Metasa e a plataforma P-55

Iniciados preparativos do terreno para construção de fábrica da Metasa

Máquinas de uma empresa contratada pela Metasa realizam a decapagem do terreno Christian Zangrando/JA

O terreno adquirido junto ao Estado pela Metasa S.A Indústria Metalúrgica, à margem da BR-392, no Distrito Industrial de Rio Grande (Dirg), já começou a ser preparado para as obras de construção das instalações da empresa no município. Máquinas estão no local fazendo a decapagem (retirada da camada vegetal). Além disso, o serviço de escavação arqueológica, que visa a verificar se o terreno possui algum material de valor arqueológico, também está em andamento. No terreno, de 135 mil metros quadrados, a Metasa vai construir um parque fabril que fará estruturas offshore, para a indústria de petróleo e gás, como painéis, ligamentos e tubulações.
A Metasa já está fabricando em Marau (RS) estruturas metálicas para a plataforma P-55, que terá parte de sua construção e a montagem feitas em Rio Grande, no dique seco, que está sendo construído pelo Estaleiro Rio Grande. Também possui um canteiro provisório na área do dique porque está fabricando 1.800 toneladas de estruturas para fazer a comporta intermediária, que represará a água dentro do dique. A montagem desta comporta também será feita pela empresa. E, conforme o presidente do Conselho de Administração da Metasa, Antônio Roso, está se instalando em Rio Grande para ficar e fazer também outros trabalhos, como torres eólicas.
Roso observou que, além da P-55, ainda há os oito cascos de plataformas a serem feitos no dique seco, que são serviços por um tempo determinado, mas a Metasa vai se instalar no Município para permanecer e atuar no segmento de óleo e gás. O parque fabril terá duas fases. Na construção da primeira fase, o investimento será de R$ 150 milhões e deverão ser gerados entre 1000 e 1500 empregos. A intenção, segundo Roso, é construir toda essa fase em 2010 e iniciar a produção em 2011. Para a segunda fase, a ser feita posteriormente, está previsto o mesmo investimento.

Fonte: Carmem Ziebell- Jornal Agora - RS