terça-feira, 5 de abril de 2011

Descubra por que os campos de petróleo têm nomes de peixes brasileiros.

Imagem: http://www.oceanica.ufrj.br
Texto: Istoé
Links: Petrobras

Desde a primeira descoberta no mar, os peixes do litoral brasileiro começaram a batizar os campos de petróleo. A idéia já rendeu muitos peixes... A rede da Petrobras já conta com 65 espécies ao longo do litoral brasileiro, e é esse vasto cardume de petróleo que tem contribuindo para a auto-suficiência brasileira.
Em torno de 85% do total da produção nacional vem das jazidas que estão no fundo do mar. O primeiro peixe surgiu em 1968 Sergipe. A escolha do nome partiu de um geólogo da Petrobras, que acabara de comprar um livro chamado Os peixes do Brasil. Na obra, encontrou, entre centenas de espécies, a guaricema, peixe de águas quentes do litoral sergipano. Estava decidido o nome do primeiro campo de petróleo no mar. Nasceu também ali a decisão de batizar com nomes de peixes os futuros campos na plataforma continental. As descobertas prosseguiram. Em 1969 veio o campo de Caioba. O nome correto do peixe é cioba, porém os gringos que trabalhavam nas plataformas pronunciavam conforme a fonética da língua inglesa, por isso o nome acabou sendo modificado. Logo vieram Dourado, Camorim, Tigre, Arraia e Robalo, todos no litoral nordestino.
Os nomes eram escolhidos sem critério, até que se estabeleceu uma pequena norma na nomeação. O nome deveria ser de uma espécie comum à região de descoberta. Além disso, o ideal era escolher um peixe cujo tamanho correspondesse às perspectivas da produção. Nem sempre deu certo. Em 1974, testes iniciais em mais uma acumulação de petróleo na bacia de Sergipe prenunciaram um campo de grande porte. Diante do entusiasmo, o nome escolhido foi Mero, um gigante dos mares brasileiros. Os fatos não confirmaram a expectativa e o gigante transformou-se em sardinha. Em outros casos aconteceu o contrário. Ainda naquele ano, a Petrobras fisgou seu primeiro peixe no litoral fluminense, e inaugurou, com Garoupa, a Bacia de Campos. A pescaria multiplicou-se. Nos anos 80, a Petrobras rumou para águas profundas, e aí encontrou um de seus maiores peixes: o giganteAlbacora, também na Bacia de Campos. Nessa época, a lista de nomes de peixes da região das descobertas começou a se esgotar. A saída foi usar nome de espécies de qualquer ponto do litoral brasileiro. O próprio albacora é mais comum na região Norte/Nordeste. A partir da década de 90, a escassez de nomes de peixes determinou que se usassem nomes de seres marinhos. Foi quando surgiram os campos de Estrela do mar, Caravela e Coral, na Bacia de Santos, e o Parque das Baleias, no mar do Espírito Santo, com os campos de Jubarte, Baleia-Azul, Baleia-anã, Cachalote, Golfinho e Baleia-Franca.



Fonte: blog-oil.

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