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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Navio-plataforma da Petrobras e da Galp parte para o pré-sal

A plataforma Cidade Angra dos Reis, já em exploração, é também uma unidade do tipo FPSO.
Com capacidade para produzir 150 mil barris de petróleo por dia, o navio Cidade de Mangaratiba deixou no sábado o estaleiro em Angra dos Reis, rumo ao campo Lula, na bacia de Santos, onde será explorado pela Petrobras, Galp e BG.
Rio de Janeiro - O consórcio Schahin - Modec, que foi contratado para construir e operar o navio-plataforma Cidade de Mangaratiba, deu início no sábado à saída da unidade do estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis. Este navio-plataforma, que será operado por um consórcio participado da Petrobras, da portuguesa Galp Energia e ainda da britânica BG, vai operar no campo Lula, no pré-sal da bacia de Santos, no litoral do Estado do Rio de Janeiro.
Com conteúdo local previsto de 65%, a construção e integração de módulos, no Brasil, envolveu quatro espaços de obras no Rio de Janeiro, localizados em Itaguaí, Ilha do Fundão, Niterói e Angra dos Reis, além de um na Bahia.
Ancorado a 240 quilômetros da costa, em águas com profundidade de 2.200 metros, o navio Cidade de Mangaratiba será conectado a 8 poços produtores e 8 injetores, tendo capacidade para produzir 150 mil barris de óleo e comprimir 8 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, e para armazenar 1,6 milhão de barris de petróleo.
Além disso, a unidade tem capacidade para injetar 240 mil barris de água por dia. A produção de petróleo deverá ser iniciada no quarto trimestre deste ano, informou a Petrobras em comunicado, sobre a entrega desta FPSO.
Uma FPSO (Floating Production Storage Offloading Unit) é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo. São navios-plataforma com capacidade para separar o petróleo do gás e da água durante o processo de produção, armazená-lo nos tanques de carga para, finalmente, transferi-lo para navios petroleiros, que serão os responsáveis pelo seu transporte. Além disso, o gás produzido será exportado para terra via gasoduto.
A área de Iracema Sul, onde a FPSO Cidade de Mangaratiba ficará ancorada, compõe a concessão BM-S-11, que é operada pela Petrobras (65%) em parceria com a BG E&P Brasil Ltda. (25%) e a Galp - Petrogal Brasil S.A. (10%). Além da Cidade de Mangaratiba, o consórcio já explora outras plataformas do tipo FPSO, como a Cidade Angra dos Reis.
A Petrobras espera que sua produção de petróleo exclusivamente nas áreas do pré-sal do Brasil em 2017 ultrapasse a barreira de um milhão de barris por dia.

Boia gigante ajuda a levar petróleo do pré-sal à superfície

boia

É carioca da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, uma das soluções tecnológicas a que a Petrobras atribui parte do sucesso obtido com a produção de petróleo no pré-sal.

Trata-se de uma boia gigante que permitiu à estatal instalar de forma segura os tubos que levam o petróleo da saída do poço, no fundo do mar, às plataformas, na superfície da água.

Na bacia de Santos, a movimentação do mar é mais intensa, o que traz ainda mais dificuldade para instalar e manter os tubos em segurança e estabilidade.

Esta situação tornou-se um problema de fato para a Petrobras entre 2010 e 2012, quando a empresa precisava planejar e preparar a conexão dos poços na região, que guarda as melhores reservas do pré-sal.

Os tubos flexíveis, que seriam mais adequados às correntes do mar e que a empresa já utiliza, não poderiam ser adaptados e aprovados dentro do prazo necessário. Os tubos rígidos, "risers", em inglês, mais resistentes, acabariam se rompendo com o balanço das plataformas.

ANTIGO RECURSO

Os técnicos tomaram a decisão, então, de avaliar um recurso que já estava sendo estudado no Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras, no Fundão).

A BSR (boia de sustentação de 'risers') era uma alternativa criada em 2004 para impedir a transferência dos movimentos das plataformas para os equipamentos submarinos. Com um investimento de R$ 56,8 milhões, a tecnologia foi adaptada para a extração no pré-sal.

Na verdade, a boia não flutua na superfície do mar: em uma região na qual o espelho d'água tem 2.000 metros, a BSR é presa a 250 metros de profundidade.

Do poço até a boia, a Petrobras utiliza tubos rígidos. Da boia até a plataforma, usa tubos flexíveis.

E assim o sistema de transporte de petróleo torna-se estável e protegido das correntes marítimas.

A boia permite que a Petrobras comece a instalar os equipamentos submarinos antes de as plataformas —estruturas gigantes que levam em média três anos para ser construídas— chegarem à área de produção.

NOVA PRODUÇÃO

Para a empresa, esse sistema tornou possível que a produção na bacia de Santos tivesse início apenas oito anos depois de ter sido encontrado o primeiro óleo no pré-sal da região.

Trata-se, de acordo com a Petrobras, de um prazo pequeno para fazer uma nova fronteira produzir óleo.

Além de tornar viável o transporte de petróleo do pré-sal para a plataforma, as boias, segundo a Petrobras, permitiram aumentar em 19 mil barris a produção em Sapinhoá e Lula Nordeste, locais onde estão instaladas —duas em cada campo.

A Petrobras atingiu a produção de 546 mil barris de petróleo por dia no pré-sal.

Dessa fronteira a empresa extrai hoje 20% de sua produção de óleo.

A boia tem dez metros de altura em sua parte mais alta, 39,7 metros de largura e 51,8 metros de comprimento.

Se fosse colocada sobre metade de um campo de futebol, ela cobriria quase 60% dessa área. 

Fonte: Eventos Petróleo e Gás / Folha de São Paulo

Sinaval defende modelo mais dinâmico para construção de plataformas



O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) alerta para necessidade planejamento do setor para a construção de plataformas de produção de petróleo nos próximos 15 anos. O debate sugerido visa atender à expectativa de contratação de 31 plataformas de produção até 2020 e outras 41, de 2021 até 2030, conforme expectativas do setor. Segundo o Sinaval, a maior parte dessas entregas ocorrerá até 2025. Atualmente, 16 unidades estão em construção no Brasil.

O presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, defende um modelo de negócios com ações que possibilitem a construção local de um estoque de cascos de plataformas. "Queremos uma base de construção de cascos para, quando abrir a licitação de cascos, logo em seguida, comece a licitação das plataformas”, disse Rocha, durante coletiva na última quarta-feira (13), na Marintec South America 2014 (11ª Navalshore).

A proposta é dar mais agilidade à produção, aumentando a produtividade nos estaleiros e permitindo maior tempo para capacitar a indústria. "Uma das soluções são projetos padronizados de sistemas de produção. No Brasil já temos projeto modelo de plataforma que são as replicantes em construção no Rio de Grande do Sul”, explicou. 

De acordo com Rocha, o índice de conteúdo local dos navios petroleiros é da ordem de 65%. No caso das plataformas, as compras no Brasil são de 55%, enquanto os barcos de apoio chegam a ter 65% (PSV de 4.000, 4.500 e 5.000). Já os PLSV têm percentual de 45% no Brasil e podem chegar a 55%. Ele explicou que só existem dois fabricantes no mundo de lançadores de cabo, o que equivale a quase 55% dos PLSV.

O Sinaval ressaltou que a construção das plataformas exige participação dos fornecedores e empenho dos estaleiros. O pleito junto à Petrobras e demais empresas, segundo Rocha, é de encomendas grandes para viabilizar o aumento dos percentuais. Atualmente, falta escala para fabricação de alguns produtos no Brasil, como motores, bombas e guinchos. “Tudo que é possível ser fabricado no Brasil, está sendo comprado no país. Estamos importando aquilo que realmente não têm no Brasil e não têm prazo para ser entregue”, afirma Rocha.

Fonte: Portos e Navios

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