quarta-feira, 23 de abril de 2014

Petrobrás de escândalo a escândalo!!!

 
  

Com seus 86 mil funcionários e presença em 25 países, a Petrobrás era o grande orgulho nacional desde a sua fundação. A empresa vinha se superando - desde que foi criada, há 60 anos, por Getúlio Vargas -, ano após ano, até alcançar em 2011, para gáudio nosso, o 12.º lugar entre as maiores empresas do mundo, batendo a General Electric, a Shell, a Microsoft, a Sony, a Nestlé, o JP Morgan, o Wall-Mart, o HSBC, a Procter & Gamble e outros gigantes mais.
Antes de qualquer conclusão precipitada, é preciso levar em conta que esses rankings variam, dependendo de quem os faz. Nós, aqui, nos valemos do ranking da revista Forbes, que é o que tem a maior credibilidade no mundo. O 12.º lugar da Petrobrás em 2011 era motivo de grande orgulho para todos nós, brasileiros. O pré-sal nos garantiria um futuro glorioso, apesar de ser um petróleo de quase impossível extração. Para alcançá-lo seria necessário penetrar em 7 quilômetros de rocha salgada, e nós assumimos esse desafio com destemor. Infelizmente, esses bons tempos passaram.
No balanço referente a 2012, a Petrobrás despencou no ranking, ocupando atualmente um desonroso 120.º lugar. E o lucro? O que houve ninguém viu, o que se sabe é que sumiu... O mistério não é tão difícil de entender: da gestão do então presidente Lula para cá, tem sido notória a apropriação de recursos da empresa para fins outros que não a exploração exclusiva de petróleo.
O fato é que a Petrobrás foi impiedosamente saqueada nos últimos tempos. E mais não se levou por escassez de espaço nas algibeiras. E a empresa, teúda e manteúda, a ninguém negou o seu úbere, servindo a todos com abundância e generosidade.
Chega uma hora, no entanto, em que, por maiores que sejam os recursos, eles simplesmente não dão mais para o gasto. A Petrobrás vive uma fase assim. Simplesmente não dá para empregar tanta gente, pagar salários milionários a uma mão de obra desqualificada e, ainda por cima, remunerar regiamente tantos desocupados e "amigos do rei", mais conhecidos como "consultores de sua majestade". Eles nada fazem de útil, não têm especialidade alguma, todavia, na hora de cavar uma encrenca - ou mesmo uma mera intriga -, revelam-se imbatíveis. E a empresa está na contingência de jogar a mobília no fogo para, assim, produzir algum calor.
No caso da Petrobrás, os escândalos vieram à tona pelo excesso de volúpia e de ganância desmesurada por parte dos ditos consultores que já estavam prestes a incinerar todos os móveis da empresa em troca de alguns trocados.
Em se tratando de Petrobrás, tudo é possível, até mesmo pagar US$ 1,3 bilhão por uma usina em via de sucateamento (a de Pasadena, no Texas), avaliada pelos próprios ex-proprietários em 1/40 disso. Foi a partir desse episódio que a pizza foi para o forno. Mas aí já era escândalo demais. O caso foi crescendo, em escala, do mero erotismo para a mais grosseira pornografia.
Eu mesmo, em minha santa ingenuidade, por um momento cheguei a acreditar na instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar o caso Pasadena. Mas qual o quê! Não levei em conta a coesão férrea dos situacionistas. As forças do governo, além de trabalharem coordenadas, têm em cada membro um interesse bem definido pelo qual lutar e, assim sendo, se tornam invencíveis. Ser governista, no Brasil, mais do que uma arte, requer empenho e estômago. É uma arte porque demanda imensa criatividade. Qual biruta de aeroporto, há que saber que os ventos são volúveis e instáveis. A cada momento sopram numa direção e é preciso se fazer de coerente toda vez que eles teimam em mudar.
Eles são como carrapichos, uma praga que está sempre disposta a aderir e, uma vez que o faz, é praticamente impossível desvencilhar-se dela. Seja qual for a natureza do governo, para eles o importante é ter boas relações com o poder, que entendem como uma via de mão dupla. Ou seja, eles fazem todo o serviço sujo, para que os poderosos não tenham de "sujar as mãos", e recebem de volta prebendas e privilégios que a outros não seria de bom tom receber. Mas para eles, acostumados com tarefas grosseiras, tanto faz. Não adianta mudar de governo, porque eles não mudam o seu modo de ser. E, convenhamos, sem eles - os governistas -, é praticamente impossível governar a Nação.
Existem pessoas que colecionam borboletas, outras preferem guardar selos raros. Já essa gente sinistra se dedica a armazenar dossiês. Creiam no que eu digo: não é paranoia minha afirmar que a maioria dos membros do Congresso Nacional - ao menos a parcela que mais se destaca - tem uma ficha bem guardada, e detalhada nos mínimos pormenores, que vai do berço ao túmulo, para a eventualidade de vir a ter alguma utilidade.
Fica a pergunta: mas por que a Petrobrás? Porque ela é e sempre foi lucrativa. E, de mais a mais, é a maior empresa brasileira. Como afirmava Roberto Campos, empresa privada, no Brasil, é aquela que é controlada pelo governo; já empresa estatal é aquela que não é controlada por ninguém...
Assim sendo, quando aparece um negócio graúdo na ponta do anzol, não há santo que lhe resista, nem mesmo aqueles que tenham porventura feito "voto de pobreza".
Há que levar em conta que grande parte dos consultores acima mencionados não tem nada de útil que fazer, e eles nada fazem a não ser tentar cavar novos negócios, valendo-se do bom nome que a Petrobrás ainda tem no mercado.
Já caímos do 12.º para 120.º lugar no ranking mundial das empresas petrolíferas. Para nós, está claro que nem negócios altamente lucrativos, como o do petróleo, resistem a desaforos. Qual surpresa nos reservará o ranking da Forbes no ano que vem?
Do jeito que as coisas vão, teremos no Brasil, em breve, uma nova Pasadena...

Queridos Ladrões... (Despressurizar)

Caso já tenham sido roubados, e não foi engraçado...desta vez vai ser:

 

Ser roubado não tem graça. Mas algumas pessoas conseguem encarar esse momento triste com bom-humor, e fazem até faixas divertidas para se comunicar com os queridos ladrões. Veja abaixo!


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Mercado aquecido, mais de 70 mil funcionários e cadeia de fornecedores forte, o grande desafio do setor naval e offshore é a busca por competitividade

O desafio da indústria nacional é atender a demanda de forma competitiva, vencidas as etapas de reativação da indústria e capacidade de produção com elevado índice de conteúdo local. Hoje, plataformas e embarcações possuem índices de conteúdo local acima dos acordados em contrato. "O setor também conta com importante participação do governo em incentivos fiscais e atração de investimentos", completa Mendonça em entrevista concedida para a e-news da Marintec South America -11ª Navalshore.

Outro ponto destacado na entrevista foi a complexidade do parque industrial brasileiro, segundo Mendonça, o país hoje é exportador de vários materiais e equipamentos que se utilizam também na construção de embarcações e plataformas.

Outra parte, menos de 30% do material e de equipamentos, ainda não possui fabricantes nacionais, de modo que, esta parcela acaba sendo obrigatoriamente importada.

Missão no Reino Unido

Na busca pelo fortalecimento da cadeia de fornecedores a Abenav participou em janeiro de uma missão no Reino Unido, onde esteve presente em seminários e realizou visitas técnicas: "No Reino Unido foi possível ver o elevado nível de especialização das empresas britânicas, que tiveram uma oportunidade semelhante a nossa, com forte apoio do governo e conseguiu se desenvolver e chegar ao estágio atual, sendo um dos nossos benchmarks para o setor", destacou o presidente da Abenav.

ABENAV na Marintec South America-11ª Navalshore

A Abenav está presente na Marintec South America – 11ª Navalshore com uma parceria que, além das rodadas de negócios destinadas aos expositores e aos estaleiros brasileiros, envolve o desenvolvimento de um workshop técnico, que será realizado de 9h as 13h no dia 13 de agosto, e de condições especiais para estaleiros que queiram participar do evento com estande próprio de até 16m².

Sobre a Marintec South America – 11ª Navalshore

O evento acontece 12 e 14 de agosto de 2014, no Centro de Convenções SulAmérica, Rio de Janeiro, reunindo novidades em produtos e serviços para construção e reparo naval, equipamentos e suprimentos para estaleiros, além de soluções para o setor de petróleo e gás, Workshops Técnicos e Conferências. www.marintecsa.com.br.

Sobre a UBM

A UBM é uma das maiores empresas do mundo em mídia de negócios. Está presente em 30 países, trabalhando para criar oportunidades de negócios e visibilidade às empresas. www.ubmbrazil.com.br

ContatoViviane Silva – vsilva@ubmbrazil.com.br Marketing & Communication CoordinatorTelefone: +55 (11) 48785916

FONTE Navalshore

 


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sábado, 12 de abril de 2014

Petrobras vai desafiar conteúdo nacional da ANP em Tartaruga Verde

A Rolls-Royce anunciou no início desta semana um investimento de R$ 80 milhões de reais para construir uma fábrica de equipamentos marítimos na cidade de Duque de Caxias. Mas, depois de ler esta reportagem, uma decisão destas pode ser repensada pela gigante britânica. Este é um exemplo do que deve acontecer depois da informação de que a Petrobras decidiu mudar a forma de contratar os novos FPSOs que estavam programados para serem construídos no Brasil, dando um chute na política de desenvolvimento do conteúdo nacional.

O próprio secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, garantiu num evento organizado pelo Consulado Britânico no Rio de Janeiro, no dia 20 de março, que os índices estipulados por contratos seriam cumpridos exatamente como o acordado. Neste mesmo evento, o gerente de desenvolvimento de mercado da Petrobras, Ronaldo Martins, complementou a fala de Almeida, explicando que as exigências legais de conteúdo local continuarão sendo cumpridas de acordo com o que foi estabelecido nos contratos com a ANP, mas que os excedentes dos índices, buscados voluntariamente pela estatal, podem ser reduzidos caso haja necessidade. Passados menos de um mês, o tema voltou ao debate, com as declarações do coordenador de conteúdo local da petroleira, Paulo Alonso, na quarta, ao dizer que “para a Petrobras é absolutamente estratégico ter a indústria nacional desenvolvida”.

Essas três declarações tentaram acalmar o mercado depois do que disse a presidente Graça Foster no dia 18 de março, revelando o indicativo de um rascunho do desejo da companhia. Mas agora este rascunho está se tornando arte final nas pretensões da empresa no que diz respeito ao projeto de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos.

O Petronotícias teve informações firmes de que a decisão da Petrobras está distante das exigências da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para o conteúdo nacional no projeto de Tartaruga Verde. O resultado da decisão da empresa é que, efetivamente, haverá concorrência para a construção do FPSO que vai explorar o campo. Mas, com certeza, se nada mudar na intenção da estatal, o navio será feito quase todo no exterior. A recente decisão da Ecovix, responsável pela construção dos cascos dos replicantes da Cessão Onerosa, já pode ser considerado um reflexo da fala da presidente Graça Foster. Após receber uma forte pressão, a empresa vai mandar fazer um desses cascos na China. O ex-presidente Lula chegou a cobrar ações da presidente Dilma Rousseff para melhorar a economia, em entrevista na terça-feira, mas todos sabem que não é criando empregos fora do país que isso vai acontecer.

As empresas estrangeiras que acreditaram nas promessas feitas pelo governo brasileiro e se dispuseram a trazer suas tecnologias para o Brasil, fazer parcerias com empresas brasileiras e até joint ventures, podem estar considerando um desinvestimento por não saber no que acreditar.

- Como se fosse uma punhalada pelas costas - disse uma fonte que não quis se identificar.


No projeto de Tartaruga Verde, os setores que mais vão sentir são os de instalação de módulos e suas integrações. Para eles, a ANP previa um conteúdo nacional de 95% e agora a Petrobras está considerando apenas 35%. Isto vai significar o desemprego de milhares de trabalhadores em muitas regiões. E atingirá diretamente empresas e estaleiros. Quem investiu para melhorar a performance nessas construções em busca de escala, vai se sentir desamparado e sem confiança. Caso esta decisão se mantenha, as consequências para a cadeia econômica serão extremamente penosas.

Mesmo sabendo disso e tendo consciência da situação, a estatal preferiu traçar alguns parâmetros que contradizem as exigências da ANP. A engenharia básica, por exemplo, será de apenas 20%, ante 50% exigidos, e o detalhamento do projeto, 10%, ante 95% na lei. O casco, por não ter estaleiro disponível, 10% (80% é a regra). Já a montagem dos módulos, 55% (deveria ser 95%). Talvez estas mudanças sejam o que mais vai mexer na cadeia de fornecimento de serviços. Há milhares de trabalhadores envolvidos nesses projetos e muitas empresas treinando pessoas visando a extensão deste empreendimento. A engenharia básica do Top Side será de 20% (ANP: 95%) e o detalhamento desta engenharia de 35% (ANP: 95%). Vasos de pressão, 65% (ANP: 85%), bombas, 20% (ANP: 70%), e trocadores de calor, 30% (ANP: 80%).

A Petrobras detalhou estes e outros itens e criou o seu próprio critério para estabelecimento de conteúdo local, independente do que a ANP exige. Esses são apenas alguns exemplos que tivemos conhecimento, mas a listagem é muito maior e vai atingir a diversos segmentos. Esta opção, mesmo que pague as multas previstas, revela que para a Petrobras será mais importante produzir petróleo rapidamente em Tartaruga Verde do que gerar novos empregos, ganhar experiência, desenvolver e profissionalizar a mão de obra brasileira, melhorando a economia como um todo. Os baixos valores das multas da ANP acabam sendo um estímulo para que a Petrobras burle as regras. Ela vai optar por flexibilizar as exigências na licitação da plataforma e pagar as multas depois do navio pronto. Esta será a política de Tartaruga.

 

Fonte : Monitor Digital


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terça-feira, 8 de abril de 2014

Polo naval de Rio Grande deve ter novas contratações somente em setembro de 2014

Polo naval de Rio Grande deve ter novas contratações somente em setembro Marcio Gandra/Especial
Na Quip, catracas foram desativadas em função do número menor de trabalhadores. Foto: Marcio Gandra / Especial

Admissões foram adiadas por cinco meses, e chegada de cascos deve atrasar ainda mais!!!

Ao zarpar do polo naval de Rio Grande, no sul do Estado, para operar na Bacia de Campos, em 4 de dezembro passado, a plataforma P-58 deixou uma lacuna no índice de emprego, com a rescisão do contrato de mais de 5 mil trabalhadores. As demissões, à época não causaram pânico: a expectativa era de que houvesse nova leva de contratações em quatro meses, mas agora a perspectiva é de que a espera se estenda até o final do ano.
No Estaleiro Rio Grande, onde opera a Ecovix/Engevix, cerca de 7,5 mil funcionários trabalham na construção de oito cascos fabricados em série — chamados de "replicantes" — que precisam ser entregues à Petrobras até 2016. Fontes da empresa asseguram que o cronograma está sendo cumprido.
As mudanças alcançaram a empresa pioneira na cidade: o consórcio Quip, formado por quatro grupos, virou QGI Brasil. A nova marca ainda não foi lançada oficialmente, mas já há até esboços do logotipo. De Queiroz Galvão, Iesa, UTC Engenharia e Camargo Corrêa, só sobraram os dois primeiros, e o segundo enfrenta problemas financeiros.
O número de trabalhadores também minguou: do pico de 12 mil no início do ano passado, quando havia três obras simultâneas — as plataformas P-63, P-58 e P-55 —, sobraram apenas 400 vinculados às áreas administrativa e de manutenção. Mais de 6 mil deveriam começar a engordar esse número a partir de abril, quando teriam início os preparativos para a construção das plataformas P-75 e P-77. Mas as admissões ficaram para setembro. Muitos operários que esperavam ficar em Rio Grande à espera de novas vagas já estão desistindo.
— Temos gente aqui que optou por trabalhar no comércio para poder se sustentar até que as contratações recomecem — relata Benito Gonçalves, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande, que atribui aos problemas no polo a crise hipertensiva que lhe rendeu um infarto durante as mobilizações da categoria.
Trabalhadores buscam alternativas para sobreviver
Fabiane da Hora, 32 anos, era uma dos 24 mil filiados ao sindicato dos metalúrgicos ano passado, número que atualmente está abaixo de 10 mil. Há dois anos, ela chegou de Santo Amaro, interior da Bahia, em busca de oportunidades de trabalho. Com a rescisão do contrato como soldadora, ela se recusa a procurar alternativa de renda em outras áreas que não a da profissão que escolheu e com a qual, pelo menos até então, estava satisfeita. Decidiu ir embora de Rio Grande.
— Estou de mãos atadas, sou obrigada a ir para casa. Já acabou o que eu tinha de reserva para me manter aqui, nesta cidade que está cara demais — afirma, completando que paga, mensalmente, "uma grana preta" de aluguel em um apartamento no bairro Cidade Nova, a 10 minutos do Centro, sem informar a quantia.
De acordo com Pedro Gomes da Silva Neto, dono de uma das maiores imobiliárias da cidade, o preço mensal dos aluguéis chegou a dobrar em dois anos, devido à expansão do polo naval. Nos últimos meses esses valores estariam baixando muito devido à evasão dos operários:
— Antes, tínhamos disputa por um apartamento de dois quartos por R$ 2,8 mil por mês. Hoje, o aluguel desse mesmo apartamento está em R$ 1,8 mil e não há interessados.
Afora a insatisfação dos metalúrgicos e a queda de pelo menos 30% no número de passageiros no transporte público, a desmobilização não chega a trazer impacto à rede hoteleira, que não observou queda no movimento, ou ao comércio. Conforme o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Grande, Renato Lima, entre março de 2013 e o mês passado houve redução de apenas 5% nas consultas à crediário no comércio.
Efeito cascata
Desde que interrompeu os trabalhos por falta de pagamento aos funcionários do polo naval de Charqueadas, a Iesa Óleo e Gás teria atrasado a entrega de oito dos 24 módulos que serão utilizados para equipar os cascos que estão sendo construídos em série no Estaleiro Rio Grande. Fontes do setor naval na cidade afirmam que o polo só corre risco de enfrentar problemas mais graves caso a Petrobras cancele parte ou todos os investimentos.
Em nota, a estatal afirmou que está "tomando ações para mitigar o atraso da construção dos módulos e que não existe risco de suspender as construções no Estado". A Iesa é sócia minoritária da nova QGI. Se a situação da empresa se complicar e for preciso deixar o consórcio, a hipótese mais provável é que a Queiroz Galvão cubra sua participação.
As estruturas para as obras no estaleiro da QGI devem chegar no segundo semestre. Os cascos, vindos da China, a partir de 2015. Conforme a Petrobras, a previsão para a chegada da P-75 em Rio Grande é no segundo semestre do próximo ano, e a P-77, nos primeiros meses de 2017.
Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 7 de abril de 2014

PETROBRAS DIVULGA NOTA SOBRE A PLATAFORMA P-55


A Petrobras, através de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), divulgou nota de esclarecimento sobre a Plataforma P-55.
A plataforma, que no último dia 16 de março, durante o processo de lançamento  do primeiro de um dos dois oleodutos definitivos de escoamento de petróleo e instalada no campo de Roncador, na Bacia de Campos, teve rompimento em um cabo de aço interligado ao guincho da embarcação de lançamento FDS, da empresa Saipem, com a queda de parte da tubulação no solo marinho.
A companhia destaca que os dutos danificados já foram substituídos por outros disponíveis em estoque e adquiridos para o lançamento do segundo oleoduto da P-55. O lançamento do primeiro oleoduto ocorrerá ainda neste mês.
A companhia informa, ainda, que novos dutos estão em processo de aquisição para reporem aqueles que  estavam destinados ao segundo oleoduto.
Não haverá impacto na instalação do segundo oleoduto, que já estava programada para o segundo semestre de 2014.
O escoamento de petróleo nesta fase atual do projeto é realizado por oleoduto já instalado até a plataforma P-54, como originalmente previsto. Esse duto será substituído quando forem instalados os dois oleodutos definitivos.
É importante destacar que não há impacto na produção do campo de Roncador. A plataforma P-55 entrou em operação em dezembro de 2013 e todos os poços do sistema entrarão em produção ainda em 2014.




domingo, 6 de abril de 2014

Casco de plataforma da Petrobras deixa dique no RS (P66)

Petrobras plataforma P-66 estaleiro

A Petrobras iniciou, na manhã deste sábado (5), o processo de retirada do casco da plataforma P-66 do dique seco do Estaleiro Rio Grande - 1 (ERG-1), em Rio Grande (RS). A operação é considerada um marco pela companhia por se tratar do primeiro casco replicante da série de oito plataformas, que estão em construção para atender ao pré-sal da Bacia de Santos.
Segundo a estatal, as atividades começaram em 28 de março com o alagamento parcial do dique seco e inspeção do casco. O enchimento do dique foi retomado em 4 de abril, quando as condições climáticas se apresentaram adequadas, até atingir os cerca de 14 metros de profundidade necessários à abertura da porta-batel (comporta). "Com essas etapas concluídas, a porta-batel foi retirada e a unidade de produção seguiu, com o apoio de quatro rebocadores, para o cais Sul do ERG-1, onde ficará atracada para a conclusão dos trabalhos", informa a empresa em nota.
A Petrobras explica que, com a saída da P-66, serão deslocados para o dique seco os megablocos (parte do casco formada por vários blocos) 1 e 2 da P-67, outra plataforma da série replicante, atracados temporariamente no Estaleiro Honório Bicalho, também em Rio Grande. "No dique, as estruturas serão integradas ao megabloco 3 e receberão outros equipamentos e módulos, até que o casco seja completamente montado", afirma a companhia.
De acordo com a estatal, cada um dos cascos, da P-66 e da P-67, possui 288 metros de comprimento, 54 metros de largura (boca) e 31,5 metros de altura. As plataformas são do tipo FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo e Gás) e terão capacidade de processamento de 150 mil barris de óleo dia e de 6 milhões de metros cúbicos de gás dia.
As duas plataformas se destinam ao campo de Lula, operado pela Petrobras (65%) em parceria com a BG E&P Brasil (25%) e a Petrogal Brasil (10%).
Plataforma deixou dique seco no sábado (foto: Agência Petrobras)
Fonte: Estadão

terça-feira, 1 de abril de 2014

Ambientalistas cerram fileiras contrárias aos novos aproveitamentos hidrelétricos do Rio Uruguai

Enquanto a população persegue respostas sobre o futuro e impactos da construção de hidrelétricas no noroeste do Estado, ambientalistas cerram fileiras contrárias aos novos aproveitamentos hidrelétricos do rio que com seu curso ajuda a desenhar o mapa do Estado. Embora a área alagada projetada agora seja quase um quarto do previsto nos projetos das décadas de 1970 e 1980, os reservatórios somarão cerca de 970 hectares, extensão superior ao lago da usina de Belo Monte, no Pará, que terá potência instalada cinco vezes superior ao complexo de Garabi.

Depois que o Brasil assistiu à maior cheia do Rio Madeira, posterior à construção de duas grandes hidrelétricas, os argumentos se avolumam. Em Rondônia, os responsáveis pelas usinas de Jirau e Santo Antônio trocaram acusações sobre a responsabilidade do problema. Aqui, uma das organizações da trincheira ambientalista é movimento Rio Uruguai Vivo, criado em 2006 por estudantes de biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

— Essas barragens mudam completamente a característica do Uruguai. De um rio de corredeiras, passará a ter águas paradas. Os dourados, por exemplo, precisam de um corredor de 80 a 100 quilômetros sem barreiras para a migração da reprodução — sustenta o biólogo Ismael Brack, para quem o potencial hidrelétrico do principal rio gaúcho já esgotou.

A apreensão é compartilhada pelo pescador Bruno Borges Pacheco, 29 anos. Com o ofício herdado do pai e do avô, Pacheco nota que, a cada ano, está mais difícil capturar peixes em Garruchos.

— Só conseguimos pescar segunda e terça. O pessoal das barragens (outras já construídas no rio, como Itá) libera a água na quarta, e o rio começa a encher na quinta. Vem uma água branca, que nem parece ser do rio. O peixe some — conta Pacheco.

Para Brack, não vale o argumento de que o Brasil precisa construir hidrelétricas para garantir energia mais limpa em comparação com usinas de carvão e óleo. O país poderia resolver parte do problema, avalia o biólogo, se trocasse as turbinas de hidrelétricas antigas por equipamentos mais modernos, o que poderia elevar em 15% a geração.

Outra preocupação é o Salto do Yucumã — maior queda d'água longitudinal do mundo e uma das sete maravilhas do Estado. A Eletrobrás garante a preservação do salto e do Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas. Havia o temor de que pelo menos 10% da área do parque seria alagada pelo reservatório da Panambi. No local, refúgio da onça-pintada, sucumbiriam 2 milhões de árvores.

O diretor de geração da Eletrobrás, Valter Cardeal, nega qualquer dano ambiental à área e diz que somente haverá possibilidade de inundação no Turvo em períodos de cheia.

Participação argentina gera dúvidas

Um ponto de interrogação para os empreendimentos é se a Argentina, em permanente crise, terá capacidade para honrar sua parte na construção de Garabi e Panambi. A Eletrobrás sustenta que, como as usinas serão dadas em garantia aos bancos financiadores do projeto, não haveria risco de a Argentina não ter acesso a recursos.

Uma das etapas mais delicadas do cronograma foi vencida em fevereiro, quando o Ibama aprovou o termo de referência que vai nortear o trabalho de resgate da fauna. O levantamento deve começar em abril.

Desde maio do ano passado, um consórcio formado por quatro empresas argentinas e duas brasileiras, entre as quais a Engevix, que atua no polo naval de Rio Grande, acelera o trabalho. Tem até fevereiro de 2015 para concluir os estudos técnico e de impacto ambiental. Mas tanto a Eletrobrás quanto a estatal argentina Ebisa esperam ter o relatório finalizado ainda em 2014. Assim, licitação e início da obra teriam chance de ser antecipadas de 2016 para 2015.

 

Fonte: Zero Hora (Caio Cigana)

 

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