sábado, 3 de julho de 2010

Pais não devem pegar bebês no colo quando acordam de madrugada


A primeira lição para o filho dormir a noite toda é evitar a manha. Segundo uma especialista em sono, os pais devem esperar e dar um tempo para eles voltarem a dormir sozinhos.

Clara adora uma novidade. Aprendeu ontem a bater palmas. O problema é na hora de desacelerar. “Eu consigo com que ela durma só três horas. Depois, ela acorda”, revela a publicitária Luciane Bucksdricker.
Clara não quer saber de dormir. E Luciane já precisou acordar 25 vezes em uma só noite.
Anoitece, o tempo esfria, os barulhos diminuem. Parece lógico levar o bebê para o berço, mas nem sempre é tão fácil. É que, nos primeiros meses de vida, eles ainda têm que aprender a dormir bem, e os pais vão ser os professores.
Primeira lição: evitar a famosa manha. “Nada pegar no colo”, diz a médica Simone Fagondes, especializada em sono. “Primeira coisa, é esperar. Dá um tempo para ela voltar a dormir sozinha”.
Aquele pai que acha que embalando o bebê para dormir mais fácil, na verdade, está causando um problema. “Porque ele está criando um hábito, criando um hábito que vai ter que se repetir toda vez que a criança acordar”, diz a neuropediatra Magda Nunes.
Três entre cada dez crianças têm problemas de sono. A primeira consequência são as dificuldades na escola. “Se ela não dormir bem, ela vai ter uma qualidade de vida, um funcionamento diurno prejudicado”, aponta a médica Simone Fagondes, especializada em sono.
Você já ouviu criança roncar? Então, conheça Felipe, de 8 anos. Ele tem apneia do sono e é paciente do Ambulatório do Sono do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para Felipe, uma noite mal dormida pode se transformar em um dia de muito mau humor.
“É um comportamento mais agressivo. É uma criança que não tolera bem as frustrações. Ele se emburra com facilidade, porque ele não dorme bem, porque ele não consegue atingir todos os estágios do sono que ele precisa para ter um sono reparador”, aponta Simone Fagondes, especializada em sono. Felipe está em tratamento para que toda a família possa dormir melhor.
Em média, eles dormem uma hora a menos durante o primeiro ano de vida dos filhos. A auxiliar administrativa Renata Dias e o diretor de arte Ricardo Dias conhecem bem essa história. “Dizia para a minha mãe: ‘eu nunca mais vou conseguir dormir, esta criança não dorme’. E a minha mãe falava que ia passar”, lembra Renata.
Assim foram os seis primeiros meses de Isadora. “Eu tinha uma dia de que ela dormia só seis horas”, conta Ricardo.
Hoje, ela já está com dois anos e tudo mudou. A solução veio quando os pais adotaram uma rotina amiga do sono, recomendada pelos médicos: dormir e acordar no mesmo horário sempre, gastar muita energia na escola e à noite só brincadeiras bem tranquilas. Quando Isadora dá o sinal, o pai arruma o pijama e a mãe traz a última refeição.
O paninho macio, de cetim, tem o cheirinho da mãe e é a companhia de Isadora no berço. O objeto faz a transição do dia agitado para uma noite gostosa. E lá vai ela rumo à terra dos sonhos infantis.

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