sábado, 5 de dezembro de 2009

De gerações a gerações, o nosso time é imortal (Parte 1)





A torcida atleticana é eterna. Podem acontecer outros tantos rebaixamentos e outros tantos anos sem títulos que ainda existirá alguém a balançar essa bandeira, mesmo que sendo um dos últimos moicanos.
A mídia nacional e as demais torcidas vez e outra se impressionam com ações e números da torcida atleticana, mas como futebol vive de resultados, fica a pergunta: "Até quando resistirá a torcida?"
Nessa semana o Cam1sa Do2e irá falar sobre torcida mirim, um assunto sério para o futuro do Clube Atlético Mineiro, que viu essa geração reduzir drasticamente em números, principalmente no interior do Estado.



Cento e um anos atrás, um grupo de jovens levavam à loucura quem os assistia em seus jogos nos campos da capital mineira. O clube oriundo daqueles encontros para o futebol garantiu a felicidade de gerações inteiras, sendo referência sempre que era citado o nome de Minas Gerais.
A quantidade de vozes a apoiar o time já não era a mesma do Parque Municipal, e o Galo passou a ser paixão de milhões e até mesmo a razão de viver para muitos.
Crianças cresciam querendo ser como Jairo, Said, Mário de Castro, Ubaldo, Guará, Kafunga, Dadá, Reinaldo, Éder, João Leite, Marques entre outros que eram referências para a garotada de suas respectivas épocas.


Aquelas crianças cresceram e se tornaram as vozes que hoje cantam o hino do Clube, girando a roleta ou não, nesse último caso por viverem longe de Belo Horizonte e por ter se tornado um negócio lucrativo, o futebol não é só renda de ingressos vendidos.
Produtos oficiais, vendas de transmissões payper-view e a simples imagem do escudo podem girar milhões aos cofres do clube que tem um bom grupo de fiéis mundo à fora.
E um efeito cascata vem causando um dano silencioso ao Galo, que poderá ser percebido dentro de alguns anos, tornando mais difícil uma reversão completa da tragédia.

Péssimas administrações causaram uma dívida enorme, que impediu a formação de bons times, vindo o período de ausência de títulos e por fim o rebaixamento à segunda divisão do campeonato nacional.
Crianças de diferentes torcidas comemoraram nas ruas e nas escolas em diversos anos, e o instinto de criança de comemoração falou mais alto e no interior do Estado já se vê (infelizmente) uma geração inteira "perdida" até mesmo para Clubes de outros Estados.


Como disse o próprio Presidente Alexandre Kalil: 
"O que aproxima a criançada é a bola entrando. É o Atlético ganhar e o Cruzeiro perder. É o Atlético em quarto e o Cruzeiro em décimo terceiro. Como foi anos atrás. Nos anos 80, com o Atlético. O que incentiva é a bola entrando no gol."
O Presidente não está totalmente errado, mas durante os próximos dias iremos discutir aqui o que pode ser evitado enquanto a bola não entra e a taça não sobe para que a cada dia conquistemos mais atleticanos jovens, porém não menos apaixonados que os marmanjos.
Iremos analisar ações de marketing em outros clubes, simples decisões que podem fazer uma grande diferença, como usar a mídia à favor do Clube e como a torcida pode ajudar a realizar tudo isso.
Eu sou a prova viva que não é preciso ter pai atleticano para amar esse Clube. Foi essa torcida que me fez aprender esse hino e foi esse hino que me fez ficar louco de paixão pelo Galo.
E se para um pai a ansiedade para que o filho aprenda a falar Galo é maior que ouvir o "Papá", nós ajudaremos daqui a levar essa emoção por séculos, porque o nosso time É IMORTAL.

A
BRAÇO NAÇÃO!

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