segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dilma celebra contratos e projeta até 18 mil empregos no Polo Naval do RS

P-75 e a P-77 podem produzir até 150 mil barris de petróleo por dia.
P-55 foi lançada e presidente exaltou outros pontos de atuação no estado.

 

Presidente Dilma Rousseff discursa no Palácio Piratini (Foto: Vinícius Rebello/G1)

A presidente Dilma participou na manhã desta segunda-feira (16), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, da assinatura dos contratos para a construção de duas novas plataformas de petróleo no Polo Naval de Rio Grande. A cerimônia foi transferida para o Palácio Piratini, em Porto Alegre, em razão do mau tempo na Região Sul do estado. O governador Tarso Genro  recebeu a presidente pouco depois das 10h. Na ocasião, também foi lançada a P-55, recém-construída.

Dilma Rousseff participa da assinatura dos
contratos (Foto: Vinícius Rebello/G1)

"Queria muito estar em Rio Grande. Mas por segurança, às 6h, me disseram que a probabilidade de eu não chegar a Rio Grande era muito alta. Acho muito importante dizer que conheço bem a P-55, estive lá ano passado, conheço praticamente uns 80% da plataforma. E ela é fantástica", declarou a presidente no começo do seu discurso.

A presidente ainda salientou a importância de o país contar com um polo que seja referência para a construção de plataformas.

"O Rio Grande do Sul hoje tem um Polo Naval, e não é só a visão dessas plataformas, é uma visão integrada. As possibilidades em curto prazo, daqui a 18 meses, são de 18 mil trabalhadores empregados na indústria naval. Vamos montar a P-75 e a P-77, a P-74 em São José do Norte, oito cascos dos replicantes, vamos fazer três sondas e 24 módulos separados, de vários tipos. Isso vai equivaler a 18 mil trabalhadores e a US$ 6 bilhões", completou.

Juntas, as plataformas P-75 e a P-77 terão capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo e sete milhões metros cúbicos de gás natural por dia. Elas serão instaladas no pré-sal da Bacia de Santos, onde a primeira deve entrar em funcionamento em dezembro de 2016 e a segunda, em dezembro de 2017.

"A P-55 é uma das plataformas mais importantes. O Rio Grande do Sul tem tido um papel fundamental. Das oito plataformas, três delas, talvez as três mais importantes dessas oito são daqui, que é P-55, a P-58, que daqui a 15 dias está pronta para sair, e a P-63. É um trabalho intenso, um aprendizado espetacular. Temos contratações em vários países como China, Coreia, Japão. Estamos muito próximos de voltar a ser uma das maiores centros de excelência da indústria naval no mundo", destacou a presidente da Petrobras, Graça Foster.

Também participaram da cerimônia o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, a ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o representante da Câmara dos Deputados, deputado federal Ronaldo Zulke, o representante da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Odacir Oliboni, além de outras autoridades.

"É um momento de muita emoção. Sempre se costumou dizer que a metade sul do nosso estado era um problema, que não se desenvolvia, não tinha impulso. Agora, a metade sul está integrada no ritmo do desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do país. Fazemos isso em nome de uma visão de desenvolvimento que privilegia emprego, renda e crescimento", salientou o governador Tarso Genro.

Royalties para educação e saúde
Para concluir seu discurso, Dilma falou sobre o destino dos royalties do petróleo. A presidente reiterou a importância do investimento na saúde e, sobretudo, na educação. O governo federal aprovou 100% dos recursos divididos entre as duas áreas, sendo 75% para a educação e 25% para a saúde. Além disso, ela destacou que os 50% do Fundo Social também vão para a educação.

"Todos os recursos do petróleo são finitos, porque a riqueza é finita. Temos de colocar em um pagamento melhor para os professores, porque sem isso o Brasil não será uma nação desenvolvida", salientou a presidente.

A manifestação de Dilma foi feita justamente no dia em que professores do Rio Grande do Sul voltaram ao trabalho após paralisação iniciada em 23 de agosto. O governo gaúcho, no entanto, disse que a adesão à greve foi baixa. A parcial realizada pela Secretaria da Educação apontou que 3.541 professores aderiram ao movimento, o que equivale a 4,46%. Das 2.574 escolas, 16 estavam com as atividades totalmente paralisadas, o que significa 0,62%.

"Precisamos de creches, porque é sabido que a desigualdade social começa quando a criança tem até 3 anos e se prolonga. Não é só a creche, não é para garantir um local para as mães que trabalham deixarem seus filhos, é para fazer com que nossos brasileirinhos e brasileirinhas tenham oportunidades iguais", acrescentou Dilma.

A presidente chegou a Porto Alegre no fim da tarde deste sábado (14), após comparecer ao velório do ex-ministro Luiz Gushiken. No domingo (15), ela almoçou na casa do ex-marido, o ex-deputado Carlos Araújo. Após os compromissos no estado, ela retorna a Brasília ainda hoje.

 

Fonte: G1 (Globo)

 

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