terça-feira, 6 de abril de 2010

Cidade de Rio Grande sai da estagnação com aporte bilionário na indústria naval

Construção de estaleiros, melhoria da infraestrutura do complexo e instalação de empresas na área do porto devem criar 15 mil empregos diretos e 35 mil indiretos.


Depois de quase duas décadas estagnada, a cidade do Rio Grande, a mais antiga do Estado do Rio Grande do Sul, vive uma fase de renascimento econômico proporcionado pela indústria naval e pela ampliação da infraestrutura de seu porto. Segundo estimativa da prefeitura da cidade, no período de 2005 a 2015, cerca de R$ 14 bilhões deverão ter movimentado o município, gerando 15 mil empregos diretos e 35 mil indiretos.

O episódio que marcou o início dos investimentos foi a construção da Plataforma P-53 para a Petrobrás, entre 2005 e 2008. Com um custo de R$ 2,5 bilhões, a obra gerou 4,3 mil empregos.
Em 2006, começaram as obras do Estaleiro Rio Grande, do qual faz parte o Dique Seco, um projeto que envolve R$ 439 milhões e que deve ficar pronto no mês que vem.A construtora WTorre é a responsável pelo estaleiro, que será arrendado para a Petrobrás por dez anos. Uma parte da área já é usada para a construção da Plataforma P-55, um investimento de R$ 1,5 bilhão. A intenção da estatal é usar a estrutura do estaleiro para construir oito cascos de navios que, por sua vez, deverão explorar petróleo na camada do pré-sal. O investimento deve ser de R$ 6 bilhões.
Em outra área do complexo portuário do Rio Grande, no chamado Porto Novo, o Consórcio Quip (formado pelas empresas Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Camargo Corrêa, IESA e PJMR) vai integrar os módulos da Plataforma P-63 ao casco do navio BW Nisa, que está sendo adaptado na Europa. O investimento é de R$ 2,3 bilhões, com expectativa de geração de 2,5 mil empregos diretos.
Além dos investimentos com participação direta da Petrobrás, o Polo Naval atraiu projetos exclusivamente privados. É o caso do estaleiro da Wilson, Sons, que está em fase de licenciamento ambiental. A intenção é construir embarcações de apoio à exploração de petróleo e gás e rebocadores portuários e oceânicos. Ao todo, o empreendimento vai deve custar R$ 88 milhões.
Porto. O próprio porto do Rio Grande tem recebido investimentos. A ampliação da extensão dos molhes da barra da Laguna dos Patos, liderada pelo governo federal, está permitindo outra obra: a de aprofundamento do calado dos canais de acesso do porto. "Isso vai trazer vantagens competitivas enormes ao porto do Rio Grande", diz o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli.
Com a nova configuração, os navios de grande porte poderão operar com capacidade máxima no terminal gaúcho - e os ganhos de escala devem reduzir os custos das empresas com frete. A superintendência do porto estima que o volume de cargas movimentado nos terminais deve dobrar até 2015.
Como consequência, dezenas de empresas estão se instalando na área retroportuária. O complexo tem, hoje, 30 companhias. Outras 27 estão em fase de instalação ou já reservaram seus terrenos.
Os investimentos da indústria naval trouxeram reflexos nos demais setores da economia de Rio Grande. Atualmente, dois novos hotéis estão em construção na cidade. Um deles pertence à rede local Villa Moura Hotéis. "A (plataforma) P53 nos mostrou que havia perspectiva para esse investimento", diz Luiz Carlos Esteves Hilário, dono da rede.

Alvo de investimentos

Alguns números que demonstraram o interesse das empresas por Rio Grande.
R$ 88 milhões serão investidos pelo Wilson Sons em seu estaleiro;
27 Empresas estão em fase de instalação ou têm seus terrenos reservados na área do porto de Rio Grande.

Fonte: estadao.com.br























































2 comentários:

  1. Pois é Carlinhos, creio que Rio Grande tem tudo para tornar-se uma cidade plenamente desenvolvida. Em 2008 trabalhei na obra da P-53 e algumas coisas me chamaram a atenção. 1)o pequeno número de meninos e meninas de rua 2)poucos flanelinhas 3)um número paqueno de pessoas na mendicância 4)outra coisa notável: encontrar um policial militar ou uma viatura. Bem, faço esta comparação com o que acontece aqui em São Leopoldo e na região metropolitana de um modo geral. Estas, são tidas como verdadeiras pragas urbanas e são consequência da desatenção governamental e da sociedade organizada como um todo. Por isto achei oportuno fazer este comentário, aproveitando o gancho das tuas observações. Creio que este é o momento de todos os envolvidos no processo de gestão que envolve esta cidade realmente formularem alternativas no processo de desenvolvimento em andamento que venham coibir estas e outras que mancham qualquer projeto desenvolvimentista. Aquele abraço.

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