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sábado, 18 de dezembro de 2010

Educação ou permissividade?

Segundo o psicanalista belga Jean-Pierre Lebrun, estudioso das relações familiares, deve-se aprender na infância a lidar com o insucesso, para nos livrar de apuros na vida adulta.
O modelo tradicional de família tem sofrido, ao longo dos últimos 30 anos, modificações significativas. O modelo do passado, era uma hierarquia em forma de pirâmide, onde os filhos deviam respeito e obediência aos pais. Esse modelo decadente foi substituindo por um novo modelo onde o filho é tão respeitado quanto o pai, e a mulher tem a mesma igualdade de direito que o homem. Isso não é bom nem ruim, é apenas diferente. Esse novo modelo requer uma nova forma de educação, pois os filhos não temem mais aos pais. A nova criança assim como a nova mulher não tem medo, eles buscam a liberdade. Com isso os pais perderam sua autoridade sobre os filhos.
A educação pela autoridade perde assim seu valor devendo ser substituída por um novo modelo rico em sabedoria, onde a criança compreende seu valor no mundo e é preparada para exercer seu papel dentro da sociedade. Uma criança livre para fazer escolhas que melhorem a condição de vida.
Essa nova criança surge como espelho a liberdade da mulher. A submissão da mulher no passado também foi modelo para as crianças que perpetuar a hierarquia masculina. Mas hoje, que mulher obedece a um homem? Em meio a essa mudança toda, tem jovens que não sabem o que fazer com a liberdade, não reconhece seu próprio valor, não sabe por que estão nesse mundo, não são preparadas para enfrentar o grande desafio que é a vida. Se no passado os pais faziam escolhas pelos filhos, hoje são os próprios filhos que fazem suas próprias escolhas. Isso exige responsabilidade diante da vida. Exige que pais preparem seus filhos para fazer escolhas. Nesse novo paradigma, é preciso ensinar aos filhos a lidar com a adversidade ou com as falhas humanas. Não somos perfeitos, vamos errar inevitavelmente. Mas os pais de hoje procuram dar de tudo aos filhos, criam seus filhos, como se jamais eles fossem errar.
No passado, quando uma criança tirava notas baixas na escola, ela sabia que teria de se justificar diante dos pais. Hoje, quando uma criança vai mal na escola, os pais tratam como se a falha fosse do professor. No modelo atual, é o professor que tem de se justificar, pelo baixo rendimento do aluno. Eximindo a criança do erro. O sonho de uma vida sem erros e repleta de prazer, quase sempre acaba no consumo de drogas. Uma fuga às dificuldades da vida. Que nem sempre é tão perfeita quanta a infância.
Você já imaginou qual será a reação de seu filho quando alguém oferecer drogas a ele? Inevitavelmente alguém fará isso. Seu filho está preparado para fazer a escolha certa? Ou você ainda pensa que pode fazer escolhas por ele?

Educação Ou Permissividade?

* Bia Lopes

        Muitas vezes assistimos crianças birrentas fazendo cenas terríveis para alcançar o que desejam... E isso é absolutamente normal! A criança costuma testar aos pais, tios e avós inicialmente, e, depois, professores e colegas.
        Anormal é o comportamento de alguns pais, que deixam a criança à vontade, sem corrigi-la. Das atitudes corretas dos pais frente a essas tentativas de domínio através da pressão, vai depender o futuro da criança. Caso contrário, da birra a criança irá partir para a agressividade, contra os próprios pais, irmãos, colegas e professores.
        Sem regras e sem limites, meninos e meninas se tornam adolescentes, e depois, que adultos irão se tornar?
        Quais outros apelos irão utilizar para conquistar o que desejam, da forma mais rápida e, normalmente, a menos correta?
        Será que o “modelo” adotado nos últimos anos é o mais correto?
        Meus pais (iguais a muitos outros pais) nos criaram, a mim e a meus irmãos, com horários e regras determinadas: de alimentação, de estudo, de brincar e de dormir.
        Auxiliar em serviços domésticos e também atender os clientes junto com o pai e a mãe, no pequeno comércio da família, era como uma brincadeira levada a sério. Ali aprendíamos a educação para tratar com as pessoas e, interessante recordar, na hora de brincar, essa era nossa brincadeira predileta...
        Recebíamos ensinamentos, bem como aprendíamos a respeitar nossos pais e as outras pessoas, mais a educação/ aprendizagem na escola.
        Dias atrás, durante as comemorações de aniversário da Escola Sagrado Coração de Jesus, quando alunos, professores e autoridades se concentraram no pátio para a abertura das comemorações eu voltei ao passado:
        Recordei a “Hora Cívica” de nossa escola, onde aprendíamos o Hino Nacional, Hino da Bandeira, Hino do Rio Grande do Sul (no nosso caso), o que hoje está faltando às nossas crianças!
        Hoje?
        Crianças ou adolescentes não trabalham e os pais podem ser penalizados...
        Tenho visto muito menor pelas ruas e não são “pedintes”; estão andando e muitas vezes, em péssimas companhias, experimentando drogas e praticando vandalismos.
        Educação?
        Recebíamos inicialmente em casa.
        E a educação continuava na escola...
        Fosse com os colegas ou com os professores, que nos ensinavam “as letrinhas” e reforçavam as regras domésticas de convivência e respeito.
         E hoje, o que se percebe, é que nem as crianças ou os adolescentes (em significativo percentual) respeitam seus pais, os professores e aqueles ao seu redor!
        Até agora ainda não “assimilei” o porquê de rasgar todos os cadernos, no final do ano, por exemplo... Acho que é uma forma de desrespeito aos pais, que trabalham (e muitos enfrentam sérias dificuldades financeiras), destruindo material caro, e sujando as ruas...
        E o “Estatuto da Criança e do Adolescente”? Existe para proteger quem, afinal? Não entendo como “proteção” não permitir aos pais ensinarem algo útil ao filho.

Quem pode falar sobre as necessidades e os sonhos dos jovens são eles próprios...

        Certo dia, observando cinco meninos, (3 eram filhos e 2 sobrinhos), felizes e sorridentes, trabalhando em volta de um sofá, observando como foi feito e garanto, eles estavam bem melhor ali do que na rua, na malandragem...
        Outro menino, na borracharia auxiliando o pai, aprendendo a trabalhar e ter responsabilidade me explicou: “vou à escola pela manhã, com minha irmãzinha; papai nos leva e vai nos buscar na saída; e, ao chegar a casa, almoçamos; depois, faço minhas tarefas e venho ajudar aqui; mas tenho colegas que, enquanto ajudo meu pai, aprendendo alguma coisa útil, ficam na rua fazendo muitas coisas erradas”...
        Anos atrás tinha escola onde a criança estudava meio período e, no restante do dia, ela aprendia as mais variadas tarefas como trabalhos domésticos e a cuidar de um pomar ou da horta, dentre outras.
        Parece existir alguma falha na Lei, pois não permitir que os pais ensinem aos filhos, está errado e seria importante rever e corrigir para que as crianças aprendam desde pequenas.
        Conversei com algumas pessoas as quais me disseram que há uma grande carência de jovens para aprender a trabalhar, apenas pessoas mais velhas se apresentam enquanto os jovens, ao atingirem a “idade permitida” para o trabalho, já não têm mais interesse; muitos, já viciados, são funcionários do tráfico de drogas...
        “Nós, para trabalhar e aprender temos de nos esconder, senão nosso pai pode ir preso”, declara o menino na borracharia.
        Conversando com um advogado conhecido ele me apontou uma profissão que está desaparecida em nossa cidade: o engraxate. “Os meninos que trabalhavam como engraxate contribuindo com a renda familiar, depois da proibição do trabalho, ficam pelas ruas, aprendendo o que não presta”, observa ele.
        É evidente a necessidade de fiscalização para evitar a exploração do trabalho infantil bem como o discernimento do que é exploração, bem diferente dos atos de auxiliar os pais e aprender a trabalhar.
        Muitos pais passam o dia fora, trabalhando e, quando a criança volta da escola boa parte acaba saindo para a rua, podendo, assim, se envolver com drogas e prostituição, caindo na marginalidade.

Está passando da hora de revisar tal lei...
http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/educacao-ou-permissividade-870253.html
Perfil do Autor
Sou Bióloga graduada pela UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO-UFMT
Especialização em ENTOMOLOGIA MÉDICA-FIOCRUZ-RJ.

É permitida a utilização parcial ou total desde que citada autoria e fonte.

   

domingo, 28 de novembro de 2010

Entidades querem instruir médicos no combate ao crack

Entidades querem instruir médicos no combate ao crack
Fórum também abordou a vulnerabilidade social relacionada ao uso da droga, os aspectos jurídicos e a atuação do MEC dentro das escolas. 

Você saberia para onde encaminhar os usuários de crack que desejam obter tratamento? Sabe o que é uma política de redução de danos? Conhece algum protocolo de assistência integral ao usuário de crack? A fim de responder essas perguntas e mobilizar médicos e a sociedade civil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) promoveu o I Seminário Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack, com o objetivo de traçar, em conjunto com as entidades médicas e governamentais, diretrizes eficazes para o tratamento da dependência do uso da droga.

"Precisamos sensibilizar os médicos e cidadãos a se envolverem nesta questão. Não podemos ficar só na oratória, queremos partir para a ação e é este o objetivo do Fórum, transformar as ideias em ações reais após as discussões," ressaltou o presidente do CFM, Roberto D´Avila.

Presente no evento, o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Cid Carvalhaes, ressaltou a importância e o papel das entidades médicas na elaboração dessas diretrizes. Segundo ele, o combate ao uso do crack e de outras drogas é um problema de saúde pública e as entidades médicas têm obrigação de procurar encaminhar soluções.

"Nada mais eficiente do que a princípio, entender melhor a profundidade do assunto e seminários desta natureza se mostram adequados e eficientes ao cumprir este tipo de fundamento. Temos que partir do pressuposto que os Governos se obrigam necessariamente a dar seguimentos mais sólidos a estas questões, mas o papel das entidades médicas, especialmente da FENAM, é acompanhar isso com todo interesse, participar das iniciativas com empenho, fazer os encaminhamentos políticos que lhe competem e tentar traçar estratégias de ação para que o problema seja enfrentado com o maior resultado possível," apontou Cid Carvalhaes.

Papel do Estado

A responsável Técnica pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas da Presidência da República (SENAD), Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, apresentou as principais políticas do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras drogas, instituído pelo Decreto 7179/10 que tem como objetivo a prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários e ao enfrentamento do tráfico de crack e outras drogas ilícitas. De acordo com ela, na próxima semana uma campanha de mobilização social será lançada para o engajamento ao Plano, que visa uma ação permanente de mobilização envolvendo profissionais e veículos de comunicação.

"Será uma campanha de esclarecimento à população para informar como o crack pode ser devastador, mas também que pode ser tratado e curado, demonstrando que o crack não é uma sentença de morte."

Críticas ao modelo adotado pelo Governo e falta de leitos em hospitais

Já o pesquisador, coordenador e diretor científico do Instituto Nacional de Politicas sobre álcool e drogas (Inpad/CNPQ), Ronaldo Laranjeira, criticou o modelo adotado pelo Governo. Segundo ele, o Governo Federal adotou um único modelo de tratamento de dependência química, o ambulatorial, insuficiente na opinião do pesquisador para tratar de uma doença tão complexa. Ainda de acordo com Laranjeiras, é necessário que existam vários outros recursos que possibilitem o tratamento dos dependentes, uma vez que um terço dos usuários de crack que não recebem tratamento adequado, morrem.

"É uma doença com alta taxa de mortalidade e que precisa ter vários outros recursos para que, aquela pessoa que precise se tratar e não consiga, tenha a possibilidade de ser internada no serviço público, o que ainda não é possível. O Ministério da Saúde não financia a internação para os dependentes no serviço público e isto é um erro."

Outro ponto debatido foi a falta de leitos para estes pacientes. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada recentemente constatou que o número de leitos para internação caiu de 2,4 para 2,3 por mil habitantes, de 2005 a 2009 , ficando abaixo do recomendado pelo ministério, entre 2,5 e 3. Nesse período, o Brasil perdeu 11.214 leitos, uma queda de 2,5%.

De acordo com o coordenador do Fórum, Ricardo Paiva, médicos sofrem por não ter onde internar seus pacientes. "O que mais acontece hoje em dia é sermos procurados por pacientes em busca de internação para saírem da crise de intoxicação aguda e para receberem medicamentos e não há. O Governo mostra que está tudo resolvido, mas no papel, não na prática."

Abordagens Epidemiológicas

De acordo com pesquisadora Ana Cecília Marques, da Unidade de Dependência de Drogas do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o uso de crack está cada vez mais precoce. A pesquisadora apresentou durante o evento uma analise epidemiológica dos usuários de crack e apontou que os principais fatores que desencadeiam o uso da drogas por adolescentes, são a curiosidade, a pressão dos amigos, a desestruturação familiar e falta de informação. Segundo ela é necessário uma política especifica para este publico, especialmente dentro das escolas e universidades.

"O uso de crack se inicia cada vez mais cedo, se alastra por todo o país e por todas as classes sociais. A política ideal é que se use a escola como instrumento de discussão e traga a comunidade de pais para dentro desses ambientes. Nessa coalizão vai ser possível criar um modelo de proteção para os estudantes."

Transmissão ao vivo

O Fórum que foi transmitido ao vivo pela internet também abordou a vulnerabilidade social relacionada ao uso da droga, os aspectos jurídicos e a atuação do MEC dentro das escolas.


Fonte: Fala Médico Fenam

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