terça-feira, 22 de outubro de 2013

Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC vencem a 1ª Rodada do Pré-sal

O consórcio formado pelas empresas Petrobras (40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%) foi o vencedor da 1ª.Rodada do Pré-sal, realizada hoje (21/10), no Rio de Janeiro, com a oferta da área de Libra, na Bacia de Santos. O excedente em óleo oferecido pelo consórcio, critério que define o primeiro colocado na licitação, foi de 41,65%. A Petrobras, que será a operadora de Libra, entrou com 10% na oferta vencedora, além da sua participação mínima de 30% na área.

O consórcio também terá que pagar um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões e arcar com um programa exploratório mínimo de cerca de R$ 610.903.087,00.

A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, afirmou que a licitação é uma excelente oportunidade de aceleração do desenvolvimento industrial do país e do crescimento dos níveis de emprego e renda no país. “Serão aplicados 75% dos royalties do pré-sal na Educação e 25% na Saúde. E estimamos que apenas Libra seja capaz de gerar cerca de R$ 300 bilhões em royalties ao longo de 30 anos de produção”, frisou a diretora-geral da Agência.

Para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a exploração de Libra dá início a um novo tempo no Brasil. “Libra será um divisor de águas entre o passado e o futuro do setor de petróleo no país”, destacou o ministro.

A licitação do bloco de Libra é a primeira experiência do Brasil no regime de partilha da produção. A área está localizada na Bacia de Santos a cerca de 170 km do litoral do estado do Rio de Janeiro e tem cerca de 1.500 km2.

 

Fonte: ANP/Assessoria de Imprensa - imprensa@anp.gov.br

 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

PETROBRAS CANCELA LICITAÇÃO DA ROTA 3

 

A Petrobrás cancelou a licitação da parte extramuros do Rota 3, que vai levar o gás produzido na área de Franco, no pré-sal da Bacia de Santos, para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ). O contrato da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), parte principal do Rota 3, foi assinado na terça-feira (8), mas o pacote do gasoduto terá que passar por um novo processo licitatório, marcado para janeiro de 2014.

A estatal informou que o cancelamento se deu porque os preços da primeira licitação foram considerados excessivos e que haverá uma reestruturação do pacote para que os valores venham mais baixos nas próximas negociações.

"A empresa quer simplificar o escopo do projeto para tentar reduzir os preços", explicou a Petrobrás em nota.

O gasoduto será responsável pela ligação entre a produção da petroleira na Cessão Onerosa e a UPGN do Comperj, com capacidade prevista para processar cerca de 21 milhões de metros cúbicos de gás por dia (m³/d), divididos em três módulos de 7 milhões de m³/d cada. A previsão é que eles entrem em operação em etapas separadas, sendo o primeiro em janeiro de 2016, o segundo em julho de 2016 e o último em janeiro de 2017. A conclusão do gasoduto era prevista para janeiro de 2016, mas com o cancelamento da licitação o cronograma deve sofrer ajustes.

Já o pacote da UPGN foi vencido pelo consórcio formado por Iesa, Queiroz Galvão e Tecna, que ofertaram R$ 1,507 bilhão pela obra, valor bem abaixo do esperado pelo mercado na época. Para efeito de comparação, o segundo lugar, conquistado pelo consórcio Construcap/Fluor, havia ofertado R$ 2,021 bilhões, ou seja, R$ 514 milhões a mais do que a vencedora.

Além dos dois grupos, estavam na disputa os consórcios Engevix / Mendes Júnior / CBI (R$ 2,283 bilhões); Techint / Toyo Setal / Andrade Gutierrez (R$ 2,605 bilhões); Odebrecht / UTC / Camargo Corrêa / OAS (R$ 2,994 bilhões); MPE / São Simão / Duro Filgueira (R$ 3,353 bilhões). A Jaraguá e a Promon também haviam sido convidadas para o certame, mas não apresentaram propostas.

Até a publicação da reportagem, a Petrobrás não havia comentado sobre os valores ofertados na licitação extramuros do Rota 3.

 

Fonte: http://www.petronoticias.com.br/archives/38527

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Graça: Libra dará 13 unidades estacionárias à Petrobras

·         Indústria naval e Offshore

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse, na última terça-feira, 8, que a estatal irá construir mais 13 unidades estacionárias de produção diante da exploração do Campo de Libra que será leiloado este mês. O Campo de Libra é o primeiro da camada do pré-sal sob o regime de partilha.

"Serão dezenas de poços perfurados (no campo de Libra) e teremos um crescimento expressivo da necessidade de aço, precisaremos de mais aço especial", disse a presidente da Petrobras para público de empresários e executivos do setor siderúrgico, durante evento realizado em São Paulo pela pela Associação Mundial do Aço (WSA, na sigla em inglês).

Graça comentou sobre a questão do conteúdo nacional de fornecimento, que a Petrobras já teve sondas de perfuração 100% importadas, entregues com dois anos de atraso, assim como unidades de produção. "Hoje mesmo um de nossos diretores está indo buscar na China uma unidade de produção. Vai trazer no dente", disse.

Graça Foster informou que nos próximos seis anos a estatal irá perfurar cerca de 800 poços, contabilizando apenas os offshore. Disse também que a companhia está construindo, atualmente, 28 sondas de perfuração, apenas no Brasil, utilizando 50% de conteúdo local.

Segundo Graça, a disponibilidade do aço em custos e prazos atrativos faz com que a estatal se torne mais competitiva. "Grande parte da nossa atividade offshore está ocorrendo em ambientes hostis", disse. Segundo ela, a Petrobras também está construindo 38 unidades estacionárias de produção. "Estamos construindo uma nova companhia", destacou.


Fonte: Jornal do Commercio (PE)/Agência Estado

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Balança passa a ter superávit no ano com 'venda' de plataforma de petróleo

Na última semana, exportações tiveram melhor resultado semanal de 2013.
Saldo da semana passada foi melhor do ano e parcial de 2013 fica no azul.

 

Com a venda de uma plataforma de exploração de petróleo, a balança comercial brasileira registrou, na primeira semana deste mês, um superávit (exportações menos compras do exterior) de US$ 1,85 bilhão, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (7).

Trata-se do melhor resultado semanal de 2013. O valor do superávit da última semana se deve inteiramente à venda de uma plataforma de petróleo ao exterior, uma vez que somente esta operação somou US$ 1,9 bilhão em exportações. Sem a venda da plataforma, o resultado da balança comercial da última semana seria deficitário – com mais importações do que vendas externas.

Na última semana, as exportações somaram US$ 6,06 bilhões, com média diária de US$ 1,51 bilhão (também a maior do ano, por conta da operação da plataforma de exploração de petróleo), ao mesmo tempo que as compras do exterior somaram US$ 4,21 bilhões na semana passada – média diária de US$ 1,05 bilhão.

Plataforma não foi, de fato, exportada
A plataforma de exploração de petróleo, que elevou as exportações no início de outubro e fez a balança comercial ter o melhor resultado semanal do ano (e retornando ao azul na parcial de 2013) não foi, de fato, exportada.

Trata-se da P-55, que deixou o Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, neste domingo (6) e começou a viagem rumo à Bacia de Campos, no Rio de Janeiro – onde entrará em funcionamento. Nesse tipo de operação, as plataformas são compradas de fornecedores brasileiros por subsidiárias da Petrobras no exterior, e depois internalizadas novamente no Brasil como se estivessem sendo "alugadas" à estatal no país.

A operação, embora infle artificialmente o saldo da balança comercial, não é considerada ilegal, uma vez que foi feita ao amparo do Repetro (regime especial do setor). Esse tipo de expediente vem sendo usado desde 2004, e a operação da P-55 é a quarta realizada apenas este ano.

Parcial do ano fica no azul
Com o resultado da semana passada, a balança comercial brasileira passou a ter um resultado superavitário na parcial deste ano. No acumulado de janeiro até 6 de outubro, as exportações superaram as compras do exterior em US$ 246 milhões.Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas

Até setembro, o saldo estava negativo em US$ 1,6 bilhão – o pior, para este período, em 15 anos. Esta é a primeira vez, neste ano, que o saldo comercial acumulado de 2013 fica superavitário (com mais exportações que compras do exterior).

Apesar de estar no "azul", o resultado positivo da balança comercial registrou, na parcial de 2013, uma queda de 98,5% frente a igual período do ano passado – quando foi apurado um superávit de US$ 16,5 bilhões.

O fraco desempenho da balança comercial neste ano acontece em meio à crise financeira internacional, que tem gerado queda do comércio mundial, e, segundo o governo federal, também está relacionado com o atraso na contabilização da importação de combustíveis e derivados.

O atraso na contabilização das importações de combustíveis aconteceu porque, em julho de 2012, a Receita Federal editou a instrução normativa 1.282, que concedeu um prazo de até 50 dias para registro das importações de combustíveis e derivados feitas pela Petrobras.

Normalmente, as empresas têm 20 dias para fazer o registro. Cerca de US$ 4,5 bilhões em importações de petróleo e derivados que aconteceram, de fato, em 2012 foram contabilizadas somente neste ano.

Ano de 2012 e expectativa para 2013
Em todo o ano de 2012, o superávit da balança comercial brasileira somou US$ 19,43 bilhões, o menor saldo positivo em dez anos. Com isso, o superávit da balança comercial registrou queda de 34,7% em relação ao ano de 2011, quando o superávit totalizou US$ 29,79 bilhões.

Para 2013, ano que ainda será influenciado pelos efeitos da crise financeira internacional e pela concorrência acirrada pelos mercados que ainda registram crescimento econômico – como é o caso do Brasil –, os economistas dos bancos, assim como a autoridade monetária, acreditam que o valor do superávit da balança comercial (exportações menos importações) registrará forte queda, atingindo US$ 2 bilhões.

Fonte: G1.Globo

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Plataforma de petróleo P-55 deixa o polo naval de Rio Grande, RS.

Operação para saída da estrutura iniciou às 4h deste domingo (6).
Plataforma iniciou viagem em direção à Bacia de Campos, no Rio.

 

Rebocadores conduzem a plataforma para o alto mar (Foto: William Silva/RBS TV)

Depois de mais de um ano de obras no polo naval, a plataforma de petróleo P-55 deixou Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, neste domingo (6) e começou a viagem rumo à Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. 

A operação de saída da estrutura de 52 mil toneladas e 94 metros de altura iniciou por volta das 4h. No início da manhã, a plataforma começou a ser movimentada no Dique Seco por três rebocadores em direção ao alto mar.

A P-55 é a terceira plataforma construída em águas gaúchas e é a maior estrutura semissubmersível brasileira.

Em Rio Grande, já foram construídas as P53 e P-63, que já deixaram o Dique Seco, e a P-58, prevista para sair esse ano.

Para concluir a obra, a empresa Quip lançou programas de incentivo à produção e chegou a ter quase 10 mil funcionários empenhados somente na plataforma, já que o prazo de dois anos e meio não foi cumprido.

A previsão para o início dos operações no Rio de Janeiro é dezembro. A P-55 terá capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e tratar 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff já assinou o contrato para a construção de mais duas plataformas no polo naval de Rio Grande: a P-75 e a P-77. As duas terão capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo e sete milhões metros cúbicos de gás natural por dia.

 

Fonte: G1. Globo.com

sábado, 5 de outubro de 2013

Petrobras está preparada para os desafios tecnológicos do pré-sal

Rio de Janeiro – A Petrobras tem como maior desafio para os próximos anos aumentar a curva de produção de petróleo e gás. Para isso, a empresa conta hoje com o maior portfólio exploratório e uma carteira de projetos “robusta e diversificada”, o que a destaca entre as grandes companhias globais, informou a estatal à Agência Brasil por meio de sua assessoria.

Os planos até 2020 incluem a instalação de, no mínimo, 38 unidades estacionárias de Produção (UEPs), que ajudarão a elevar a produção atual de 2 milhões de barris/dia para 4,2 milhões de barris diários de petróleo. Somando a esse volume a produção de gás natural, o total a ser alcançado será 5,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Outro desafio consiste em ampliar a oferta de combustíveis, informou a empresa. Ela prevê que o objetivo será atingido com a implantação de quatro novas refinarias, das quais duas já estão em construção.

Ao contrário do que pensam alguns especialistas, a exploração de petróleo na camada do pré-sal não apresenta grandes desafios tecnológicos para a Petrobras, em função do domínio da tecnologia que detém em águas profundas, asseguraram os assessores. “Prova disso é que, em junho de 2013, a companhia atingiu no pré-sal o recorde de produção de 326 mil barris de petróleo por dia (bpd) nas bacias de Santos e Campos”.

Segundo a Petrobras, o pré-sal tem características técnicas especiais que não representam obstáculos, entre elas, a profundidade dos reservatórios e a existência de camadas espessas de sal acima dos reservatórios. “Na qualidade de maior operadora em águas profundas, a Petrobras acumulou enorme experiência nesse tipo de atividade, e esta tem sido a base da contínua evolução tecnológica, agora também com foco no pré-sal”, assegurou a empresa.

A companhia informou ainda que, mesmo com as mudanças na legislação, que definiram as licitações para exploração de petróleo pelo regime de partilha em detrimento de concessões, a Petrobras não será afetada em seus planos de negócios daqui para a frente. “A companhia tem todas as condições tecnológicas para atender aos desafios colocados com o regime de partilha, que define a Petrobras como operadora única, com participação mínima de 30% nos consórcios que vierem a ser formados”.

Os assessores acrescentaram que, “do ponto de vista da financiabilidade, além de fluxo de caixa operacional próprio, a empresa dispõe de fontes de financiamento para as captações necessárias ao desenvolvimento de suas operações, nas atuais e nas futuras áreas exploratórias, tanto em regime de concessão quanto na partilha”.

As metas da Petrobras para o futuro, em consonância com o Plano de Negócios e Gestão 2013/2017, projetam a produção no pré-sal de 1 milhão de barris de petróleo por dia  em 2017. A empresa estima que, em 2020, a produção do pré-sal corresponderá a 50% da produção total de petróleo no Brasil. Isso significa mais de 2 milhões de barris de petróleo por dia.

A construção das plataformas P-61 e P-63, destinadas ao Campo de Papa Terra, na Bacia de Campos, estão entre os principais projetos de exploração e produção da Petrobras no momento. Segundo informou a estatal, as obras da P-63 já foram concluídas. A unidade já está na locação, com previsão de início de produção para setembro de 2013. A P-61, de acordo com o cronograma da empresa, chegará à locação no fim deste mês, com o início de produção previsto para dezembro deste ano.

A assessoria informou que outras unidades que contribuirão para o crescimento próximo e sustentável da Petrobras somam oito plataformas flutuantes de produção, armazenamento e transferência, além de quatro unidades de produção para as áreas da cessão onerosa. Por esse regime, a União cedeu à estatal o direito de explorar 5 bilhões de barris de petróleo que estão na camada do pré-sal, o que significa uma receita de cerca de R$ 75 bilhões. Todas essas unidades atuarão na região do pré-sal  na Bacia de Santos.

No segmento de abastecimento, a Petrobras considera como principais projetos em implantação a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e a primeira fase do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A entrada em operação dos dois empreendimentos está programada para novembro de 2014 e agosto de 2016, respectivamente.

Fonte: Agência do Brasil (Marcos Chagas)

Atraso em obra da Petrobras pode gerar prejuízo de R$ 1,5 bilhão

Complexo petroquímico, em Itaboraí (RJ), deveria estar pronto há um mês.
Segundo a Petrobras, projeto será entregue somente em 2016.

 

O atraso de uma importante obra da Petrobras, que já deveria estar pronta há um mês, pode gerar um prejuízo de quase R$ 1,5 bilhão, diz o Tribunal de Contas da União (TCU). Em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o que se encontra ainda são obras e engarrafamento. Todos vivem a expectativa dos negócios que poderão ser gerados pela abertura do complexo petroquímico, o Comperj, mas vai ser preciso esperar ainda mais.

O complexo deveria ter ficado pronto no mês passado. Mas, segundo a Petrobras, a obra será entregue somente em agosto de 2016. O custo saltou de R$ 19 bilhões para mais de R$ 26 bilhões. Para o Tribunal de Contas, entre os motivos do atraso estão irregularidades na instalação das tubulações que vão interligar as unidades de refino. Um contrato de R$ 731 milhões.

Segundo o TCU, das três alegações apresentadas pela Petrobras - greves, dificuldades financeiras e chuvas - apenas a paralisação dos trabalhadores por 72 dias poderia justificar algum atraso nas obras. As demais falhas, diz o tribunal, são injustificadas e de responsabilidade da empresa contratada.

Até abril deste ano, a MPE Montagens e Projetos Especiais, que venceu a licitação das tubovias, tinha avançado 15% nas obras, bem menos do que o previsto, que era 42%.

O Tribunal de Contas da União não aceita a chuva como desculpa porque o contrato afirma que a empresa devia estar preparada para trabalhar nessas condições. A cobertura existente, segundo o tribunal, foi levada pelo vento. “Atualmente, já se verificou que o atraso, na casa dos sete meses, já pode impactar a entrada em operação da refinaria”, explica Eduardo Nery Machado Filho, secretário de fiscalização de Obras de Energia e Saneamento do TCU.

Para o tribunal, "se o atraso se mantiver, o prejuízo será de R$ 1,4 bilhão. Numa auditoria anterior, o órgão apontou sobrepreço na licitação. A MPE venceu com oferta R$ 162 milhões mais alta que a concorrência. Três empresas, segundo o tribunal, foram desclassificadas de forma irregular. Além disso, o relatório aponta que o cadastro da MPE na Petrobras mostrava "péssimo desempenho na prestação de serviços".

O tribunal chegou a recomendar uma nova licitação, mas voltou atrás para evitar prejuízo ainda maior aos cofres públicos. A MPE informou que não poderia se pronunciar por causa de uma cláusula de confidencialidade do contrato. A Petrobras garante que o atraso será superado e nega as irregularidades. “A discussão técnica basicamente e nós vamos mostrar que os preços são adequados. De forma nenhuma, nós estamos causando um prejuízo à Petrobras nem ao erário”, defende Maurício Guedes, gerente-executivo de engenharia para abastecimento da Petrobras.

Fonte: Jornal da Globo

 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

P-55 deve deixar Rio Grande nesta sexta-feira

Plataforma possui capacidade para produzir 180 mil barris/dia e tratar 4 milhões de metros cúbicos de gás/dia

PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC

Com quase 80% de conteúdo nacional, estrutura agora vai para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos

 

A plataforma semissubmersível P-55, construída pela Quip, por encomenda da Petrobras, deverá, se tudo transcorrer bem, iniciar a saída do porto do Rio Grande na manhã desta sexta-feira. A estrutura seguirá para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro.

Projeto integrante do Módulo 3 do Campo de Roncador, a
P-55 ficará ancorada a uma profundidade de cerca de 1,8 mil metros e será ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água.

A exportação de petróleo e gás natural da plataforma será realizada por dutos submarinos acoplados à unidade. Com 52 mil toneladas, 10 mil metros quadrados de área, a
P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil e começará a produzir em dezembro deste ano. Com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e tratar 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a plataforma é uma das maiores semissubmersíveis do mundo.

A obra gerou cerca de 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos e alcançou o índice de 79% de conteúdo nacional, proporcionado, principalmente, pelo fato de a construção e a integração terem sido feitas totalmente no Brasil.

A edificação da plataforma foi realizada em duas partes implementadas de forma simultânea, casco e topside (módulos integrados), e posteriormente unidas.

O casco da unidade teve as atividades executadas no estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, de onde seguiu para o polo naval gaúcho para continuidade dos serviços. Em Rio Grande foram feitas as instalações do convés e dos módulos, bem como a integração dos sistemas da plataforma. A construção dos módulos de Remoção de Sulfato e Compressão de Gás também foi feita no local. Outros módulos, entre eles o de Remoção de CO2, foram construídos em Niterói (RJ) e, depois de prontos, transportados até Rio Grande.

A operação que acoplou as duas grandes partes da plataforma (convés e casco), chamada de Deck Mating, é considerada o marco mais desafiador da construção da unidade e uma das maiores já executadas no planeta, em função do peso da estrutura (17 mil toneladas) e da altura a que foi levantada (47,2 metros). A manobra foi realizada dentro do dique-seco do ERG1 (Estaleiro Rio Grande), em junho de 2012, por meio do içamento do convés, técnica inédita no País.

 

Fonte: Jornal do Comércio

sábado, 21 de setembro de 2013

OPORTUNIDADE PARA OPERADOR DE GUINDASTES ONSHORE - RJ

A Aldelia, consultoria multinacional da área de recrutamento e gerenciamento de projetos, busca para cliente, empresa da área de logística, Operador de Guindastes Onshore - RJ com o seguinte perfil:


Sólida experiência com guindaste com capacidade de 30 ton ou de 550 ton.


Candidatos interessados, por favor, enviar cv para o endereço mandelrh@yahoo.com.br, colocando no assunto "Operador de Guindastes Onshore"  e também informando a pretensão salarial.

Estou apenas repassando!!! E desejo a todos os interessados uma boa sorte!!!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Em Rio Grande, foto de acidente com ônibus e hélice de parque eólico vira febre em redes sociais

Acidente ocorreu na Rua Almirante Barroso, próximo à entrada ao acesso à balsa para São José do Norte

Foto fez sucesso no Facebook nesta terça-feiraFoto: Tiago Soares / Especial

Rafael Diverio

rafael.diverio@zerohora.com.br

 

Uma imagem divulgada no Facebook na tarde desta terça-feira virou febre na rede social. A foto de uma hélice de um parque eólico atingida por um ônibus no centro de Rio Grande, no sul do Estado, impressionou.

Em pouco mais de uma hora, a imagem chegou a mais de 350 compartilhamentos e milhares de comentários. 

Segundo testemunhas, o coletivo teria feito a curva na Rua Silva Paes para ingressar na Rua Almirante Barroso e se chocou contra a estrutura metálica, que estava estacionada, a bordo de um caminhão especial para este tipo de transportes. 

Apesar do choque, ninguém ficou ferido gravemente. Procurada por Zero Hora, a empresa de ônibus Noiva do Mar ainda não se manifestou sobre o acidente.

A rua Almirante Barroso é um tradicional ponto de fila para aguardar a balsa que faz a ligação de veículos entre Rio Grande e São José do Norte.

 

 

Fonte: ZERO HORA

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Operários lamentam ausência de Dilma em Rio Grande (Frustração)!!!

Trabalhadores do Polo Naval ansiavam por medidas para deter o enxugamento de vagas

Em Rio Grande, operários retiram faixa de boas-vindas depois de serem informados do cancelamento da visita da presidente Foto: Diego Vara / Agencia RBS

Nilson Mariano

nilson.mariano@zerohora.com.br

Um dos construtores da P-55 e que está aflito sobre o corte de vagas no Polo Naval, o mecânico Luciano Quintana, 41 anos, ficou decepcionado com a ausência de Dilma Rousseff. Esperava que a presidente pudesse desfazer o clima de desalento, causado pela média diária de 90 demissões — o cálculo é do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José do Norte.

Ao contrário de outros trabalhadores, que ignoravam a desistência de última hora, Quintana estava atento às notícias desde cedo. Segurando o capacete à mão, com o uniforme azul-marinho da empresa, lamentava-se, cabisbaixo:

— Fiquei chateado. Foi criada toda uma expectativa, prepararam tudo para receber a Dilma.

Quintana e os colegas queriam entregar a P-55 diretamente para a presidente. Parte deles será remanejada para a construção da P-58, mas já sabe que não haverá vaga para todos.

— Sou ciente de que uma obra termina, não é para a vida toda, mas há muita indefinição — disse Quintana, pai de uma filha e morador de Rio Grande.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José do Norte, Benito Gonçalves, destacou que a situação é preocupante. Calculou que, dos 24 mil operários do auge do Polo Naval, sobraram em torno de 19 mil com a conclusão gradual das obras.

— Está havendo uma média de 90 desligamentos por dia, desde o início do mês — disse.

Sindicatos entregariam lista de reivindicações

Benito assegurou que Dilma seria bem recebida, como aconteceu na visita de setembro do ano passado, até porque trouxe a promessa de mais duas plataformas, o que pode reverter, ao menos parcialmente, as demissões. No entanto, oito sindicatos — metalúrgicos, caminhoneiros, operários da construção civil e outros — pretendiam entregar um documento à presidente, com reivindicações específicas para cada categoria.

— Para os metalúrgicos, é mais atenção aos empregos no Polo Naval — disse Benito.

No Estaleiro Rio Grande, onde Dilma seria recepcionada, o cenário era de frustração. Às 9h30min, os operários Jefferson Fonseca (23 anos, de São Paulo) e Diego Eleto da Silva (20 anos, de Minas Gerais), não sabiam do cancelamento da cerimônia.

— Ela não vem? Mas todos nós estamos na expectativa — surpreendeu-se Jefferson.

Comerciantes que se estabeleceram com tendas em frente ao estaleiro, às margens da rodovia, também lastimaram a ausência. Vera Lúcia Pavelak, 40 anos, que vende café e sanduíches aos operários, desejava, pelo menos, abanar de longe para Dilma.

— Na última visita, consegui ver ela — contou.

Funcionários da Petrobras realizaram uma cerimônia informal, de entrega da P-55, mas sem permitir o acesso a jornalistas. Afixada à entrada do estaleiro, a faixa "Bem-vinda, presidenta Dilma" — do jeito que ela gosta, com a flexão feminina do cargo — não teve a quem saudar.

Fonte: Zero Hora

 

PREFEITO ENTREGA DOCUMENTO À PRESIDENTA DILMA

Prefeito entrega documento à Dilma

 

Na manhã de segunda-feira (16), na visita ao Palácio Piratini para testemunhar o ato de assinatura dos contratos da P 75 e da P 77, o prefeito Alexandre Lindenmeyer entregou à presidenta Dilma Roussef um documento que agradecia ao governo federal pelos investimentos feitos no município, e que também solicitava apoio decisivo para melhorar a qualidade de vida dos rio-grandinos. Confira o teor do documento:

 

                       “Em nome dos cidadãos de Rio Grande, queremos agradecer pela decisão do Governo Federal de investir em nossa cidade, tornando-a um dos polos de desenvolvimento econômico do Brasil. O Polo Naval significou o fim da estagnação econômica e do desemprego crônico.

                        O desenvolvimento econômico, contudo, ampliou os desafios estruturais e sociais em nossa cidade. São desafios, em especial, na habitação, mobilidade urbana, saneamento básico e saúde pública. Necessitamos do apoio decisivo do Governo Federal para melhorar a qualidade de vida dos rio-grandinos.

                      Temos a necessidade de aprovar no Programa Multi-setorial Integrado (PMI), do BNDES, o empréstimo de R$ 300 milhões para investimentos prioritários, que poderão melhorar as condições de vida de milhares de rio-grandinos.

            Solicitamos que Rio Grande, pela sua importância estratégica, tenha um tratamento diferenciado nas modalidades de investimentos do Plano de Aceleramento do Crescimento (PAC). Também solicitamos alterações no valor por unidade habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, considerando a saturação do mercado imobiliário rio-grandino.

              Necessitamos igualmente seu apoio à implantação do Parque Tecnológico em parceria com a Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Desejamos que nossa cidade seja um polo para atração de empregos com acréscimo de tecnologia e conhecimento.

              Excelência, a cidade do Rio Grande conta com seu apoio para transformar o progresso em desenvolvimento socioambiental e econômico, capaz de modificar as vidas das pessoas que aqui vivem. Nossa cidade, a mais antiga do RS e conhecida pelo seu pioneirismo, também quer ser vanguarda na promoção da qualidade de vida”.

 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dilma celebra contratos e projeta até 18 mil empregos no Polo Naval do RS

P-75 e a P-77 podem produzir até 150 mil barris de petróleo por dia.
P-55 foi lançada e presidente exaltou outros pontos de atuação no estado.

 

Presidente Dilma Rousseff discursa no Palácio Piratini (Foto: Vinícius Rebello/G1)

A presidente Dilma participou na manhã desta segunda-feira (16), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, da assinatura dos contratos para a construção de duas novas plataformas de petróleo no Polo Naval de Rio Grande. A cerimônia foi transferida para o Palácio Piratini, em Porto Alegre, em razão do mau tempo na Região Sul do estado. O governador Tarso Genro  recebeu a presidente pouco depois das 10h. Na ocasião, também foi lançada a P-55, recém-construída.

Dilma Rousseff participa da assinatura dos
contratos (Foto: Vinícius Rebello/G1)

"Queria muito estar em Rio Grande. Mas por segurança, às 6h, me disseram que a probabilidade de eu não chegar a Rio Grande era muito alta. Acho muito importante dizer que conheço bem a P-55, estive lá ano passado, conheço praticamente uns 80% da plataforma. E ela é fantástica", declarou a presidente no começo do seu discurso.

A presidente ainda salientou a importância de o país contar com um polo que seja referência para a construção de plataformas.

"O Rio Grande do Sul hoje tem um Polo Naval, e não é só a visão dessas plataformas, é uma visão integrada. As possibilidades em curto prazo, daqui a 18 meses, são de 18 mil trabalhadores empregados na indústria naval. Vamos montar a P-75 e a P-77, a P-74 em São José do Norte, oito cascos dos replicantes, vamos fazer três sondas e 24 módulos separados, de vários tipos. Isso vai equivaler a 18 mil trabalhadores e a US$ 6 bilhões", completou.

Juntas, as plataformas P-75 e a P-77 terão capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo e sete milhões metros cúbicos de gás natural por dia. Elas serão instaladas no pré-sal da Bacia de Santos, onde a primeira deve entrar em funcionamento em dezembro de 2016 e a segunda, em dezembro de 2017.

"A P-55 é uma das plataformas mais importantes. O Rio Grande do Sul tem tido um papel fundamental. Das oito plataformas, três delas, talvez as três mais importantes dessas oito são daqui, que é P-55, a P-58, que daqui a 15 dias está pronta para sair, e a P-63. É um trabalho intenso, um aprendizado espetacular. Temos contratações em vários países como China, Coreia, Japão. Estamos muito próximos de voltar a ser uma das maiores centros de excelência da indústria naval no mundo", destacou a presidente da Petrobras, Graça Foster.

Também participaram da cerimônia o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, a ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o representante da Câmara dos Deputados, deputado federal Ronaldo Zulke, o representante da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Odacir Oliboni, além de outras autoridades.

"É um momento de muita emoção. Sempre se costumou dizer que a metade sul do nosso estado era um problema, que não se desenvolvia, não tinha impulso. Agora, a metade sul está integrada no ritmo do desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do país. Fazemos isso em nome de uma visão de desenvolvimento que privilegia emprego, renda e crescimento", salientou o governador Tarso Genro.

Royalties para educação e saúde
Para concluir seu discurso, Dilma falou sobre o destino dos royalties do petróleo. A presidente reiterou a importância do investimento na saúde e, sobretudo, na educação. O governo federal aprovou 100% dos recursos divididos entre as duas áreas, sendo 75% para a educação e 25% para a saúde. Além disso, ela destacou que os 50% do Fundo Social também vão para a educação.

"Todos os recursos do petróleo são finitos, porque a riqueza é finita. Temos de colocar em um pagamento melhor para os professores, porque sem isso o Brasil não será uma nação desenvolvida", salientou a presidente.

A manifestação de Dilma foi feita justamente no dia em que professores do Rio Grande do Sul voltaram ao trabalho após paralisação iniciada em 23 de agosto. O governo gaúcho, no entanto, disse que a adesão à greve foi baixa. A parcial realizada pela Secretaria da Educação apontou que 3.541 professores aderiram ao movimento, o que equivale a 4,46%. Das 2.574 escolas, 16 estavam com as atividades totalmente paralisadas, o que significa 0,62%.

"Precisamos de creches, porque é sabido que a desigualdade social começa quando a criança tem até 3 anos e se prolonga. Não é só a creche, não é para garantir um local para as mães que trabalham deixarem seus filhos, é para fazer com que nossos brasileirinhos e brasileirinhas tenham oportunidades iguais", acrescentou Dilma.

A presidente chegou a Porto Alegre no fim da tarde deste sábado (14), após comparecer ao velório do ex-ministro Luiz Gushiken. No domingo (15), ela almoçou na casa do ex-marido, o ex-deputado Carlos Araújo. Após os compromissos no estado, ela retorna a Brasília ainda hoje.

 

Fonte: G1 (Globo)

 

Petrobras terminará 8 plataformas em 2013, informa Graça

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta segunda-feira, 16, em Porto Alegre (RS), na cerimônia de assinatura do contrato para construção da P-75 e da P-77 do Polo Naval do Rio Grande, que a companhia terminará, ainda em 2013, oito plataformas de petróleo que ajudarão no cumprimento da meta de dobrar a produção no País até 2020.

"Temos 90% contratado para que em 2010 tenhamos o dobro do que produzimos hoje, ou seja, 4,2 milhões de barris", disse Graça. De acordo com ela, após a P-63, já entregue, a P-55 fará o teste de mar amanhã "e seguirá para trabalhar, pois precisa se pagar".

Graça elogiou o trabalho conjunto da Petrobras com empresas brasileiras e estrangeiras e ainda o estaleiro de Rio Grande, de onde três das oito plataformas saíram: além P-63 e da P-55, a P-58 será entregue em 15 dias. "A curva de aprendizagem é espetacular. Estamos muito próximos de voltar a ser um dos maiores centros de excelência no mundo", disse. "Não é mais difícil fazer aqui, do que fora", completou Graça, numa referência à complexidade da produção dos equipamentos.

Graça elogiou ainda os trabalhadores, os quais, segundo ela, "têm feito acontecer a Petrobras e viabilizado a companhia". A cerimônia, com a presença da presidente Dilma Rousseff, além da visita às obras da plataforma P-55, estavam previstas para Rio Grande, mas a assinatura do contrato foi transferida para Porto Alegre, devido ao mau tempo.

 

Fonte: Yahoo Noticias

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dilma anuncia apenas P-75 em Rio Grande

Presidente chega ao município gaúcho para a cerimônia de conclusão da nova plataforma

Jefferson Klein

MARCO QUINTANA/JC
 
Presidente chega ao município gaúcho para a cerimônia de conclusão da nova plataforma.

Está confirmada para a próxima segunda-feira a visita de Dilma Rousseff à cidade de Rio Grande. A presidente participará da cerimônia de conclusão da plataforma de petróleo P-55. Havia a expectativa de que Dilma anunciasse também a assinatura do contrato para as obras de outras duas estruturas: a P-77 e a P-75. Porém, conforme informações do governo federal e da própria Petrobras, apenas este último complexo será ratificado por enquanto.

A P-55, encomendada pela Petrobras, foi construída pela empresa Quip. A companhia também será responsável pelos trabalhos na P-75. E, mesmo que não se confirme agora, persiste a perspectiva de que o grupo implemente a P-77 futuramente. A P-55 absorveu um investimento de aproximadamente US$ 1,8 bilhão e terá capacidade para processar em torno de 180 mil barris de petróleo ao dia e 4 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente. Já a P-75 terá capacidade para produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e de comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural diários.

O prefeito do Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, destaca que o município concentra hoje a maior carteira de investimentos da Petrobras na indústria naval, com cerca de US$ 9 bilhões. "Isso tudo representa oportunidade de trabalho e renda para muita gente e fortalece a economia como um todo", comemora o dirigente. Lindenmeyer lembra que, em 2006, eram cerca de 30 mil pessoas com carteira assinada no município. Hoje, são aproximadamente 49 mil. "Embora haja um refluxo em função do término dessas plataformas (P-63 em junho, P-55 em setembro, e P-58 previsto para outubro), isso faz parte do cronograma de projetos da Petrobras e teremos que trabalhar com a perspectiva de otimizar a captação de novos empreendimentos", argumenta o prefeito. Lindenmeyer estima que, hoje, entre empregos diretos e indiretos, a construção naval gere cerca de 18 mil vagas no município. Aproximadamente 70% dessa mão de obra é oriunda da região.

O presidente da Câmara de Comércio da Cidade de Rio Grande, Renan Lopes, comenta que as saídas das plataformas já podem ser consideradas normais, algo que é do conhecimento da população. De acordo com o dirigente, a preocupação reside no intervalo de tempo que separa os serviços entre uma plataforma e outra. Lopes acredita que a cidade pode "sentir" um pouco essa situação. O presidente da Câmara de Comércio reforça que agora sairá a P-55 e, em breve, a P-58. "Deve ocorrer um espaço de um ano entre os projetos das outras duas plataformas (P-75 e P-77), que entendo que serão feitas no canteiro da Quip", diz Lopes.

 

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