terça-feira, 24 de novembro de 2009

Jaqueta da plataforma de Mexilhão é lançada ao mar


A primeira etapa para a instalação da Plataforma de Mexilhão (PMXL-1) foi realizada neste final de semana. Na tarde do dia 22, a jaqueta — estrutura de aço que serve de base à plataforma e que ficará fixada no fundo do mar — foi lançada na Bacia de Santos. A operação foi realizada a cerca de 140 quilômetros da costa de Caraguatatuba (SP), onde a PMXL-1 irá operar a partir de 2010. Mexilhão será a maior plataforma fixa de gás do país, com capacidade de produção de até 15 milhões de metros cúbicos por dia de gás — o equivalente a metade da capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil.
A jaqueta é uma estrutura de aço com base quadrada medindo 70 por 70 metros e topo também quadrado de 40 por 40 metros, formada por tubulares, pesando 11.300 toneladas no total. Com 182 metros de altura, depois de instalada, seu topo ficará 10 metros acima do nível do mar. A altura final da plataforma, do solo marinho até o ponto mais alto dos módulos será de 227 metros, sendo equivalente a um edifício de 75 andares. Tanto a jaqueta quanto os módulos foram construídos em Niterói (RJ), com requisito de conteúdo nacional mínimo de 70%. Os dois módulos que serão colocados sobre a jaqueta, juntos, pesam mais de doze mil toneladas. Neles estão as instalações de processamento de gás, utilidades, incluindo capacidade de sete Megawatts de geração de energia elétrica, com três turbo- geradores a gás, acomodações para até 100 pessoas e heliponto.
O lançamento da jaqueta ao mar foi feito pela balsa Saipem 600. A balsa possui dispositivos de controle de lastro, lançando a jaqueta na água por meio de trilhos e afundando a sua popa. Tanques de flutuação controlam a jaqueta para que fique na posição vertical na água.
A balsa-guindaste Saipem 7000 irá posicionar a jaqueta no local correto e fixá-la no fundo do mar por estacas com 116 metros de comprimento e peso de 400 toneladas cada uma. Essa operação deve ser finalizada até o final deste mês.
O transporte dos módulos até a locação, assim como sua instalação sobre a jaqueta, está previsto para acontecer até o final do ano. Após a instalação e soldagem, será realizada a interligação dos módulos e a preparação da PMXL-1 para conectar-se aos poços e ao gasoduto que movimentará o gás do campo de Mexilhão até Caraguatatuba, onde está sendo construída a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, para onde a PMXL-1 também escoará o gás recebido dos campos de Uruguá e Tambaú, no Rio de Janeiro, e do Projeto Piloto de Tupi, no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos.
Fonte: www.blogspetrobras.com.br

2 comentários:

  1. Muito boa a matéria, pois, dá-nos uma noção da grandeza da obra e de todo o esforço para montar e por em operação um projeto desta envergadura. Dá-lhe Brasil!!!

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  2. Realmente meu amigo não é mole e nós sabemos das dificuldades e responsabilidade para que tudo sai dentro dos conformes. E como dito >> Dá-lhe Brasil!!!

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