terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pré-sal: Roberto defende ampliação do poderio naval.

Proteger os recursos naturais – especialmente as riquezas petrolíferas descobertas na camada pré-sal – serão os maiores desafios do Brasil no século XXI. A declaração é do senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), feita esta tarde no plenário do Senado Federal.
O parlamentar defendeu a aquisição de submarinos nucleares, aviões e barcos modernos para monitorar a costa brasileira, ampliando o poderio naval do País.
“A exploração do petróleo na Camada Pré-Sal já pode ser vista como uma questão de segurança nacional e vai exigir da Marinha uma vigilância permanente sobre toda a área oceânica onde se localiza essa gigantesca riqueza”, frisou Cavalcanti.
Ele lembrou ainda que nos próximos 20 anos serão investidos bilhões de dólares no negócio, inúmeras empresas internacionais estarão envolvidas e vão exigir garantias e segurança total para os seus capitais.
“O tráfego naval será intenso, inúmeras plataformas serão construídas, máquinas serão deslocadas e milhares de trabalhadores, praticamente, vão viver e trabalhar nessas cidades flutuantes”, antecipa o senador, reiterando a necessidade de investimento nos equipamentos de proteção e segurança.
“Este é sem dúvida um dos maiores desafios do Brasil no século XXI”, aposta o senador paraibano.
200 milhas

Em seu pronunciamento, o senador destacou que, apesar de se desenvolver próximo ao mar, só recentemente o Brasil consolidou presença nos espaços marítimos próximo à costa. Hoje, o somatório das áreas que formam a Zona de Exclusividade Econômica e a Plataforma Continental mede 4 milhões e 500 mil quilômetros quadrados, área equivalente a mais da metade do nosso território, e se denomina Amazônia Azul.
“Sem dúvida, em pleno auge da Guerra Fria, pela posição geográfica do Brasil na região do Atlântico Sul e por sua importância política regional, podemos dizer que a decisão das 200 milhas foi verdadeiramente um segundo grito de independência”, comparou o senador, lembrando que, ao fazê-lo, o Brasil contrariava os interesses de países hegemônicos como Estados Unidos.
“Foi uma ação estratégica para garantir o acesso a novas fontes de matérias primas e, principalmente, de impedir a interferência indevida de outras nações em nossa área de segurança vital”, concluiu.

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