segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Viver ou Juntar dinheiro? (Max Gehringer)

http://catracalivre.folha.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/02/max.jpgViver ou Juntar dinheiro?

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse
simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.
E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

 “Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"


Que tal um cafezinho?


 

Um comentário:

  1. Ah, se o mundo fosse assim tão simples, beirando o simplismo, como parece pensar o velho Max.

    Mas, claro, ele tem razão. É verdade. Para que juntar dinheiro para uma velhice digna, independente e segura, não é mesmo?

    Afinal, como somos jovens, podemos nos dar ao luxo de perguntar: Quem precisaria de dignidade depois dos 61?

    Por que se preocupar, não? Afinal, a saúde pública no Brasil é tão boa quanto a da Suécia.

    E não é para isso que servem os filhos? É claro que eles não têm direito à tranquila independência! Terão obrigação de cuidar de nós, dependentes velhos e doentes, e ainda por cima, pobres. Quem se importa? Pelo menos estaremos felizes porque gastamos bem nosso dinheiro, para fazer as coisas mais importantes da vida: "Viajar, comprar roupas caras, nos esbaldar em itens supérfluos e descartáveis...". Ora, permito-me discordar do velho Max. Infelizmente as coisas são bem mais complexas... E, dentre os itens que compõem o pacote da felicidade, para muitos, como eu, figuram itens como: preocupação para com os demais, segurança, manutenção de independência ante circunstâncias adversas (redução de mobilidade, impedimentos decorrentes de AVC, etc), paz de espírito, a confiança de ter feito a coisa certa, e de viver para além do mero epicurismo dos rasos de espírito. Não apenas nas cigarras, há sabedoria nas formigas e abelhas: um espírito gregário que tanta falta faz nesses tempos de individualismo egoista e raso espontaneísmo. Permito-me celebrar as tão fora de moda virtudes da previdência e da prudência, plenamente ciente de que um dia hão de florir de novo nas pradarias.

    Capovilla

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