sexta-feira, 7 de junho de 2013

Petrobras quer acabar com atrasos em obras

A Petrobras intensificou o cerco aos responsáveis pela construção de plataformas e equipamentos de produção de petróleo para tentar evitar uma nova queda no volume extraído em 2013. A empresa planeja fechar o ano com sete novas unidades em operação, com as quais espera reverter o mau desempenho dos primeiros quatro meses do ano.

Na área de refino, a companhia vem se esforçando para produzir o máximo com as refinarias existentes, para compensar parcialmente o atraso nos novos projetos, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), adiado novamente.

A pressão junto aos fornecedores inclui reuniões frequentes, inclusive em fins-de semana e feriados, e visitas às instalações onde estão sendo construídas as unidades. Segundo fontes, a direção da companhia se reuniu com representantes de empresas prestadoras de serviços no último feriado, para garantir o cumprimento dos cronogramas de entrega. Há grande preocupação na estatal com o risco de a produção cair pelo segundo ano consecutivo.

Das sete plataformas previstas para 2013, três já entraram em operação e uma teve atraso confirmados. A Cidade de Paraty, do campo de Lula Nordeste, estava prevista para maio e começou a operar ontem, segundo comunicado divulgado pela companhia. A P-62, do campo de Papa Terra, na bacia de Campos, no RJ, foi adiada para setembro, atraso de dois meses com relação à última previsão.

Em entrevista concedida anteontem, durante a posse do novo diretor industrial da Fábrica de Fertilizantes do Paraná, Edmir Bitencourt de Souza, a presidente da Petrobras, Graça Foster, reafirmou a expectativa de fechar 2013 com o mesmo volume de produção do ano passado, em torno dos 2 milhões de barris de petróleo por dia. Na média dos quatro primeiros meses do ano, porém, a empresa produziu 1,913 milhão de barris por dia, volume 6,2% inferior ao verificado no mesmo período do ano anterior.

"É muito difícil recuperar até o final do ano os níveis de produção de dois anos atrás. Há, de fato, cinco plataformas em fase final de conclusão para entrada em operação. Essa é uma das frentes da Petrobras para acelerar a produção. No entanto, nem todas entram em operação neste ano e as que começam a operar não atingem os níveis de capacidade plena rapidamente", diz Ricardo Correa, diretor da Ativa Corretora.

Ontem, empresa comunicou novo recorde de processamento de petróleo em suas unidades de refino em abril, com a marca de 2,1 milhões de barris por dia. Para Correa, da Ativa, a empresa está muito perto do máximo de capacidade de suas refinarias e terá perdas com o novo adiamento do Comperj para agosto de 2016. "A Petrobras vai continuar convivendo com desequilíbrio entre oferta versus demanda de combustíveis versus capacidade de refino por alguns anos", concorda o analista da SLW Corretora, Pedro Galdi

É o quinto adiamento das obras do projeto que, pelo cronograma original, deveria ter iniciado as operações em 2011. Carência de mão de obra, greves, problemas com fornecedores e até mudanças de projeto por conta da descoberta de diversos sítios arqueológicos permeiam a trajetória tumultuada do complexo.

Uma das razões para o novo atraso é a demora na chegada de equipamentos pesados por um erro do projeto, que não previu a logística de transporte entre o porto do Rio e a área onde está sendo construída a refinaria, em Itaboraí, na região metropolitana da capital fluminense. Atualmente, a empresa constrói um porto no município vizinho de São Gonçalo e uma estrada ligando o porto ao complexo para conseguir transportar os equipamentos pela Baía de Guanabara.

Fonte: Brasil Econômico

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