quarta-feira, 10 de abril de 2013

Expansão do polo naval tira mão de obra do comércio de Rio Grande, RS

A expansão do polo naval de Rio Grande está gerando um problema inesperado na cidade da Região Sul do Rio Grande do Sul: falta de mão de obra para outros setores da economia. Um dos mais afetados é o comércio, que precisa preencher mais de 500 vagas.

No centro de Rio Grande, as ofertas de emprego se multiplicam. Não é preciso ter experiência. Em um supermercado com seis lojas, cartazes demonstram a dificuldade para contratar. Algumas empresas estão buscando profissionais em outras cidades da região.

“Trazemos as pessoas de Pelotas, temos vans para o transporte. Também vem gente de Arroio Grande e de toda a redondeza. E as vagas estão aí abertas. É muito difícil a mão de obra”, atesta o gerente de marketing de uma loja, Luciano Canteiro.

A rotatividade também é intensa nos postos de combustíveis. Para tentar diminuir o problema, os empregados agora têm plano de saúde, participação nos lucros e horários mais flexíveis para estudar. Além disso, trabalhadores considerados fundamentais receberam reajuste de 15%.

Uma loja de eletroeletrônicos de Rio Grande encontrou uma solução para amenizar o problema: contrata funcionários temporários, que substituem os mais experientes. “São pessoas de primeiro emprego. Não são qualificados. A gente está moldando conforme nosso trabalho. Os outros foram embora, os temporários se tornaram fixos”, explica o gerente Luciano Costa.

Muitos trabalhadores do comércio pediram demissão em busca de oportunidades melhores no polo naval. A indústria oceânica na cidade já gerou mais de 10 mil empregos e segue abrindo vagas com salários que podem chegar a R$ 7 mil. Recentemente, uma empresa abriu 800 vagas para contratação imediata.

Além de uma remuneração maior, para manter a mão de obra qualificada e cumprir a meta da entrega das plataformas de petróleo, as empresas criam programas especiais. Uma delas sorteia todos os meses três carros zero quilômetro entre os trabalhadores, e ainda R$ 15 mil em dinheiro e cestas básicas.

O Sindicato dos Comerciários de Rio Grande homologa diariamente 20 pedidos de demissão. Só no ano passado, foram mais de 1,2 mil desligamentos. A maioria foi em busca de um salário superior ao piso de R$ 800 do comércio. “No comércio, 50% eram mulheres. Agora mudou: 86% são mulheres", constata o presidente Paulo Arruda.

Fonte: G1

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela participação e volte sempre :-)

De olho nos acontecimentos...

De olho nos acontecimentos...

Galo Até Morrer!!!

Galo Até Morrer!!!
Super Galo

Minha Princesinha

Minha Princesinha

Galerinha do Barulho rsrsrs...

Galerinha do Barulho rsrsrs...
Filhotes, Filhos

Minha vida

Minha vida
Família

EU E MINHA TURMINHA LINDA

EU E MINHA TURMINHA LINDA
FAMÍLIA