terça-feira, 30 de setembro de 2014

Porto da Capital receberá estaleiro (RS)


Após a desistência da Ecovix e da Irigaray do projeto de instalação uma unidade para fabricação de módulos de plataformas de petróleo em Porto Alegre, anunciada no começo deste mês, não foi necessário esperar muito para que um empreendimento similar preenchesse o espaço deixado. A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) e a empresa MB Serviços de Manutenção e Reparos Industriais assinam amanhã um acordo de intenções para implantação de um novo estaleiro na Capital.
O diretor de portos da SPH, Paulo Astrana, esclarece que a acomodação da companhia acontecerá em duas áreas: ao lado do Centro de Treinamento (CT) do Grêmio, no Cais Marcílio Dias, e outra próxima à rodoviária, no final do Cais Mauá e começo do Cais Navegantes. A primeira abrangerá 9,8 hectares e a outra 3,6 hectares. Inicialmente, a MB irá ocupar justamente o terreno que seria destinado às empresas Ecovix e Irigaray, ao lado da rodoviária. O espaço será utilizado de forma provisória, pois já está pronto para ser aproveitado. No outro, junto ao complexo gremista, ainda é necessário fazer a terraplenagem e preparar o terreno para a implementação da estrutura. Quando as obras forem concluídas, a MB deverá ficar apenas com essa última área.
Astrana comenta que o início da construção das unidades dependerá de quando será obtida a autorização da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq). O investimento na iniciativa será na ordem de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões, gerando entre 500 empregos diretos e 500 indiretos na operação. A empresa, que tem sede na cidade de Itaboraí, no Rio de Janeiro, pretende deslocar a operação que desenvolve hoje no porto de Itajaí (SC).
De acordo com o diretor de portos da SPH, um dos motivos para a companhia vir para o Estado é a vantagem de ficar mais perto do polo naval de Rio Grande. Além disso, o dirigente cita o incentivo que o governo gaúcho está concedendo para a instalação das empresas na região. O decreto 51.103/14, publicado no Diário Oficial do Estado, estabeleceu o Polo Naval do Guaíba e deve facilitar o desenvolvimento de empreendimentos como esse.
Os módulos fabricados em Porto Alegre pela MB serão transportados pelo modal hidroviário para serem integrados, em outros locais, às plataformas de petróleo. Astrana destaca que a atividade do grupo significará um grande impulso para o porto gaúcho e salienta que o acordo será firmado no dia do aniversário da SPH, que completa 63 anos.
Casco da P-66 sai de Rio Grande no próximo mês
O casco da plataforma de petróleo P-66, encomendada pela Petrobras e que está sendo desenvolvido em Rio Grande, deve deixar a cidade antes do final do próximo mês. A estrutura seguirá para Angra dos Reis, onde será feita a parte de integração e complementação.
Esse é um dos oito cascos para plataformas FPSOs (unidades flutuantes que produzem e armazenam petróleo) que a Ecovix, responsável pelo Estaleiro Rio Grande (ERG), está trabalhando. A P-66 já deveria ter sido encaminhado no dia 28 de junho para o Rio de Janeiro e terá comprimento total de 288 metros. O empreendimento terá capacidade de processamento de 150 mil barris diários de óleo e 6 milhões de metros cúbicos ao dia de gás.
Fonte: portosenavios / Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein

sábado, 27 de setembro de 2014

EBSE VAI ADIANTAR ENTREGA DE MÓDULOS DOS FPSOS QUE ESTÁ CONSTRUINDO

Carlos Mauricio, presidente da EBSE
Quem acompanha frequentemente as entrevistas e os pronunciamentos da presidente da Petrobrás, Graça Foster, sabe que uma expressão repetida à exaustão são as “métricas internacionais”. Com toda razão, são um dos principais focos da estatal, que precisa manter seus prazos e cumprir suas metas. As empresas fornecedoras também se alinharam a esse objetivo e estão trabalhando arduamente para conquistarem esse patamar. Um dos exemplos bem sucedidos disso é a EBSE, que já entregou módulos para o FPSO Cidade de Ilhabela três meses antes do fim do prazo, e agora pretende adiantar a entrega de novos módulos, tanto para os replicantes, em contrato com a Tomé/Ferrostal, quanto para os FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema, em contratos com a SBM. O presidente da EBSE, Carlos Maurício de Paula Barros, conta que uma das razões para essas conquistas foi a confiança das contratantes, assim como o treinamento constante e a busca contínua pela competitividade internacional. A empresa deve fechar 2014 com um faturamento de cerca de R$ 330 milhões, assim como em 2013, e já começa a se estruturar para uma nova fase de sua evolução, fornecendo módulos com tecnologia completa, a partir do fortalecimento da parceria com a holandesa Frames.
Como estão as perspectivas para a EBSE este ano?
A EBSE deve repetir o resultado do ano passado em termos de faturamento, com mais ou menos o mesmo nível de receita, na faixa de R$ 330 milhões. Agora, no futuro próximo estamos nos ressentindo da falta absoluta de perspectivas no curto prazo. Tem 16 plataformas em construção atualmente ou que acabaram de ser entregues, contando os replicantes, Cessão Onerosa, Maricá, Saquarema, Ilhabela, Mangaratiba, e para todas nós fazemos ou fizemos trabalhos. Além disso, tem Tartaruga Verde e Mestiça, que a Modec ganhou, então existem perspectivas, mas não são para agora. Estamos esperando que, daqui para o primeiro trimestre de 2015, pelo menos, tenham novas perspectivas. Esse ano nosso está resolvido. Inclusive nós adiantamos alguns projetos que estavam para o ano que vem. A rigor, se não tivéssemos feito esses adiantamentos, o faturamento seria um pouco menor do que em 2013.
Quais foram os adiantamentos?
Os módulos para os replicantes, por exemplo, cujo término era previsto para maio do ano que vem, mas vamos entregar todos até novembro deste ano. Os módulos para Maricá e Saquarema, que eram previstos para fevereiro de 2015, também vamos entregar agora em novembro e dezembro de 2014.
Como conseguiram isso?
Principalmente com treinamento e formação de mão de obra. Na área de módulos, que é uma área bastante forte da EBSE, começamos com o Cidade de Paraty, num ritmo um pouco menor, porque estávamos aprendendo. Depois fizemos Mangaratiba, Ilhabela e agora com Maricá e Saquarema estamos adiantando bastante. Ilhabela já adiantamos três meses. Você vai treinando, temos uma equipe jovem, que fomos formando, e hoje ela já conhece o trabalho, já traz soluções bastante novas, bastante atualizadas.
Como o quê?
Assistimos recentemente a algumas apresentações, até da própria Petrobrás, sobre procedimentos que são utilizados lá fora, vistos em visitas à China, aos principais fabricantes de módulos, e falou-se sobre uma série de coisas como sendo inovações, mas que nós já praticamos no dia a dia. São alguns exemplos.
A entrega de equipamentos tem se acelerado também, certo?
Entregamos, no primeiro semestre, 33 equipamentos, que foi quase a mesma quantidade que entregamos no ano todo de 2013. Até o final deste ano serão 64. Então estamos muito organizados em relação aos equipamentos. São também com tecnologia da Vanbras, com desenho da Frames e fabricação da EBSE.
Temos visto críticas, principalmente por parte das operadoras, ao conteúdo local, dizendo que não há competitividade em alguns casos no Brasil. Vocês conseguiram isso com competitividade e adiantando os prazos. Isso se deve apenas ao treinamento de mão de obra ou há outros fatores?
Acho que o primeiro ponto foi que os nossos clientes acreditaram na gente. Os primeiros separadores complexos que fizemos para a Modec, não fizemos com a eficiência que temos agora, porque estávamos aprendendo. O segundo já fizemos melhor, e fomos aprimorando tudo a cada dia. Sempre procurando discutir o que deu certo, para melhorar, e o que deu errado, para corrigir. Esse tem sido o segredo. Acho que ainda não temos a competitividade de uma empresa da China ou de Cingapura, mas nosso nível de preço deve estar adequado, porque se não a SBM não teria nos contratado para fazer módulos e a Modec não teria nos contratado para fabricar equipamentos.
Vocês estão buscando esse índice de competitividade internacional como meta?
Claro. A gente busca sempre isso, para que no futuro não tenhamos que depender de conteúdo nacional. Hoje o conteúdo local é muito importante para que a gente possa praticar. Às vezes é mais fácil para uma epecista que ganha um grande projeto levar isso para a China. Talvez seja mais fácil, porque aquela empresa chinesa tem uma estrutura muito grande, de muitas décadas, que nós não temos na mesma dimensão. E essa solução simplista muitas vezes não é a melhor. Nós terminamos módulos aqui na frente de outros que ficaram lá fora. Para o Cidade de Ilhabela, por exemplo, nossos módulos ficaram parados três meses aqui, prontos, esperando o navio que vinha da China.
Com essa meta de competitividade internacional, também há o objetivo de buscar projetos em outros países?
Pelo tamanho da EBSE neste momento, tendo em vista os investimentos que a Petrobrás tem no Brasil, considerando-se Libra e outros projetos importantes, o que a gente espera que venha pela frente vai ser o adequado para que a gente possa crescer e ir fazendo cada vez mais. Acho que um dos fatores que faz a gente estar performando bem e entregando até antes do prazo é o fato de estarmos fazendo na dimensão certa. Temos tido a oportunidade de fazer uma quantidade muito maior de módulos, mas não queremos correr o risco de não performar, atrasar e deixar de honrar os compromissos que temos assumido. Fizemos módulos grandes agora e muito rapidamente. Começamos Maricá e Saquarema em janeiro e estamos entregando em novembro e dezembro. Isso é prazo internacional. Poderíamos entregar até antes, se não tivesse o atraso de alguns equipamentos que recebemos de terceiros.
Vocês já estão conversando com as empresas que estão afretando para a Petrobrás?
A gente sempre conversa, porque os principais operadores, que são SBM e Modec, já são nossos clientes há anos. Para os outros que têm dado propostas, temos ofertado e temos tido uma relação bastante próxima.
Como é o plano estratégico da EBSE para os próximos anos?
Primeiro pretendemos consolidar nossa relação com a Frames, através das Vanbras, de forma a vender os módulos com tecnologia completa. Já estamos fazendo isso com os replicantes. Os módulos de tratamento de água que vendemos para o consórcio Tomé/Ferrostal são com a nossa tecnologia. São projetos nossos, fornecimentos completos e nós entregamos o módulo pronto no canteiro da Tomé/Ferrostal no Nordeste. Então para o cliente é uma solução cômoda. Para nós é uma responsabilidade muito maior, mas junto com a Frames estamos preparados para isso. Então nosso próximo passo é oferecer o pacote completo. Com isso, nós mudamos de dimensão. Tanto de nível de responsabilidade, quanto de nível de valor. Esse é o passo seguinte e o mais importante. Inclusive é um passo que já demos, na verdade.

Fonte: Petronotícias ( Daniel Fraiha )

DIRETOR DA PETROBRÁS CONFIRMA IDA DE PROJETOS PARA O EXTERIOR, MAS NEGA DESCUMPRIMENTO DO CONTEÚDO LOCAL

José Figueiredo, diretor de engenharia da Petrobrás
O diretor de engenharia da Petrobrás, José Figueiredo, negou que a Petrobrás vá descumprir o conteúdo local, mas alegou que a indústria brasileira está toda ocupada, com estaleiros cheios, afirmando que a ida de projetos como os cascos da P-75, P-76 e P-77 e os módulos da IESA para o exterior não vão afetar o cumprimento dos compromissos com a ANP. Figueiredo não quis falar sobre o ex-diretor Paulo Roberto Costa, alegando que a diretora dele é a que faz obra e apenas sobre isso ele poderia responder. Mas quando o assunto foi a falta de novos contratos para as empresas de engenharia brasileiras, disse que novas contratações serão feitas a medida que a indústria atenda aos prazos da Petrobrás. “É fácil assinar contrato, o difícil é cumprir os prazos, e nós estamos trabalhando para cumpri-los. À medida que o mercado tenha atendido os prazos, a Petrobrás demandará novas contratações”, disse. O Petronotícias teve acesso, em abril, a um documento enviado pela estatal às empresas, sobre o FPSO de Tartaruga Verde, em que os índices de conteúdo local apontados pela empresa estavam abaixo dos previstos em contrato com a ANP. Quando questionado sobre o porquê dessa decisão, Figueiredo disse que a razão eram os prazos. “A Petrobrás tem um prazo para cumprir e a indústria hoje está toda ocupada. (…) Ela (a indústria) também tem um fôlego de crescimento, então estamos dizendo para a ANP que esse fôlego tem que ser contínuo”, afirmou, em conversa com jornalistas após o encerramento da Rio Oil & Gas 2014. Veja a seguir as respostas do diretor no evento.
Alguns projetos estão sendo levados para o exterior. A Petrobrás pretende desafiar o conteúdo local e pagar as multas?
Não, não. A Petrobrás cumpre seus compromissos contratuais, principalmente com a ANP. Todas as vezes em que a Petrobrás está trabalhando parte no Brasil e parte no exterior, isso está no contrato com a ANP.
Incluindo os módulos da IESA que serão levados pela Andrade para a China e os cascos da Cessão Onerosa?
Tudo, tudo. A Petrobrás tem compromissos com a ANP e vai cumprir.
Tivemos acesso a um documento que a Petrobrás forneceu para as empresas sobre o FPSO de Tartaruga Verde, e nele os percentuais de conteúdo local indicados pela Petrobrás eram inferiores aos estipulados por contrato com a ANP. Por quê?
Porque a Petrobrás tem um prazo para cumprir e a indústria hoje está toda ocupada. Ocupada não, trabalhando em sondas de perfuração, em barcos do tipo PSV, em plataformas de produção. Ela também tem um fôlego de crescimento, então estamos dizendo para a ANP que esse fôlego tem que ser contínuo. Então hoje quando você fala que parte de uma plataforma é feita no exterior, é porque a gente diz que o nosso compromisso é de 65%. Então se é 65%, 35% pode ser fora.
Mas os percentuais estavam abaixo dos contratuais. A ANP diz que se não cumprirem os percentuais…
A Petrobrás não está aqui para pagar multa. A Petrobrás está hoje construindo suas plataformas e cumprindo o conteúdo local. Quando se fala de casco, do Hull, de IESA, são contratos assinados que nós estamos cumprindo. A nossa indústria está hoje toda ocupada, graças a Deus. Se você vai de norte a sul, leste a oeste, cada estaleiro são 6 mil, 7 mil pessoas, produzindo bem. É produção, é quantidade, é qualidade. Então é importante que a gente – e a ANP faz a mesma coisa – cresça essa indústria de uma forma segura e competitiva.
Então a Petrobrás está cumprindo todos os percentuais?
A Petrobrás é uma empresa disciplinada, que cumpre seus compromissos. E também exige dos seus contratados o cumprimento dos seus compromissos.
A SBM já vai poder participar da próxima licitação?
Isso depende da SBM. Não da Petrobrás. Eles têm um assunto que têm que resolver, que têm que ser esclarecido, e, quando for esclarecido, a Petrobrás aproveitará.
O senhor concorda com as declarações do ex-diretor Estrella a respeito do ex-diretor Paulo Roberto (Costa foi chamado de “bandido” pelo ex-colega em evento para petroleiros)?
Ah, por favor, ai eu gostaria que vocês… me desculpem, é que hoje estou de terno, mas a minha diretoria é de fazer obra, então sobre as obras eu posso responder.
Sobre as obras então, o mercado tem reclamado que quase não têm sido assinados novos contratos. Por que está sendo assim?
Porque é fácil assinar contrato, o difícil é cumprir os prazos, e nós estamos trabalhando para cumprir os prazos. À medida que o mercado tenha atendido os prazos, a Petrobrás demandará novas contratações.
Não há um contingenciamento de assinaturas?
Não, não, estamos cumprindo… como disse a presidente… a minha vida, como diretor, para fazer obra é muito fácil. A gente planeja e a gente faz. A curva de produção da Petrobrás até 2020 está planejada. E nós vamos cumpri-la como planejado.
Então por que as empresas estão com esse sentimento?
Como você disse, pode ser um sentimento. O plano da Petrobrás está sendo cumprido em dia.
Não tem nenhuma relação com as eleições?
Não, não, não. O que nós planejamos, estamos fazendo. Em dia.
Fonte: Petronotícias

Operação para levantamento de módulos da P-74 (FPSO)

Escrito por Laura Hatton - 22 de setembro de 2014
O AL.SK190 foi configurado com uma lança principal de 118,5 m. Nesta configuração que realizou três elevadores durante um período de tempo 10 dias
O AL.SK190 foi configurado com uma lança principal de 118,5 m. Nesta configuração que realizou três elevadores durante um período de tempo 10 dias
Carga pesada e empresa de transporte ALE transportado e levantou um módulo de alojamento e um módulo de serviço no Rio de Janeiro, Brasil.
O módulo de alojamento pesava 1.538 toneladas e o módulo de serviço pesava 702 toneladas. 
Ambos os módulos foram instalados na Petrobras P-74 FPSO no estaleiro da Petrobras, no Rio de Janeiro.
Os módulos foram levantadas usando um guindaste AL.SK190.Com sua base de anel há uma pegada de 35 x 35 metros e capacidade de elevação é de 4.300 toneladas, disse ALE. Altura máxima de crescimento é de 200 m, e sua classificação de momento máximo de carga é 196 mil toneladas-metros.
O AL.SK190 foi criado com uma lança principal de 118,5 m. 
Nesta configuração que realizou três elevadores durante um período de tempo de dez dias. Site se move foram realizados utilizando 56 linhas de eixo de auto-propelido transportador modular (SPMT).
Giovanni Alders, gerente de vendas ALE, disse: "Usando o guindaste AL.SK190 salvou-se a dois meses de inatividade como nosso cliente não tem que ter o FPSO para fora da base. O tempo de levantamento real para instalar os dois módulos foi reduzido a duas semanas e modificações no FPSO ainda pode ir à frente, enquanto o guindaste estava sendo montado e desmontado. "
Fonte: KHL

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Petrobras garante abertura de poço na Bacia de Pelotas

A Petrobras confirmou ao Governo do Estado a perfuração de poço na Bacia de Pelotas, assim que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitir a Licença Ambiental solicitada. Em ofício assinado pela presidente Maria das Graças Foster, a estatal garante o cumprimento do compromisso assumido no contrato de concessão firmado com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), que, originalmente venceria no final deste ano. Devido à demora no processo ambiental, iniciado em dezembro de 2011, o prazo foi suspenso até que a licença seja emitida.
bacia de pelotas
Além do contrato de concessão, Graça Foster ressalta que a perfuração do poço no Rio Grande do Sul está prevista no Plano de Negócios da empresa (PNG 2014-2018). Segundo o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, a manifestação da presidente da Petrobras oficializou o que já era de conhecimento do Governo e renova a expectativa otimista em relação ao potencial da bacia petrolífera gaúcha, que terá novos pontos licitados pela ANP em 2015.
Jornal Agora (RS)

Fonte: Notícias e Eventos

Brasil terá papel central no fornecimento de petróleo ao mundo até 2035, afirma agência internacional

Produção do País deve saltar do 13º lugar com 2,2 milhões de barris de petróleo em 2012, para 6º lugar, lembra Graça Foster em conferência no Rio.
O Brasil vai desempenhar um papel central no atendimento das necessidades de petróleo no mundo até 2035, respondendo por um terço do crescimento líquido da oferta mundial do produto. É o que afirma o estudo World Energy Outlook 2013, da Agência Internacional de Energia.
america do sul
O salto na produção de petróleo do País foi lembrado pela presidente da Petrobras, Graça Foster, durante a Rio Oil & Gas 2014 Expo and Conference realizada nesta semana, no Rio de Janeiro.
“O Brasil pula do 13º lugar com 2,2 milhões de barris de petróleo [em 2012], para o 6º lugar, segundo determinadas premissas”, lembrou Graça. Por isso, a empresa busca a liderança no mercado.“Disciplina é fundamental e nós podemos tornar-nos um player ainda mais importante no cenário mundial”, comentou.
A Rio Oil & Gas 2014 Expo and Conference reuniu durante quatro dias especialistas nacionais e estrangeiros, além de representantes de empresas que atuam no setor.
Novos profissionais
O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, destacou que, neste ano, o encontro bateu recorde na presença de estudantes do Programa Profissional do Futuro.
“Esse é um projeto que o Brasil vem liderando, diferentemente de outros países, que têm dificuldade de atrair jovens para o mercado de trabalho. Na edição passada nós tivemos 2.500 universitários e este ano foram mais de 3 mil”, disse.
De Luca destacou ainda assinatura de um acordo de cooperação entre o IBP e o IFP, que é o seu correspondente francês. “É uma possibilidade de acordo para promover em conjunto cursos e seminários. Ter o IFP conosco, que é uma instituição de tradição, é mais um prestígio para o Brasil”, analisou.
Fonte: Notícias e Eventos de Petróleo & Gás (Agência Brasil e Portal Brasil)

"Siemens se concentra em energia e óleo e gás"



* Gigante alemã vai trabalhar de forma mais intensa nos dois setores, cuja demanda vem crescendo forte nos últimos anos.
Com essa reorientação, o Brasil ganha mais força dentro da companhia.

Munique, Alemanha – A partir do dia 1º de outubro a alemã Siemens terá uma nova organização diante das demandas atuais em todo o mundo. As recentes aquisições – Rolls-Royce Energia e a Dresser-Rand já fazem parte dos planos traçados até 2020.
O foco principal da empresa se concentrará, cada vez mais, em energia, o que inclui eletricidade e petróleo e gás, mas não deixa de fora a automação de prédios e fábricas, bem como em produtos para mobilidade urbana.
De acordo com o chefe mundial de novas estratégias da companhia, Horst J. Kayser, a Siemens traçou um minucioso plano para manter o crescimento e a rentabilidade nos próximos cinco anos. “Vamos trabalhar nas áreas que oferecem maiores oportunidades”, explicou.
* Aquisições
A Siemens comprou em maio deste ano a divisão de turbinas a gás aeroderivadas e compressores da Rolls-Royce, por 950 milhões de euros, e a fabricante de equipamentos para exploração de petróleo Dresser-Rand, por US$ 7,6 bilhões, conforme anunciado na última segunda-feira (22).
* Setores
Com isso, a Siemens deixa de ter apenas quatro setores, subdividos em 17 partes, e passa a ter apenas nove divisões de negócios. Assim, a empresa que antes possuía um setor de saúde, um de energia, um de indústria e outro de infraestrutura e eletrificação de cidades, passa a contar com unidades de energia e gás, energias renováveis, gerenciamento de energia, controles prediais inteligentes, mobilidade, fábricas digitais, processos industriais e peças de regulação, além de saúde e dos serviços financeiros.
Com essa reorientação, o Brasil ganha mais força dentro da companhia, que está presente há quase 110 anos no País. Isso por causa dos investimentos previstos em infraestrutura, estabelecidos por iniciativa do governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e os projetos na área de petróleo e gás. Assim, o Brasil, que hoje é o sexto maior mercado da alemã, se fortalece entre os maiores, ao lado de Alemanha, EUA, China, Europa e Índia.
Apenas a área de saúde, por sua peculiaridade, terá uma gestão separada, apesar de ser submetida ao board (conselho de administração). Mas todas as outras áreas falarão entre si.
Segundo Horst J. Kayser, a área de petróleo e gás vem registrando crescimento consistente desde o ano 2000, subindo 9% até 2005, 17% até 2010, mais 7% até 2015 devendo atingir alta de mais 3% até 2020. Os maiores investimentos são dos Estados Unidos, com atuação consistente na área de gás de xisto, seguido de perto pelo Canadá e China. No entanto, o Brasil também desponta como um mercado com potencial.
Atualmente, a Siemens fatura cerca de 76 bilhões de euros em todo o mundo. Apesar disso, a empresa já comemora sua carteira de pedidos para os próximos anos em torno de 82,3 bilhões de euros. As receitas são divididas entre Américas, responsável por 28%; Europa, África e Oriente Médio, exceto Alemanha, com 38%; Ásia e Austrália, com 20%; e a Alemanha com 14%.
Ao todo, a alemã emprega cerca de 362 mil trabalhadores em todo o mundo.
>> Brasil <<
Já a unidade brasileira da companhia registrou uma receita de 2 bilhões de euros no ano passado. Nesta semana ainda, a Siemens anunciou a ampliação de uma linha de produção de equipamentos e soluções em território nacional com a entrada em operação de mais uma fábrica no complexo industrial de Jundiaí (SP).
A 14ª fábrica da Siemens no Brasil é também a 10ª da companhia no Estado de São Paulo. Apesar do anuncio posterior, a unidade estava em operação desde agosto, sendo a primeira da empresa na América Latina, e a sétima no mundo, voltada à produção de inversores de frequência de baixa tensão. /A jornalista viajou a convite da empresa.
Fonte: dci.com.br

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Operação Ouro Negro aponta falhas em plataforma da Bacia de Campos (P55)

Segundo MPT, camarotes da P-55 estão superlotados e água não é tratada.
Petrobras disse não ter recebido um comunicado oficial das irregularidades.


Camarotes superlotados, falta de tratamento de água e trabalhadores sem capacitação ou treinamento para operar máquinas. Essas foram algumas das irregularidades encontradas na plataforma P-55, administrada pela Petrobras, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT). A unidade passou por inspeção de órgãos federais durante a última semana, intitulada de Operação Ouro Negro. 
Além de fiscais do Ministério Público do Trabalho, participaram da operação representantes da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), Marinha, Anvisa, Ibama, e da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Uma denúncia feita por trabalhadores da unidade, formalizada pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF), motivou a ação. 
Segundo a procuradora do trabalho, Flavia Bauler, a plataforma possui número de trabalhadores acima da capacitadade. 
"A P-55 foi projetada para ser uma plataforma compacta e receber poucos trabalhadores. Ela foi projetada para abrigar 90 e atualmente possui 156. O que mais nos preocupou foi ver a falta de espaço para as pessoas que lá trabalham. Camarotes projetados para receber dois, possuem quatro", contou a procuradora que esteve no local nesta semana. 
Um módulo temporário foi instalado na unidade a fim de minimizar a falta de espaço. Mas segundo a procuradora, o que foi pensado para ser temporário se tornou definitivo. 
Plataforma P-55 na Bacia de Campos (Foto: Divulgação/MPT)Corredores para circulação (Foto: Divulgação/MPT)
"Os espaços são reduzidos. A quantidade de pessoas que encontramos lá trabalhando é a média de outras plataformas, porém, essa é muito pequena. A companhia não apresentou um prazo para desocupação das unidades construídas para serem provisórias", explicou.
Trabalhadores flagrados se alimentando em pé ou no chão do refeitório também chamou a atenção dos fiscais. 
"Não tem espaço nos camarotes, no refeitório muito menos. As pessoas se alimentavam em pé, porque já não havia espaço para se acomodar", completou Flavia Bauler. 
Outros graves problemas, segundo a procuradora, foram diagnosticados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), como falta de tratamento de água e trabalhadores sem treinamento, curso ou capacitação.
"A Anvisa não encontrou um dosador de cloro para tratamento da água consumida. Os trabalhadores disseram que não tem tratamento. Apesar da companhia afirmar que a comida é preparada com água mineral, as pessoas tomam banho e fazem sua higiene com uma água que está armazenada e parada há muito tempo, sem um mínino de tratamento. A ANP encontrou profissionais que não apresentaram capacitação, curso ou treinamento para operar maquinário ou a própria plataforma. Esses dois casos também charam muita a nossa atenção", relatou. 
Plataforma P-55 na Bacia de Campos (Foto: Divulgação/MPT)Estrutura da P-55 (Foto: Divulgação/MPT)
Apesar da situação encontrada na P-55, a procuradora disse que não foi encontrado nada grave ao ponto de interditar a plataforma. Porém, segundo ela, um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) será confeccionado para que a Petrobras reduza, de imediato, o número de trabalhadores da plataforma sem prejudicar a saúde e os demais trabalhadores que permanecerão na unidade. Um inquérito será instaurado para responsabilizar a empresa estatal.
Em nota, a Petrobras informou que providenciou todas as informações solicitadas durante a fiscalização a bordo e que não houve, até o momento, registro ou comunicado oficial de irregularidades.
Plataforma P-55 na Bacia de Campos (Foto: Divulgação/Ministério Público do Trabalho)
Camarotes na P-55 instalados na Bacia de
Campos (Foto: Divulgação/MPT)
Fonte: G1

Niplan Engenharia mostra sua excelência e conquista contrato EPC no COMPERJ

A NIPLAN Engenharia S/A conquistou contrato EPC (Engenharia, Suprimentos e Construções) no COMPERJ.

A Niplan mantém forte presença no mercado brasileiro de construções e montagens industriais, atualmente possui contratos com a Petrobras na REPAR (Paraná) e REPLAN (São Paulo), tendo experiência em outras obras da Petrobras. 

A empresa é uma das maiores do país de Engenharia Industrial, Construção e Montagem, além de ser considerada uma das melhores empresas para trabalhar (Revista Exame).

O contrato contempla:

- Serviço de fornecimento de equipamentos para subestação SE-8224;
- Unidade de água gelada - UAG;
- Laboratório U-82222;
- Construção da subetação SE-8224
- Unidade de água gelada - UAG - Laboratório U8222;
- Interligação da área ADM do COMPERJ.

O ITAVAGAS deseja sucesso a equipe da Niplan Engenharia, além de sucesso e sorte aos amigos da região e do trecho que a muito tempo aguardam a mobilização desta obra. 


Fonte: ITAVAGAS


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Petrobras precisa concentrar todos os esforços no pré-sal

O Conselho Nacional de Política Energética, em sua reunião de 24 de junho passado, recomendou, e o governo federal acatou, contratar diretamente a Petrobras, em regime de partilha, para produzir petróleo e gás natural em quatro áreas do pré-sal. A contratação direta foi usada porque as áreas situam-se no entorno da Cessão Onerosa (CO), onde a estatal já está presente, podendo desenvolver um projeto integrado, com economia logística, ganho de escala e sinergias diversas. As condições gerais do contrato espelharam-se nas da vitoriosa licitação de Libra.
pre-sal
O mercado reagiu mal a essa contratação e as ações da Petrobras caíram 8%. O capital real da empresa se descolou de seu capital fictício. Capital fictício é o termo usado por Marx para designar os títulos que as empresas emitem para representar seu capital real e circulam em um mercado especial, o de ações. A autonomia com que flutuam “reforça a ilusão que são um verdadeiro capital ao lado do capital que representam…” (Marx).
Ocorre que quem negocia com o capital fictício se orienta pelo curto prazo, diferentemente dos que trabalham com o capital real (ou produtivo). Um movimento que não amplie o capital real pode fazer crescer o capital fictício, e outro que o reforce, mas que implique em pagamentos de curto prazo pode, temporariamente, fazer o capital fictício retroagir.
Urge facilitar o acesso da Petrobras a recursos que garantam a celeridade dos seus projetos no pré-sal
As contratações realizadas com a Petrobras, especialmente por ampliarem sua presença no pré-sal, aumentaram bastante seu capital real. Suas ações caíram, porque cresceram suas prestações de curto prazo. Mas essa defasagem não se manteve por muito tempo e, três semanas depois da maior queda, as manchetes já estampavam: “Bovespa fecha no maior nível do ano com a Petrobras”. Contudo, a contratação direta da Petrobras introduziu uma situação nova no setor de petróleo do país.
É que a Petrobras, só com o óleo de Libra e o do entorno da Cessão Onerosa, contratados sob regime de partilha, mais que dobrou os 14 bilhões de barris de petróleo que anteriormente detinha. Se somarmos o volume da CO e o de blocos que estão sob regime de concessão – Lula, Sapinhoá etc. – essa cifra se aproxima dos 40 bilhões de barris de óleo equivalente. Para explorar e desenvolver essas áreas, a petroleira tem que cumprir os contratos assinados com a ANP, que preveem investimentos altos, os quais compõem boa parte do orçamento da estatal, de R$ 220,6 bilhões, até 2018.
No passado, para se concentrar em projetos prioritários, a estatal transferiu, algumas vezes, a operação de campos secundários de seu portfólio para outras empresas, por meio de “cessões de direitos” – onde passava a concessão – ou de contratos de risco – onde continuava como concessionária – em operações sempre supervisionados pela ANP.
Agora, a petroleira já não pode usar deste expediente porque, por lei, a operação única no pré-sal é dela própria, Petrobras. E, contudo, a empresa precisa enormemente concentrar esforços financeiros e técnicos no pré-sal, província petrolífera prioritária brasileira. Daí que a petroleira necessita abrir mão de atividades não fundamentais, ou menores, ou secundárias, dispersas pelo país, para focar seus esforços no que tem a maior importância estratégica.
Essa situação mostra a necessidade de uma política governamental voltada para o fortalecimento de pequenos e médios produtores de petróleo no Brasil, que têm condições e se disponham a revitalizar a produção em campos menores, ou declinantes, operados pela Petrobras, em terra – especialmente no Nordeste – ou em águas rasas de outras bacias.
Os órgãos governamentais, mirando o mandato legal que lhes obriga a “promover o desenvolvimento” (Lei 9.478/97) devem encontrar os caminhos para destravar o progresso para as cerca de sessenta empresas de diversas origens e tamanhos que hoje atuam nas diversas bacias sedimentares brasileiras. Esse segmento precisa se desenvolver e só o fará com acesso a novas áreas de produção. A realização da 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios da ANP, aprovada pelo CNPE, deve ser feita sem delongas, principalmente depois dos prejuízos causados ao setor pela ausência de rodadas por cinco anos consecutivos.
Finalmente, deve-se facilitar que as petroleiras de pequeno e médio porte que aqui atuam, brasileiras em sua quase totalidade, assumam, da forma mais adequada, campos de produção não prioritários para a Petrobras, fomentando o desenvolvimento da indústria do petróleo no conjunto do país, e permitindo à estatal trabalhar com foco nas suas prioridades.
Fonte: Eventos Petróleo e Gás (Valor Econômico)

Refinaria Abreu e Lima opera na base do improviso

Refinaria Abreu e Lima opera na base do improviso

Em construção desde 2005, quando foi lançada a pedra fundamental do empreendimento, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) começou sua pré-operação na base do improviso. A dragagem para receber grandes petroleiros não foi concluída, a Petrobras está conseguindo a conta-gotas as autorizações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para utilizar os tanques de armazenamento de petróleo, parte das obras do primeiro trem de refino ainda estão em andamento e os pedidos de licença de operação foram entregues em cima da hora da partida oficial da unidade, prevista para novembro.
Na última sexta-feira, atracou no Porto de Suape o primeiro carregamento de petróleo da Rnest. O navio Elka Aristotle chegou carregado com 350 mil barris de petróleo. Segundo o gerente-geral da Rnest, Valdison Moreira, até novembro deverão ser descarregados mais um milhão de barris para abastecer a unidade. Para garantir o armazenamento do óleo cru, a refinaria vai precisar da autorização da ANP para operar os quatro tanques referentes ao primeiro trem (metade das unidades) de refino. A Abreu e Lima conta com oito tanques de petróleo, com capacidade para armazenar 5,6 milhões de barris (cada um com capacidade para 700 mil).
Segundo a ANP, a Petrobras solicitou, no dia 6 de agosto, a autorização para o recebimento de petróleo em quatro tanques da refinaria, para as atividades prévias à partida da Abreu e Lima, mas não entregou toda a documentação necessária para garantir a liberação do uso dos tanques.
“Após o atendimento a três Ofícios, encaminhados pela ANP, em 13/08, 27/08 e 03/09, solicitando a documentação faltante é que foi possível dar continuidade ao processoautorizativo. Somente no último dia 4, a Petrobras conseguiu atender toda a documentação exigida pela Resolução ANP nº 16/2010, para apenas um dos tanques pretendidos, ficando os demais fora da Autorização por falta de documentação comprobatória”, explica a ANP, por meio de sua Assessoria de Comunicação. Portanto, a Petrobras só tem autorização para utilizar um tanque e a ANP continua aguardando a complementação da documentação para liberar os três restantes para o primeiro trem.
A Petrobras também aguarda as licenças de operação do empreendimento, que precisam ser concedidas pela ANP e pela Agência de Meio Ambiente (CPRH) de Pernambuco. Os pedidos foram encaminhados para análise no dia 8 de agosto à CPRH e no dia 15 de agosto à ANP.

Petrobras declara comercialidade de três áreas do pré-sal

De acordo com a estatal, os nomes sugeridos para os novos campos foram Sul de Sapinhoá (Sul de Guará), Sépia (NE de Tupi) e Itapu (Florim)

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Petrobras: volume contratado para as três áreas é de 1,214 bilhão de barris de óleo equivalente (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA)
A Petrobras apresentou nesta quarta-feira à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a declaração de comercialidade das acumulações de petróleo e gás de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, áreas previstas no contrato de cessão onerosa, localizadas no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com a estatal, na proposta encaminhada à ANP os nomes sugeridos para os novos campos foram Sul de Sapinhoá (Sul de Guará), Sépia (NE de Tupi) e Itapu (Florim).
O volume contratado por meio da cessão onerosa para as três áreas, de 1,214 bilhão de barris de óleo equivalente, foi constatado na fase exploratória. Os reservatórios do pré-sal nestes campos são portadores de óleo de boa qualidade (entre 26° e 29° API), segundo comunicado distribuído hoje.
A Petrobras, durante a execução do Plano Exploratório Obrigatório, adquiriu dados sísmicos 3D em todas as áreas, perfurou 3 poços obrigatórios e 2 adicionais, com o objetivo de delimitar e caracterizar os reservatórios das jazidas. Também foram realizados 3 testes de formação e 1 teste de longa duração para avaliar a produtividade dos reservatórios.
Os novos campos de Sépia e Itapu estão localizados entre 185 km e 260 km da costa do Estado do Rio de Janeiro em profundidades de água entre 1.850 metros e 2.250 metros. O Campo Sul de Sapinhoá fica a cerca de 320 km da costa do Estado de São Paulo em profundidade de água entre 2.200 metros e 2.250 metros. "Conforme divulgado no Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 da companhia, as áreas de NE de Tupi (Campo de Sépia) e de Florim (Campo de Itapu) terão início de produção comercial em 2018 e 2020, respectivamente", informa a Petrobras.
A companhia está analisando as alternativas para o desenvolvimento da área de Sul de Guará (Campo de Sul de Sapinhoá) e informará a data de início de produção quando ocorrer a divulgação do Plano de Negócios e Gestão 2015-2019.
Produção — Segundo a Petrobras, as datas mencionadas de entrada em produção desses novos campos estão em revisão e poderão ser alteradas ou confirmadas quando o Plano de Desenvolvimento de cada área for submetido à ANP. "Com a declaração de comercialidade das áreas de Sul de Guará, Nordeste de Tupi e Florim, tem prosseguimento o processo formal de revisão do contrato de cessão onerosa, que será realizado bloco a bloco, levando-se em consideração as premissas técnicas e econômicas de cada área". A expectativa é de que a revisão do contrato da cessão onerosa seja concluída em 2015, diz a empresa.
O processo de revisão está em andamento nas áreas de Franco e Sul de Tupi, cujas declarações de comercialidade foram feitas em dezembro de 2013. A Petrobras lembra, no comunicado, que de todos os blocos da cessão onerosa apenas a área denominada Entorno de Iara ainda não teve sua declaração de comercialidade efetivada, o que deve ocorrer até dezembro de 2014.
Fonte: VEJA (Com Estadão Conteúdo)

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