sábado, 5 de dezembro de 2009

De gerações a gerações, o nosso time é imortal (Parte 2)





Mineirão em fim de tarde e crianças distraídas pelo estádio pedem para o pai um sorvete ou contemplam as enormes bandeiras que balançam de um lado para o outro. Todas sabem o hino do Galo completo, desde que aprenderam suas primeiras palavras.
Até que de dentro do túnel surge um enorme Galo Doido que faz os malucos cantarem alto na arquibancada. Quem não solta uma palavra sequer são as crianças que ficam hipnotizadas; paradas como se estivessem diante do principal herói de sua infância, sem saber que esse é também o herói de todos aqueles marmanjos que estão ao redor dos pequenos torcedores.


São fisionomias difíceis de se descrever, assim como as de crianças em hospitais, que ficam dias sem receber a visita de um parente sequer, mas que derepente vêem um Galo enorme entrando em seu quarto. Sim! Aquele Galo que elas viam alegrando seus pais, tios e irmãos estava ali ao lado delas, anestesiando uma dor que já durava dias.
Nas escolas, mais mágico que aprender, foi quando o enorme Bicudo adentrou aquele local até então tido como silencioso. Era aluno, professora e diretora a gritar Galo, sabendo que ser atleticano era a maior lição na vida.


Uma atitude simples, mas que irá interferir na vida dos que participaram da história pelo resto de seus dias. Os pequenos irão falar com um brilho diferente nos olhos para todos o que é ser atleticano, e seu amor inocente e puro será contagiante para tantos outros que os rodeiam.
A maioria passará a acompanhar o dia a dia do time, soltando os gritos de guerra, imitando os gestos dos craques e comprando os produtos oficiais do Time. (???)
Pelo menos ela irá procurar por produtos ligados ao clube, mas não é certo que encontrará, a menos que através dos produtos não oficiais ela consiga o que quer, sem dar nenhum retorno financeiro ao Galo. No site da Loja do Galo, além de roupinhas para bebês, são poucas as opções de brinquedos e demais produtos infantis.



Em 2007 o Atlético lançou "A Turma do Xerife", onde personagens viviam grandes histórias relacionadas ao time atleticano. Com os personagens, Álvaro Cotta, responsável até então pelo marketing, prometia camisas, material escolar, adesivos e até pôsteres relacionados ao projeto. Era uma forma inteligente de atrair novos torcedores para o Galo e desde cedo preencher a cabecinha dos pequenos, impedindo que qualquer pressão de mídia mudasse a escolha dos mesmos.
Como tudo na era Ziza, os planos não foram adiante, e a Turma sumiu antes mesmo de aparecer.



Desde então, nenhuma medida foi tomada especificamente para alcançar os pequenos atleticanos. E a forma de estar perto dos seus ídolos, da cidade do Galo, foi barrada.
As visitas à Cidade do Galo não são autorizadas mais, salvo alguns casos de agendamento para ocasiões especiais.
Se o Clube é uma empresa, ele precisa ter um setor de marketing para planejamento de imagem e mídia, e se ele é um Time que ainda guarda calor humano, que ainda é paixão, ele precisa conhecer quem o movimenta, quem torna tudo isso possível.
No futuro são essas pequenas pernas que irão estar de pé por horas à espera de um ingresso, e as mãozinhas estarão maiores e suando de ansiedade por mais um grande jogo do Galo que tanto ama. E quem era responsável pelo chorinho no colo da mãe, estará cantando e gritando em alto e bom som no estádio.
É preciso olhar com cuidado e dedicar atenção à esse frutos agora, pois se a árvore Atlético enfrentar tempos de seca, eles serão a raiz que sustentará esse Galo que contagia multidões, de gerações a gerações.



ABRAÇO NAÇÃO!



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