sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Iniciada a construção da P-55 (Processo de União entre os Nós e Vigas)

Soldagem de vigas e nós de aço para construção do convés da P-55 acontece em oficinas do Estaleiro Rio Grande.


Funcionários de duas empreiteiras contratadas pelo consórcio Quip estão trabalhando na união através de soldagem das vigas e nós de aço especial de alta resistência que formarão os conjuntos para a construção da estrutura principal do convés (deckbox) da plataforma de petróleo P-55. Esse serviço, que acontece em parte das oficinas do Estaleiro Rio Grande, empresa que está construindo o dique seco na área do Superporto, teve início no último dia 6 e significa o começo da construção da P-55 em Rio Grande. As informações foram dadas pelo gerente de implantação de empreendimentos da P-55, Francisco Carlos Ramos, da Petrobras, ontem, durante a 3ª Convenção Regional Lojista, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Rio Grande, no auditório do Centro de Convívio dos Meninos do Mar.

No total, serão utilizadas 350 vigas e 145 nós, que serão unidos para formar vários conjuntos. A união das peças é um processo lento, sendo necessário em torno de um mês e meio de trabalho para ser feito um conjunto. Cada conjunto é composto de um nó e várias vigas. No momento, estão sendo trabalhados nove nós e 28 vigas. O peso dos nós varia entre três e 56 toneladas e o das vigas, entre sete e 14 toneladas, segundo informações do gerente de montagem da plataforma P-55, José Luis Cunha. Esses conjuntos que estão sendo feitos nas oficinas depois serão levados para a área de pré-edificação e posteriormente para dentro do dique seco, onde começará a montagem do convés. A plataforma, que depois de pronta pesará em torno de 46 mil toneladas, deverá estar concluída em julho de 2011. Só o convés, cujo término é previsto para agosto de 2010, pesará, com seus equipamentos, em torno de 23 mil toneladas.

Fora do Rio Grande, a construção da P-55 começou em agosto de 2008, com a fabricação das peças de aço em Suape (Pernambuco) para composição do casco da plataforma. Essas peças virão para Rio Grande no próximo ano, pois a montagem do casco acontecerá no dique seco. O Quip, que fará o convés, dois módulos e a integração da plataforma, já está instalado na área da infra offshore (denominação dada ao dique), assim como a Iesa, responsável pela execução de outros dois módulos. No pico da execução da P-55, a previsão é de que sejam gerados na área do dique cinco mil empregos diretos. Além disso, haverá os indiretos, tanto em Rio Grande quanto em outras cidades.

José Luis Cunha observou que a obra da plataforma tem um processo de grande dificuldade, que será a união do convés ao casco. Essa junção ocorrerá dentro do dique, a 50 metros de altura. O convés será levantado por torres (sistema hidráulico para içamento), que virão da Holanda, e o casco entrará embaixo dele. O vento que costuma ocorrer em Rio Grande torna essa operação difícil. Para a montagem do convés, além da porta batel, o dique seco receberá uma comporta intermediária, cujas peças estão sendo fabricadas pela Metasa, em Marau, e depois serão unidas na área do dique. Essa comporta intermediária será instalada no meio da área do dique, ficando uma parte para a montagem do casco e outra para a do deckbox. Finalizados os dois serviços, ela será retirada para a união do casco ao convés.

A P-55 é uma plataforma do tipo semissubmersível e atuará no Campo de Roncador, a 125 quilômetros do Cabo de São Tomé, em Campos (Rio de Janeiro). Ela é destinada à produção de 180 mil barris de óleo por dia e tem capacidade de compressão de 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás.


Dique seco será concluído no final do ano


Francisco Ramos, que palestrou sobre a implantação do Polo Naval e a plataforma P-55, informou que a construção do dique seco deve ser concluída até o final deste ano ou início de janeiro. "Estamos nas últimas concretagens da laje de fundo e montando a porta batel (último equipamento a ser instalado no dique). O contrato com a WTorre é até novembro, mas deve ocorrer um atraso. A maioria dos trabalhos deve ser concluída até o fim de novembro, mas sempre sobra pequenos serviços para finalizar a obra. Por isso, deve se estender até o final do ano ou início de janeiro", observou. Relatou ainda que o cais já foi colocado em operação, com o primeiro descarregamento de painéis metálicos adquiridos pela Quip na Europa. Atualmente, a obra do dique envolve em torno de 1.300 trabalhadores. O investimento total no projeto da infra offshore, incluindo equipamento e instalações, hoje é de R$ 750 milhões.

Sobre os empreendimentos ainda previstos para Rio Grande, Ramos lembrou que a Petrobras está prestes a assinar contrato com o Quip para a construção da P-63 e que até dezembro deve ser assinado o contrato para os oito cascos do pré-sal.

Fonte: Carmem Ziebell - Jornal Agora.

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