem à área de produção.

NOVA PRODUÇÃO

Para a empresa, esse sistema tornou possível que a produção na bacia de Santos tivesse início apenas oito anos depois de ter sido encontrado o primeiro óleo no pré-sal da região.

Trata-se, de acordo com a Petrobras, de um prazo pequeno para fazer uma nova fronteira produzir óleo.

Além de tornar viável o transporte de petróleo do pré-sal para a plataforma, as boias, segundo a Petrobras, permitiram aumentar em 19 mil barris a produção em Sapinhoá e Lula Nordeste, locais onde estão instaladas —duas em cada campo.

A Petrobras atingiu a produção de 546 mil barris de petróleo por dia no pré-sal.

Dessa fronteira a empresa extrai hoje 20% de sua produção de óleo.

A boia tem dez metros de altura em sua parte mais alta, 39,7 metros de largura e 51,8 metros de comprimento.

Se fosse colocada sobre metade de um campo de futebol, ela cobriria quase 60% dessa área. 

Fonte: Eventos Petróleo e Gás / Folha de São Paulo

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A Importância da consciência Ambiental para o Brasil e para o Mundo

A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente.



Durante o período da chamada Revolução Industrial não havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da atenção da sociedade industrial e intelectual da época.
A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais.

Os limites:
A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso, está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atual e futuras segundo o Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado pelo WWF e lançado este ano em Genebra.
De acordo com o relatório, o planeta tem 11,4 bilhões de hectares de terra e espaço marinho produtivos - ou 1,9 hectares de área produtiva per capita. Mas a humanidade está usando o equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os grãos, peixes e crustáceos, carne e derivados, água e energia que consome. Cada um dos 6 bilhões de habitantes da Terra, portanto, usa uma área de 2,3 hectares. Essa área é a Pegada Ecológica de cada um. O fator de maior peso na composição da Pegada Ecológica hoje é a energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos.
A Pegada Ecológica de 2,3 hectares é uma média. Mas há grandes diferenças entre as nações mais e menos desenvolvidas, como mostra o Relatório Planeta Vivo, que calculou a Pegada de 146 países com população acima de um milhão de habitantes. Os dados mais recentes (de 1999) mostram que enquanto a Pegada média do consumidor da África e da Ásia não chega 1,4 hectares por pessoa, a do consumidor da Europa Ocidental é de cerca de 5,0 hectares e a dos norte-americanos de 9,6 hectares.
Embora a Pegada brasileira seja de 2,3 hectares – dentro da média mundial, mas cerca de 20% acima da capacidade biológica produtiva do planeta.
Quanto falamos em emissões de poluentes, as diferenças dos índices emitidos pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento também são significativas: Um cidadão médio norte-americano, por exemplo, responde pela emissão anual de 20 toneladas anuais de dióxido de carbono; um britânico, por 9,2 toneladas; um chinês, por 2,5; um brasileiro, por 1,8; já um ganês ou um nicaragüense, só por 0,2; e um tanzaniano, por 0,1 tonelada anual. A China e o Leste da Ásia aumentaram em 100% o consumo de combustíveis fósseis em apenas cinco anos (1990/95). (Wolfgang Sachs, do Wuppertal Institute)
Nos países industrializados cresce cada vez mais o consumo de recursos naturais provindos dos países em desenvolvimento - a ponto de aqueles países já responderem por mais de 80% do consumo total no mundo. Segundo Sachs, 30% dos recursos naturais consumidos na Alemanha vêm de outros países; no Japão, 50%; nos países Baixos, 70%.

O desafio:
O grande desafio da humanidade é promover o desenvolvimento sustentável de forma rápida e eficiente.
Este é o paradoxo: sabemos que o tempo está se esgotando, mas não agimos para mudar completamente as coisas antes que seja demasiado tarde. Diz-se que uma rã posta na água fervente saltará rapidamente para fora, mas se a água for aquecida gradualmente, ela não se dará conta do aumento da temperatura e tranqüilamente se deixará ferver até morrer. Situação semelhante pode estar ocorrendo conosco em relação à gradual destruição do ambiente natural. Hoje, grande parte da sociedade se posiciona como mero espectador dos fatos, esquecendo-se de que somos todos responsáveis pelo futuro que estamos modelando. Devemos exercer a cidadania planetária, e rapidamente.

A luz no fim do túnel:
A conscientização ambiental de massa, só será possível com percepção e entendimento do real valor do meio ambiente natural em nossas vidas. O meio ambiente natural é o fundamento invisível das diferenças sócio econômicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. O dia em que cada brasileiro entender como esta questão afeta sua vida de forma direta e irreversível, o meio ambiente não precisará mais de defensores. A sociedade já terá entendido que preservar o meio ambiente é preservar a própria pele, e fragilizar o meio ambiente, é fragilizar a economia, o emprego, a saúde, e tudo mais. Esta falta de entendimento compromete a adequada utilização de nossa maior vantagem competitiva frente ao mundo: recursos hídricos, matriz energética limpa e renovável, biodiversidade, a maior floresta do mundo, e tantas outras vantagens ambientais que nós brasileiros temos e que atrai o olhar do mundo.
Mas, se nada for feito de forma rápida e efetiva, as próximas gerações serão prejudicadas duplamente, pelos impactos ambientais e pela falta de visão de nossa geração em não explorar adequadamente a vantagem competitiva de nossos recursos naturais.
Sei, que somos a primeira geração a dispor de ferramentas para compreender as mudanças causadas pelo homem no ambiente da Terra, mas não gostaria de ser uma das últimas com a oportunidade de mudar o curso da história ambiental do planeta.

Fonte: Ambiente Brasil (marilena@maisprojetos.com.br)
Marilena Lino de Almeida Lavorato: Publicitária (PUCC), Pós graduada em Gestão Ambiental (IETEC), Sociologia e Política (EPGSP-SP), Gestão de Negócios (FGV), Marketing (ESPM). Mais de 20 anos de experiência na condução de equipes multidisciplinares, parcerias estratégicas, e novos negócios de grandes empresas. Criou e desenvolveu diversas ações macroeducativas na temática ambiental. Atualmente é Diretora da MAIS Projetos (gestão e educação sócio-ambiental) e coordenadora do Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental da APARH-SP (Associação Paulista de Administradores de Recursos Humanos de São Paulo).

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Empresa avalia uso de dirigível para transporte de cargas pelo país

Uma tecnologia que caiu em desuso antes da II Guerra Mundial pode voltar como alternativa para tentar reduzir o caos no transporte de cargas no país devido à falta de infraestrutura adequada. Os dirigíveis, que já foram utilizados como meio de transporte e, mais recentemente, de publicidade, fazem parte de um projeto da Airship do Brasil para trazer contêineres vindos principalmente da Amazônia para as regiões Sul e Sudeste, em vez de utilizar estradas.

A empresa é uma companhia formada pela associação do Grupo Engevix, que tem investimentos no polo naval de Rio Grande, e pela Transportes Bertolini. Para colocar o projeto em prática, cerca de R$ 120 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e cada uma das sócias entrou com mais R$ 20 milhões.

Atualmente, 25 pessoas trabalham na área de projetos da Airship, em São Carlos (SP) – onde estão estabelecidas a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), importantes centros de formação de engenheiros especialistas em aeronáutica e aviação. O primeiro dirigível está em produção no município.

Paulo Vicente Caleffi, diretor de gestão da Bertolini, presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Estado (Fetransul) e diretor da Airship, explica que pretende fazer o primeiro teste com o cargueiro ADB-3-30 em julho de 2016.

– Desde 1992, pesquisamos e há oito anos estamos em sociedade com o Grupo Engevix, em sigilo. Eu estive em 12 países para sondar o mercado. Já começamos a produção do primeiro dirigível, e no primeiro semestre de 2017 temos de estar navegando. Será uma revolução em termos de logística – empolga-se.

Os dirigíveis produzidos pela Airship devem ter cerca de 150 metros de comprimento, com capacidade de transportar até 54 toneladas – como comparação, uma carreta de dois eixos transporta cerca de 30 toneladas. O dirigível, inflado por gás hélio e com motores movimentados a óleo diesel, alcança velocidade de 125 quilômetros por hora, voando entre 400 metros e mil metros, com uma tripulação de até quatro pessoas. Segundo a empresa, a operação teria um preço próximo ao do frete de caminhão.

Em comunicado, a Airship informa que "inicialmente, a própria Bertolini será a principal cliente, utilizando o veículo para deslocar produtos de Manaus para as regiões Sul e Sudeste do país" e que os dirigíveis podem ocupar o mercado das hidrovias e ferrovias, modais que "o Brasil não usa adequadamente". Paulo Menzel, presidente da Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura, apoia a iniciativa, mas é cético em relação aos resultados práticos:

– A ideia é linda. Ela tira grandes massas de cargas das nossas rodovias sobrecarregadas, mas tudo que está em volta precisa ser pensado junto. E eu não estou vendo isso. O Estado está preparado para uma ideia tão moderna? Na minha concepção, ainda não – avalia.

No futuro, poderá levar 200 toneladas

A Airship do Brasil avalia que dirigíveis e outros tipos de aeróstatos (aeronaves mais leves que o ar) podem ter diferentes usos, além do transporte. Diretor da empresa, Paulo Vicente Caleffi diz que já há diálogo com empresas particulares e setores do governo para utilizar as aeronaves em monitoramento de rodovias e fronteiras.

Além disso, por alguns modelos terem autonomia de até seis meses no ar, sem precisar de reabastecimento, os dirigíveis podem funcionar como substitutos de antenas de telefonia em locais afastados. A Airship também planeja para o futuro a "construção de aeronaves com até 200 toneladas de capacidade de carga", segundo comunicado da empresa.

– Já fui a lugares em que se usam dirigíveis para tirar madeira, pinçando a árvore sem precisar derrubá-la. Assim, não é preciso derrubar as árvores em volta. O uso é muito versátil – explica Caleffi.

Presidente da Câmara Brasileira de Logística e Infraestrutura, Paulo Menzel, que teve acesso ao projeto da Airship e atualmente conclui estudo sobre a infraestrutura logística no Rio Grande do Sul, avalia que o Estado está "longe de um mínimo ideal" no que diz respeito ao transporte de cargas.

Para Menzel, se a ideia for colocada em prática, haverá dificuldades para carregar e descarregar os dirigíveis, integrá-los a outros tipos de transporte e dar vazão ao volume de cargas. Apesar das dificuldades de implementação do sistema, entretanto, Menzel acrescenta que a novidade é muito útil.

Fonte: ZERO HORA/Gustavo Foster

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Explosão em Bombas Centrífugas

As bombas centrífugas que serão demonstradas aqui, todas são bombas d’água que explodiram. As explosões não ocorreram por causa de qualquer contaminação ou reação química com algo que não deveria estar na bomba. Na verdade, explosões como estas têm acontecido com águas muito puras – bombas d’água de alimentação de caldeiras, bombas de condensado e bombas de água deionizada. Como essas explosões ocorreram?


As bombas operaram por algum período de tempo, com a sucção da bomba e as válvulas de descarga fechadas (operar a bomba em “shut off”). Como a água não pode fluir através da bomba, toda a energia que normalmente iria para o bombeamento é convertida, em vez disso, em calor. Quando a água é aquecida, ela se expande gerando uma pressão hidrostática no interior da bomba. Isso pode ser pressão suficiente para causar a quebra da bomba – talvez o selo mecânico falhe, ou a carcaça da bomba possa se romper. Essas explosões podem causar danos significativos ou lesões em pessoas por causa da energia acumulada. No entanto, se a água no interior da bomba for aquecida acima do seu ponto de ebulição, antes da bomba falhar, uma explosão ainda maior poderá ocorrer porque a água superaquecida liberada ferverá e se expandirá rapidamente (uma explosão por expansão de vapor resultante de líquido em ebulição - BLEVE). A explosão será semelhante a uma explosão de uma caldeira de vapor, em severidade e danos. Este tipo de explosão pode acontecer com qualquer fluido se uma bomba for operada com válvulas de sucção e descarga fechadas. Se com um fluido não-perigoso, como a água, pode resultar nos danos mostrados nas imagens, pense quão mais grave poderia ser se o líquido fosse inflamável - o material liberado poderia incendiar-se. Se o fluido for tóxico ou corrosivo, pessoas perto da bomba poderão ser gravemente feridas em decorrência do material liberado.





RECOMENDAÇÕES

  • Antes de por qualquer bomba em operação, verifique se todas as válvulas estão na posição correta. Certifique-se se as válvulas do alinhamento destinado para o escoamento estão abertas e, se outras válvulas, tais como drenos e vents, estão fechadas;
  • Se você está partindo uma bomba a partir de um local remoto, como uma sala de controle, certifique-se se a bomba está pronta para operar. Se você não tiver certeza, vá até a bomba e verifique, ou peça a alguém para verificar;
  • Certifique-se de que as etapas-chave importantes para a operação segura de bombas, incluindo todas as posições de válvulas, foram incluídas nos procedimentos de operação e em listas de verificação;
  • Algumas bombas possuem partida automática - por exemplo, a partir de um computador de controle de processo, ou de um instrumento de nível, com a finalidade de esvaziar automaticamente um tanque após atingido determinado nível. Certifique-se se todas as válvulas estão nas posições corretas ao colocar essas bombas em operação automática, por exemplo, após uma manutenção;
  • Algumas bombas possuem instrumentação para bloquear determinadas operações – por exemplo, por baixa vazão, alta temperatura, ou alta pressão. Certifique-se de que esses sistemas de segurança sejam adequadamente testados;
  • Se você se deparar com uma bomba em operação “isolada”, aja com extrema precaução. Interrompa a operação da bomba à distância; mantenha as pessoas AFASTADAS, até que ela esfrie;
  • Seja prudente na partida de bombas. A comunicação para saber qual bomba está preparada para operar tem de ser muito clara;
  • Algumas unidades procuram ter uma pessoa próxima à bomba no momento da partida. Isso pode não ser possível em todas as situações, mas poderá eliminar muitos problemas;
  • Se possível, abra a válvula de drenagem da carcaça de uma bomba que ficará fora de serviço por um longo período de tempo. Mas, verifique para se certificar de que não estará criando um outro problema (ambiental, financeiro, etc.);
  • E, uma ronda de rotina na área industrial poderá revelar muitas coisas – uma bomba isolada (bloqueada) em operação é apenas um dos exemplos.


O incidente da imagem abaixo acorreu com uma bomba centrífuga de 75 HP que estava operando com as válvulas de sucção e descarga fechadas por cerca de 45 minutos. Acredita-se que estivesse completamente cheia de líquido. Como a energia mecânica fornecida pelo motor estava se transformando em calor, o líquido no seu interior teve sua temperatura e pressão aumentadas gradualmente até que finalmente – a bomba acabou destruída de maneira catastrófica.



Um fragmento pesando 2,3 kg foi encontrado a mais de 120 metros de distância.
Felizmente, como não havia ninguém nas imediações, ninguém se feriu.
No passado, esse evento terminaria com uma falha de junta – o vazamento através de uma junta seria suficiente para aliviar a pressão. As novas concepções de juntas mecânicas melhoraram significativamente. Não se pode mais depender desse velho tipo de “sistema de alívio”.
Como os processos se tornaram mais automatizados, hoje é muito mais fácil de se acionar uma bomba acidentalmente ou operar a válvula errada.
 As instalações de bombas reservas paralelas também podem se tornar um problema caso a bomba “incorreta” seja acionada. Por exemplo, a “bomba norte” está com as válvulas alinhadas mas a “bomba sul” é acionada.
Essa condição demonstrada acima  é diferente de se operar uma bomba com somente a descarga bloqueada - quando a válvula de sução está aberta. Quando isso ocorre,  não há fluxo através da bomba. Neste caso, o alívio de pressão ocorre para trás, através da tubulação de sucção da bomba.

Fonte:
Instituto Americano de Engenheiros Químicos
Center for Chemical Process Safety - CCPS

terça-feira, 11 de junho de 2013

Lula recebe 2 títulos por exemplo à integração latino-americana



Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Em sua última agenda no Equador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu dois títulos de doutor honoris causa, pela Universidad Andina Simón Bolívar e pela Escuela Politécnica del Litoral. As homenagens foram oferecidas na Sala Capitular San Agostín, mesmo local onde foi escrita a declaração de independência do Equador, em 1809.

O reitor da Universidad Andina Simón Bolívar, Enrique Ayala Mora, disse que Lula é um exemplo para a integração da América Latina por ter consagrado um sistema de ideias que coloca o povo em primeiro lugar, ao mesmo tempo em que ouve todos os segmentos da sociedade. Sergio Flores, reitor da Escuela Politécnica del Litoral, destacou que “Lula estabeleceu uma nova maneira de governar ao assumir e cumprir o compromisso de lutar contra a fome e pela universalização do ensino”.

A Universidade Andina Simón Bolívar, criada pelo Parlamento Andino em 1985, só concedeu títulos honoris causa a sete pessoas até hoje. O reitor Enrique Ayala Mora, que no começo do ano participou do Encontro com Intelectuais promovido pelo Instituto Lula, elogiou o ex-presidente por seu trabalho a favor da integração dos povos e disse que o prêmio vai a um homem “reconhecido por seu grande trabalho em seu país e na América Latina, pela integração latino-americana e pela promoção do diálogo do Brasil com países andinos”.

“Parte do imenso legado de Lula é seu sistema de ideias, que ele honrou em sua vida de sindicalista a político probo, que o permitiu conquistar a presidência de Brasil”. E continuou: “Buscando sempre consensos criativos sustentáveis, o sistema de ideias do presidente deve ser uma referência para líderes políticos, sindicalistas, trabalhadores e todos interessados no debate por um mundo de paz e justiça social”.

Em seu discurso de agradecimento, Lula disse o grande artista equatoriano Oswaldo Guayasamin tem uma frase que muito o impactou: “Chorei porque não tinha sapatos. Até que vi uma criança que não tinha pés”. E desafiou: “Temos que ser capazes de construir uma ética da solidariedade, um compromisso inalienável na luta contra todas as formas de sofrimento e humilhação produzidas pela miséria, o abandono e a exclusão”.

Lula encerrou reafirmando seu compromisso “de continuar trabalhando para tornar mais forte e ativa a integração entre o Equador e o Brasil”.

Fonte: Instituto Lula

sábado, 8 de junho de 2013

Antiinflamatório NATURAL.

Eis uma excelente dica!
Antiinflamatório NATURAL
GENGIBRE

Certo dia entrou no consultório do Dr.  Al Sears um novo paciente dizendo que estava se sentindo cansado,  rígido e  dolorido.
Disse que estava tomando quatro Advils por dia.
Se essa  história lhe parece familiar, provavelmente você também faz parte do time dos que sentem  dor crônica.  Esta é a principal causa de incapacidade  nos E.U.A , e sabe-se que pode ser totalmente insuportável às vezes.
O Dr. Al Sears avisa: Tomar analgésicos  pode ser perigoso devido aos efeitos colaterais, que em  alguns casos, podem até ser mortais.
Drogas como  Motrin, Advil, Aleve, e outros AINEs (medicamentos anti-inflamatórios) têm sido associadas a danos  nos rins, anemia,palpitações cardíacas e  hemorragia  gastrointestinal
Isso é realmente algo assustador!   
Mas o Dr. Al Sears indica um  analgésico que não tem efeitos colaterais.
E o mais interessante é  que  provavelmente você já tenha esse analgésico no seu armário de cozinha!
Pasme, mas esse analgésico se chama GENGIBRE. 
Isso mesmo!  Gengibre.
Durante séculos o Gengibre tem  sido usado em toda a Ásia para tratar dores nas  articulações,
resfriados e até mesmo indigestão.

O  Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para condições inflamatórias como a osteoartrite. Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas  como
artrite, dor nas costas, dores musculares,  etc.
Ele contém 12 compostos diferentes que combate  a inflamação.
Um desses compostos abaixa os  receptores da dor e atua nas terminações nervosas.  Juntos, eles trabalham quase o mesmo que as drogas anti-inflamatórias, tais como o  ibuprofeno e a aspirina, mas sem os efeitos  colaterais.
Assim, se a sua intenção é  eliminar esses analgésicos, passe a consumir o  Gengibre.
Segue algumas dicas para você  ter uma boa dose diária de  gengibre:
Ao fritar alguns alimentos junte o  Gengibre e mexa bem: ele vai adicionar um sabor  revigorante para qualquer prato de carne e vegetais.
Complemento: A maioria das farmácias  ou lojas de produtos naturais vendem gengibre  em pó,  em comprimidos  ou cápsulas.

Procure por um extrato com gingerols  5%.
Use uma compressa de gengibre  sobre zonas  doloridas:
Isso vai estimular a  circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações.
Beber chá de gengibre: É barato. É muito  fácil. O gosto é ótimo. E cura
Aqui está  uma receita usada pelo Dr. Al  Sears:
* Quatro copos de água;
* Um  pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre  descascado e
cortado em fatias; * Limão e mel a gosto. Se  preferir, use laranja
no lugar do limão.  Fica ótimo!

Ferva a água numa panela com  fogo alto.
Assim que começar a fervura adicione as  fatias de Gengibre,
deixe em fogo baixo, cubra  a panela
para que os vapores não saiam e  deixe fervendo por aproximadamente 15  minutos.
O chá está pronto!
Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou  laranja.
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