terça-feira, 25 de agosto de 2009

POLO NAVAL - RS.

Polo naval começa a ganhar forma no Rio Grande do Sul.

Neste mês se define quem vence contrato de US$ 3 bilhões

Marta Sfredo

Com a fase final da licitação que vai definir o responsável por abrir os trabalhos da fábrica de cascos em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, o polo naval gaúcho ganha velocidade de cruzeiro. Até o final do mês, serão dados passos essenciais para transformar a cidade portuária em um dos primeiros resultados das descobertas na camada pré-sal. Em jogo, está um contrato que pode passar de US$ 3 bilhões em sete anos.

Conforme as regras da licitação, o vencedor deverá usar a estrutura do Estaleiro Rio Grande, conhecido por abrigar o dique seco, para construir em série oito cascos de plataformas de produção de petróleo que vão atuar em campos do pré-sal.

É o cumprimento do compromisso do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em 3 de abril de 2008, quando anunciou a fábrica de casos em Rio Grande. Cada unidade tem custo estimado em US$ 400 milhões – que os concorrentes consideram uma espécie de piso. Multiplicado por oito, o valor do contrato passa a ter piso de US$ 3,2 bilhões.

Até agora, ao menos cinco consórcios se formaram para a disputa. Apenas um desses cinco não confirmou a Zero Hora que vai apresentar propostas nos dias 14 e 21, conforme estipulado. O gerente de implementação de projetos da Petrobras, Antonio Carlos Justi, confirma que a construção do primeiro casco deve levar 36 meses. A ideia é uma produção em série – como uma montadora de navios. Isso permitirá que os seguintes saiam a cada seis ou oito meses.

– O primeiro deverá estar pronto em 2012 – estima Justi.

Cascos darão origem a plataformas completas

À medida que os cascos cheguem ao final da linha de montagem, a Petrobras fará licitações para completar as plataformas. Será a etapa conhecida como integração de módulos – já realizada em Rio Grande no caso da P-53 e retomada agora com a P-55.

– É possível que a integração também seja feita em Rio Grande, porque se torna bastante provável que as empresas que estiverem trabalhando lá sejam bem-sucedidas para continuar no local – adianta Justi.

Embora algumas das concorrentes projetem para outubro a assinatura do contrato para a construção dos casco, Justi evita falar em prazo. Só admite que a meta da Petrobras é acertar tudo até o final do ano.

Quem vencer a licitação, adianta Justi, vai administrar a operação do Estaleiro Rio Grande. A Petrobras supervisionará. Dona das intalações arrendadas à Petrobras, a WTorre também cuidará de seu patrimônio – isso se não for a própria usuá- ria, já que participa da licitação em parceria com a Keppel Fels. A obra coordenada pela WTorre, informa Eduardo Moraes, gerente de projeto, atingiu seu pico, com 1,5 mil homens no local. A partir de agora, com a aproximação do final dos trabalhos, esse número tende a cair.

Mesmo se não vencer a disputa, a empresa pretende manter os planos de implantação dos estaleiros ERG2 e ERG3, que construiriam cascos para outros grupos internacionais. Como não têm dique seco, as duas instalações representam juntas investimento adicional de R$ 500 milhões. O ERG1, com seu dique seco ampliado, é orçado atualmente em R$ 700 milhões.

ZERO HORA
http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jspx?uf=2&id=2604296&action=noticias

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